terça-feira, 26 de maio de 2015

Expressão Vocal - Se Meu Povo Orar (Clipe Oficial)


Discípulos - Quero Ir (Clipe Oficial)


Louve a Deus porque Ele é bom


Áudio: http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=14239-podcast

26 de maio de 2015
“O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nEle, para com aqueles que O buscam” (Lamentações 3:25).
Ao pensar na bondade de Deus, em que você pensa? A bondade de Deus é tão grande que temos dificuldade para entende-la plenamente. Sabemos que Deus é bom, mas nós nos esquecemos do quanto Ele é bom. Quando sofremos de algum modo, muitas vezes deixamos de lembrar o Deus bom que Ele é. Começamos a duvidar e a perguntar para nós mesmos: “Se Deus é bom, por que permitiu que isso acontecesse?” Nós não nos esquecemos de que Deus é bom mesmo quando as coisas são ruins.
Talvez você esteja pensando. “Todos sabem que Deus é bom. Você não está me dizendo nada que eu já não tenha ouvido antes”. Mas a verdade é que muitos de nós sabemos na mente que Deus é bom, mas duvidamos disso no coração quando coisas ruins acontecem. Nessas horas, a convicção na bondade de Deus de fato é provada. Se você duvida que Deus seja bom, então você realmente não crê.
Uma das maneiras pelas quais podemos aprender a confiar completamente que Deus é bom é louvando-O por Sua bondade. Toda vez que fazemos isso, o louvor abre os canais pelos quais esse aspecto específico de Sua natureza é derramado em nosso coração. Quanto mais você louvar a Deus por Sua bondade, mais irá vê-la manifestada em sua vida.
O Senhor fez e está fazendo tantas coisas boas que nem pensam os em dar-Lhe crédito. Apesar dos problemas, contemple admirado a bondade do Senhor por você. Você se surpreenderá com o modo como Deus abrirá seus olhos para ver coisas que você nunca viu antes.
Ore comigo: “Senhor, eu Te louvo por Tua bondade. Obrigado porque Tu És um Deus bom. Tua misericórdia e graça para comigo duram para sempre. Que eu nunca me esqueça de todo o bem que tens feito por mim e do modo como encheste minha vida de coisas boas. Em nome de Jesus, amém!”

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Jesus também chorou


áudio: http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=14236-podcast

25 de maio de 2015
“Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores que sabe o que é padecer” (Isaías 53:3).
Jesus nunca teve qualquer pecado próprio para lamentar, mas mesmo assim Ele lamentou o pecado e seus efeitos. No sepulcro de Lázaro, lemos que “Jesus chorou” (Jo 11:35). Novamente perto do fim de Sua jornada terrena, lemos de Seus sentimentos pelos judeus: “Jerusalém, Jerusalém! Você mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes Eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das suas asas, mas você não quis! Agora a sua casa ficará completamente abandonada.” (Mt 23:37 e 38, BLH). O verso seguinte continua a discutir a destruição de Jerusalém.
Alguns cristãos parecem imaginar que se estão bem com Deus, estarão perpetuamente sorridentes e continuamente radiantes. Essa perspectiva não é bíblica. De acordo com Jesus, a vida do cristão não é feita só de alegria e sorrisos.
Os cristãos não apenas choram porque seus pecados colocaram Jesus na cruz, mas eles, como seu Senhor, choram por um mundo perdido e dilacerado pela violência.
Jesus chorou pelos pecados do mundo e da igreja, e assim devemos fazer, como fizeram os profetas bíblicos. “Torrentes de água nascem dos meus olhos”, lamentou o salmista, “porque os homens não guardam Tua lei.” (Sl 119:136). Ezequiel ouviu o povo fiel de Deus ser descrito como aqueles “que suspiram e gemem por causa de todas as abominações” que se cometiam em Jerusalém (Ez 9:4). E Paulo escreveu de sua tristeza pelos falsos mestres que causavam problemas nas igrejas de seus dias. “Pois muitos andam entre nós, dos quais… vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.” (Fp 3:18).
Os cristãos choram. Eles lamentam tanto pela morte de um ser amado quanto por seus pecados que crucificaram Jesus. E eles lamentam por um mundo condenado por causa do pecado, que precisa do amor e salvação de Deus.
Mas o paradoxo do evangelho é que esse choro é o caminho para a alegria. Os que choram são consolados diariamente por Jesus; eles acharão mais conforto ainda quando se encontrarem com o amado Senhor nas nuvens do céu.

sábado, 23 de maio de 2015

Parlamento da ilha mais remota do mundo promove a observância do sábado

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Erity Teave (direita), presidente de Honoui e do conselho de chefes de Rapa Nui, na Ilha de Páscoa, no dia de seu batismo (Foto: Alfred Müller).
Santiago, Chile… [ASN] “O papai consagrava os sábados e eu também o faço, para que nesse dia dediquemo-nos a ler a Palavra de Deus que, para mim, é muito importante. E o presidente do parlamento promove a guarda do sábado. Até mesmo tivemos um período de vários meses estudando a Bíblia nos sábados, no parlamento, e convidamos muitas pessoas”, relembra Erity Teave, presidente de Honoui e do conselho de chefes de Rapa Nui, na Ilha de Páscoa, o lugar mais remoto do mundo. Erity é a filha de Juan Teave, o primeiro nativo da ilha que foi batizado em 2006 pelo pastor adventista Eleodoro Castillo.
Erity conheceu o pastor atual da ilha, José Luis Cabrera, depois de um percalço, quando tentavam gravar algumas imagens com o pastor Ted Wilson (líder mundial adventista), durante sua visita à ilha neste mês de maio, e um homem identificado como Jonhy impediu as gravações naquele dia, porque exigia de forma determinada e agressiva que fosse obtida permissão do parlamento para poder filmar naquele lugar.
Cabrera explicou que eles tinham a permissão e a assinatura do governador, porém, ele não aceitou e não se conformou com as assinaturas e exigiu a assinatura do presidente do parlamento. Isso significou a perda de um dia de trabalho para a equipe de multimídia. O líder adventista local voltou ao parlamento, não encontrou o presidente, mas a Erity, que ficou muito surpresa com tudo o que o pastor narrou e muito agoniada por não ter sabido, com antecedência, da visita dos líderes adventistas à ilha. Sem titubear, aceitou assinar a autorização para que os visitantes não tivessem mais problemas.
A presidenta de Honoui mostrou muito interesse em conhecer o trabalho da Igreja Adventista e solicitou 100 livros missionários Viva com Esperança, no idioma Rapa Nui, e em espanhol, para distribuí-los a todos os membros do parlamento e aos empregados municipais. Ela também aceito ou convite do pastor Cabrera para assistir às reuniões sobre saúde e alimentação que a Igreja Adventista na Ilha ofereceu.
Veja a galeria com algumas imagens:
Durante a reunião, Erity recebeu os livros missionários e contou como seu pai aceitou a Deus e a mensagem do sábado em seu coração. Então manifestou o desejo de seguir seus passos e pediu para ser batizada. Assim, na quinta-feira, 7 de maio, Erity foi batizada em uma praia local, chamada Tahai. Ao ver o testemunho de fé e amor, o presidente do parlamento, Leviante Araki Tepano, aceitou estudar a Bíblia e mencionou que ele também estava guardando o sábado.
“Na minha capacidade de presidente de Honoui do conselho de chefes dos clãs Rapa Nui, quero expressar minha gratidão à Igreja Adventista por estar em Rapa Nui e quero solicitar que tenham participação na sociedade de Rapa Nui, porque muitas são as necessidades. Esta é a ilha mais remota do mundo e a necessidade espiritual é muito urgente. Há muitos problemas sociais com o alcoolismo, consumo de drogas e famílias destruídas, e por esse motivo falta de trabalho, ressentimentos e problemas de saúde”, desabafa Erity.
Ela prosseguiu: “Na medida em que a Igreja puder ajudar, estaremos muito agradecidos e especialmente pelo livro Viva com Esperança. Eu solicito sermões para a televisão e para outros meios de difusão com o objetivo de alcançar mais pessoas. Muito obrigada por tudo. Se há algum trabalho para ser realizado neste dia (sábado) é apenas o de cuidar dos doentes e os demais tipos de trabalho nós incentivamos para que não sejam realizados, porque Deus abençoou e santificou o sábado”, conclui.
História da Igreja na Ilha
A Igreja Adventista chegou a Rapa Nui em 1978 por meio da Eugenia Villarroel, adventista que se mudou para lá vinda da Cidade de Santiago, no Chile. Ali ela conheceu um carabineiro, chamado Sergio Zelada, que não professava a fé adventista, mas que ouvia as fitas cassetes do programa “La Voz de la Esperanza” pela rádio da Ilha. Esse material era provido pelo adventista Juan Álvarez, um membro que estava no continente.
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Pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, exibe exemplar do livro Viva com Esperança no idioma Rapa Nui (Foto: Alfred Müller).
Posteriormente, Sergio mudou-se para o Chile, e antes de partir, deixou com Eugenia a responsabilidade pela continuidade do programa radiofônico. Anos depois, Sergio foi batizado como fruto da mensagem de esperança. A obra prosseguiu na ilha com o apoio do pastor Castillo, que foi o primeiro pastor adventista a realizar uma cerimônia batismal ali com os batizandos Cecilia, Jonathan e Rosa – ilhéus de origem continental chilena.
Também se mudaram para a ilha Gabriel Montoya, que trabalhava para a Asociación Casa Editora Sudamericana de Chile (Aces) com sua esposa Luz, que era instrutora bíblica. O casal trabalhou para a Igreja nessa ilha por seis meses, com o objetivo de formar Pequenos Grupos.
Em 2000, foi conseguido um local exclusivo para o estabelecimento da igreja de forma permanente. [Equipe ASN, Alfred Müller e Cárolyn Azo]

Igreja se posiciona sobre a candidatura de Ben Carson à presidência dos EUA

Eleições presidenciais nos Estados Unidos acontecem em 2016. Se escolhido, doutor Ben Carson concorrerá pelo Partido Republicano. (Foto: Gage Skidmore / Wikicommons)

Brasília, DF… [ASN] O internacionalmente reconhecido neurocirurgião adventista Ben Carson, autor de diversos livros publicados no Brasil pela Casa Publicadora Brasileira (CPB) e cuja vida foi retratada no filme Mãos Talentosas, anunciou ontem (4) sua entrada na disputa pela indicação do Partido Republicano para concorrer à presidência dos Estados Unidos. No entanto, a Igreja Adventista mantém sua histórica posição de não apoiar ou se opor à candidatura de qualquer um de seus membros.
Para saber mais a respeito da postura adotada diante da candidatura do doutor Ben Carson, foi publicada ontem nota produzida pela sede adventista para os Estados Unidos (Divisão Norte-Americana), onde é possível encontrar, também, outros materiais relacionados à política e posicionamento adventista.
É importante frisar que, sobre política e eleições, a Igreja Adventista já possui um documento oficial a respeito de seu posicionamento e, principalmente, ao seu cuidado em não tornar seus púlpitos em palanques eleitorais. [Equipe ASN, da redação]

Jesus, o Mestre por excelência – lição 9 | 23 a 30 de maio

RESUMO DA LIÇÃO EM VÍDEO


VERSO PARA MEMORIZAR:

“E muito se maravilhavam da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32).
Leituras da Semana: Lc 8:22-25; 4:31-37; 6:20-49; 8:19-21; 10:25-37; Dt 6:5
“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. […] Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente.
“Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A ideia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. Pessoas do povo comum eram consideradas bestas de carga, ou instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens.
Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75).
Tendo em conta esse contexto, podemos entender melhor por que Jesus ensinou as coisas que ensinou.

DOMINGO – A AUTORIDADE DE JESUS

Como médico e erudito, Lucas estava familiarizado com o papel da autoridade. Conhecia a autoridade da filosofia na erudição e na cultura grega. Conhecia a autoridade da lei romana em assuntos civis e no funcionamento do governo. Como companheiro de viagem de Paulo, conhecia a autoridade eclesiástica que o apóstolo exercia sobre as igrejas que fundava. Assim, Lucas entendia que a autoridade está no âmago do cargo de uma pessoa, do papel de uma instituição, do funcionamento de um Estado e do relacionamento de um professor com seus alunos.
Havendo tido contato com todos os tipos de autoridade em todos os níveis de poder, Lucas afirmou a seus leitores que havia algo incomparável com respeito a Jesus e Sua autoridade. Jesus nasceu no lar de um carpinteiro, viveu por 30 anos na pequena cidade galileia de Nazaré, não era conhecido por nada que fosse grandioso segundo os padrões mundanos, mas confrontava todos com Seu ensino e ministério: governantes romanos, eruditos judeus, rabis, pessoas comuns, poderes seculares e religiosos. Seus concidadãos “se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22). Quando Ele trouxe esperança para uma viúva em Naim ao ressuscitar seu filho (Lc 7:11-17), a cidade toda ficou tremendo de medo e exclamou: “Deus visitou o Seu povo” (v. 16). A autoridade de Jesus sobre a vida e a morte eletrizaram não apenas Naim, mas “toda a Judeia e […] toda a circunvizinhança” (v. 16, 17).
1. Leia Lucas 8:22-25; 4:31-37; 5:24-26; 7:49; 12:8. O que esses textos revelam sobre o tipo de autoridade que Jesus exercia?
Lucas tirou tempo para registrar, não apenas para seu amigo Teófilo, mas para as gerações por vir, que Jesus, por meio de Seu ministério, havia estabelecido a singularidade de Sua autoridade. Como Deus em carne, Ele de fato tinha autoridade
como ninguém jamais possuiu.
Como podemos estar certos de que, quando dizemos: “Deus me orientou a fazer isso”, Ele realmente o fez? Discuta as respostas na classe no sábado.

SEGUNDA-FEIRA – O MAIOR SERMÃO DE CRISTO

O Sermão do Monte (Mt 5–7) é muitas vezes aclamado na literatura como “a essência do cristianismo”. Lucas apresenta trechos desse sermão em Lucas 6:20-49 e em outras passagens. Pelo fato de Lucas ter colocado o sermão imediatamente após a escolha “oficial” dos discípulos (Lc 6:13), alguns eruditos o chamam de o “desafio de ordenação para os Doze”.
Conforme apresentado em Lucas 6:20-49, o sermão começa com quatro bem-aventuranças e quatro ais, e delineia outras características essenciais do comportamentocristão.
Estude as seções seguintes de Lucas 6:20-49 e pergunte a si mesmo quão de perto sua vida segue os princípios expressos ali.
1. A bem-aventurança cristã (Lc 6:20-22). Como a pobreza, a fome, o choro e o fato de ser odiado podem levar à bem-aventurança?
2. A razão do cristão para se regozijar em meio à rejeição (Lc 6:22, 23).
3. Ais contra os quais o cristão deve se guardar (Lc 6:24-26). Reveja cada um dos quatro ais. Por que o cristão deve se guardar contra eles?
4. O imperativo cristão (Lc 6:27-31). Nenhuma ordem de Jesus é mais debatida e considerada mais difícil de guardar do que a regra áurea do amor. A ética cristã é fundamentalmente positiva. Ela não consiste no que não fazer, mas no que fazer.
Em vez de dizer: “Não odieis” vossos inimigos, ela recomenda: “Amai os vossos inimigos.” Em vez da lei da reciprocidade (“dente por dente”), a regra áurea exige a ética da bondade pura: dar a outra face. A partir da regra áurea, Mahatma Gandhi desenvolveu toda uma filosofia política de resistência ao mal com o bem, e acabou usando esse princípio a fim de obter para a Índia a independência do colonialismo britânico. Da mesma forma, Martin Luther King Jr. empregou a ética da regra áurea para quebrar o mal da segregação racial nos Estados Unidos. Onde o amor reina, a bem-aventurança é entronizada.
5. O comportamento cristão (Lc 6:37-42). Note a insistência de Cristo no perdão, na doação liberal, no viver exemplar e na tolerância.
6. Os frutos do cristão (Lc 6:43-45).
7. O construtor cristão (Lc 6:48, 49).

TERÇA – UMA NOVA FAMÍLIA

Grandes mestres que viveram antes e depois de Jesus ensinaram a respeito da unidade e do amor, mas geralmente se referiam ao amor dentro dos parâmetros de um único grupo: uma família definida pela exclusividade de casta, cor, língua, tribo ou religião. Mas Jesus rompeu as barreiras que dividem os seres humanos e inaugurou uma nova família, que não fazia distinção entre as coisas comuns que dividem as pessoas. Sob a bandeira do amor ágape – o amor não baseado em merecimentos, não exclusivo, o amor universal e sacrifical – Cristo criou uma nova família. Essa família reflete o conceito original, universal e ideal exaltado na criação do Gênesis, a qual atesta que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus (Gn 1:26, 27) e, portanto, iguais perante Ele. Leia Lucas 8:19-21. Sem minimizar de qualquer forma os laços e obrigações que unem pais e filhos, irmãos e irmãs dentro de uma família, Jesus olhou para além da carne e do sangue e colocou ambos no altar de Deus como membros de “toda a família nos Céus e na Terra” (Ef 3:15, ARC). A família do discipulado cristão não
deve ser menos chegada e unida do que os laços que unem as pessoas que têm os mesmos pais. Para Jesus, o verdadeiro teste da “família” não são relacionamentos consanguíneos, mas fazer a vontade de Deus.
2. O que os textos seguintes ensinam sobre os muros que Cristo derrubou com respeito às distinções que, com tanta frequência, dividem os seres humanos? 
Lucas 5:27-32
Lucas 7:1-10
Lucas 14:15-24
Lucas 17:11-19
A missão e o ministério de Jesus, Seu coração perdoador e Sua graça abrangente incluíram todos os que quisessem aceitar Seu chamado. Seu amor eterno O colocou em contato com todo o espectro da sociedade.
Como igreja, de que forma podemos seguir melhor esse princípio fundamental?

QUARTA – A DEFINIÇÃO DE AMOR: A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO – PARTE 1

Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra as parábolas do filho pródigo e do
bom samaritano (Lc 10:25-37). A primeira ilustra a dimensão vertical do amor extraordinário
do Pai para com os pecadores; a segunda mostra a dimensão horizontal
– o amor que deve caracterizar a vida humana, recusando-se a reconhecer qualquer
barreira entre os seres humanos e vivendo dentro da definição de “próximo” dada por
Jesus: todos são filhos de Deus e merecem ser amados e tratados de maneira igual.
3. Leia Lucas 10:25-28 e reflita nas duas perguntas centrais que são feitas. De que forma cada pergunta está relacionada às principais preocupações da fé e da vida cristã?
(1). “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (v. 25).
O doutor da lei procurava um modo de herdar a vida eterna. Ser salvo do pecado e entrar no reino de Deus é a mais nobre aspiração que alguém pode ter, mas o doutor da lei, como muitos outros, havia crescido com a falsa noção de que a vida eterna é algo que alguém pode conquistar por meio de boas obras. Ele não tinha nenhum conhecimento de que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23).
(2). “Que está escrito na Lei? Como interpretas?” (v. 26).
Na época de Jesus era costume que os judeus importantes, como esse doutor da lei, usassem um filactério no pulso. Era uma bolsinha de couro em que estavam escritas algumas porções notáveis da Torah, inclusive aquela que iria servir de resposta
para a pergunta de Jesus. Cristo conduziu o doutor ao que estava escrito em Deuteronômio (Dt 6:5) e em Levítico (Lv 19:18) – as próprias passagens que ele possivelmente estivesse carregando em seu filactério*. Ele tinha a resposta para a pergunta no pulso, mas não no coração. Jesus conduziu o doutor a uma grande verdade: a vida eterna não é questão de guardar regras, mas requer amor a Deus, de maneira absoluta e sem reservas, e, da mesma forma, amor à criação de Deus – para ser preciso, ao “próximo”. Contudo, por ignorância ou por arrogância, o doutor deu continuidade ao diálogo com outra pergunta: “Quem é o meu próximo?”
* Definição de filactério: “cada uma das duas caixinhas que contêm uma faixa de pergaminho com passagens bíblicas que os judeus trazem junto à testa e ao braço esquerdo, durante a oração matinal dos dias úteis, com o fito de lembrarem-se das palavras de Deus” (Dicionário Houaiss).
Que evidência exterior revela que você foi verdadeiramente salvo pela graça? Isto é, o que, em
sua vida, mostra que você está justificado pela fé?

QUINTA – A DEFINIÇÃO DE AMOR: A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO – PARTE 2

“Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo?”(Lc 10:29).
Sendo especialista na lei judaica, o doutor devia saber a resposta da pergunta. Em Levítico 19:18, onde o segundo grande mandamento é explicado, o termo “próximo” é definido como “os filhos do teu povo”. Portanto, em vez de dar uma resposta
imediata à pergunta do doutor, ou entrar numa disputa teológica com ele e com aqueles que estavam observando o episódio, Jesus fez com que o doutor e os ouvintes se erguessem a um plano mais elevado.
4. Leia Lucas 10:30-37. Quais são os pontos-chave dessa história e o que eles revelam sobre nossa maneira de tratar os outros?
Note que Jesus disse que “certo homem” (v. 30) caiu em mãos de salteadores. Por que Jesus não identificou a origem étnica nem o status do homem? Tendo em vista o propósito da história, por que isso importava?
O sacerdote e o levita viram o homem ferido mas passaram de largo. Qualquer que tenha sido o motivo deles para não ajudar, para nós as perguntas são: o que é verdadeira religião e de que forma ela deve ser expressa (Dt 10:12, 13; Mq 6:8; Tg 1:27)?
O ódio e a animosidade marcavam o relacionamento entre judeus e samaritanos, e, na época de Jesus a inimizade entre os dois povos só havia piorado (Lc 9:51-54; Jo 4:9). Portanto, ao fazer do samaritano o “herói” da história, Jesus tornou evidente a ideia que queria transmitir, nesse caso para os judeus, de maneira ainda mais forte do que teria sido de outra forma.
Jesus descreveu o serviço prestado pelo samaritano em detalhes: ele se compadeceu, chegou-se até o homem, enfaixou-lhe os ferimentos, ungiu-os com óleo e vinho, levou o homem até uma hospedaria, pagou antecipadamente pela estada dele ali e prometeu pagar na volta qualquer despesa que houvesse a mais. Todas essas partes do serviço prestado pelo samaritano, juntas, definem o verdadeiro amor como algo sem limites. Além do mais, o fato de que ele fez tudo isso a um homem que possivelmente fosse um judeu, revela que o verdadeiro amor não conhece fronteiras.
O sacerdote e o levita fizeram a si mesmos a pergunta: O que nos aconteceria se parássemos para ajudar esse homem? O samaritano perguntou: O que aconteceria a esse homem se eu não o ajudasse? Qual é a diferença entre as duas atitudes?

SEXTA – ESTUDO ADICIONAL

“Em Sua vida e ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em Deus. O Senhor não vive para Si. Criando o mundo, mantendo todas as coisas, Ele está ministrando constantemente em benefício de outros.
‘Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos’ (Mt 5:45, ARC). Esse ideal de ministério Deus confiou a Seu Filho. A Jesus foi dado pôr-Se como cabeça da humanidade, para que, por Seu exemplo, pudesse ensinar o que significa servir. Toda a Sua vida esteve sob a lei do serviço. Serviu a todos, a todos ajudou. Assim viveu Ele a lei de Deus, e por Seu exemplo mostrou como podemos obedecer a essa lei” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 649).
“Isso não era uma cena imaginária, mas uma ocorrência verídica, que se sabia ser tal qual era apresentada. O sacerdote e o levita que tinham passado de largo, encontravam-se entre o grupo que escutava as palavras de Cristo” (Ibid., p. 499).

Perguntas para reflexão

  1.  Recapitule a importante pergunta feita no final do estudo de domingo. Quem já não ouviu pessoas dizerem que fizeram determinada coisa porque Deus lhes disse que fizessem aquilo? Quais são as maneiras pelas quais Deus fala conosco? Quais são os perigos envolvidos em invocarmos a autoridade de Deus para justificar nossos atos?
  2. Recapitule os quatro “ais” de Lucas 6:24-26. Como devemos entender o que Jesus estava dizendo ali? Na verdade, Ele está nos advertindo a tomar cuidado com o que nesta vida?
  3. Pense sobre toda a questão da autoridade. O que é autoridade? Quais são os diferentes tipos de autoridade? Que tipos de autoridade têm precedência sobre outros? Como devemos nos relacionar com os diferentes tipos de autoridade em nossa vida? O que acontece quando as autoridades a quem devemos obediência estão em conflito?
Respostas sugestivas:1. Ele exercia autoridade sobre a natureza, autoridade para falar das coisas divinas, autoridade sobre os demônios, autoridade para perdoar pecados, autoridade sobre a doença e a morte, autoridade para confessar no Céu o nome daqueles que O aceitam. 2. Distinção entre pessoas “pecadoras” e pessoas supostamente “justas” aos olhos humanos; distinção entre pessoas que fazem parte de uma comunidade religiosa e as que não fazem parte; distinção entre pessoas de classe mais alta e de classe mais baixa; distinção entre nacionais e estrangeiros. 3. A primeira pergunta é a de alguém que quer saber como herdar a vida eterna; a segunda pergunta contém a resposta da primeira, e diz respeito a conhecer, não a letra da Palavra de Deus, mas sua essência, que é o amor – praticado na vida. 4. Os pontos-chave são: o samaritano não pensou em si, mas na necessidade do outro, pois ajudou alguém, mesmo com o risco para a própria vida; ajudou alguém desconhecido e de um povo inimigo; compadeceu-se dele, prestou-lhe ajuda, gastou seus recursos financeiros com ele; seu amor foi sem fronteiras e sem limites.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Nossa parte é confiar


Áudio:http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=14225-podcast

22 de maio de 2015
“A vontade de meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nEle crer tenha a vida eterna” (João 6:40).
Alguns de nós já criaram o próprio versículo bíblico: “Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmo” (Opinião Popular 1:1). Nós damos um jeito em nós mesmos, obrigado. Vamos corrigir nossos erros com contribuições, nossa culpa com ocupação.
Cristo, por outro lado, diz: “Sua parte é confiar. Confie em mim para fazer aquilo que você não consegue”.
A propósito, você dá passos similares de confiança todos os dias, até mesmo a cada hora. Você acredita que a cadeira vai suportar você, de modo que deposita seu peso sobre ela. Você crê que a água vai hidratar você, de modo que a engole.
Você confia regularmente em poderes que não pode ver para realizar algo que você não pode realizar. Jesus convida você a fazer o mesmo com Ele.
Apenas Ele. Nenhum outro líder, nem mesmo você. Você não pode consertar a si mesmo. Olhe para Jesus, e creia.
Ore comigo: “Senhor bendito, preciso ser lembrado das Tuas simples promessas de descanso e restauração para que possa simplesmente confiar em Ti. Ensina-me a confiar mais em Ti. Perdoa-me quando tenho dificuldades de fazer aquilo que desejas que eu faça. Em nome de Jesus, amém!”

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Comissão aprova duas novas sedes administrativas adventistas para a região Nordeste do Brasil

Nordeste brasileiro concentra 34% do número de adventistas no país
Comissao-aprova-duas-novas-sedes-administrativas-adventistasA Comissão Diretiva da sede sul-americana da Igreja Adventista aprovou no último domingo, 17 de maio, a criação de duas novas sedes administrativas no Brasil. O objetivo é melhor atender os membros da igreja na região Nordeste, onde estão concentrados 34% dos adventistas no país.
A partir de janeiro de 2016, a atual Associação Costa Norte (ACN), que atende Piauí e Ceará, muda de nome e passa a ter uma nova configuração territorial. O campo será identificado como Associação Cearense, abrangendo, portanto, apenas esse estado. “Essa região tinha distritos pastorais com um tamanho maior do que alguns estados”, justificou o pastor Moisés Moacir, presidente da igreja para a região Nordeste (União Nordeste).
Com a divisão do território, nasce a Missão Piauiense, com sede em Teresina (PI). A despeito dos avanços do adventismo no Piauí, o estado apresenta grandes desafios por ser o maior reduto do catolicismo no país, conforme mostrou o último censo do IBGE.
Foi aprovada também a criação da Missão Bahia Sul, que terá sede em Eunápolis. O novo escritório cuidará de 14.650 membros, distribuídos em 20 distritos pastorais que abrangem 62 igrejas organizadas e 104 grupos. De acordo com dados da Secretaria da Divisão Sul-Americana, referentes a outubro de 2014, a Bahia é o segundo estado com o maior número de adventistas (165 mil), ficando atrás apenas de São Paulo (230 mil).
Com os dois novos escritórios administrativos, o Brasil passa a totalizar 53 campos (entre associações e missões). [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos]

Ele assumiu o nosso lugar


Áudio: http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=14222-podcast

21 de maio de 2015
“Cristo […] se tornou maldição em nosso lugar” (Gálatas 3:13).
Todos os aspectos da crucificação tinham o propósito de não apenas ferir a vítima, mas de envergonhá-la. A morte sobre a cruz normalmente era reservada para os criminosos mais vis: escravos, assassinos, homicidas e semelhantes. A pessoa condenada marchava pelas ruas da cidade, levando nos ombros a travessa da cruz e usando uma placa no pescoço que indicava o nome do seu crime. No local da execução, era despido e zombado.
A crucificação era tão abominável que Cícero escreveu: “Que o próprio nome da cruz esteja longe, não apenas do corpo de um cidadão romano, mas até mesmo de seus pensamentos, seus olhos e seus ouvidos”.
Jesus foi não apenas envergonhado diante das pessoas; Ele foi envergonhado diante do céu.
Uma vez que levou sobre Si o pecado do assassino e do adúltero, Ele sentiu a vergonha do assassino e do adúltero. Ainda que nunca tivesse mentido, Ele carregou a desgraça de um mentiroso. Embora jamais tivesse trapaceado, sentiu o embaraço de um trapaceiro. Uma vez que levou o pecado do mundo, Ele sentiu a vergonha coletiva do mundo.
Enquanto estava na cruz, Jesus sentiu a indignidade e a desgraça de um criminoso. Não, Ele não era culpado. Não, Ele não cometeu nenhum pecado. E não, Ele não merecia ser sentenciado. Mas eu e você, sim, erramos e merecíamos.
Ore comigo: “Senhor Jesus, Tu sofreste a mais vil desgraça e vergonha sobre a cruz. E Tu o fizeste em favor do mais vil e desgraçado pecador. Por Tua graça Tu não nos dizes para mudar, mas Tu nos ajudas a mudar. Tu nos aceitas como somos, quando nos chegamos a Ti com o coração arrependido.”

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Síndrome do irmão do pródigo


Áudio: http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=14218-podcast

20 de maio de 2015
“Nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado” (Lucas 15:32).
O post-scriptum (P.S.) que às vezes colocamos no fim de uma mensagem indica que estamos colocando alguma informação adicional. Tem efeito ampliador. A parábola do filho pródigo poderia ter terminado com a festa. Mas Jesus deixou para o grupo que O escutava um post-scriptum sobre o irmão mais velho do pródigo.
Afinal, não sejamos tão duros com o filho mais velho. Ele sempre chegava em casa no horário e nunca trouxe problemas para o bom nome da família. Mas um dia, vindo do campo (parece que era viciado em trabalho), ouviu música e sons de festa. Quis saber o que estava acontecendo. Um dos empregados lhe contou: “Seu irmão voltou, seu pai está dando uma festa e matou aquele novilho gordo.”
“Não acredito! Logo o novilho que eu tinha reservado para um almoço com minha equipe de trabalho!” Emoção à flor da pele, ele logo começou a despejar: “Mas que tipo de música estão tocando? Olha só a frivolidade! Será que alguém não vai tomar providências?” Ressentido e com raiva, não entrou. Quando o pai foi convidá-lo, nem o chamou de “pai”. Foi logo disparando: “Olha, eu trabalhei, eu nunca desobedeci, o senhor nunca me deu…”
Ele queria um relacionamento não baseado no amor, mas no trabalho. Mostrou que não perdoava o irmão pelo dinheiro que ele havia esbanjado, nem desculpava o pai pela graça que estava demonstrando para com o pródigo.
Criticamos o filho mais velho, mas quantos de nós temos traços de legalismo, fiapos de justiça própria e vestígios de orgulho pelos projetos que patrocinamos e por aquilo que fazemos. O irmão mais velho do pródigo é uma das melhores demonstrações daqueles que não dão lugar à graça de Deus em sua vida. A resposta do pai para ele foi: “Filho, eu valorizo mais nosso relacionamento do que o seu trabalho. Você tem acesso a todos os meus recursos. O que é meu é seu. Mas seu irmão está voltando, e não tem nada, senão a nós, sua família! Não é razão para celebrar? Sou eu que estou dando a festa. Venha! Você e eu temos que celebrar. Não é a festa do seu irmão, é a minha festa.”
E como termina a parábola? Suspense. Teria ele entrado ou não para a festa?
Deus hoje está pedindo que entremos e celebremos em família, para nos unir e nos regozijar com aqueles que estavam perdidos e foram achados.

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