sexta-feira, 27 de abril de 2018

Adultos: Lição 05 – Cristo no Santuário Celestial – 28 de abril á 05 de Maio 2018


VERSO PARA MEMORIZAR
“Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra” (Fp 2:9, 10).

LEITURAS DA SEMANA
Rm 8:3; Jo 1:29; Ap 5:12; Hb 7:1-28; 9:11-15; Lv 16:13; Hb 9:20-23

SÁBADO Á TARDE – 28 DE ABRIL 2018 – Ano Bíblico: 2Rs 20, 21
Ao falar sobre Cristo no santuário celestial, o livro de Hebreus declara que ali “Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-Se tornado Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:20).
As Escrituras, especialmente o Novo Testamento, são muito claras quanto à função de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial – uma função que Ele passou a desempenhar depois de concluir Sua obra como nosso sacrifício aqui na Terra (veja Hb 10:12).
Nesta semana examinaremos o ministério de Cristo no santuário celestial. Sua obra de intercessão é fundamental para que Seu povo esteja preparado para o tempo do fim. Portanto, recebemos esta exortação crucial: “O assunto do santuário e do juízo de investigação deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. Caso contrário, será impossível a eles exercerem a fé essencial a este tempo, ou ocupar a posição que Deus deseja lhes confiar” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 488).
O que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial? Por que é tão importante que compreendamos essa obra, especialmente nos últimos dias?

Chegou o momento de começar a classe bíblica. Seja um semeador da Palavra que não volta vazia! Para semear, basta orar por um amigo, convidá-lo e levá-lo para a classe.

DOMINGO, 29 DE ABRIL 2018 – SACRIFÍCIO SUPREMO – Ano Bíblico: 2Rs 22, 23
Estudar o supremo sacrifício de Cristo contribui muito para a preparação dos cristãos para o tempo do fim. Muitas vezes, o ser humano olha para o alvo à sua frente, e isso faz sentido. Mas também é bom perceber que o alvo, nesse caso o Calvário, ficou para trás. O alvo que Jesus alcançou por nós é irrevogável, definitivo e nos dá a certeza também quanto ao alvo adiante de nós.

1. De acordo com Romanos 8:3; 1 Timóteo 1:17; 6:16 e 1 Coríntios 15:53,por que Deus enviou Seu Filho ao mundo?

Deus enviou Cristo para ser uma oferta pelo pecado, a fim de condenar o pecado na carne. O que isso significa? Como um Ser imortal, Jesus não podia morrer. Portanto, o Senhor Se tornou um ser humano, levando sobre Si nossa mortalidade, para que, de fato, pudesse morrer como nosso substituto.
Embora fosse divino e Deus por natureza, Jesus assumiu a “semelhança de homens” e Se humilhou, “tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:6-8). De uma forma conhecida apenas por Deus, a divindade de Cristo não morreu quando Jesus morreu na cruz. De um modo além da compreensão humana, a divindade de Jesus ficou inativa durante os nove meses no útero de Sua mãe e também nos dias em que passou no túmulo. Além disso, Jesus nunca a usou como auxílio à Sua humanidade durante Sua vida e ministério na Terra.

2. O que Lucas 9:22 revela sobre a intencionalidade da morte de Cristo? Complete as lacunas:

“É necessário que o Filho do Homem muitas coisas, seja pelos anciãos, pelos principais e pelos escribas; seja e, no terceiro dia, (Lc 9:22).
Cristo nasceu para morrer. Podemos imaginar que nunca houve sequer um momento na eternidade em que Ele não pensasse na zombaria, nos açoites, nas surras e na desoladora crucifixão que enfrentaria na Terra. Esse amor é incomparável; jamais foi testemunhado antes e não é compreendido totalmente.

O que podemos fazer diante desse amor, senão cair de joelhos e adorar o Senhor em fé e obediência? O que a cruz revela sobre a indignidade do mérito humano?

SEGUNDA, 30 DE ABRIL 2018 – O CORDEIRO DE DEUS – Ano Bíblico: 2Rs 24, 25

3. Leia João 1:29; Apocalipse 5:12 e 13:8. Que imagem esses textos têm em comum? Reflita sobre a importância dela na compreensão do plano da salvação e assinale a alternativa correta:

  • A. ( ) A imagem de Jesus como o Criador.
  • B. ( ) A imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus
Ao chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, João Batista estava fazendo uma referência inconfundível ao santuário. Ainda mais diretamente, ele estava se referindo à morte de Cristo pelo pecado como o único cumprimento do sacrifício de todos os cordeiros (e todos os outros animais sacrificados no ritual do santuário hebraico) que já haviam sido mortos como sacrifício pelo pecado. Sejam quais forem os outros ensinamentos dos evangelhos, em última análise eles contam a história do que Jesus fez em Sua função como Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
Mas a história de Cristo e Sua obra em favor da nossa salvação não terminam nos evangelhos, nem mesmo com Sua morte e ressurreição.
Desde seu início, o livro de Hebreus aborda o tema de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial após a conclusão de Sua obra como o Cordeiro sacrifical. Desde a primeira menção a Cristo no exercício dessa função depois da cruz (Hb 1:3), os capítulos seguintes do livro fazem referência a Jesus como Sumo Sacerdote. A descrição de Sua obra no santuário celestial é plenamente detalhada em Hebreus 7:1-28.

4. Leia Hebreus 7:1 a 28. O que o autor disse sobre Jesus?

Embora esses versos sejam muito profundos e ricos, a essência de sua mensagem é que o sacerdócio de Jesus Cristo é superior ao dos sacerdotes da linhagem de Arão no serviço do santuário terrestre. Mas agora, em vez de um sacerdócio terrestre em um santuário terrestre, temos um Sumo Sacerdote celestial que ministra em nosso favor no santuário do Céu. Portanto, ao olharmos para Jesus, podemos vê-Lo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial.

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TERÇA, 01 DE MAIO 2018 – NOSSO SUMO SACERDOTE – Ano Bíblico: 1Cr 1–3

5. De acordo com Hebreus 7:24 a 27 e 8:6, qual é nossa grande esperança? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

  • A. ( ) A salvação completa mediante o sacrifício perfeito de Jesus. Não mais precisamos de nenhum intercessor humano.
  • B. ( ) A libertação que encontramos por meio da fé nos mediadores humanos e em Jesus.
Cristo é capaz de nos salvar completamente devido às Suas diversas qualidades que nenhum outro sacerdote jamais poderia ter. Ele é Deus, tendo então autoridade para perdoar pecados. Seu sacerdócio é permanente. Hoje, durante a era cristã, Ele intercede por Seu povo o tempo todo, com a mesma amorosa compaixão de quando curava os doentes e confortava os desolados. Ele também é humano, mas nasceu sem pecado e assim permaneceu. E, como homem sem pecado, Ele morreu sob o peso esmagador da soma de todos os pecados da humanidade. Portanto, somente Ele, o Deus-Homem, pode interceder pelos pecadores no santuário celestial.
Esses textos também revelam que Cristo Se sacrificou de uma vez por todas. Seu sacrifício precisava acontecer apenas uma vez, e ele foi suficiente para trazer salvação a todo ser humano.
Afinal, considerando quem morreu na cruz, como essa oferta poderia não ser suficiente?

6. De acordo com Hebreus 9:11 a 15, o que Cristo obteve para nós mediante Sua morte e Seu ministério atual no Céu? Assinale a alternativa correta:

  • A. ( ) Condenação
  • B. ( ) Eterna redenção.
Hebreus 9:12 declara que Cristo obteve “eterna redenção”. A palavra grega traduzida como “redenção” também significa “resgate”, “livramento” e “libertação”. É a mesma palavra usada em Lucas 1:68, quando Zacarias declarou que Deus “visitou e redimiu o Seu povo.” A referência ao sangue de Cristo – o sangue do único sacrifício suficiente – significa que Jesus, o Cordeiro sacrifical, obteve essa redenção, essa libertação. A maravilhosa notícia do evangelho é que Cristo não a obteve para Si mesmo, mas para nós, e ela se torna eficaz a todos os que aceitam Seu sacrifício.

Reflita sobre essa ideia de que Cristo “obteve” a “eterna redenção” para nós. Somente depois disso Ele entrou no santuário celestial para fazer Sua obra em nosso favor. Isso nos traz esperança sobre o que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial?

QUARTA, 02 DE MAIO 2018 – NOSSO INTERCESSOR – Ano Bíblico: 1Cr 4–6
Embora o pecado tenha trazido uma terrível separação entre Deus e a humanidade, mediante a morte sacrifical de Cristo, nós, seres humanos, somos conduzidos de volta a Deus e podemos continuar a ter acesso a Ele, como podemos ver em Efésios 2:18 e 1 Pedro 3:18.

7. “Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-Se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:19, 20, NVI). De acordo com esses versos, o que Jesus fez por nós?

8. De acordo com Hebreus 9:24, o que a obra de Cristo inclui? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

  • A. ( )Predestinação de quem será salvo ou não.
  • B. ( ) Intercessão no santuário celestial em favor de quem aceita a salvação.
Jesus é o precursor, tendo adentrado o santuário celestial como nosso Representante na própria presença de Deus. Isto é, Jesus está diante do Pai, ministrando os méritos de Sua expiação, a “eterna redenção” que Ele “obteve” em nosso favor.
Quando aceitamos Cristo, nossos pecados são perdoados e permanecemos diante de Deus, perdoados e purificados. Mas o fato é que, mesmo depois que nos tornamos cristãos, às vezes ainda pecamos, apesar de todas as maravilhosas promessas de vitória. Nessas ocasiões, Jesus intercede como nosso Sumo Sacerdote no Céu. Ele representa o pecador arrependido e apresenta diante do Pai não os nossos méritos (porque não temos nenhum), mas Seus próprios méritos em nosso favor. “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25).

Apesar da nova vida que temos em Jesus e das mudanças maravilhosas em nossa existência, percebemos nossa necessidade constante de perdão. Por que, então, o conhecimento de Cristo como nosso Sumo Sacerdote é tão precioso para nós?

QUINTA, 03 DE MAIO 2018 – O DIA DA EXPIAÇÃO – Ano Bíblico: 1Cr 7–9
O livro de Hebreus ensina que o serviço do santuário terrestre era um modelo do santuário celestial, onde Cristo adentrou e começou a oficiar como nosso Sumo Sacerdote. O serviço do santuário terrestre, com seus dois compartimentos e rituais sacrificais e de purificação, era a “figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo” (Hb 8:5).
Assim como o ritual do santuário terrestre compreendia um ministério nos dois compartimentos, o lugar santo e o lugar santíssimo, assim também compreende o ministério de Cristo no santuário celestial. No santuário terrestre, o conceito de juízo era representado no Dia da Expiação, que resultava na purificação do santuário, descrita em Levítico 16. Essa era a única vez no ano em que o Sumo Sacerdote entrava no segundo compartimento, o lugar santíssimo (Lv 16:12-14), para fazer uma obra de purificação e expiação em favor das pessoas.

9. Leia Hebreus 9:20 a 23. O que precisa ser purificado e limpo? Por que isso é uma referência clara ao Dia da Expiação do ministério de Cristo?

Os estudiosos têm ficado surpresos com a afirmação de que o próprio santuário celestial precisava ser “purificado”. No entanto, uma vez que isso é entendido como uma referência ao Dia da Expiação, o problema desaparece. Hebreus 9:23revela que a obra de Cristo no santuário celestial é a verdadeira expressão do que o sumo sacerdote terrestre fazia no serviço anual do Dia da Expiação no santuário israelita. O ministério do sumo sacerdote na purificação do santuário terrestre prefigurava a obra que Cristo um dia faria no santuário celestial. O texto não declara que essa purificação celestial ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo. Mediante o estudo do livro de Daniel, vemos que essa fase de Seu ministério começou em 1844. Portanto, nestes últimos dias, precisamos entender a solenidade do tempo em que vivemos, mas descansar na certeza do que Cristo fez por nós no passado e está fazendo agora no lugar santíssimo do santuário celestial.

A primeira mensagem angélica declara: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap 14:7). A realidade do juízo aponta para a proximidade do fim. Como essa realidade deve impactar nossa maneira de viver?

SEXTA, 04 DE MAIO 2018 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: 1Cr 10–12
O livro de Hebreus apresenta o santuário terrestre como tipo do que Cristo faria por nós na Terra, como nosso sacrifício, e no Céu, como nosso Sumo Sacerdote. O santuário israelita foi uma lição objetiva do evangelho. Por meio dele os judeus deveriam aprender o plano da salvação, que incluía sacrifício, intercessão, juízo e o fim do pecado. Daniel, entretanto, acrescenta mais luz ajudando os leitores a entender a dimensão apocalíptica (relacionada ao tempo do fim) da obra final de Cristo no santuário celestial. “Com ênfase na purificação, juízo e vindicação, as visões apocalípticas de Daniel projetam a imagem do Dia da Expiação para o próprio fim da história terrestre. A purificação se acha diretamente relacionada ao santuário celestial e à obra do Messias como rei e sacerdote. As visões introduzem o elemento de tempo, possibilitando ao leitor identificar o momento específico dentro da história da salvação em que o Messias devia começar Sua última obra de purificação, juízo e vindicação na habitação celestial de Deus” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 442).
Perguntas para discussão
1. . Ellen G. White escreveu: “Como antigamente eram os pecados do povo colocados, pela fé, sobre a oferta pelo pecado, e, mediante o sangue desta, transferidos simbolicamente para o santuário terrestre, assim, na nova aliança, os pecados dos que se arrependem são, pela fé, colocados sobre Cristo e transferidos, de fato, para o santuário celestial. E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais ele havia sido poluído, igualmente a purificação efetiva do santuário celestial deve ser efetuada pela remoção, ou apagamento dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isso possa se cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação” (O Grande Conflito, p. 421, 422). Quais duas coisas revelam os que têm direito aos “benefícios de Sua expiação”? Por que é importante entender essas coisas, especialmente nas provações dos últimos dias?
2. Leia Levítico 16:15 a 16. Qual é a importância do sangue? O que ele representa? Por que o sangue era tão crucial para o ritual do Dia da Expi­ação naquela época? O que ele significa para nós hoje?

Respostas e Atividades da Semana:
1.. Peça a um aluno que leia sua resposta. Discuta com a classe as possibilidades de interpretação para a expressão “condenar o pecado na carne”.
2. Sofra – rejeitado – sacerdotes – morto – ressuscite.
3. B.
4. Com o auxílio da classe, trace um paralelo entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio terrestre, representado por Melquisedeque e pelos levitas. Quais são as semelhanças e diferenças?
 5. V; F.
6. B.
7. Jesus morreu na cruz e foi para o santíssimo oferecer Seu sacrifício para garantir a nossa esperança. Comente a questão com a classe.
8. F; V.
9. Descreva para os alunos o Dia da Expiação do santuário terrestre. Pergunte aos alunos como esse evento ocorre no santuário celestial.

Informativo Mundial das Missões – 28/04/18


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quinta-feira, 12 de abril de 2018

sábado, 7 de abril de 2018

Daniel e o tempo do fim . Lição 2


Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério” (Dn 2:47).
LEITURAS DA SEMANA: Lc 16:10; Dn 1; 2; 3:1-6; Ap 13:11-15; Dn 3:13-18; Jo 3:7; Dn 4; 6

Senhor tinha grandes planos para o antigo Israel. “Vós Me sereis reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19:6). Essa nação santa, esse reino de sacerdotes deveria testemunhar ao mundo que Yahweh, o Senhor, é o único Deus (veja Is 43:10, 12). Infelizmente, a nação não cumpriu o chamado sagrado que Deus lhe havia feito. Por fim, os israelitas foram levados cativos à Babilônia.
De maneira curiosa, Deus ainda conseguiu usar individualmente alguns judeus para ser Suas testemunhas, apesar do desastre do cativeiro. Em outras palavras, até certo ponto, o Senhor realizaria por meio de Daniel e de seus três companheiros cativos o que Ele não tinha conseguido por meio de Israel e Judá. Em certo sentido, esses homens foram exemplos do que Israel, como nação, deveria ter sido e feito.
A história deles transcorreu em um tempo e lugar muito distantes dos últimos dias. Porém, os traços e características desses homens ainda podem servir de exemplo para nós, pessoas que não apenas vivem no tempo do fim, mas que são chamadas a testemunhar de Deus a um mundo que, como os pagãos da corte babilônica, não O conhece. O que podemos aprender com suas histórias?
Se Jesus Cristo fez bem para você, será que não vai fazer bem aos que estão ao seu redor? Em 2018, aceite o desafio, forme uma dupla missionária e cumpra a missão de espalhar essa esperança.
Domingo, 08 de abril
Fiel no pouco
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” (Lc 16:10).
É muito fácil transigir, ser “injusto no pouco”, não é mesmo? O problema não é que o “pouco” seja muito importante, pois não é. Por essa razão é considerado “pouco”. Como a maioria sabe, por experiência pessoal ou por exemplos de outros, o problema é que a primeira transigência leva a outra, e depois a outra, e mais outra, até que nos tornamos injustos também “no muito”.
Com esse pensamento em mente, retomemos a história em Daniel 1, o primeiro relato das experiências desses judeus no cativeiro babilônico.
1. Leia Daniel 1. De que maneira a posição tomada por Daniel, Ananias, Misael e Azarias reflete o que o antigo Israel deveria ser para as nações? Veja também Dt 4:6-8; Zc 8:23.
Embora o texto não relacione diretamente o que eles comiam com o fato de serem “dez vezes mais doutos” em “sabedoria e inteligência” do que todos os outros (Dn 1:20), há claramente uma ligação aqui. O capítulo também afirma que Deus lhes havia concedido essa inteligência e sabedoria. Ou seja, o Senhor foi capaz de usá-los porque eles foram fiéis a Ele, quando se recusa­ram a comer a comida impura da Babilônia. Eles obedeceram e Deus abençoou sua obediência. Não teria o Senhor feito algo semelhante pelo antigo Israel como um todo, se ele tivesse seguido o ensino bíblico com tanta diligência e fidelidade quanto aqueles quatro jovens? Certamente! Ele também não fará o mesmo por nós hoje, nos últimos dias, se formos fiéis?
Visto que recebemos muita luz e verdade, precisamos responder: Temos sido fiéis e obedientes à revelação? Como podemos ser testemunhas poderosas de Deus?
Alimente seu coração: Leia a Revista Adventista e as Meditações Diárias da Casa Publicadora Brasileira.
Segunda-feira, 09 de abril
A humildade de Daniel
Em todo o mundo, o capítulo dois do livro de Daniel tem ajudado inúmeras pessoas a crer no Deus da Bíblia. Essa passagem bíblica apresenta evidências racionais poderosas, não apenas a favor da existência de Deus, mas de Sua presciência. De fato, a revelação da presciência divina provida por esse capítulo é uma evidência da existência de Deus.
2. Leia Daniel 2. Quais são as evidências convincentes da realidade de Deus? Observe, também, a atual Europa, descrita no livro (Dn 2:40-43). Como um homem que viveu aproximadamente 2.600 anos antes descreveu com precisão essa situação, senão por revelação divina? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Mediante um resumo da futura história mundial, apresentado a Daniel por meio de uma estátua, Deus revelou Sua existência.
B.( ) Com a ajuda dos magos de Babilônia, Daniel conseguiu desvendar o futuro.
Aberta e ousadamente, Daniel deu todo o crédito a Deus pela revelação que havia recebido. Ele poderia facilmente ter se vangloriado de sua sabedoria e inteligência já reconhecidas como a fonte de sua habilidade não apenas de conhecer o sonho do rei, mas interpretá-lo. Porém, Daniel não caiu nessa armadilha. As orações que ele e os outros fizeram (Dn 2:17-23) mostraram sua completa dependência de Deus; caso contrário, eles teriam morrido com o restante dos sábios.
Posteriormente, Daniel lembrou ao rei que nenhum de seus sábios, encantadores nem magos profissionais havia sido capaz de revelar ao rei seu sonho. Em contraste, o Deus do Céu pode revelar mistérios, pois Ele é o único Deus verdadeiro.
Assim, em sua humildade e dependência de Deus, Daniel foi uma testemunha poderosa. Se Daniel, naquela época, demonstrava humildade, quanto mais devemos revelar humildade hoje! Afinal, temos uma revelação do plano da salvação que Daniel não tinha; e se alguma coisa deve nos manter humildes é o conhecimento do que Jesus fez na cruz
O que a cruz nos ensina sobre humildade? O que ela revela, não apenas sobre nosso pecado, mas também sobre nossa total dependência de Deus para a salvação? Onde você estaria sem a cruz? Existe, portanto, algo do que se gloriar, a não ser da cruz de Cristo? Veja Gl 6:14.
“Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/”
Terça-feira, 10 de abril
A estátua de ouro
Há muito tempo, os estudiosos da Bíblia notaram a ligação entre Daniel 3 (a história dos três hebreus na planície de Dura) e Apocalipse 13 (uma descrição da perseguição que o povo de Deus enfrentou no passado e enfrentará nos últimos dias).
3. Compare Daniel 3:1 a 6 com Apocalipse 13:11 a 15. Quais são os paralelos entre essas duas passagens?
Em ambos os casos, a questão da adoração é central, porém ambos falam sobre uma adoração forçada. Ou seja, as autoridades políticas no poder exigem a adoração devida apenas ao Senhor.
4. Leia Daniel 3:13 a 18. O que enfrentaremos nos últimos dias? Como devemos encarar o que está por vir? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Aumento de impostos e crise ecológica. Não devemos nos importar com isso.
B.( ) A imposição da adoração à imagem da besta. Devemos resistir.
O líder mais poderoso da Terra, Nabucodonosor, havia zombado daqueles homens e de seu Deus, dizendo: “Quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3:15). Ele logo descobriu quem esse Deus era, pois mais tarde declarou: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-­Nego, que enviou o Seu anjo e livrou os Seus servos, que confiaram Nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus” (Dn 3:28).
Depois de presenciar um milagre como aquele, o rei ficou convencido de que havia algo especial no Deus a quem aqueles homens serviam.
Suponha, no entanto, que aqueles jovens não tivessem sido livrados das chamas, o que eles perceberam que era uma clara possibilidade (Dn 3:18). Por que eles ainda assim teriam agido corretamente, não obedecendo à ordem do rei, mesmo que isso significasse que eles seriam queimados vivos? Essa história apresenta um testemunho poderoso da fé e disposição daqueles homens em defender o que acreditavam, independentemente das consequências.
Quando surgir a questão da adoração nos últimos dias, como podemos ter a certeza de que permaneceremos tão fiéis quanto aqueles homens? Se não somos fiéis agora, no “pouco”, o que nos faz pensar que seremos em algo tão grande quanto a crise final?
Quarta-feira, 11 de abril
Conversão dos gentios
O capítulo três de Daniel termina com o reconhecimento, por parte de Nabucodonosor, da existência e do poder do Deus verdadeiro. Porém, ter conhecimento de Deus e de Seu poder não é o mesmo que ter a experiência do novo nascimento, a qual Jesus declarou ser crucial para a salvação (veja Jo 3:7). De fato, o homem retratado em Daniel 4:30 era qualquer coisa, menos uma pessoa convertida.
5. Leia Daniel 4:30. Qual era o problema desse homem? Veja também João 15:5, Atos 17:28 e Daniel 5:23.
No entanto, ao fim do capítulo, Nabucodonosor aprendeu, da maneira mais difícil, que todo o verdadeiro poder está em Deus e que, sem o Senhor, ele não era nada.
“O outrora orgulhoso rei tinha se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirânico e opressor havia se tornado um rei sábio e compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e Dele blasfemado, reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o temor de Jeová e a felicidade dos seus súditos. Sob a repreensão Daquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender, de que a real grandeza consiste na verdadeira bondade. Ele reconheceu Jeová como o Deus vivo, dizendo: “Eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 521).
6. Leia Daniel 4:35. Quais verdades sobre Deus Nabucodonosor também expressou nesse verso?
O capítulo quatro de Daniel termina com um gentio reconhecendo a autoridade, domínio e poder do Deus dos hebreus. Em certo sentido, essa cena foi um prenúncio do que ocorreu na igreja primitiva, quando, mediante o testemunho dos judeus e do poder de Deus, os gentios tomaram conhecimento da verdade sobre o Senhor e começaram a proclamá-la ao mundo.
7. Leia João 3:7. O que, segundo Jesus, torna as pessoas preparadas para o fim dos tempos?
Quinta-feira, 12 de abril
A fidelidade de Daniel
Leia Daniel 6 e responda às seguintes perguntas:
8. O que Daniel 6:4 e 5 revela sobre o próprio Daniel? Quais lições podemos tirar desses versos sobre como devemos ser vistos?
9.  Como esse capítulo se relaciona com os eventos finais, descritos no livro de Apocalipse? (Veja Ap 13:4, 8, 11-17).
10. Coloque-se no lugar de Daniel nessa situação. Qual argumento ou razão ele poderia ter dado para não orar? Como o profeta poderia ter justificado essa atitude que poderia evitar que ele fosse jogado na cova dos leões?
11. Por que Daniel continuou orando como sempre fazia, mesmo que não fosse obrigado a orar?
12. Mesmo antes que Daniel fosse jogado na cova dos leões, o rei Dario demonstrou saber alguma coisa sobre o poder do Deus de Daniel (Dn 6:16). Como Daniel testemunhou ao rei a respeito de seu Deus, a quem ele adorava e servia?
Sexta-feira, 13 de abril
Estudo adicional
Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as profecias registradas por Daniel demandam nossa especial atenção, visto que se rela­cionam com o próprio tempo em que estamos vivendo. Com elas devem se ligar os ensinos do último livro das Escrituras do Novo Testamento. Satanás tem levado muitos a crer que as porções proféticas dos escritos de Daniel e João, o revelador, não podem ser compreendidas. Mas a promessa é clara de que bênção especial acompanhará o estudo dessas profecias. ‘Os sábios entenderão’ (Dn 12:10), foi dito a respeito das visões de Daniel que deviam ser abertas nos últimos dias; e da revelação que Cristo deu a Seu servo João para guia do povo de Deus através dos séculos, a promessa é: ‘Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas’” (Ap 1:3, ARC; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 547, 548).
Embora tenhamos a tendência de examinar o livro de Daniel no contexto da ascensão e queda das nações, do juízo (Dn 7:22, 26; 8:14) e da libertação final do povo de Deus no tempo de angústia (Dn 12:1), nesta semana vimos que esse livro também pode, por meio de exemplos, preparar-nos individualmente para provações e perseguições, sempre que elas surgirem. Nesse sentido, essas histórias nos apresentam mensagens de vital importância para os últimos dias. Afinal, por mais útil que seja conhecer a “marca da besta”, o “tempo de angústia” e a perseguição futura, se não tivermos a expe­riência com Deus, todo esse conhecimento somente nos condenará. Mais do que qualquer outra coisa, precisamos da experiência do “novo nascimento” que Daniel e os outros tiveram, incluindo Nabucodonosor.
Perguntas para discussão
1. Leia a oração de Daniel no capítulo 9:3-19. Como essa oração demonstra que o profeta compreendia a graça, e que Deus nos ama e redime por Sua benevolência, e não por qualquer mérito ou “bondade” da nossa parte? Por que é tão importante compreender e experimentar essa verdade?
2. Discuta com os alunos os desafios que os três hebreus (Dn 3) e Daniel (Dn 6) enfrentaram quando suas práticas religiosas foram ameaçadas pelas autoridades políticas. Quais semelhanças e diferenças encontramos nos dois relatos? Como podemos ser testemunhas poderosas por meio de nossa fidelidade?
3. O que significa “nascer de novo”? Por que Jesus nos deu essa ordem (Jo 3:7)?

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Informativo Mundial das Missões – 07/04/18



Olá amigos!
Na história desta semana conseguimos várias imagens originais da personagem principal (Elisa) e da escola que acontece o testemunho.
Um abraço e fiquem com Deus.
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segunda-feira, 2 de abril de 2018

O conflito cósmico- Lição 1. 31 de março a 06 de abril

Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17).

LEITURAS DA SEMANA: Ez 28:1, 2, 11-17; Gn 3:1-7; Ap 12:1-17; Rm 8:31-39; Ap 14:12

O conflito cósmico, às vezes chamado de “o grande conflito”, é a cosmovisão bíblica. Ele forma o cenário no qual se desenrola o drama do nosso mundo, e até mesmo do Universo. Pecado, sofrimento, morte, a ascensão e a queda das nações, a propagação do evangelho, os eventos finais – tudo isso ocorre no contexto do conflito cósmico.
Nesta semana examinaremos alguns lugares cruciais dos quais o conflito tomou conta, começando, misteriosamente, no coração de um ser perfeito, Lúcifer, que trouxe sua rebelião para a Terra por meio da queda de outros seres perfeitos, Adão e Eva. A partir desses dois acontecimentos principais, a queda de Lúcifer e depois a de nossos primeiros pais, o grande conflito se enraizou e tem assolado o mundo desde então. Todos nós participamos desse drama cósmico.
A boa notícia é que um dia o conflito não apenas chegará ao fim, mas terminará com a plena vitória de Cristo sobre Satanás. E a notícia ainda melhor é que, por causa da plenitude do que Jesus fez na cruz, todos podemos compartilhar essa vitória. E como parte dela, Deus nos chama a ter fé e a obedecer, enquanto aguardamos tudo que nos foi prometido em Jesus, cuja segunda vinda é certa.
No mês de abril, teremos a oportunidade de iniciar as classes bíblicas em cada igreja do Brasil. Envolva sua igreja na missão.
Domingo, 01 de abril
A queda de um ser perfeito
Se o conflito cósmico forma a cosmovisão bíblica fundamental, isso nos leva a uma série de perguntas. Uma questão importante é: Como tudo começou? Visto que um Deus amoroso criou o Universo, é razoável supor que o mal, a violência e o conflito certamente não foram incorporados à criação desde o princípio. O conflito deve ter surgido separadamente da criação original e não foi necessariamente um resultado dela. No entanto, o conflito está aqui, ele é real e todos estamos envolvidos nele.
1. Leia Ezequiel 28:1 e 2, 11 a 17 e Isaías 14:12 a 14. O que esses textos ensinam sobre a queda de Lúcifer e o surgimento do mal? Assinale a alternativa correta:
A.( ) O mal surgiu com Lúcifer, que desejou tomar o lugar de Deus.
B.( ) Lúcifer não criou o mal, pois desejava ser parecido com o Senhor.
Lúcifer era um ser perfeito que vivia no Céu. Como foi possível que nele surgisse a iniquidade, especialmente em um ambiente como aquele? Não sabemos. Talvez essa seja uma das razões pelas quais a Bíblia fala sobre “o mistério da iniquidade” (2Ts 2:7).
Fora da realidade do livre-arbítrio concedido por Deus a todas as Suas criaturas inteligentes, não há razão para a queda de Lúcifer. Como Ellen G. White afirmou de maneira profunda: “É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua existência […]. O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser pecado” (O Grande Conflito, p. 492, 493).
Substitua a palavra “pecado” por “mal”, e a afirmação continua produzindo o efeito. “É impossível explicar a origem do mal de maneira a dar a razão de sua existência […]. O mal é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser mal.”
Pense em suas experiências com a realidade do livre-arbítrio. Por que devemos refletir cuidadosamente e com espírito de oração sobre as escolhas que fazemos?
Visite pessoas que precisam ser incentivadas a adquirir a assinatura da Lição da Escola Sabatina e estudar a Palavra de Deus a cada dia.
Segunda-feira, 02 de abril
Conhecimento e submissão
Embora não possamos explicar por que o mal surgiu (visto que não existe justificativa para isso), as Escrituras revelam que ele começou no coração de Lúcifer, no Céu. Além das observações impressionantes de Ellen G. White (veja, por exemplo, o capítulo “Por que Existe o Sofrimento”, no livro O Grande Conflito), a Bíblia não revela muito mais sobre como o mal teve início no Céu. Entretanto, a Palavra de Deus é mais explícita acerca de como ele surgiu na Terra.
2. Leia Gênesis 3:1 a 7. Qual evento mostra a culpa de Adão e Eva? Qual foi seu erro? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Adão e Eva se recusaram a comer do fruto da sabedoria.
B.( ) O casal comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
O que é mais triste nesse episódio é que Eva sabia quais tinham sido as palavras de Deus para eles. Ela as repetiu: “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: ‘Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais’” (Gn 3:3). Pelo que as Escrituras revelam, nada havia sido dito sobre tocar o fruto. No entanto, Eva sabia que comer do fruto daquela árvore acarretaria morte.
Então, Satanás contradisse aberta e descaradamente a Palavra de Deus: ‘É certo que não morrereis’” (Gn 3:4).
Poderia haver contraste mais claro? Por mais sutil que tenha sido a abordagem de Satanás no início, uma vez que ele chamou a atenção de Eva e viu que ela não estava resistindo, ele se opôs abertamente à ordem do Senhor. E o mais trágico é que Eva não estava numa posição de ignorância. Ela não podia alegar: “Eu não sabia”. Ela sabia.
Apesar de ter conhecimento, Eva cometeu o erro. Se, mesmo no ambiente perfeito do Éden, o conhecimento não foi suficiente para evitar que Eva (e depois Adão, que também conhecia a verdade) pecasse, não devemos nos enganar pensando que o conhecimento seja suficiente para nos salvar hoje. É evidente que precisamos conhecer a Palavra de Deus. Mas, além desse conhecimento, devemos obedecer à Bíblia.
Deus disse uma coisa, Satanás outra. Apesar do conhecimento que Adão e Eva tinham, eles escolheram ouvir Satanás. As coisas não mudaram ao longo dos milênios! Como podemos evitar o mesmo erro?
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Terça-feira, 03 de abril
Guerra no Céu e na Terra
A queda de nossos primeiros pais afundou o mundo no pecado, na maldade e na morte. As pessoas podem até discordar quanto às causas imediatas ou sobre quem é o culpado, mas quem pode negar a realidade do caos, da violência, revolta e do conflito que aflige todos neste mundo?
Falamos sobre um conflito cósmico. Mas, independentemente das origens cósmicas desse conflito, ele também está sendo disputado na Terra. Grande parte da história bíblica, desde a queda no Éden até os acontecimentos finais que levarão à segunda vinda de Jesus, é, em muitos aspectos, uma descrição do grande conflito. Vivemos no meio desse conflito. A Palavra de Deus nos explica o que está acontecendo, o que está por trás desse conflito, e, o mais importante, como ele vai terminar.
3. Leia Apocalipse 12:1 a 17. Quais são as batalhas descritas nesse capítulo, tendo seu desdobramento tanto no Céu quanto na Terra?
Podemos observar uma batalha no Céu e também as batalhas na Terra. A primeira batalha é entre o dragão (Satanás; Ap 12:7-9) e Miguel, cujo significado hebraico é “Quem é como Deus?”. O rebelde Lúcifer ficou conhecido como Satanás (Adversário), que é apenas um ser criado lutando contra o Criador eterno, Jesus (Hb 1:1, 2; Jo 1:1-4).
Lúcifer se rebelou contra seu Criador. O grande conflito não se trata de um duelo de deuses; trata-se de uma criaturaque se revoltou contra o Criador e que manifesta essa rebelião atacando também a criação.
Tendo fracassado em sua batalha contra Cristo no Céu, Satanás procurou persegui-Lo na Terra logo após Seu nascimento humano (Ap 12:4). Ao fracassar em sua batalha contra Cristo nesse momento, e depois sendo derrotado por Cristo no deserto e posteriormente na cruz, Satanás, após sua derrota irreversível no Calvário, foi guerrear contra o povo de Cristo. Essa guerra tem devastado o povo de Deus ao longo de grande parte da história cristã (Ap 12:6, 14-16) e continuará até o fim (Ap 12:17), até que Satanás enfrente a derrota final, desta vez na segunda vinda de Jesus.
Leia Apocalipse 12:10-12. Que esperança encontramos nesses versos em meio a todo o conflito que vemos no capítulo 12?
Conduza os recém-batizados e amigos da igreja à classe do Ciclo do Discipulado e ajude-os a continuar crescendo em Cristo.
Quarta-feira, 04 de abril
Ele está conosco todos os dias
No livro do Apocalipse, João profetizou a perseguição que o povo de Deus enfrentaria ao longo de boa parte da história da igreja. Os 1.260 dias proféticos de Apocalipse 12:6 (veja também Ap 12:14) indicam 1.260 anos de perseguição contra a igreja.
“Essas perseguições, iniciadas sob o governo de Nero, aproximadamente ao tempo do martírio de Paulo, continuaram com maior ou menor fúria durante séculos. Os cristãos eram falsamente acusados dos mais hediondos crimes e tidos como a causa das grandes calamidades — fomes, pestes e terremotos. Tornando-se eles objeto do ódio e suspeita popular, denunciantes se prontificaram, por amor ao ganho, a trair os inocentes. Eram condenados como rebeldes ao império, como inimigos da religião e peste da sociedade. Muitos deles eram lançados às feras ou queimados vivos nos anfiteatros” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 40).
Ao mesmo tempo, a mulher (igreja) fugiu para o deserto (Ap 12:6). Ela é descrita como tendo duas asas de águia. Essa ilustração dá a ideia de voar para onde se pode encontrar ajuda. A mulher recebeu cuidados no deserto e a serpente, ou Satanás, não conseguiu pegá-la (Ap 12:14). Deus sempre preservou um remanescente mesmo durante as principais perseguições, e Ele fará isso novamente no tempo do fim.
4. No contexto dos perigos dos últimos dias, Cristo disse a Seu povo: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). Como entendemos essa promessa maravilhosa, mesmo diante do imenso martírio de muitos de Seus seguidores? Veja Rm 8:31-39 e Mt 10:28.
Nada, nem perseguição, nem fome ou morte pode nos separar do amor de Deus. A presença de Cristo conosco, seja agora ou no fim dos tempos, não significa que seremos poupados da dor, do sofrimento, das provações e até mesmo da morte. Ele nunca nos prometeu que estaríamos isentos dessas coisas nesta vida. Isso significa que, por meio de Jesus e do que Ele fez por nós, podemos viver com a esperança e a promessa de que Deus estará conosco nessas provações e que teremos a vida eterna no novo Céu e na nova Terra. Podemos viver com a esperança de que, independentemente do que enfrentemos aqui, como Paulo, podemos ter a certeza de que “já agora a coroa da justiça” nos “está guardada, a qual o Senhor, reto juiz,” nos “dará naquele Dia; e não somente a” nós, “mas também a todos quantos amam a Sua vinda” (2Tm 4:8). Nós, que “amamos a Sua vinda”, também podemos reivindicar essa esperança e promessa.
Quinta-feira, 05 de abril
A lei e o evangelho
Como adventistas do sétimo dia, carregamos em nosso nome muito do que defendemos. A expressão “sétimo dia” representa o sábado (o sétimo dia da semana), o que indica nossa crença não apenas nesse único mandamento, mas, por implicação, em todos os Dez Mandamentos. A palavra “adventista” indica a nossa crença no segundo advento de Jesus, uma verdade que só pode existir por causa de Sua morte expiatória em Seu primeiro advento. Portanto, nosso nome, “adventistas do sétimo dia”, mostra dois elementos cruciais e inseparáveis da verdade presente: a lei e o evangelho.
5. Como estes textos indicam a estreita ligação entre a lei e o evangelho?
Jr 44:23__________________________________________________________________
Rm 3:20-26 _______________________________________________________________
Rm 7:7 ___________________________________________________________________
O evangelho são as boas-novas de que, apesar de termos pecado no sentido de que quebramos a lei de Deus, mediante a fé no que Cristo fez por nós na cruz, podemos ser perdoados dos nossos pecados, da transgressão de Sua lei. Além disso, recebemos o poder de obedecer a essa lei de maneira plena e completa.
Não é de admirar que, no contexto dos últimos dias, à medida que o grande conflito devasta o mundo com especial violência, o povo de Deus seja retratado de maneira muito específica.
6. Leia Apocalipse 14:12. Qual é a ligação entre a lei e o evangelho? Complete as lacunas:
“Aqui está a ___________________ dos santos, os que guardam os ______________________ de Deus e a fé em ________________________”.
Como podemos mostrar aos outros que a obediência à lei não é legalismo, mas o resultado natural da salvação que recebemos e que nos leva a amar o Senhor? Deuteronômio 11:1 e 1 João 5:3 reforçam esse argumento?
Sexta-feira, 06 de abril
Estudo adicional
Leia Apocalipse 12:9-12 e, de Ellen G. White, “Por que Foi Permitido o Pecado?”, em Patriarcas e Profetas, p. 33-43.
“Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve perfeita harmonia por todo o Universo de Deus. A alegria da hoste celestial era cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir Sua glória e patentear Seu louvor. E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com outros foi cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias celestiais. Sobreveio, porém, uma mudança nesse estado de felicidade. Houve um ser que perverteu a liberdade que Deus havia concedido às Suas criaturas. O pecado se originou com aquele que, abaixo de Cristo, tinha sido o mais honrado por Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 35)
Observe as palavras de Ellen White: “lealdade pelo amor”. Essa expressão poderosa, cheia de significado, aponta para o fato de que o amor leva à lealdade, à fidelidade. Um esposo que ama sua esposa manifestará esse amor por meio da lealdade. Foi assim com esses seres no Céu, e assim deve ser conosco hoje em nosso relacionamento com Deus.
Perguntas para discussão
1.  Qual evidência bíblica aponta para a realidade de Satanás e de seu papel no grande conflito? Como podemos ajudar as pessoas a entender que Satanás é um ser pessoal e não apenas um símbolo do mal no coração humano?
2. Como adventistas, fomos abençoados com incrível quantidade de conhecimento em relação à verdade bíblica. Por que esse maravilhoso conhecimento não é suficiente para nos salvar? Do que mais precisamos, além de informação?
3. Você tem experimentado a presença de Jesus em sua vida? Como essas experiências podem ajudá-lo nas dificuldades que você precisa enfrentar?
4. Discuta com a classe a expressão “lealdade pelo amor”. Como essa ideia nos ajuda a entender a relação entre lei e graça e entre fé e obediência? O que ela ensina sobre a liberdade inerente à ideia de amor? Como podemos revelar “lealdade pelo amor”?

Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. F; V. 3. Se houver disponibilidade, leve para a classe infográficos sobre Apocalipse 12:1-17 para explicar melhor essa profecia. 4. Peça a opinião da classe. 5. Pense em maneiras de mostrar essa relação entre lei e evangelho de maneira didática para sua classe. 6. Perseverança – mandamentos – Jesus.

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