sexta-feira, 29 de junho de 2018

Lição 1 30 de junho a 07 de julho “Sereis Minhas testemunhas”



Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da Terra” (At 1:8)

LEITURAS DA SEMANA: At 1:6-26; Lc 24:25, 44-48; Dt 19:15; Pv 16:33

missão de Jesus na Terra estava concluída. Em breve Deus enviaria o Espírito Santo que, ao confirmar os esforços dos discípulos com muitos sinais e maravilhas, iria capacitá-los e guiá-los em uma missão que alcançaria os confins da Terra. Jesus não poderia permanecer com eles para sempre em corpo humano. Não somente Sua encarnação Lhe impunha uma limitação física no contexto de uma missão mundial, mas também Sua ascensão e exaltação no Céu seriam necessárias para que o Espírito viesse.
Até a ressurreição de Jesus, no entanto, os discípulos não entendiam claramente nenhuma dessas coisas. Quando deixaram tudo para segui-Lo, eles acreditavam que Ele era um libertador político que um dia expulsaria os romanos do país, restabeleceria a dinastia de Davi e restauraria Israel à sua glória passada. Para eles, era difícil pensar de maneira diferente.
Esse é o assunto principal das instruções finais de Jesus aos discípulos em Atos 1. A promessa do Espírito ocorre nesse contexto. O capítulo também descreve o retorno de Cristo ao Céu e como a igreja primitiva se preparou para o Pentecostes.
Estamos iniciando o mês de julho, tempo de Missão Calebe. Desafie os jovens de sua igreja a ter uma experiência missionária nestas férias!
Domingo, 01 de julho
A restauração de Israel
Existem dois tipos de profecias messiânicas no Antigo Testamento: o primeiro prevê um Messias soberano que governaria para sempre (Sl 89:3, 4, 35-37; Is 9:6, 7; Ez 37:25; Dn 2:44; 7:13, 14); o outro prediz que o Messias morreria pelos pecados do povo (Is 52:13–53:12; Dn 9:26). Essas profecias não se contradizem. Elas apenas apontam para duas fases consecutivas do ministério do Messias: primeiramente Ele sofreria, e depois Se tornaria Rei (Lc 17:24, 25; 24:25, 26).
A expectativa judaica no 1o século acerca do Messias, no entanto, era unilateral. A esperança de um Messias soberano, que traria libertação política, acabou obscurecendo a noção de um Messias que sofreria e morreria.
A princípio, os discípulos compartilhavam dessa esperança de um Messias soberano. Eles acreditavam que Jesus era o Messias (Mt 16:16, 20) e, às vezes, eram surpreendidos disputando entre si sobre quem se assentaria à Sua esquerda e à Sua direita quando Ele subisse ao trono (Mc 10:35-37; Lc 9:46). Apesar das advertências de Jesus sobre o destino que O aguardava, eles simplesmente não conseguiam entender o que Ele queria dizer. Então, quando Ele morreu, ficaram confusos e desanimados, e declararam: “Esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel” (Lc 24:21).
1. De acordo com Atos 1:6 e 7, o que os discípulos ainda não compreendiam? Como Jesus lhes respondeu? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Cristo primeiramente viria para morrer/Não lhes competia saber os tempos e épocas.
B.(  ) Cristo estabeleceria o reino de Israel em Sua primeira vinda/Jesus lhes deu a data em que isso ocorreria.
Se a morte de Jesus representou um golpe fatal à esperança dos discípulos, Sua ressurreição a reacendeu, aumentando suas expectativas políticas, possivelmente a um nível sem precedentes. Parecia natural conceber a ressurreição como um forte indicador de que o reino messiânico seria finalmente estabelecido.
Contudo, Jesus não deu nenhuma resposta direta aos discípulos. Ele não rejeitou a premissa por detrás da pergunta deles a respeito de um reino iminente, mas também não a aceitou. Ele não solucionou a questão, lembrando-lhes de que o tempo das ações de Deus pertence ao próprio Deus e, portanto, é inacessível ao ser humano.
De acordo com Lucas 24:25, qual foi o verdadeiro problema dos discípulos? Por que é fácil acreditar no que desejamos, em vez de crer no que a Bíblia realmente ensina? Como podemos evitar essa armadilha?
Segunda-feira, 02 de julho
A missão dos discípulos
2. Leia Atos 1:8. Em lugar de se envolver com especulações proféticas, o que os discípulos deveriam fazer?
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Existem quatro elementos importantes nessa passagem a respeito da missão dos discípulos:
1. O dom do Espírito. O Espírito Santo sempre estivera ativo entre o povo de Deus. De acordo com os profetas, no entanto, haveria um derramamento especial do Espírito no futuro (Is 44:3; Jl 2:28, 29). Quando o próprio Jesus foi ungido, o Espírito Santo já estava atuando durante o período de Seu ministério (Lc 4:18-21), mas a era do Espírito não seria oficialmente inaugurada senão após a exaltação de Cristo no Céu (Jo 7:39; At 2:33).
2. A função do testemunho. Um testemunho é um relato em primeira mão. Os discípulos estavam plenamente qualificados a dar esse testemunho (At 1:21, 22; 4:20; compare com 1Jo 1:1-3) e foram incumbidos de compartilhar com o mundo sua experiência singular com Cristo.
3. O plano da missão. Os discípulos deveriam testemunhar primeiramente “em Jerusalém”, depois “em toda a Judeia e Samaria e”, por fim, “até aos confins da Terra”. Era um plano progressivo. Jerusalém era o centro da vida religiosa judaica, o lugar em que Jesus havia sido condenado e crucificado. Judeia e Samaria eram regiões vizinhas onde Jesus também tinha ministrado. Os discípulos, no entanto, não deviam se limitar apenas a essas localidades. O escopo de sua missão era mundial.
4. A orientação da missão. Nos tempos do Antigo Testamento, as nações deveriam ser atraídas a Deus (veja Is 2:1-5) – não era Israel que deveria “levar” Deus às nações. As poucas exceções (por exemplo, Jonas) não invalidam a regra geral. Agora, a estratégia era diferente. Jerusalém ainda era o centro, mas em vez de ficar e criar raízes ali, os discípulos deveriam sair para os confins da Terra.
3. Leia Lucas 24:44-48. Qual era a mensagem central que os discípulos deveriam pregar?
Nos quarenta dias em que passou com os discípulos após a ressurreição (At 1:3), Jesus deve ter lhes explicado muitas verdades sobre o reino de Deus, embora houvesse muitas coisas que ainda não compreendessem, conforme revela a pergunta deles em Atos 1:6. Eles estavam familiarizados com as profecias, mas agora finalmente podiam vê-las sob uma nova luz, a luz que emanava da cruz e do túmulo vazio (veja At 3:17-19).
Terça-feira, 03 de julho

Ele voltará
4. Leia Atos 1:9-11. Como Lucas descreve a ascensão de Jesus? Nessa ocasião, dois anjos falaram com os discípulos. O que isso significa? (Veja Dt 19:15.)
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O relato de Lucas sobre a ascensão de Cristo é muito breve. Jesus estava com os discípulos no Monte das Oliveiras e, enquanto ainda os abençoava (Lc 24:51), foi levado para o Céu. É claro que a linguagem é fenomenológica; isto é, a cena foi retratada como pareceu aos olhos humanos, não como realmente foi. Jesus estava partindo desta Terra, e não havia outra maneira de fazê-lo de forma visível senão indo para cima.
A ascensão de Jesus foi um ato sobrenatural de Deus, um dos muitos ao longo da Bíblia. Isso fica implícito pela maneira como Lucas a descreveu, com a voz passiva ep?rth? (“Ele foi elevado às alturas”; At 1:9). Embora seja utilizada apenas nesse verso do Novo Testamento, essa forma verbal é encontrada diversas vezes na versão grega do Antigo Testamento (a Septuaginta), todas elas descrevendo ações de Deus, o que sugere que Deus mesmo elevou Jesus até o Céu, assim como Ele O ressuscitara dos mortos (At 2:24, 32; Rm 6:4; 10:9).
Lucas relata, apenas no livro de Atos, o episódio das duas figuras vestidas de branco que estavam ao lado dos discípulos, após Cristo ter sido encoberto por uma nuvem. A descrição coincide com a de anjos em suas vestes brilhantes (At 10:30; Jo 20:12). Eles vieram assegurar aos discípulos que Jesus voltaria da mesma maneira pela qual havia subido. Além disso, apenas o livro de Atos nos informa que Cristo subiu “à vista deles” (At 1:9).Portanto, a ascensão visível se tornou a garantia do retorno visível, que também ocorrerá em uma nuvem, embora com “poder e grande glória” (Lc 21:27). Não será mais um evento reservado, pois “todo olho O verá” (Ap 1:7), e Ele não estará sozinho (Lc 9:26; 2Ts 1:7). A glória da segunda vinda de Jesus excederá em muito a da ascensão.
Como podemos manter a promessa da segunda vinda de Cristo sempre diante de nós? De que maneira essa poderosa verdade deve impactar todas as áreas de nossa vida, como as finanças, nossas prioridades e escolhas morais?
Quarta-feira, 04 de julho
Preparação para o Pentecostes
Em Sua resposta em Atos 1:7, 8, Jesus nada prometeu em relação ao tempo de Sua segunda vinda. No entanto, a implicação natural de Suas palavras era que logo depois que o Espírito viesse e os discípulos completassem sua missão, Ele retornaria (veja Mt 24:14). O comentário dos anjos (At 1:11) também não respondeu à pergunta sobre o momento da vinda do reino, mas podia ser entendido como se esse acontecimento não fosse demorar. Isso parece explicar por que os discípulos “voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo” (Lc 24:52). A promessa da segunda vinda de Jesus em um tempo não especificado (o que deveria dar-lhes incentivo adicional para a sua missão) foi entendida como se o fim estivesse próximo. Novos acontecimentos em Atos evidenciarão esse ponto.
5. Leia Atos 1:12-14. Quem mais estava no cenáculo, e como eles se prepararam para a vinda do Espírito? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. (  ) Moisés, Enoque e Abraão. Eles estavam conversando.
B. (  ) Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Eles perseveravam em oração.
Tendo retornado do Monte das Oliveiras, os discípulos se reuniram num quarto de hóspedes do pavimento superior (em latim, cenaculum) de uma casa particular em Jerusalém. Algumas seguidoras de Jesus (Lc 8:1-3; 23:49; 24:1-12), bem como Sua mãe e Seus irmãos, estavam ali com os discípulos.
Os irmãos de Jesus (Mc 6:3) eram filhos mais novos de José e Maria (Mt 1:25; Lc 2:7) ou, mais provavelmente, filhos do primeiro casamento de José (nesse caso, ele era viúvo quando tomou Maria como esposa). A presença deles entre os discípulos é uma surpresa, visto que sempre haviam sido bastante céticos em relação a Jesus (Mc 3:21; Jo 7:5). No entanto, a ressurreição de Cristo e Sua aparição especial a Tiago (1Co 15:7) parece ter feito toda a diferença. Mais tarde, Tiago aparentemente até substituiria Pedro na liderança da comunidade cristã (At 12:17; 15:13; 21:18; Gl 2:9, 12).
Constantemente em oração (At 1:14) e louvando a Deus no templo (Lc 24:53), todos eles certamente estavam envolvidos na confissão, arrependimento e abandono do pecado. Mesmo que, em sua mente, a vinda do Espírito seria imediatamente seguida do retorno de Jesus, sua atitude espiritual estava em plena harmonia com o que estava para acontecer, pois o Espírito Santo vem em resposta à oração.
Em nossas escolhas diárias, como podemos preparar o caminho para a obra do Espírito em nossa vida?
Quinta-feira, 05 de julho
O décimo segundo apóstolo
A primeira ação administrativa da comunidade cristã primitiva, que somava cerca de 120 fiéis (At 1:15), foi escolher o sucessor de Judas.
6. Leia Atos 1:21, 22. Quais requisitos o sucessor de Judas deveria ter? Por que isso era tão importante?
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Havia a necessidade de uma testemunha da ressurreição de Jesus (compare com At 4:33). Isso é essencial porque, com frequência, a ressurreição é vista como uma evidência poderosa da messianidade de Cristo e da verdade de toda a fé cristã.
Eles deveriam, no entanto, escolher alguém dentre os que haviam acompanhado os apóstolos em todo o ministério de Jesus. Paulo posteriormente insistiria que, apesar de não ter estado com o Jesus terrestre, ele tinha direito ao ofício apostólico porque seu encontro com Cristo na estrada de Damasco o qualificava a testemunhar de Sua ressurreição (1Co 9:1). Embora admitisse ser como “um nascido fora de tempo” (1Co 15:8), Paulo se recusava a considerar-se menos qualificado do que os outros apóstolos (1Co 9:2; Gl 2:6-9). Somente os doze e Paulo, portanto, eram “apóstolos” no sentido técnico e autoritativo (At 1:25, 26); no sentido básico e geral de “enviado” ou “mensageiro”, porém, o termo também poderia ser usado para designar outros obreiros evangélicos (At 14:4, 14; Gl 1:19).
7. Leia Atos 1:23-26. Como Matias foi escolhido?
O método que eles usaram para escolher Matias pode parecer estranho, mas o lançamento de sortes era uma maneira de tomar decisões já há muito tempo estabelecida (por exemplo, Lv 16:5-10; Nm 26:55). Além disso, a escolha era entre dois candidatos previamente reconhecidos e de qualificações equivalentes, e não um passo rumo ao desconhecido. Os fiéis também oraram a Deus, acreditando que o resultado refletiria a Sua vontade (compare com Pv 16:33). E não há evidência de que a decisão tenha jamais sido contestada. Após o Pentecostes, o lançamento de sortes tornou-se desnecessário em razão da orientação direta do Espírito (At 5:3; 11:15-18; 13:2; 16:6-9).
Sexta-feira, 06 de julho
Estudo adicional
Todo o período entre o Pentecostes e a Parousia [segunda vinda de Cristo] (seja longo ou curto) deve ser preenchido com a missão mundial da igreja no poder do Espírito. Os seguidores de Jesus deviam anunciar o que Ele realizou em Sua primeira vinda e chamar o povo para arrepender-se e crer, preparando-se para a Sua segunda vinda. Eles deviam ser Suas testemunhas ‘até aos confins da Terra’ (At 1:8) e ‘até à consumação do século’ (Mt 28:20) […]. Não temos a liberdade de parar até que ambos os fins sejam alcançados” (John R. W. Stott, A Mensagem de AtosAté aos Confins da Terra, São Paulo: ABU, 1994, p. 43).
“A comissão do Salvador aos discípulos incluía todos os que creem. Abrange todos os que confiam em Cristo até o fim dos tempos. É um grave erro supor que a obra de salvar pessoas depende apenas do pastor ordenado. Todos aqueles que receberam a inspiração celestial são depositários do evangelho. Todos os que recebem a vida de Cristo são mandados a trabalhar pela salvação de seus semelhantes. Para essa obra foi estabelecida a igreja, e todos os que tomam sobre si seus sagrados votos comprometem-se, assim, a ser colaboradores de Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 822).
Perguntas para discussão
1. Atos 1:7 relembra Marcos 13:32: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no Céu, nem o Filho, senão o Pai.” Ellen G. White afirmou: “Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo. Não devemos saber o tempo definido nem para o derramamento do Espírito Santo nem para a vinda de Cristo” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 188). Ela acrescentou: “Qualquer que comece a anunciar a hora, dia ou ano da aparição de Cristo assume um jugo e proclama uma mensagem que o Senhor nunca lhe deu” (Advent Review and Sabbath Herald, 12 de setembro de 1893). Qual é a relevância dessas declarações hoje?
2. Alguém disse: “Deus precisa de testemunhas mais do que de advogados”. O que você acha dessa afirmação?
3. Qual foi o papel da oração na igreja primitiva? Seria coincidência o fato de que, em quase todos os momentos decisivos da vida da igreja primitiva, encontramos uma referência à oração (At 1:24; 8:14-17; 9:11, 12; 10:4, 9, 30; 13:2, 3)? Qual é o papel da oração em nossa vida?
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Testemunhar em Jerusalém, na Judeia, em Samaria e nos confins da Terra. 3. O arrependimento para a remissão dos pecados. 4. Peça que um dos alunos leia o texto bíblico. Discuta a pergunta com a classe. 5. F; V. 6. Ele deveria ter andado com os discípulos desde o começo e testemunhado a ressurreição de Jesus. 7. Peça que um aluno leia o texto e apresente a resposta. Compartilhe a experiência de seu “chamado”

terça-feira, 26 de junho de 2018

Adultos: Lição 13 – A Volta de Jesus – 23 á 30 de Junho 2018


VERSO PARA MEMORIZAR
“Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:27).

LEITURAS DA SEMANA
Is 13:6,9; Mt 24:30, 31; Dn 2:34, 35; 2 Tm 4:6-8;2Ts 1:7-10

SÁBADO Á TARDE – 23 DE JUNHO 2018 – Ano Bíblico: Sl 51–55
O poeta T. S. Eliot começou um de seus poemas com a seguinte frase: “Em meu princípio está meu fim.” Por mais sucintas que sejam, suas palavras trazem uma verdade poderosa. Nos inícios existem finais. Vemos ecos dessa realidade em nosso nome, adventistas do sétimo dia, que apresenta dois ensinamentos bíblicos fundamentais: o “sétimo dia”, em referência ao sábado dos Dez Mandamentos, um memorial semanal da criação da Terra em seis dias; e a palavra “adventista”, que aponta para a segunda vinda de Jesus, na qual serão cumpridas todas as esperanças e promessas da Bíblia, inclusive a promessa de vida eterna.
Por maior que seja o intervalo de tempo entre a criação do mundo (nosso princípio) e a segunda vinda de Jesus (nosso fim, pelo menos o fim dessa existência pecaminosa), esses eventos estão ligados. O Deus que nos criou (Jo 1:1-3) é o mesmo que voltará e, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (1Co 15:52), trará nossa redenção suprema. Em nosso princípio, de fato, encontramos nosso fim.
Nesta semana, falaremos sobre o último de todos os eventos finais, pelo menos no que diz respeito ao nosso mundo atual: a segunda vinda do nosso Senhor Jesus.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Adultos: Lição 12 – A Babilônia e o Armagedom – 16 á 23 de Junho 2018


VERSO PARA MEMORIZAR
“Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA” (Ap 17:5).

LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:8; 16:19; Is 52:9; Ap 18:1-10; 16:12-16; 1Rs 18:1-40; 1Co 15:1, 2;

SÁBADO, 16 DE JUNHO 2018 – Ano Bíblico: Sl 10–17
O livro do Apocalipse, como já observamos, é repleto de imagens e linguagem tiradas diretamente do Antigo Testamento. Por exemplo, o nome “Babilônia” aparece seis vezes no Apocalipse. No entanto, ele não se refere ao antigo reino de Nabucodonosor, que havia desaparecido da história mundial centenas de anos antes. Em vez disso, João estava usando imagens do Antigo Testamento para expressar uma verdade. Nesse caso, Babilônia – um imenso poder político e religioso que tinha oprimido o povo de Deus – descreve, hoje, os grandes poderes políticos e religiosos que buscarão fazer a mesma coisa no tempo do fim.
Algo semelhante ocorre com a palavra Armagedom, que surge apenas no Apocalipse, mas é baseada em uma expressão hebraica que parece significar “Monte de Megido”, uma referência a um local do antigo Israel. Existe uma grande especulação sobre o Armagedom. Muitas pessoas aguardam a ocorrência de uma grande batalha militar nesse lugar, em Megido, perto do fim do mundo.
Nesta semana, estudaremos sobre Babilônia e o Armagedom, e buscaremos descobrir o que a Bíblia revela com essas imagens.

No mês de julho teremos a Semana de Oração Jovem. Ore pelas pessoas que participarão desse importante evento. A igreja que cuida dos seus jovens multiplica esperança.

DOMINGO, 17 DE JUNHO 2018 – O VINHO DA FÚRIA DA SUA PROSTITUIÇÃO – Ano Bíblico: Sl 18–22

1. Leia Apocalipse 14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 10, e 21, as seis referências a Babilônia nesse livro. Tendo em mente a história de Babilônia no Antigo Testamento, o que esses textos revelam sobre a Babilônia, tal como ela aparece no contexto dos eventos finais?

Dizem que a Bíblia é uma narrativa sobre duas cidades, Jerusalém e Babilônia. Enquanto Jerusalém representa a cidade de Deus e o povo da aliança em toda a Bíblia (Sl 102:21; Is 52:9; 65:19; Ap 3:12), Babilônia representa a opressão, violência, falsa religião e completa rebelião contra Deus.
Pense, por exemplo, na torre de Babel (Gn 11:9). A palavra hebraica para “Babel” é a mesma para o reino de “Babilônia”. Em 1 Pedro 5:13, o apóstolo enviou saudações da igreja que se encontrava em “Babilônia”, geralmente entendida não como as ruínas do antigo reino localizado hoje no Iraque, mas como a própria cidade de Roma, que em breve se tornaria a opressora da igreja. “Babilônia” é um título interessante à luz da função de Roma apresentada no livro do Apocalipse.

2. Leia Apocalipse 14:8 e 18:3. O que esses textos revelam sobre a influência maligna de Babilônia no mundo e no povo de Deus? Assinale a alternativa correta:

  • A. ( ) Babilônia exerce sua influência corruptora sobre todas as nações, fazendo-as se prostituírem com o vinho de sua ira.
  • B. ( ) A influência de Babilônia traz paz, harmonia, justiça e progresso.
Não há dúvida de que o poder representado por Babilônia, conforme a descrição no livro do Apocalipse, é extremamente corrupto, estendendo essa influência corruptora por todo o mundo, em maior ou menor grau. A expressão “vinho da fúria da sua prostituição” (Ap 14:8) é claramente uma referência à falsa doutrina, ao falso ensino, às práticas corruptas e às consequências dessas coisas. Babilônia é uma força maligna que se espalhou a “todas as nações” (Ap 18:3). Portanto, todos devem tomar cuidado para que também não sejam corrompidos.

Diante da corrupção, confusão e opressão no mundo hoje, por que precisamos estar ancorados em Jesus e em Sua Palavra?

SEGUNDA, 18 DE JUNHO 2018 – CAIU, CAIU A GRANDE BABILÔNIA! – Ano Bíblico: Sl 23–30
Por mais corrupta e abrangente que tenha sido a influência de Babilônia no mundo, o livro do Apocalipse ensina que um dia ela será completamente destruída.

3. Leia Apocalipse 18:1 a 10. O que esses versos revelam sobre “a grande Babilônia”?

A segunda mensagem angélica (Ap 14:8) sobre a queda de Babilônia é repetida em Apocalipse 18:2. É uma expressão do quanto essa entidade se tornou corrupta.
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça’; e os que ‘não acolheram o amor da verdade para serem salvos’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para darem crédito à mentira’ (2Ts 2:9-11). A queda de Babilônia se completará quando essa condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tiver consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o pleno cumprimento de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 389, 390).
Se esse “pleno cumprimento” ocorreu em nossos dias, só Deus sabe. Mas o que sabemos é que, de acordo com esses textos, a Babilônia espiritual um dia enfrentará o juízo de Deus por causa de sua grande maldade. “Porque os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela praticou” (Ap 18:5). Essa expressão também reflete a linguagem do Antigo Testamento a respeito da antiga Babilônia (veja Jr 51:9), e significa que a hora do juízo certamente virá.
O juízo futuro não deve ser surpreendente. Afinal, a Babilônia dos tempos antigos enfrentou o juízo (veja Dn 5). A Escritura deixa muito claro, em diversas passagens, que um dia todos terão que responder por suas ações, inclusive Babilônia. Como é animador saber que, como cristãos, temos um Intercessor que nos defenderá nesse juízo (1Jo 2:1; Dn 7:22). Caso contrário, nosso destino não seria melhor que o de Babilônia.

Toda injustiça e iniquidade que parecem ficar impunes hoje, um dia enfrentarão a retribuição final de Deus. Você encontra conforto nessa promessa?

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