sábado, 24 de março de 2018

Lição 13 - 24 a 31 de março - Os resultados da mordomia cristã

Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

LEITURAS DA SEMANA: 2Tm 3:1-9; Ez 14:14; Fp 4:4-13; Pv 3:5; 1Pe 2:11, 12; Mt 7:23; 25:21

Como mordomos, devemos viver como testemunhas do Deus a quem servimos, o que significa que devemos exercer uma influência poderosa sobre aqueles que nos rodeiam, que produza um impacto para o bem.
Portanto, nossa história não deve estar isolada do mundo que nos cerca. Em vez disso, temos o privilégio de refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhecem as coisas reveladas a nós. Ser um mordomo é prosperar no cumprimento do chamado de Deus para ter uma vida piedosa. Deus nos dá a capacidade de praticar um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra (2Co 6:17). Isso é algo que os outros devem observar em nós, de tal maneira que nos perguntem a respeito da nossa fé. Por isso, Pedro nos disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3:15, 16).
Nesta última lição, examinaremos os benefícios pessoais, as consequências espirituais, os resultados bem-sucedidos, nossa influência e o segredo para o contentamento na vida do mordomo, entendendo que a essência de toda a questão é “Cristo em” nós, “a esperança da glória” (Cl 1:27).
Hoje é o primeiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação em Cristo.
Domingo, 25 de março
Mordomia e piedade
A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tornando-se semelhantes a Cristo com uma atitude de devoção e ações agradáveis a Ele (Sl 4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso recebe a promessa da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem “nascimento favorecido” oferece essa promessa.
1. Leia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Paulo nessa passagem bíblica, relacionada diretamente à vida de um mordomo fiel?
O livro de Jó apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel a Deus. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofrimento. Ele também mostra quanto Satanás odeia esse estilo de vida. Até mesmo Deus reconheceu que não havia outros como Jó em sua qualidade de fé e estilo de vida (Jó 2:3).
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja fé não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizesse parte de sua vida (Jó 1:5). Seu temor a Deus se manifestou em uma vida de piedade, mesmo em meio a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, mas refletir a perfeição em nossa própria esfera.
2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham em comum que deve ser visto em todos nós? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Eles eram ricos e poderosos.
B.(  ) Eles eram justos.
A mordomia é, realmente, a expressão de uma vida piedosa. Os mordomos fiéis não têm apenas uma aparência de piedade. Eles são piedosos, e essa piedade é revelada em sua maneira de viver e de lidar com os recursos que Deus lhes confiou. Sua fé é expressada não apenas no que fazem mas também no que não fazem.
Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do pecado.
Segunda-feira, 26 de março
Contentamento
3. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4:11). Se devemos estar contentes em toda e qualquer situação, qual deve ser a origem principal desse contentamento? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) O relacionamento com Deus.
B.(  ) As coisas que já conquistamos na Terra.
Ao escrever a Timóteo, Paulo descreveu um grupo de pessoas inescrupulosas, que supunham “que a piedade” fosse “fonte de lucro” (1Tm 6:5). Existe descrição melhor de alguns charlatões da televisão hoje? Eles ganham muito dinheiro dizendo aos telespectadores que, se eles apenas forem fiéis também se tornarão ricos (e essa “fidelidade” inclui sustentar seu ministério). A equiparação da riqueza à fidelidade é apenas mais uma manifestação do materialismo, mas sob o disfarce do cristianismo.
O fato é que a piedade não tem nada a ver com a riqueza. Se fosse assim, algumas das pessoas mais sórdidas do mundo teriam que ser consideradas piedosas, pois elas também são algumas das mais ricas. Em vez disso, Paulo declarou que “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1Tm 6:6). A piedade com contentamento é, em qualquer circunstância, a maior riqueza, pois a graça de Deus é muito mais valiosa do que o ganho financeiro. Assim, devemos nos contentar com o “sustento e com o que nos vestir” (1Tm 6:8). No fim, não importa quanto temos, sempre haverá mais para obter se estivermos inclinados a pensar dessa maneira.
“O contentamento em todas as situações é uma grande arte, um mistério espiritual. Deve ser descoberto como um mistério […]. O contentamento cristão é aquela doce, interior, calma e graciosa disposição de espírito, que se submete livremente e se deleita na disposição sábia e paternal de Deus em todas as situações […].
É um frasco de unguento precioso, muito reconfortante e útil ao coração perturbado, em tempos e situações difíceis” (Jeremiah Burroughs, The Rare Jewel of Christian Contentment [A joia rara do contentamento cristão], p. 1, 3).
4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos ajudar a viver contentes?
Hoje é o terceiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da culpa.
Terça-feira, 27 de março
Confiança
5. Leia Provérbios 3:5. Qual é a mensagem fundamental para nós nesse texto? (Veja também Is 55:9; 1Co 4:5; 13:12).
O lema e objetivo do mordomo de Deus é confiar no Senhor de todo o coração e não se apoiar no próprio entendimento (Pv 3:5).
Muitas vezes, isso é mais fácil de falar do que de fazer. Quantas vezes podemos acreditar intelectualmente em Deus, em Seu amor e cuidado por nós, e ainda assim ficarmos extremamente preocupados com o que estamos enfrentando? Às vezes, o futuro pode parecer muito assustador, pelo menos em nossa imaginação.
Como, então, aprender a confiar em Deus? Avançando em fé e obedecendo ao Senhor em tudo o que fizermos. A confiança é uma ação mental que não se esgota pelo uso. Ao contrário, quanto mais confiamos no Senhor, mais nossa confiança aumenta. Viver como mordomos fiéis é uma forma de expressar nossa confiança em Deus. Essa confiança é o fundamento e a força motivadora do mordomo, e ela se torna visível pelo que fazemos.
“Confia no Senhor de todo o teu coração.” A expressão “teu coração” é sempre usada simbolicamente nas Escrituras. Ela significa que nossas decisões procedem de um “eu” moral interior que forma quem somos (Mt 22:37). Isso inclui nosso caráter, motivações e intenções: a essência do nosso ser.
É mais fácil confiar em Deus nas questões que não podemos controlar. Nesse sentido, não temos escolha senão confiar Nele. Em vez disso, a verdadeira confiança “do coração” surge quando temos que fazer uma escolha sobre algo que podemos controlar; quando nossa confiança em Deus nos faz escolher de uma ou de outra maneira.
Os apóstolos exemplificaram o que significava para eles confiar em Deus de todo o coração: Eles “eram por natureza tão fracos e impotentes como qualquer dos que se acham agora empenhados na obra, mas punham no Senhor toda a sua confiança. Eram ricos, mas sua riqueza consistia na cultura da mente e do ser, e todo aquele que colocar Deus como primeiro, e último, e melhor em tudo, pode ter isso” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 25).
É mais fácil confiar em Deus em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e quanto às coisas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base na confiança em Deus?
Hoje é o quarto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da incredulidade.
Quarta-feira, 28 de março
Nossa influência
"Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor” (Ef 5:8). Paulo descreveu a transformação do coração como aquilo que é visto publicamente. Ao “andarmos na luz” (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como mordomos exercerá influência em um mundo de trevas.
Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Refletimos a luz de Deus por meio de um caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.
6.Nossa mordomia tem glorificado a Deus? Como nossas ações influenciam os outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12
Mordomia tem a ver com a administração dos bens de Deus, mas vai além dessa responsabilidade. Nossa mordomia é manifestada diante da nossa família, comunidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A mordomia vivida em nosso trabalho também demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim, podemos influenciar os outros. Revelamos Cristo mediante a bondade e a integridade, que recebem aprovação do Criador.
Nossa ética de trabalho também deve estar de acordo com nossos valores de mordomia. O trabalho é um palco no qual é vista a mordomia de uma pessoa justa. O Senhor “fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Sl 37:6). A influência de um mordomo em seu trabalho ou vocação não é posta “em lugar escondido, nem debaixo do alqueire” (Lc 11:33), mas é vista como uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). Ao vivermos intencionalmente dessa maneira em casa e no trabalho, influenciaremos a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.
“Tudo na natureza tem sua obra e não murmura diante de sua posição. Nas coisas espirituais, todo homem e mulher tem sua própria esfera e vocação peculiares. Os juros requeridos por Deus serão proporcionais à quantidade do capital confiado segundo a medida do dom de Cristo […]. Agora é seu tempo e privilégio […] manifestar uma estabilidade de caráter que lhes dê verdadeiro valor moral. Cristo tem direito ao seu serviço. Entreguem-se a Ele de bom grado” (Ellen G. White, Este Dia com Deus, p. 243).
Qual tipo de influência sua ética de trabalho exerce sobre aqueles com quem você trabalha e sobre sua família? Qual mensagem você passa a essas pessoas sobre sua fé?
Hoje é o quinto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do medo.
Quinta-feira, 29 de março
Palavras que queremos (e não queremos) ouvir
Somos estrangeiros e peregrinos na Terra, tendo o Céu (perfeito, belo e pacífico) como nosso destino final (Hb 11:13, 14). Até lá, temos que viver aqui. A cosmovisão cristã, conforme revelada especialmente no grande conflito, não permite neutralidade. Vivemos para Deus ou para o inimigo. “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Na volta de Cristo será revelado, clara e inequivocamente, de que lado estamos.
7. Em algum momento após a volta de Cristo, os que declararam segui-Lo ouvirão uma das duas frases expressas nos versos abaixo. Quais são essas frases e o que cada uma delas significa?
Mt 25:21:___________________________________________________________
Mt 7:23: ____________________________________________________________
“Muito bem” são as palavras de Cristo mais agradáveis e gratificantes aos ouvidas de um mordomo. Ter a aprovação irrestrita de Deus expressada em relação às nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indescritível por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sabermos desde o início que nossa salvação não está fundamentada em nossas obras por Cristo, mas em Suas obras por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6).
A vida de um mordomo fiel é um reflexo da fé que ele já possui. A tentativa de salvação pelas obras é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar-­se diante de Deus por meio de suas obras (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como a justificação própria é inútil.
“Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: ‘Bem está, bom e fiel servo […] entra no gozo do teu Senhor’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523).
No fim, os dois grandes mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, são a motivação e a força propulsora de todas as ações de um mordomo.
A mordomia revelada em sua vida reflete bem esses dois grandes mandamentos?
Hoje é o sexto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da condenação.
Sexta-feira, 30 de março
Estudo adicional
Cristo veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Seus seguidores devem continuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama a Deus e aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu espírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25).
“Onde quer que haja vida na igreja, há aumento e crescimento. Há, também, constante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Senhor o que Lhe pertence. A cada cristão genuíno Deus comunica luz e bênção, e estas ele reparte com os outros, na obra que faz para o Senhor. Ao dar do que recebe, aumenta sua capacidade de receber. É aberto o caminho para a obtenção de novos suprimentos de graça e de verdade. Tem mais clara luz e multiplicado conhecimento. Desse dar e receber depende a vida e o crescimento da igreja. Aquele que recebe mas nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos receber novas bênçãos, devemos compartilhar os bens do Céu” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).
Perguntas para discussão
1. Como a confiança no Senhor leva ao contentamento? O que é necessário para confiar em Deus? (2Co 10:5). Por que é fácil dizer “que todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28), mas difícil acreditar nisso?
2. Como você define mordomia? Por que ela é importante na vida do cristão?
3. Leia Mateus 7:21-23. No texto, por que as pessoas mencionam as coisas que fizeram? O que suas palavras revelam sobre si mesmas? Mesmo que procuremos ser bons mordomos e fazer boas obras em nome de Deus, o que podemos fazer para não cair nessa mesma ilusão?
4. Temos a tendência de pensar na influência cristã apenas em nível individual. Mas, e quanto à influência em nível da igreja? Qual tipo de influência sua igreja exerce na comunidade?
Respostas e atividades da semana: 1. Escolha um aluno para ler o texto enquanto a classe analisa a mensagem, tentando associá-la à vida de um mordomo fiel. Que lições o texto traz para a vida do mordomo? 2. F; V. 3. A. 4.Solicite que três voluntários leiam os textos enquanto a classe identifica os segredos para o contentamento. Incentive a classe fazer uma lista dos motivos pelos quais devemos ser contentes. 5. Peça a quatro voluntários para ler os textos. Comente com a classe. 6. Leia os textos e discuta a resposta com a classe. Incentive os alunos a refletir sobre o que eles precisam mudar para exercer uma melhor influência. 7. Solicite que dois alunos leiam os textos. Pergunte: “Com base na sua mordomia, qual frase você ouviria se Cristo voltasse hoje”?
Hoje é o sétimo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação pelo sacrifício de Cristo.

terça-feira, 20 de março de 2018

Lição 12 - Os hábitos de um mordomo


Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. De todo o coração Te busquei; não me deixes fugir aos Teus mandamentos. Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl 119:9-11).

LEITURAS DA SEMANA: Ef 5:15-17; Cl 3:23; Lc 12:35-48; Tg 4:14; At 3:21; 1Co 9:24-27

Seus hábitos revelam o propósito e a direção de sua vida. Mordomos que desenvolvem bons hábitos são os mais fiéis. Daniel tinha o hábito de orar diariamente (Dn 6:10). Paulo tinha o costume de estar na sinagoga (At 17:1, 2). Ele também escreveu: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1Co 15:33). Devemos cultivar bons hábitos a fim de substituir os maus.
“Seremos, individualmente, para o tempo e a eternidade, o que nossos hábitos fizerem de nós. A vida dos que formam bons hábitos, e são fiéis no cumprimento de todo dever, será como luz brilhante, lançando raios vivos no caminho dos outros” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 452).
O caminho traçado pelo hábito é o mais rápido que você pode tomar a fim de obter a recompensa que procura. Um hábito é uma decisão gravada na mente. Em outras palavras, você nem precisa pensar nele; apenas o realiza. Esse hábito pode ser muito bom ou muito ruim, dependendo do que você faz. Nesta semana, examinaremos hábitos poderosos que nos ajudarão, como mordomos, a dirigir os assuntos de Deus.
Faltam 7 dias para a Semana Santa! Será de 24 a 31 de março. Você está orando e trabalhando para levar cinco amigos para Cristo?
Domingo, 18 de março
Hábito: buscar a Deus em primeiro lugar
Todos nós temos hábitos. A questão é: Qual tipo de hábito temos? Bons ou maus? De todos os bons hábitos que um cristão pode ter, buscar a Deus em primeiro lugar a cada dia é o mais importante de todos.
“Cada manhã dediquem-se, corpo e espírito, a Deus. Firmem hábitos de devoção e de confiança cada vez maior em seu Salvador” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 15). Tendo hábitos como esses, certamente entraremos pela porta estreita “que conduz para a vida” (Mt 7:14).
Deus disse: “Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:3). No contexto de nossas necessidades básicas, Jesus disse que devemos buscar “pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça” (Mt 6:33), e também está escrito: “Vocês Me procurarão e Me acharão quando Me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, NVI).
1. Leia Mateus 22:37, 38, Atos 17:28, Efésios 5:15-17 e Colossenses 3:23. Como podemos colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida?
De todos os exemplos de pessoas que buscaram o Senhor em primeiro lugar, é evidente que nenhum é melhor do que Jesus. Cristo colocava Seu Pai em primeiro lugar em todas as coisas. Percebemos essa prioridade durante Sua visita a Jerusalém, por ocasião da Páscoa, quando Ele ainda era uma criança. Quando foi confrontado por Sua mãe, que O havia encontrado “no templo”, Jesus lhe disse: “Não sabíeis que Me cumpria estar na casa de Meu Pai?” (Lc 2:46, 49).
Ao longo de Sua vida, Jesus almejava comunhão com Seu Pai, como vemos em Sua vida habitual de oração. Os discípulos não entendiam plenamente esse hábito. Nenhum poder das trevas pôde separar Jesus do Pai, pois Ele tinha o hábito de Se manter totalmente conectado com Deus.
Podemos seguir o exemplo de Cristo, tomando a decisão de amar a Deus com todo o nosso coração e mente (Mt 22:37). Ao orar, estudar a Palavra de Deus e procurar imitar o caráter de Jesus em tudo o que fizermos, formaremos o hábito de colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Pode haver melhor costume para um cristão?
Pergunte a si mesmo: Tenho colocado Deus em primeiro lugar em minha vida?
Segunda-feira, 19 de março
Hábito: aguardar o retorno de Jesus
2. Leia Lucas 12:35-48. Como devemos nos relacionar com a questão da segunda vinda de Jesus? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Devemos fazer o que bem entendemos, pois Ele demorará para voltar.
B.( ) Devemos buscá-Lo e aguardá-Lo com vigilância e oração.
A mordomia deve ser praticada habitualmente à luz do retorno de Jesus. O caráter dos mordomos infiéis que agem como fiéis será finalmente revelado por suas ações, pois mordomos verdadeiros e fiéis desempenham suas responsabilidades, vigiando e trabalhando como se o Mestre estivesse presente. Eles vivem para o futuro e trabalham fielmente dia a dia. “Pois a nossa pátria está nos Céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).
Abraão aguardava uma cidade eterna (Hb 11:10), e Paulo, o retorno de Cristo (Hb 10:25). Eles pensavam no futuro; esperavam, planejavam e estavam prontos para encontrar Jesus. Devemos também desenvolver esse hábito de contemplar fixamente o futuro, aguardando o ponto culminante do evangelho (Tt 2:13). Em vez de espreitar de vez em quando, ou casualmente dar uma olhada nas profecias, precisamos estar continuamente olhando, vigiando e agindo, sempre conscientes da eternidade que nos espera quando Cristo voltar. Ao mesmo tempo, devemos evitar especulações precipitadas e fantasiosas sobre os eventos finais. A promessa da segunda vinda de Jesus dá direção à nossa vida; apresenta-nos uma perspectiva adequada do presente e nos ajuda a lembrar o que é importante na vida. O hábito de aguardar o retorno de Jesus dá significado e propósito para um mordomo.
A cruz abriu o caminho para que tivéssemos um encontro com o Redentor.
Procuramos sinais revelados nas Escrituras que nos apontem para a vinda de Cristo na glória do Pai e dos anjos (Mc 8:38). “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:18).
A constante realidade da morte nos ajuda a perceber quanto nosso tempo aqui na Terra é limitado e transitório. Mas a promessa da segunda vinda de Jesus também nos mostra que a própria morte é temporária e transitória. Portanto, não é de admirar que devamos viver à luz da promessa do retorno de Cristo, uma promessa que deve impactar a vida de todo mordomo. Que tenhamos o hábito de sempre viver aguardando o retorno de Cristo! O nome de nossa Igreja revela a
realidade dessa expectativa.
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
Terça-feira, 20 de março
Hábito: usar o tempo com sabedoria
“Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8:9).
Você pode parar um relógio, mas não a passagem do tempo. O tempo não espera; continua avançando mesmo que fiquemos imóveis e não façamos nada.
3. O que os seguintes textos ensinam sobre o nosso tempo na Terra? (Tg 4:14; Sl 39:4, 5; 90:10, 12; Ec 3:6-8). Qual é o valor do nosso tempo? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Temos pouco tempo; devemos desfrutar os prazeres terrestres.
B.( ) Somos como a neblina passageira; nossos dias na Terra são muito curtos. Precisamos usar com sabedoria o tempo que temos aqui.
Visto que o tempo é tão limitado e não volta atrás, é importante que os cristãos o administrem bem.
Portanto, devemos desenvolver o hábito de usar o tempo com sabedoria, concentrando-nos naquilo que é importante nesta vida e na vida futura. Devemos administrar o tempo com base no que a Palavra de Deus revela como sendo importante, pois uma vez que o tempo acaba, ele não pode ser renovado. Se perdemos dinheiro, podemos recuperá-lo, e talvez obter até mais do que o montante perdido. Não é assim com o tempo. Um minuto perdido está perdido para sempre. É mais fácil colocar um ovo quebrado de volta em sua casca do que voltar um momento no passado. O tempo é um dos bens mais preciosos que Deus nos deu. Então, é importante desenvolver o hábito de aproveitar ao máximo cada momento.
“Nosso tempo pertence a Deus. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais solene obrigação de aproveitá-lo para Sua glória. De nenhum talento que nos concedeu requererá Ele mais estrita conta do que de nosso tempo. O valor do tempo supera toda computação. Cristo considerava precioso todo momento, e assim devemos considerá-lo. A vida é muito curta para ser desperdiçada. Temos somente poucos dias de graça para nos prepararmos para a eternidade. Não temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos prazeres egoístas, tempo para contemporizar com o pecado” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 342).
Leia Efésios 5:15, 16. O que Paulo quis dizer nesse texto? Como podemos aplicar essas palavras à nossa vida?
Quarta-feira, 21 de março
Hábito: manter a mente, o corpo e o espírito saudáveis
Fomos originalmente criados perfeitos: física, mental e espiritualmente. O pecado arruinou tudo. A boa notícia do evangelho, entre outras, é que Deus está nos restaurando ao que Ele originalmente planejou que fôssemos.
4. Leia Atos 3:21 e Apocalipse 21:1-5. Que esperança encontramos nessas passagens? Como devemos viver enquanto esperamos essa restauração final?
Quando esteve na Terra, Cristo trabalhou incansavelmente em favor da elevação espiritual, mental e física da humanidade. Tudo isso foi um precursor da restauração final que Ele realizará no fim dos tempos. O ministério de cura de Jesus prova que Deus deseja que tenhamos tanta saúde quanto possível até que venha o fim. Portanto, os mordomos devem desenvolver hábitos que promovam um estilo de vida saudável para a mente e o corpo.
Em primeiro lugar, quanto mais a mente for usada, mais forte ela se tornará. Tenha o hábito de preenchê-la com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” (Fp 4:8). Esses pensamentos trazem paz (Is 26:3), e um “coração em paz dá vida ao corpo” (Pv 14:30, NVI). Hábitos mentais saudáveis permitem que a fortaleza do poder opere na melhor condição possível.
Em segundo lugar, hábitos saudáveis, como o exercício físico e uma dieta adequada, indicam que nos preocupamos conosco. O exercício físico, por exemplo, reduz o estresse e a pressão arterial, melhora nosso humor e, provavelmente, seja o método antienvelhecimento mais eficaz que qualquer outra coisa disponível.
Por fim, um mordomo desenvolverá bons hábitos para revigorar a vida. Eleve seu coração a Deus (Sl 86:4, 5) e espere Nele (Sl 62:5). Você prosperará à medida que “continua andando na verdade” (3Jo 3, NVI) e será conservado íntegro e irrepressível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5:23)
Pense nos seus hábitos e como eles afetam sua saúde física, mental e espiritual. Quais mudanças você precisa fazer, a fim de se tornar melhor nessas áreas?
Quinta-feira, 22 de março
Hábito: moderação
A moderação é um dos traços de caráter mais importantes que um mordomo pode ter. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2Tm 1:7). A palavra grega para moderação, sophronismos, ocorre somente uma vez no Novo Testamento, e envolve a habilidade de fazer o que deve ser feito com uma mente equilibrada e sadia, que não se desviará dos princípios de Deus. A moderação nos ajuda a “discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hb 5:14), a compreender situações em questão com calma e humildade e a suportar pressões e transtornos, independentemente das consequências. Daniel buscou o que era correto, apesar dos leões, ao contrário de Sansão, que viveu de maneira indulgente e demonstrou pouca moderação e juízo sadio. José perseguiu o que era correto na casa de Potifar, em contraste com Salomão, que adorou outros deuses (1Rs 11:4, 5).
5. Leia 1 Coríntios 9:24-27. Qual é a mensagem do texto? O que está em jogo quando a questão é a moderação?
“O mundo está entregue à condescendência com as próprias inclinações. Está cheio de erros e fábulas. Multiplicam-se os ardis de Satanás para a destruição. Todos quantos querem aperfeiçoar a santidade no temor de Deus têm que aprender as lições da temperança e do domínio próprio. Apetites e paixões devem ser mantidos em sujeição às mais elevadas faculdades do espírito. Essa autodisciplina é essencial àquela resistência mental e visão espiritual que nos habilitarão para compreender e praticar as sagradas verdades da Palavra de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 101).
A moderação é aperfeiçoada mediante a prática habitual. Deus nos chamou para ser santos em tudo o que fizermos (1Pe 1:15) e a nos exercitar na piedade (1Tm 4:7). Os mordomos devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas ou músicos mais talentosos. Mediante o poder de Deus e nosso esforço diligente, devemos nos disciplinar nas coisas que realmente importam.
Como podemos nos render ao poder de Deus, o único que pode nos dar a moderação de que precisamos para viver como mordomos fiéis e piedosos neste mundo caído e corrupto?
Sexta-feira, 23 de março
Estudo adicional
Enoque e Noé fizeram de sua caminhada com Deus um hábito, numa época em que poucos permaneceram fiéis em meio à intemperança, ao materialismo e à violência (Gn 5:24; 6:9). Eles compreenderam e aceitaram a graça de Deus, e, assim, foram bons mordomos dos bens e tarefas a eles confiados.
Ao longo dos séculos, pessoas caminharam com Deus exatamente como Enoque e Noé. Por exemplo, Daniel e seus amigos “compreenderam que, para poderem permanecer como representantes da verdadeira religião no meio das religiões falsas do paganismo, deviam possuir clareza de intelecto e aperfeiçoar o caráter cristão. E o próprio Deus foi o professor deles. Orando constantemente, estudando conscienciosamente e mantendo-se em contato com o Invisível, andaram com Deus como Enoque andou” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 486).
“Andar com Deus” define o que um mordomo faz: ele vive com Deus diariamente na Terra. Em meio a um mundo corrompido, um mordomo sábio tornará sua caminhada com o Senhor um hábito, pois somente por meio dessa conexão com Deus podemos nos resguardar de cair nos males predominantes.
Ser um mordomo fiel envolve nossa vida completamente, e ela deve, primeiramente, estar de acordo com a vontade de Deus (Am 3:3). Devemos andar em Cristo (Cl 2:6), em novidade de vida (Rm 6:4), em amor (Ef 5:2), em sabedoria (Cl 4:5), na luz (1Jo 1:7), em integridade (Pv 19:1), em Sua lei (Êx 16:4), em boas obras (Ef 2:10)
e no caminho reto (Pv 4:26).
Perguntas para discussão
1. Defina “humildade”. Qual é o seu papel na vida do mordomo? (Mt 11:29; Ef 4:2; Fp 2:3; Tg 4:10). Por que ela é importante em nossa caminhada com Deus? (Mq 6:8).
2.Como podemos ajudar os que estão presos aos hábitos maus e destrutivos?
3. Quais outros bons hábitos os mordomos cristãos devem ter? (Veja, por exemplo, Tt 2:7; Sl 119:172; Mt 5:8).
4. Discuta sobre os mistérios do tempo. Por que o tempo parece passar tão rápido? Por que devemos ser bons mordomos do pouco tempo que temos?
Respostas e atividades da semana: 1. Selecione quatro alunos para ler as quatro passagens. Discuta a pergunta com os alunos. 2. B. 3. F; V. 4. Peça que dois voluntários leiam os textos. Discuta a resposta com a classe. Incentive os alunos a fazer um cronograma de atividades diárias, para que possam administrar melhor seu tempo. Além da comunhão com Deus, trabalho e exercícios físicos, o que deveria ser incluído nesse cronograma? 5. Escolha um aluno para ler o texto em voz alta. Peça a opinião da classe.

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