sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Lição 10 31 de agosto a 06 de setembro: Vivendo o evangelho


Sábado à tarde        Ano Bíblico: Ez 11-13


VERSO PARA MEMORIZAR: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:8-10).
LEITURAS DA SEMANA: Rm 8:20-23; Jo 3:16, 17; Mt 9:36; Ef 2:8-10; 1Jo 3:16, 17; Ap 14:6, 7

Quando falamos em mandamentos, requisitos ou instruções de Deus corremos o risco de pensar que, de alguma forma, o que fazemos pode nos tornar merecedores ou contribuir para nossa salvação ou, de outro modo, obter o favor de Deus. Mas a Bíblia revela repetidamente que somos pecadores salvos pela graça de Deus mediante Jesus e Sua morte substitutiva na cruz. O que poderíamos acrescentar a isso? Ou, como Ellen G. White escreveu: “Se juntássemos tudo que é bom e santo, nobre e belo no ser humano, e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação humana ou na obtenção de mérito, a proposta seria rejeitada como traição” (Fé e Obras, p. 24).

Portanto, nossas obras de misericórdia e compaixão para com os necessitados não devem ter um foco legalista. Ao contrário, à medida que crescemos em nossa compreensão e apreciação da salvação, o elo entre o amor de Deus e Seu interesse pelos pobres e oprimidos será transmitido a nós, recebedores de Seu amor. Assim como recebemos, também doaremos. Quando vemos como Deus nos amou, também percebemos quanto Ele ama os outros e nos convida a amá-los também.

O dia 14 de setembro será o Dia Mundial do Desbravador. Celebre a data em sua igreja e valorize esse ministério.


Domingo, 01 de setembro Ano Bíblico: Ez 14-17

“Deus amou ao mundo de tal maneira...”

João 3:16 diz: “Deus amou ao mundo de tal maneira [...]”. A palavra grega para mundo é kosmos, que significa “o mundo como uma entidade organizada e criada” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 929). Esse verso trata da salvação da humanidade, mas o plano da salvação também tem implicações para toda a criação.

1. Leia Romanos 8:20-23. O que esse texto ensina sobre as questões mais amplas do plano da salvação? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somente o ser humano será libertado da ruína e da angústia do pecado.

B. ( ) A criação de forma geral aguarda para ser redimida da corrupção.

É evidente que a salvação diz respeito a cada um de nós em nosso relacionamento pessoal com o Senhor. Mas não para por aí. Justificação não é apenas ter nossos pecados perdoados. Ela também deve estar relacionada à maneira pela qual, por meio de Jesus e do poder do Espírito Santo, o Senhor cria a família de Deus, que celebra o perdão e a certeza da salvação ao testemunhar ao mundo mediante suas boas obras.

2. Leia João 3:16, 17. Como o verso 17 contribui para uma compreensão mais ampla do verso 16?

Aceitamos o fato de que Deus ama outras pessoas além de nós. Ele ama aqueles a quem amamos, e nos alegramos com isso. O Senhor também ama os que buscamos alcançar com o evangelho, e nosso reconhecimento dessa verdade é muitas vezes nossa motivação para que possamos alcançá-­los. Mas Ele também ama aqueles com quem nos sentimos desconfortáveis ou até amedrontados. Deus ama todas as pessoas, em todos os lugares, até mesmo aquelas de quem pessoalmente não gostamos.

A criação é uma forma de ver a demonstração dessa realidade. A Bíblia mostra de maneira constante o mundo ao nosso redor como uma evidência da bondade de Deus: “Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45). A própria vida é um dom de Deus e, independentemente da resposta ou atitude do indivíduo para com o Criador, cada pessoa recebe esse dom.

Como isso deve mudar nossa atitude para com os outros e suas circunstâncias, quando os reconhecemos como seres criados e amados por Deus?


Segunda-feira,02 de setembro Ano Bíblico: Ez 18-20

Compaixão e arrependimento

As entremeadas histórias de salvação e o grande conflito nos convidam a reconhecer uma verdade sobre a vida que é fundamental à nossa compreensão do mundo e de nós mesmos: nós e nosso mundo somos caídos, arruinados e pecadores. Nosso mundo não é o que foi criado para ser e, embora ainda manifestemos em nós a imagem do Deus que nos criou, somos parte da ruína do mundo. O pecado em nossa vida é da mesma natureza do mal que causa tanta dor, opressão e exploração em todo o mundo.

Portanto, é justo sentirmos a dor, o incômodo, a tristeza e a tragédia do mundo e das pessoas ao nosso redor. Teríamos que ser robôs para não sentir o sofrimento da vida na Terra. Os lamentos no livro dos Salmos, o sofrimento de Jeremias e dos outros profetas, bem como as lágrimas e a compaixão de Jesus demonstram a pertinência dessa reação ao mal, especialmente àqueles que são, muitas vezes, feridos por causa das aflições.

3. Leia Mateus 9:36; 14:14; Lucas 19:41, 42, e João 11:35. De acordo com esses versos, o que moveu Jesus à compaixão? Como podemos ter um coração sensível à dor ao nosso redor?

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Precisamos nos lembrar de que o pecado e o mal não estão apenas ao redor nem são apenas o resultado da ruína das outras pessoas: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1:8). No entendimento dos profetas bíblicos, o pecado era uma tragédia, não primariamente porque alguém quebrou “as regras”, mas porque o pecado rompeu o relacionamento entre Deus e Seu povo, e porque nosso pecado fere outras pessoas. Isso pode acontecer em menor ou maior escala, mas é o mesmo mal.

Egoísmo, ganância, mesquinhez, preconceito, ignorância e negligência estão na raiz de todo mal, de toda injustiça, pobreza e opressão no mundo. E confessar nossa pecaminosidade é o primeiro passo para lidar com esse mal, bem como o primeiro passo para permitir que o amor de Deus ocupe seu devido lugar em nosso coração: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9).

Terça-feira, 03 de setembro Ano Bíblico: Ez 21-23
Graça e boas obras

4. Resuma Efésios 2:8-10 com suas palavras. O que esses versos revelam sobre a relação entre a graça e as boas obras?

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A Bíblia revela que fomos criados para, entre outras coisas, adorar a Deus e servir aos outros. Somente em nossa imaginação podemos tentar entender como seriam essas ações em um ambiente sem pecado.

Por enquanto, por causa do pecado, conhecemos apenas este mundo arruinado e caído. Felizmente, a graça de Deus, expressada e representada no sacrifício de Jesus pelos pecados do mundo, torna possível o perdão e a cura. Portanto, mesmo em meio a essa existência arruinada, nossa vida se torna mais plenamente uma obra de Deus, e Ele nos usa para, juntamente com Ele, curar e reparar os danos e as feridas na vida dos outros (veja Ef 2:10). “Os que recebem devem comunicar a outros. De todas as direções vêm pedidos de auxílio. Deus roga aos homens que ministrem alegremente a seus semelhantes” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 103).

Não realizamos boas obras (ao cuidar dos pobres, elevar os oprimidos e alimentar os famintos) a fim de ganhar a salvação nem justificação diante de Deus. Em Cristo, pela fé, temos toda a aprovação de que necessitamos aos olhos do Senhor. Além disso, reconhecemo-nos como pecadores e vítimas do pecado, embora tenhamos a consciência de que somos amados e redimidos por Deus. Enquanto ainda lutamos contra as tentações do egocentrismo e da ganância, a graça abnegada e humilde de Deus oferece uma nova vida e um amor que transforma nossa vida.

Quando olhamos para a cruz, vemos o grande e pleno sacrifício feito por nós e percebemos que não podemos acrescentar nada ao que ele nos oferece em Cristo. Mas isso não significa que não devamos fazer algo em resposta ao que recebemos em Cristo. Ao contrário, devemos corresponder ao amor revelado a nós demonstrando amor aos outros.

5. Leia 1 João 3:16, 17. Qual deve ser nossa resposta à cruz? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Como Cristo deu a vida por nós, devemos dar nossa vida aos nossos irmãos.

B. ( ) Precisamos sempre pensar primeiramente em nós.



Quarta-feira, 04 de setembro Ano Bíblico: Ez 24-26

Nossa humanidade em comum

Por Seu ministério e ensino, Jesus instigou uma inclusão radical. Todos os que sinceramente buscavam Sua atenção (mulheres de má reputação, coletores de impostos, leprosos, samaritanos, centuriões romanos, líderes religiosos ou crianças), eram recebidos com genuína ternura e cuidado. Como a igreja primitiva viria a descobrir de maneira transformadora, isso incluía a oferta do dom da salvação.

À medida que os primeiros cristãos lentamente reconheciam a característica inclusiva do evangelho, eles não apenas acrescentavam à sua fé boas obras em favor dos outros como uma coisa “boa” a ser feita. Isso era fundamental à sua compreensão do evangelho, conforme eles tinham experimentado na vida, ministério e morte de Jesus. Ao lutarem contra os problemas e questões que surgiam, primeiramente de maneira individual para líderes como Paulo e Pedro (veja, por exemplo, At 10:9-20), depois como um corpo da igreja no Concílio de Jerusalém (veja At 15), eles começaram a perceber a mudança dramática que essas “boas-novas” trouxeram à sua compreensão do amor e do caráter inclusivo de Deus e como isso deve ser vivido por aqueles que professam segui-Lo.

6. O que os textos a seguir ensinam sobre nossa humanidade em comum? De que maneira cada uma dessas ideias deve influenciar nossa atitude em relação aos outros?

Ml 2:10 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

At 17:26 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Rm 3:23 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Gl 3:28 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Gálatas 3:28 é um resumo teológico da história prática que Jesus contou sobre o bom samaritano. Em vez de discutirmos acerca das pessoas a quem devemos servir, apenas sirvamos e estejamos preparados para ser servidos por quem não esperamos que nos sirva. O elemento comum da família humana global é percebido em um nível superior na comunidade dos que estão unidos pelo evangelho, pelo salvífico amor de Deus que nos chama à unidade Nele: “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1Co 12:13).



Quinta-feira, 05 de setembro  Ano Bíblico: Ez 27-29

O evangelho eterno

O convite e o apelo transformadores do evangelho “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6) têm continuado por toda a história cristã. No entanto, o Apocalipse descreve uma proclamação renovada dessa mensagem (as boas-novas sobre Jesus e tudo o que isso implica) no fim dos tempos.

7. Leia Apocalipse 14:6, 7. Como a compreensão comum do evangelho, resumida em João 3:16, está incluída na mensagem específica do anjo, no verso 7?

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Apocalipse 14:7 reúne três elementos essenciais já observados neste estudo sobre a preocupação de Deus com o mal, a pobreza e a opressão em toda a história da Bíblia:

Juízo. O apelo ao juízo (para que a justiça seja feita) tem sido um repetido clamor dos que têm sido oprimidos ao longo da História. Felizmente, a Bíblia descreve Deus como Aquele que ouve os clamores dos aflitos. Como foi muitas vezes expressado nos Salmos, por exemplo, os que estavam sendo tratados injustamente consideravam o juízo uma boa notícia.

Adoração. Os escritos dos profetas hebreus muitas vezes relacionam a adoração e as boas obras, especialmente ao comparar a adoração dos que afirmavam ser o povo de Deus com os erros que eles haviam cometido e continuavam praticando. Em Isaías 58, por exemplo, Deus declarou explicitamente que a adoração que Ele mais desejava eram atos de bondade e cuidado para com os pobres e necessitados (veja Is 58:6, 7).

Criação. Como vimos, um dos elementos fundamentais do apelo de Deus por justiça é a família comum da humanidade, o fato de que todos fomos criados à Sua imagem e somos amados por Ele, de que temos valor aos Seus olhos e de que ninguém deve ser explorado nem oprimido pela ganância de outros e por seu ganho injusto. Parece claro que essa proclamação do evangelho no fim dos tempos é um chamado amplo e abrangente para aceitarmos o resgate, a redenção e a restauração que Deus deseja para a humanidade caída. Portanto, mesmo em meio às questões relativas à adoração verdadeira e falsa e à perseguição (veja Ap 14:8-12), o povo de Deus defenderá o que é certo, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, mesmo em meio ao pior dos males.


Como podemos encontrar maneiras de ministrar aos necessitados e, ao mesmo tempo, compartilhar com eles tanto a esperança quanto a advertência encontradas nas três mensagens angélicas?


Sexta-feira, 06 de setembro  Ano Bíblico: Ez 30-32

Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: O Desejado de Todas as Nações, p. 19-26 (“Deus Conosco”), e A Ciência do Bom Viver, p. 95-107 (“Salvo Para Servir”).

“Deus reclama toda a Terra como Sua vinha. Embora nas mãos do usurpador, ela pertence a Deus. É Sua não menos pela redenção que pela criação. [...] Diariamente, todo o mundo recebe bênçãos de Deus. Cada gota de chuva, cada raio de luz que cai sobre esta geração ingrata, cada folha, e flor, e fruto testifica da longanimidade de Deus e de Seu grande amor” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 301, 302).

“Em Cristo não há nem judeu nem grego, servo nem livre. Todos são aproximados por Seu precioso sangue” (Gl 3:28; Ef 2:13).

“Há pessoas pobres e tentadas que necessitam de palavras de compaixão e atos de ajuda. Há viúvas que carecem de compaixão e assistência. Há órfãos, aos quais Cristo ordenou aos Seus seguidores que recebessem como um encargo divino. Muitas vezes são abandonados. Podem ser maltrapilhos, grosseiros e, segundo toda a aparência, nada atraentes; contudo são propriedade de Deus. Foram comprados por preço, e aos Seus olhos são tão preciosos quanto nós. São membros da grande família de Deus, e os cristãos, como mordomos Seus, são por eles responsáveis” (Ellen G. White, Parábolas de 
Jesus, p. 386, 387).

Perguntas para discussão

1. Ao realizar boas obras e ajudar os outros, como resistir à tentação de pensar que isso nos torna melhores e nos traz mérito perante Deus?

2. Sua igreja faz “distinção” entre pessoas ou todos são iguais em Cristo? Como ser mais inclusivo?

3. Como encontrar o equilíbrio entre fazer o bem aos necessitados e, ao mesmo tempo, alcançá-los com o evangelho? Como fazer as duas coisas?

Resumo: O amor de Deus, expresso no plano da salvação, oferece perdão, vida e esperança. Como recebedores dessa graça, buscamos compartilhar isso com os outros não para obter a salvação, mas porque fomos criados e recriados para fazê-lo. O evangelho transforma relacionamentos e nos motiva a servir, especialmente aos mais necessitados.

Respostas e atividades da semana:

1. B.

2. Jesus veio não para julgar o mundo, mas para salvá-lo.

3. Jesus Se compadeceu da multidão, de Jerusalém, e ficou comovido com a morte de Lázaro. Para ser sensíveis, não podemos nos acostumar com o mal.

4. As boas obras são fruto da salvação.

5. V; F.

6. Em Malaquias 2:10, temos todos o mesmo Pai, que é Deus; Atos 17:26 ensina que viemos de Adão; Romanos 3:23 afirma que todos pecamos e carecemos da glória de Deus. Gálatas 3:28 enfatiza que em Cristo todos somos um; portanto, devemos tratar uns aos outros como Cristo nos tratou.

7. A compreensão das implicações do evangelho no verso 7 está associada ao juízo, à adoração e à criação.

Lição 9 24 a 30 de agosto


Ministério de ajuda na igreja
“A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tg 1:27).
Prévia da semana: Grande parte das determinações de Cristo tem que ver com o cuidado dos necessitados, dos sofredores, dos que são incapazes de cuidar de si mesmos. Esse aspecto do ensino do Salvador deve ser visto claramente na vida da igreja como parte do cumprimento da Grande Comissão.
Leitura adicional: Deuteronômio 14:28, 29; Salmo 41:1-3; Mateus 5:3-11. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, capítulo 31, “O Sermão da Montanha” e capítulo 70, “Um Destes Meus Pequeninos Irmãos”

Domingo, 25 de agosto

Vivendo como uma comunidade

Tenho o privilégio de morar em um condomínio de padrão médio em Nairóbi, a capital do meu país. No entanto, percebo que nos arredores há muitas pessoas necessitadas. Eu acredito que essa realidade não exista somente em meu país, mas também em várias partes do mundo.

Quase toda vez que saímos do condomínio ou retornamos a ele, vejo pessoas mendigando ao longo do caminho. Talvez, para poder comprar a única refeição do dia. Nos hospitais próximos, há pessoas doentes e necessitadas de cuidado, compaixão e amor. As prisões têm detentos que precisam de alimento espiritual.

Essas circunstâncias me fazem lembrar que temos necessidade de interagir e atuar nos diversos setores da comunidade em que vivemos. Não podemos viver isoladamente. É preciso ajudar os menos favorecidos no ambiente que nos cerca, cumprir nossa missão como igreja.

No Antigo Testamento o Senhor usou os profetas para dar a mesma mensagem: ajudar os mais carentes da sociedade (ver Isaías 1:17). No Novo Testamento Cristo introduziu a Grande Comissão (Mt 28:18-20). Hoje, até mesmo os governos e instituições têm procurado incentivar e praticar a justiça social para socorrer esses grupos.

O esforço para alcançar as classes vulneráveis da sociedade, e lutar em favor delas, pode produzir um modelo mais igualitário e humano. Como resultado teremos mais cristãos “louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo” (At 2:47).

Depois que Jesus foi para o Céu, os discípulos seguiram Seus ensinamentos e colocaram em prática a justiça social. Cumprindo o objetivo da Grande Comissão, eles ajudaram a levar a Palavra de Deus a várias partes do mundo atendendo às necessidades dos menos favorecidos.

A ação social é um chamado para usar o que temos a fim de atender às necessidades dos membros da igreja e das pessoas carentes. Entre os que podem ser beneficiados estão crianças, idosos, enfermos, pessoas com deficiência e outros. O trabalho dos apóstolos, relatado no livro de Atos, serve de modelo para prestar ajuda aos necessitados e introduzir a Palavra de Deus nos corações desesperançados.

Regina Onyango › Homa Bay, Quênia
Mãos à Bíblia

1. Leia Atos 2:42-47 e 4:32-37. Quais são os elementos essenciais nessas descrições da comunidade da igreja primitiva? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) A uniformidade nos dons espirituais e o poder para realizar milagres.

B. ( ) A unidade no Espírito, na doutrina, no partir do pão, nas orações e na generosidade.

Embora pareça que os israelitas não conseguiram viver o projeto de uma sociedade justa e generosa, a comunidade da igreja primitiva levou a sério a ordem de que não deveria haver pobres entre eles (Dt 15:4). Uma das expressões práticas de sua fé foi compartilhar seus recursos materiais, até mesmo vendendo terras e contribuindo com os recursos arrecadados (veja At 4:34-5:2), a fim de atender às necessidades de seus irmãos na fé, bem como ser uma bênção aos que não faziam parte daquela nova comunidade, especialmente mediante o ministério da cura (veja At 3:1-11; 5:12-16).

Segunda-feira, 26 de agosto

Ministério de cura e ajuda

O ministério da cura (At 5:12-16). Após a ascensão de Cristo, os apóstolos, cheios do Espírito Santo, dedicaram-se à pregação do evangelho realizando sinais e maravilhas. Pessoas com todos os tipos de enfermidades foram curadas pelas mãos dos apóstolos. O Senhor demonstrou Seu poder atuando por meio de Suas testemunhas. Ao curar os doentes, os apóstolos colocaram em prática os ensinamentos de Cristo (Mt 10:8; Lc 4:40, 41; 6:17-19). A igreja primitiva era uma comunidade viva, e o poder divino a fazia crescer cada vez mais.

Como testemunhas de Cristo, hoje, temos a responsabilidade de continuar levando avante Seu ministério. Nossa contribuição pode fazer a diferença na vida dos que têm que esperar um longo tempo para ser atendidos nos hospitais públicos. Como igreja temos o dever de tornar conhecida a mensagem do poder de Deus que salva e cura.

Amor e compaixão (Mt 25:38-40). Deus deseja que Seus filhos demonstrem amor, compaixão e bondade para com as pessoas que passam por situações difíceis. Ele espera que todo cristão manifeste uma atitude misericordiosa em todas as oportunidades.

Na parábola das ovelhas e dos bodes, Cristo ilustrou qual será a base de Seu julgamento quando soar a trombeta final. O Salvador está interessado na nossa maneira tratar os necessitados na vida presente.

“O verdadeiro amor de Deus é visto em Suas ovelhas. À medida que os cristãos atendem à necessidade de seus irmãos, eles se unem à aflição deles e, ao mesmo tempo, naturalmente e sem hipocrisia, se associam com Cristo. [...] Há um tipo de amor que não pode ser fingido nem simulado. ‘Com isso todos saberão que vocês são Meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros’ (Jo 13:35).”*

Cristo praticou misericórdia, amor e compaixão. Ele deseja que Seus seguidores também sejam verdadeiramente bondosos, compassivos, amáveis e se interessem pelas pessoas.

Lembrar-se dos pobres (Gl 2:10). O Antigo Testamento registra a prática de se fazer doações aos pobres e compartilhar as coisas com as pessoas mais carentes da sociedade (Dt 14:28, 29). Os pobres se encontram em todos os tempos e em todas as comunidades, e é dever de todo cristão se importar com eles.

Ao ajudar os pobres devemos, primeiramente, dar atenção às suas necessidades materiais, e depois prover o alimento espiritual que os levará a Cristo. No entanto, é preciso permanecer vigilante quanto às táticas do inimigo (1Pe 5:8), e não apoiar hábitos que têm escravizado os marginalizados, como bebidas alcoólicas, drogas, preguiça, licenciosidade, ou qualquer outra forma de mal. Nessas situações, devemos ajudar as vítimas a abandonar seus vícios e pecados.

Também devemos fazer distinção entre os que são pobres, mas fortes e saudáveis, e os que são pobres, mas doentes e incapacitados. Neste último caso, devemos dedicar total atenção e ajuda.

Temos o dever de ajudar os pobres porque eles são nossos irmãos. Na maioria dos casos, os pobres trabalham em nossa casa, lavam nossa roupa, preparam nossas refeições, cuidam de nossos filhos e bens materiais. Nós dependemos deles tanto quanto eles de nós. Além disso, de acordo com a Palavra de Deus, recebemos o bem quando fazemos o bem (Sl 41:1-3).

Fé e ação (Tg 2:14-16). Tiago 2 enfatiza que a fé e as boas obras são inseparáveis na vida do cristão. Quando falamos de fé e não a colocamos em ação, deixamos de praticar o que Jesus deseja de nós. É mais fácil falar sobre fé do que praticá-la. “Sejam praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. [...] A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tg 1:22, 27). O mundo verá nossa religião por meio das ações que realizarmos. A maturidade cristã se revela por meio das boas obras que agradam a Deus.

* John W. Ritenbaugh, “The World, the Church, and Laodiceanism: Matthew 25:31-46”, Forerunner Commentary, BibleTools, acessado em 19 de agosto de 2018.

Terça-feira, 27 de agosto

Meus pequeninos irmãos

Cristo descreveu aos discípulos, no Monte das Oliveiras, as cenas do grande Dia do Juízo. Mostrou que o veredito gira em torno de um ponto. Quando as nações se reunirem diante Dele, haverá apenas dois grupos, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele, na pessoa dos pobres e sofredores.

“Naquele dia, Cristo não apresentará às pessoas a grande obra que Ele fez em seu benefício, ao dar a própria vida pela sua redenção. Apresentará a fiel obra que fizeram por Ele. Aos que estarão à Sua direita, dirá: ‘Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver-Me’ (Mt 25:34-36). Entretanto, aqueles a quem Cristo elogiará não saberão que, na verdade, serviram a Ele. Diante da perplexa interrogação deles, responderá: ‘Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes’ (v. 40).

“Jesus havia dito aos discípulos que eles seriam odiados por todos, perseguidos e afligidos. Muitos seriam expulsos de seu lar e levados à pobreza. Muitos estariam em aflição por motivo de doenças e privações. Muitos seriam lançados na prisão. A todos os que abandonaram amigos ou casa por amor a Ele, Jesus prometeu nesta vida cem vezes mais. Ele deu a certeza de uma bênção especial a todos quantos servissem aos seus irmãos. ‘Em todos aqueles que sofrem por causa do Meu nome’, disse, ‘vocês encontrarão a Mim. Como Me serviram, assim devem servir a eles. Essa será a prova de que vocês são Meus discípulos’.”1

“Ao abrir a porta aos necessitados e sofredores de Cristo, você está recebendo anjos invisíveis. Está convidando a companhia de seres celestiais. Eles trazem uma sagrada atmosfera de alegria e paz. Vêm com louvores nos lábios, e uma nota correspondente se ouve no Céu. Lá, todo ato de misericórdia promove música. O Pai, em Seu trono, conta os abnegados servos entre Seus mais preciosos tesouros.”2

1. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 637, 638.

2. Ibid., p. 639.

Silas Onyango › Nairóbi, Quênia
Mãos à Bíblia

3. Leia 2 Coríntios 8:7-15. Como Paulo relacionou o evangelho e a doação generosa? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Mencionou a graça de Cristo, que Se fez pobre para que enriquecêssemos.

B. ( ) Afirmou que, quanto mais doamos com generosidade, menos cremos no evangelho.

Paulo também utilizou duas referências do Antigo Testamento para exortar os cristãos à generosidade e a cuidar de seus irmãos em circunstâncias difíceis. Ele citou a história da generosa provisão de maná aos israelitas no deserto como um modelo de doação e do ato de compartilhar entre a comunidade mais ampla da igreja (2Co 8:15). Ele também citou o Salmo 112:9: “Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (2Co 9:9).
Pense Nisto
- Como podemos reconhecer quais são as pessoas realmente necessitadas?

Quarta-feira, 28 de agosto

Testemunho e ação solidária

Em 2011 a ADRA recebeu o Prêmio de Melhores Práticas e Inovações pela iniciativa de capacitar mulheres da área rural em seus projetos.

Ken Flemmer, na época vice-presidente da ADRA, disse: “As evidências do impacto causado por esse projeto confirmam que desenvolvemos um projeto bem sucedido, e queremos implementá-lo em outros contextos culturais semelhantes.”*

Durante Seu ministério terrestre, Cristo atraiu multidão de seguidores porque Ele atendia às suas necessidades. Ele curou os doentes, alimentou os famintos, mas também lhes proporcionou o alimento e a água espirituais.

Após Sua ascensão, Ele enviou o Espírito Santo sobre os discípulos. Seguindo as pegadas de Cristo, os apóstolos curaram doentes, ajudaram viúvas e órfãos e atenderam às necessidades espirituais das pessoas. Atender a necessidade do próximo é dever de todo cristão. A ação solidária é parte integrante da missão de levar o evangelho a todo o mundo antes da volta de Cristo.

O Senhor concede dons e recursos a Seus filhos a fim de que eles levem avante o serviço em favor dos marginalizados e excluídos da sociedade. Cada um deve colocar em ação habilidades, tempo, energia, recursos financeiros para fazer diferença na vida das pessoas ao redor do mundo.

* Christina Zaiback, “ADRA Receives Best Practice Award for Women Empowerment Project”, ADRA, 12 de maio de 2011, https://adra.org/best-practice-award-for-adra.

Mark Gift › Nairóbi, Quênia
Mãos à Bíblia

4. Leia e resuma Romanos 12, observando de maneira especial as instruções para amar e cuidar dos outros, principalmente dos necessitados.

Em certo sentido, Romanos 12 funciona como um resumo de muitos assuntos aos quais Paulo deu atenção mais detalhada em algumas de suas outras cartas. Ele falou sobre as diferentes funções e dons dentro do corpo da igreja, inclusive o dom de servir e de encorajar outros, e o de doar generosamente (veja v. 3-8). Mas essas coisas devem ser feitas com entusiasmo e, acima de tudo, com amor (veja v. 9-11).
Pense Nisto
Como posso utilizar minhas habilidades e meus recursos para fazer a diferença na comunidade em que estou inserido?

Quinta-feira, 29 de agosto

Benefícios dos que ajudam

Os jovens têm força, talento, tempo e outras vantagens para se engajarem em ações solidárias. O conhecimento adquirido pela educação formal também pode ser fator motivador, por exemplo, para um voluntariado. Tudo isso pode ser usado para beneficiar pessoas necessitadas.

Embora ao socorrer o próximo ninguém deva esperar recompensa, os que ajudam são os mais beneficiados. Cristo, “sendo rico, Se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de Sua pobreza vocês se tornassem ricos” (2Co 8:7-9). Fazer a diferença na vida de alguém traz uma realização e uma satisfação tamanha que nenhum dinheiro pode comprar.

Oportunidade de fazer a diferença. Socorrer o outro nos dá a satisfação de saber que estamos fazendo algo para melhorar a vida de alguém.

Crescimento pessoal. A vida do cristão deve ser de contínuo crescimento na fé e no serviço. Os seguidores de Cristo desenvolvem o senso de responsabilidade social e compaixão ao se engajarem na causa em favor dos oprimidos e marginalizados.

Experiência prática. Por meio do envolvimento em ações solidárias adquirimos experiência em várias atividades, como: construção, mecânica, agricultura, primeiros socorros, navegação, culinária, etc. Isso pode enriquecer nosso currículo.

Oportunidade de fazer amizades. O fato de estar próximo das pessoas e ajudá-las a satisfazer suas necessidades, oferece a oportunidade de fazer novos amigos, muitos dos quais, talvez, para o resto da vida.

Emily Grace › Homa Bay, Quênia
Mãos à Bíblia

5. Leia Tiago 2:1-9 e 5:1-5. A atitude de Tiago para com os ricos é diferente da atitude comumente empregada na maioria das sociedades? Qual é a instrução específica sobre como os ricos e os pobres devem ser tratados dentro da comunidade da igreja?

Tiago defendeu que desejar o bem a alguém, até mesmo desejar-lhe a bênção de Deus, será de pouco conforto se a pessoa estiver sofrendo de frio e fome. Prover alimento e roupas será muito mais útil na expressão e demonstração do nosso interesse por essas pessoas do que todos os nobres sentimentos e bons desejos (veja Tg 2:14-16). Tiago usou isso como um exemplo da relação entre fé e obras no contexto do nosso relacionamento com Deus. Ele também repetiu (Tg 2:8) o que Jesus ensinou sobre amar o próximo como a si mesmo, mostrando como esse mandamento deve ser obedecido no dia a dia. O preceito é vivido no serviço a Deus e aos outros, não para ganhar a salvação, mas por ser a manifestação da verdadeira fé.
Sexta-feira, 30 de agosto

Ajude alguém
As posses e os recursos materiais que o Senhor nos concede, também devem ser usados para melhorar a condição de vida de outras pessoas. Muitos cristãos têm o falso conceito de que suas posses pertencem somente a eles. É preciso reconhecer que Deus, que tudo nos dá, deseja que compartilhemos com os que não têm o suficiente para sobreviver. “Quem dá aos pobres não passará necessidade” (Pv 28:27).
Deus requer que Seus filhos cultivem o espírito de doar. Quando amamos nosso próximo (1Pe 1:22) e atendemos às suas necessidades, refletimos o amor de Cristo. O Salvador demonstrava amor por meio de Sua compaixão pelos menos afortunados e sofredores. O ato de doar aos pobres e socorrer os aflitos deve brotar do coração agradecido, sem esperar munhum favor em troca.
A história do jovem rico (Mt 19:16-24) ilustra a realidade das pessoas que não estão dispostas a abrir mão de suas posses terrenas, especialmente para ajudar outros. O relato bíblico menciona que “o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas” (v. 22). Jesus então disse aos discípulos: “Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus [...] é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (v. 23, 24).
Os pequenos atos de bondade que realizamos em favor dos “pequeninos”, são considerados como se estivéssemos fazendo para Jesus (Mt 25).
Cada dia é uma oportunidade de fazer a diferença na vida de uma pessoa que está lutando com seus problemas e dificuldades. Os apóstolos aprenderam com Cristo o hábito de doar e repartir. O Salvador espera o mesmo da Sua igreja hoje.
Diz-se que Oscar Wilde declarou: “O menor ato de bondade vale mais do que a maior intenção”. Hoje você pode praticar um pequeno ato de bondade para mudar a vida de alguém. Se todos se empenhassem nisso, o mundo se tornaria bem melhor.
Nelly Achieng’ › Homa Bay, Quênia
Pense Nisto
- Quais são alguns atos de bondade que você pode fazer para socorrer as necessidades do próximo? - Pode ser fácil demonstrar individualmente compaixão por alguém, mas como podemos fazer isso como igreja, onde há tantas pessoas de formações e pensamentos diferentes?
Mãos à obra
- Comece um canal no YouTube para divulgar ações solidárias e motivar pessoas a se engajarem em alguma atividade. - Leia Atos 9:36-42. Pense no que você pode fazer para ajudar esses grupos de pessoas. - Visite hospitais, casas de repouso para idosos, orfanatos ou prisões. Além de orar e falar de Jesus, o que mais você pode fazer para atender às necessidades básicas dessas pessoas? - Use a tecnologia digital de animação para ilustrar às seguintes qualidades de caráter do cristão: misericórdia, simpatia, compaixão e amor.

sábado, 17 de agosto de 2019

Lição 8 17 a 23 de agosto “Meus pequeninos irmãos”


Sábado à tarde                                            Ano Bíblico: Jr 24-26

VERSO PARA MEMORIZAR: “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mt 25:40).
LEITURAS DA SEMANA: Mt 5:2-16, 38-48; Rm 12:20, 21; Lc 16:19-31; 12:13-21; Mt 25:31-46

Considerando que Jesus demonstrava interesse pelas outras pessoas, especialmente os sofredores e perdidos, seria de se esperar que Ele tivesse muito a dizer sobre o cuidado para com os outros. Suas palavras confirmam essa expectativa.

O ensino de Jesus é prático, centrado no significado de viver como seguidor de Deus. Sendo assim, vemos que o Senhor nos recomenda que pratiquemos atos de justiça, bondade e misericórdia como aqueles que Ele mesmo praticou enquanto esteve na Terra. Se seguirmos Seu exemplo, ministraremos aos outros como Ele fez.Jesus também falou sobre o reino dos Céus. Em Sua descrição, esse reino é uma realidade da qual podemos fazer parte hoje. É um modo de viver que funciona com um conjunto diferente de prioridades, valores e moral em comparação com os elementos encontrados nos reinos terrestres. Os ensinamentos de Cristo estabelecem o modelo para esse reino, o qual inclui uma forte ênfase na nossa maneira de servir a Deus e, ao servi-lo, na forma como devemos nos relacionar com os outros. Também descobrimos que servir aos outros – cuidar de suas necessidades e elevá-los – é uma forma de servir diretamente a Deus.

Domingo, 18 de agosto                                Ano Bíblico: Jr 27-29

Apresentando o Sermão da Montanha

O sermão (ou coleção de ensinamentos) mais longo de Jesus é o Sermão da Montanha. Sua descrição de três capítulos sobre a vida no reino de Deus começa com uma declaração de valores que veio a ser conhecida como as “Bem-aventuranças”.

1. Leia Mateus 5:2-16. Quais são as características comuns desses nove valores ou tipos de pessoas descritas por Jesus como “bem-aventurados”? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Essas características e valores são diferentes dos padrões do mundo e identificam os súditos do reino dos Céus.

B. ( ) Essas características acabam prejudicando nossa vida. Por isso, o mundo de hoje não valoriza esse tipo de pessoas e valores.

Juntamente com a profunda aplicação espiritual dessas palavras, não devemos perder de vista sua interpretação prática. Jesus falou sobre reconhecer a pobreza em nós e em nosso mundo. Ele também falou sobre retidão (traduzida como “justiça” em algumas versões da Bíblia), humildade, misericórdia, pacificação e pureza de coração. Devemos observar a diferença prática que essas qualidades fazem em nossa vida e em nosso mundo quando elas são vividas. Essa interpretação prática é enfatizada nas declarações seguintes de Jesus, nas quais Ele instou com Seus discípulos a ser sal e luz no mundo (Mt 5:13-16).

Quando usados apropriadamente, o sal e a luz fazem a diferença nos contextos em que são adicionados. O sal traz sabor e preserva os alimentos aos quais ele é acrescentado. Ele simboliza o bem que devemos fazer para os que nos rodeiam. Semelhantemente, a luz afasta a escuridão, revelando obstáculos e perigos, tornando uma casa ou cidade mais segura e apresentando um ponto de referência para nossa localização e navegação, mesmo a certa distância. Jesus mostrou que devemos resplandecer como a luz em uma noite escura: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:16).

Os símbolos do sal e da luz indicam a responsabilidade dos discípulos em influenciar e melhorar a vida dos que estão à sua volta. Somos sal e luz quando choramos apropriadamente, temos um coração puro, praticamos a humildade, mostramos misericórdia, promovemos a paz e resistimos à opressão. Portanto, Jesus começou esse sermão com o chamado a incorporar esses valores de Seu reino, às vezes desprezados.

De que maneira sua igreja atua como sal e luz ? Sua comunidade é um lugar melhor porque sua igreja está ali? Se ela fosse desativada, que diferença isso faria?

Segunda-feira, 19 de agosto                       Ano Bíblico: Jr 30-32

Vencendo o mal com o bem

Quando consideramos o ensino de Jesus, vale a pena ter em mente Seus interlocutores e as circunstâncias em que eles viviam. Jesus havia começado a atrair multidões das regiões em que Ele havia ministrado (veja Mt 4:25; 5:1). A maioria era de pessoas comuns, vivendo sob o domínio do Império Romano, mas alguns eram governantes judeus e líderes religiosos. A vida das pessoas comuns era difícil. Elas tinham poucas escolhas para sua vida, que era sobrecarregada por pesados impostos e pela tradição religiosa.

Ao ensinar essas pessoas, Jesus estava evidentemente interessado em oferecer-lhes um modo de viver bem, com dignidade e coragem, quaisquer que fossem as circunstâncias. Um exemplo disso encontra-se em Mateus 5:38-48. Na língua portuguesa, essas ordens, “dar a outra face”, “dar também a capa” e “andar a segunda milha”, são bem conhecidas como clichês. Mas essa familiaridade interpreta mal as ações e atitudes radicais que Jesus ensinou nesse texto.

Os cenários descritos por Jesus eram experiências comuns para muitos que O ouviam. Esses ouvintes eram muitas vezes agredidos violentamente por seus “superiores” ou senhores. Muitas vezes ficavam endividados e perdiam sua propriedade para os proprietários de terras e credores. Muitas vezes eram pressionados pelos soldados romanos e forçados a trabalhar arduamente. Jesus ensinou o povo a responder com integridade, a tratar os opressores melhor do que eles mereciam e, ao fazê-lo, a resistir à perda de sua humanidade. Embora esses opressores tentassem exercer seu poder, o povo sempre teve a liberdade de escolher como reagiria e, resistindo de maneira não violenta e respondendo generosamente, expunham o mal da opressão e da injustiça que estava sendo cometida.

2. Compare Mateus 5:38-48 com Romanos 12:20, 21. Como devemos viver esses princípios radicais em nossa vida? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Tratando nossos inimigos com amor e lhes fazendo o bem.

B. ( ) Pagando o mal com o mal.

Jesus resumiu toda a lei e os profetas, isto é, todos os escritos sagrados que chamamos de Antigo Testamento, em um princípio simples que veio a ser conhecido como a regra áurea: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mt 7:12). De que maneira você pode fazer o que Ele ordenou, independentemente do custo?
De 21 a 28 de setembro será realizada a Semana da Esperança (Evangelismo de Colheita) e o grande Batismo da Primavera. Ore e trabalhe esperando milagres em sua comunidade.

Terça-feira, 20 de agosto                              Bíblico: Jr 33-35

O bom samaritano

3. Leia Lucas 10:25-27. O intérprete da Lei que interrogou Jesus apresentou um resumo padrão dos mandamentos do Antigo Testamento para uma vida aceitável a Deus. Como esses dois mandamentos estão relacionados?

Quando Jesus era questionado, Ele muitas vezes concluía Suas respostas com um desfecho bem diferente daquilo que Seu interlocutor estava buscando. Em resposta à ordem de Levítico 19:18, de amar o próximo como a si mesmo, parece que muitos religiosos de Sua época passavam muito tempo e gastavam energia debatendo a extensão e os limites desse princípio. Eles debatiam sobre quem poderia ser incluído na categoria de “próximo”.

Jesus já havia buscado expandir o entendimento de Seus seguidores acerca desse termo, insistindo que eles não apenas deveriam amar o próximo, mas fazer o bem a todos: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:44, 45).

Mas quando um especialista na lei religiosa buscou pôr Jesus à prova, ele recorreu à questão muito debatida: “Quem é o meu próximo?” (Lc 10:29). Em resposta, Jesus contou a história do bom samaritano, porém, a resposta suprema à pergunta do intérprete da lei não devia definir a terminologia do “próximo”. Em vez disso, Jesus disse, em essência: “Vá e seja o próximo de qualquer um que necessite da sua ajuda” (veja Lc 10:36, 37).

4. Leia Lucas 10:30-37. Qual é o significado do contraste entre os três personagens que viram o homem ao lado da estrada precisando de ajuda?

Como de costume, a crítica mais severa de Jesus foi dirigida aos que se diziam religiosos, mas não mostravam interesse pelos sofredores. “Na história do bom samaritano, Cristo ilustrou a natureza da verdadeira religião. Mostrou que consiste não em sistemas, credos ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, em proporcionar aos outros o maior bem, em genuína bondade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 497).

Jesus indicou um estrangeiro, alguém considerado infiel a Deus, a fim de demonstrar qual é o chamado do Senhor a todos os que alegam ser Seus seguidores. Como ocorreu com o intérprete da Lei no passado, ao perguntarmos a Cristo o que precisamos fazer para herdar a vida eterna, Ele nos ordena, em última análise, que sejamos o “próximo” de todo necessitado.

Quarta-feira, 21 de agosto                          Ano Bíblico: Jr 36-38

O rico e Lázaro

Na parábola do rico e Lázaro (Lc 16:19-31), Jesus comparou a vida de dois homens – um rico e outro extremamente pobre. Na ausência de assistência social, hospitais comunitários ou refeições para os pobres, era uma prática comum aos necessitados, portadores de deficiências ou desfavorecidos mendigar à porta das casas dos ricos. Esperava-se que os ricos fossem generosos em compartilhar um pouco de sua riqueza para aliviar o sofrimento dos pobres. Mas nessa história, o homem rico era “egoisticamente indiferente às necessidades de seu irmão sofredor” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 261). Em vida, as respectivas circunstâncias desses dois homens permaneceram inalteradas; mas tendo morrido e sido julgados por Deus, suas posições foram dramaticamente invertidas.

5. Compare Lucas 16:19-31 com Lucas 12:13-21. Quais são as semelhanças e diferenças entre essas duas histórias e, juntas, o que elas nos ensinam?

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Em nenhuma dessas histórias há evidência de que os homens ficaram ricos fazendo algo errado. Talvez ambos tivessem trabalhado arduamente, administrado com cuidado e sido abençoados por Deus. Mas parece que algo deu errado em suas atitudes em relação à vida, a Deus, ao dinheiro e aos outros, e isso lhes trouxe um custo significativo e eterno.

A partir do imaginário popular acerca da vida após a morte dos dias de Jesus, a história do homem rico e Lázaro ensina que as escolhas que fazemos nesta vida são importantes para a próxima. Nossa maneira de reagir aos que buscam nossa ajuda ou necessitam dela demonstra nossas escolhas e prioridades. Como “Abraão” mencionou ao homem rico sofredor, a Bíblia apresenta uma direção mais do que adequada para escolhermos o melhor: “Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos” (Lc 16:29).

Jesus ensinou que as tentações relacionadas ao desejo de ter, manter ou alcançar riquezas podem nos afastar de Seu reino, distanciar-nos dos outros e nos levar ao egocentrismo e à autossuficiência. Jesus nos chamou a buscar Seu reino em primeiro lugar e compartilhar as bênçãos que recebemos com aqueles que nos rodeiam, especialmente com os necessitados.

Seja qual for nossa condição financeira, como podemos impedir que o dinheiro ou o amor ao dinheiro distorçam nossa perspectiva sobre qual deve ser o foco da vida do cristão?

Quinta-feira, 22 de agosto                       Ano Bíblico: Jr 39-41

“Meus pequeninos irmãos”

Outra ocasião em que Jesus recebeu uma pergunta e deu uma resposta bastante diferente da expectativa dos Seus interlocutores se encontra no sermão registrado em Mateus 24 e 25. Os discípulos foram a Jesus e perguntaram sobre a destruição do templo em Jerusalém e sobre o momento de Seu retorno (veja Mt 24:1-3). A conclusão da Sua prolongada resposta a essa pergunta se referiu à prática de alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, acolher os estrangeiros, vestir o nu, cuidar dos enfermos e visitar os que estavam na prisão. Ele lhes assegurou: “Sempre que o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos, a Mim o fizestes” (Mt 25:40) e “Sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a Mim o deixastes de fazer” (Mt 25:45).

Isso está relacionado às perguntas que deram início a esse ensinamento equivalente a uma descrição do juízo final. Ao longo de Mateus 24, Jesus apresentou respostas mais diretas às perguntas dos discípulos, dando sinais e advertências sobre a destruição de Jerusalém e o fim dos tempos, mas Ele enfatizou a necessidade de “vigiar” e viver de maneira apropriada à luz da promessa de Sua segunda vinda. Na primeira parte de Mateus 25, a história das virgens sábias e das tolas instiga a necessidade de preparação para um retorno inesperado ou demorado; a história dos três servos apresenta a necessidade de viver de modo correto e produtivo enquanto O aguardamos. Em seguida, a parábola das ovelhas e bodes é muito mais específica quanto às tarefas com as quais o povo de Deus deve estar ocupado.

6. Leia Mateus 25:31-46. O que Jesus disse nessa passagem? Por que esse texto não trata de salvação pelas obras? O que realmente significa ter uma fé salvífica?

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Jesus disse que quando servimos aos outros estamos servindo a Ele. Essa declaração deve transformar todos os nossos relacionamentos e atitudes. Imagine poder convidar Jesus para uma refeição ou visitá-Lo no hospital ou na prisão. [...] Jesus disse que fazemos isso quando oferecemos esse serviço às pessoas da nossa comunidade. Que oportunidade incrível Ele nos oferece dessa maneira!

Em espírito de oração, leia o que Jesus disse nesses versículos. Como entendemos a ideia de que Ele simplesmente Se igualou aos famintos, nus e aprisionados? Que obrigação poderosa isso coloca sobre nossa maneira de viver?

Sexta-feira, 23 de agosto                       Ano Bíblico: Jr 42-44

Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: O Desejado de Todas as Nações, p. 497-505 (“O Bom Samaritano”) e p. 637-641 (“Um Destes Meus Pequeninos Irmãos”); Parábolas de Jesus, p. 260-271 (“Como se Decide o Nosso Destino”) e p. 376-389 (“A Verdadeira Riqueza”).

“Cristo derriba a parede de separação, o amor-próprio, o separatista preconceito de nacionalidade e ensina amor a toda a família humana. Ergue os homens do estreito círculo que lhes prescreve o egoísmo; elimina todos os limites territoriais e as convencionais distinções da sociedade. Não faz diferença entre vizinhos e estrangeiros, amigos e inimigos. Ele nos ensina a considerar todo necessitado como nosso semelhante, e o mundo como o nosso campo” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 42).

“A norma da regra áurea é o verdadeiro padrão do cristianismo; tudo que a deixa de cumprir é um engano. Uma religião que induz os homens a estimarem em pouco os seres humanos, avaliados por Cristo em tão alto valor que por eles Se doou; uma religião que nos leve a negligenciar as necessidades humanas e seus sofrimentos ou direitos é falsa religião. Menosprezando os direitos do pobre, do sofredor e do pecador, estamos nos demonstrando traidores de Cristo. É porque os homens usam o nome de Cristo ao passo que na vida Lhe negam o caráter, que o cristianismo tem no mundo tão pouco poder” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 136, 137).

Perguntas para discussão

1. Das passagens estudadas nesta semana, qual é a sua favorita? Por quê?

2. Por que uma fé “que nos leve a negligenciar as necessidades humanas e seus sofrimentos ou direitos é falsa religião”?

3. Como os versos do estudo de quinta mostram o que também implica ter a “verdade”?

Resumo: Os ensinos de Jesus estabelecem um modo de vida diferente para os cidadãos do Seu reino. Com base no Antigo Testamento, Ele ampliou a ênfase em cuidar dos pobres e oprimidos, destacando que Seus seguidores viverão de modo compassivo enquanto aguardam Seu retorno.

Respostas e atividades da semana:

1. A.

2. A.

3. Não há como amar a Deus e odiar o próximo, pois Deus é amor. E quem ama o próximo ama a Deus.

4. É importante o contraste que Jesus fez entre o sacerdote e o levita (israelitas) e o samaritano, pois revela que os religiosos não fizeram a vontade do Pai.

5. Ambas tratam indiretamente da ganância e do amor ao dinheiro.

6. No Dia do Juízo, Cristo separará as ovelhas dos bodes com base no que fizemos ou deixamos de fazer. Embora sejamos salvos pela graça, as obras ou a falta delas nos condenarão, pois revelam o que vai em nosso coração. Ter uma fé salvífica significa crer na graça para a salvação e seguir o exemplo de Cristo.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Como o cérebro humano é programado para a música

Musicoterapeuta compartilha maneiras pelas quais a música pode ser usada para conectar, inspirar e curar.


Em sua carreira como docente e pesquisadora, Bronwen Landless tem reforçado os benefícios de se usar a música de forma terapêutica (Foto: Adventist News Network)


A música é muito mais do que entretenimento, sublinhou a palestrante Bronwen Landless aos mais de 800 participantes de 106 países durante a 3ª Conferência Global sobre Saúde e Estilo de Vida, realizada na Universidade de Loma Linda, no Estados Unidos, na primeira quinzena de julho.

“Individual e coletivamente, nós, como seres humanos, reconhecemos o poder da música para motivar, inspirar, mudar e nos curar. É um lindo mistério”, garantiu Bronwen.

Leia também:

A música foi usada terapeuticamente em 1025 a.C. na história bíblica de Davi, quando ele tocou harpa para o rei Saul, afirmou a professora assistente de musicoterapia no Conservatório de Shenandoah da Universidade de Shenandoah, em Winchester, Virgínia, Estados Unidos. “Saul sentia ‘alívio e melhorava, e o espírito maligno o deixava’” (1 Samuel 16:23, NVI), ela observou.

Quando a música, como terapia, foi reconhecida e usada nos hospitais da Administração de Veteranos (Veterans Administration – VA), nos Estados Unidos, na década de 1940, após a Segunda Guerra Mundial, foi que a necessidade de treinamento formalizado no país ficou evidente, pontuou Bronwen.

“Uma política oficial sobre o uso da música em hospitais militares afirmou que a música deve ser usada para auxiliar no recondicionamento físico, educacional, ressocialização e tratamento neuropsiquiátrico”, explicou a docente. “Naquele momento, a maioria dos serviços de musicoterapia eram prestados por músicos e funcionários de hospitais”.

A Associação Nacional de Musicoterapia (NAMT, sigla em inglês) foi criada em 1950, formalizando a profissão de musicoterapia nos Estados Unidos. O estabelecimento da Associação Americana de Musicoterapia seguiu-se em 1971, e em 1998 as duas associações uniram-se para formar a Associação Americana de Musicoterapia (AMTA, sigla em inglês). 

O que é musicoterapia?

A AMTA define a musicoterapia como o uso clínico e baseado em evidências da música para atingir objetivos terapêuticos para pacientes tanto individualmente quanto em grupos, explicou. Ela acrescentou que tal terapia deve ser praticada por profissionais credenciados que tenham completado um programa aprovado de musicoterapia.

“Essa terapia como profissão recebe contribuições de teorias de outros campos, como medicina, psicologia, neurologia e música – bem como pesquisa e prática”, contou. “Os musicoterapeutas envolvem os clientes em uma participação ativa por meio de instrumentos musicais, cantos, movimentos físicos e audição”.

Novos estudos têm comprovado o poder da música no desenvolvimento humano (Foto: Shutterstock)

Várias formas de musicoterapia são usadas para atingir objetivos como: maior socialização e conexão, memória e recordação melhor, melhor qualidade de vida e a manutenção das habilidades motoras brutas e finas, explicou a pesquisadora. Outros benefícios da musicoterapia para todas as faixas etárias incluem diminuição do estresse, distração da dor, maior relaxamento e conexão com os outros.

Um exemplo dos benefícios da musicoterapia citada pela pesquisadora foi uma criança autista que não falava, “sendo ouvida na música pelo musicoterapeuta enquanto eles fazem música juntos”. Isso “provê aceitação, conexão e afirmação sem que nenhum deles tenha que usar palavras,” ela disse.

De acordo com Landless, outros pacientes que podem ser ajudados pela musicoterapia incluem aqueles que sofrem de doença de Alzheimer e demência, transtorno de déficit de atenção, paralisia cerebral, distúrbios de comunicação, síndrome de Down, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos de aprendizagem, entre outros.

Ao descrever alguns dos princípios fundamentais de trabalhar com uma variedade de pessoas no contexto da musicoterapia, a professora afirmou que “usar a música preferida pelo cliente é um dos princípios orientadores mais importantes e requer que musicoterapeutas em todo o mundo atuem de maneira focada no cliente, consistentemente exercendo sensibilidade cultural e humildade.

Diferença entre música e linguagem

A diferença entre música e linguagem, explicou Bronwen, é que “a música é encontrada em todo o cérebro” enquanto a linguagem é “localizada”. Se uma lesão ocorre no cérebro nas áreas localizadas na língua, por exemplo, “déficits significativos ocorrem em fala e linguagem.”

“Os pacientes que sofreram derrames e não conseguem falar ainda são capazes de cantar todas as palavras para as músicas”, esclareceu a pesquisadora. “Graças à neuroplasticidade do nosso cérebro, somos capazes de usar a música para formar “desvios” em torno das áreas danificadas, criando novos caminhos neurais que nos permitem reabilitar a fala, começando com o canto.”


Lição 07: Jesus e os Necessitados - 10 a 17 de Agosto 2019

VERSO PARA MEMORIZAR:
 “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4:18, 19, ARC)).
LEITURAS DA SEMANA:
Lc 1:46-55; 4:16-21; 7:18-23; Mt 12:15-21; 21:12-16; Mc 11:15-19; Is 53:3-6

SÁBADO A TARDE - 10 DE AGOSTO 2019 - INTRODUÇÃO - Ano Bíblico: Jr 1-3
Entre outras razões para Sua encarnação, Jesus veio nos mostrar como Deus é. O Mestre fez isso por meio de Seus ensinos, de Seu sacrifício e de Sua vida; isto é, pela Sua maneira de Se relacionar com pessoas comuns. Muitas de Suas ações causaram mudanças imediatas e concretas na vida de outras pessoas.
Esse aspecto do ministério do Messias havia sido predito pelos profetas do Antigo Testamento, pela mãe de Jesus, Maria, e até pelo próprio Jesus quando Ele definiu Sua missão em Seu primeiro sermão registrado (Lc 4). Além disso, os escritores dos evangelhos, ao narrarem a história do Salvador, muitas vezes usaram a linguagem dos profetas do Antigo Testamento para explicar o que Ele estava fazendo. Dessa maneira, a vida de Cristo foi vista claramente na tradição desses profetas, incluindo a compaixão deles pelos pobres e oprimidos.
Contudo, os líderes religiosos enxergavam Jesus como uma ameaça. Em um terrível exemplo de injustiça e crueldade, eles prenderam Jesus, julgaram-No injustamente e O crucificaram. Em Cristo, Deus conheceu a injustiça – e, em Sua morte, expôs o horror do mal. Em Sua ressurreição, porém, Ele triunfou para a vida, bondade e salvação.

DOMINGO, 11 DE AGOSTO 2019 - CÂNTICO DE MARIA - Ano Bíblico: Jr 4-6
Imagine a cena: Maria tinha recebido uma mensagem do anjo Gabriel alguns dias antes. Ele havia dito que ela seria a mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. Ela ainda não havia contado a ninguém, mas foi visitar Isabel, sua parente mais velha, que também estava esperando um bebê. Com discernimento espiritual, Isabel reconheceu a novidade de Maria antes mesmo que ela tivesse a chance de dizer qualquer coisa e, juntas, elas celebraram as promessas e a bondade de Deus.
1. Leia Lucas 1:46-55. Observe a mistura de louvores entre o que se referia apenas a Maria – “o Poderoso me fez grandes coisas” (Lc 1:49) – até o aspecto mais geral. Por que nosso louvor e adoração a Deus devem incluir uma ênfase tanto pessoal quanto geral?
Essa notável canção poderia se encaixar bem entre os salmos ou escritos dos profetas hebreus. Maria estava transbordando com um sentimento de admiração e gratidão a Deus. Ela evidentemente via a atuação de Deus em sua vida, mas também estava bem ciente das implicações maiores do plano de Deus para sua nação e para a humanidade.
Porém, no entendimento de Maria, Deus não era somente poderoso e digno de louvor, mas também misericordioso e, aparentemente, revelava uma consideração especial pelos humildes, oprimidos e pobres. O anjo havia acabado de ir embora após anunciar as “boas-novas” do iminente nascimento de Jesus a Maria, e ela já estava cantando o seguinte: “[O Senhor] derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos” (Lc 1:52, 53).
Logo no início da história da vida de Jesus na Terra, Ele foi apresentado como um governante (veja Lc 1:43), mas um governante de um reino diferente. Conforme muitos comentaristas descreveram, o reino de Deus a ser inaugurado e estabelecido por Jesus era um “reino invertido” quando comparado à ordem social comum dos reinos deste mundo. Nas descrições do reino de Jesus, os poderosos e ricos deste mundo eram os menores, e os pobres e oprimidos eram libertados, satisfeitos e elevados.
Se a igreja deve ser uma expressão do reino de Deus, ela desempenha bem sua função de exemplificar o “reino invertido” descrito por Maria? Como algo assim poderia ser manifestado, sem que sejamos injustos com os ricos e poderosos, que também são recebedores do amor de Cristo?

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE AGOSTO 2019 - A DECLARAÇÃO DE MISSÃO DE JESUS - Ano Bíblico: Jr 7-9
Em Seu primeiro sermão público, Jesus leu o texto de Isaías 61:1, 2. Não foi coincidência o fato de que esses versos foram o texto de Seu primeiro sermão, quer eles tenham sido a leitura prescrita para aquele dia, quer Jesus tenha intencionalmente encontrado esses versos relevantes no manuscrito que recebeu para ler. Nem é coincidência que o início do registro de Lucas sobre o ministério público de Jesus apresente a história do breve sermão Dele em Lucas 4:16-21, que incluiu as palavras: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21).
Parece que Jesus assimilou o “tom” do cântico de Maria sobre um “reino invertido” e começava a colocá-lo em prática em Seu ministério. Jesus e Lucas (em sua narrativa da história do Mestre) utilizaram a profecia de Isaías para explicar o que Ele fazia e estava para fazer, mas a utilização dessa profecia também era outra maneira de expressar o que Maria havia descrito 30 anos antes. Os pobres, feridos e oprimidos eram o foco especial e os destinatários das boas-novas trazidas por Jesus.
Cristo adotou esses versos de Isaías 61 como Sua declaração de missão. Seu ministério foi espiritual e prático, e Ele demonstrou que esses aspectos não estão tão distantes quanto às vezes supomos. Para Cristo e Seus discípulos, o cuidado físico e prático das pessoas significava ao menos parte do cuidado espiritual delas.
2. Leia e compare os textos de Lucas 4:16-21 e Lucas 7:18-23. Em sua opinião, por que Jesus respondeu dessa maneira? Como você responderia a perguntas semelhantes sobre a divindade e messianidade de Jesus?
Quando Jesus enviou Seus discípulos, a comissão que Ele lhes deu também estava de acordo com essa missão. Embora eles devessem anunciar que estava “próximo o reino dos Céus” (Mt 10:7), as instruções de Jesus a Seus discípulos eram de que eles curassem os enfermos, ressuscitassem os mortos, purificassem os leprosos e expulsassem os demônios. De graça haviam recebido, de graça deviam dar (Mt 10:8). O ministério deles em Seu nome era refletir e pôr em prática os valores e princípios do ministério de Jesus e do reino para o qual Ele convidava as pessoas. Os discípulos também deviam se unir a Cristo em Sua missão de elevar os últimos, os menores e os perdidos.
Como podemos também equilibrar essa obra com a mensagem crucial da pregação das três mensagens angélicas ao mundo perdido? Por que tudo o que fazemos deve estar relacionado, de uma ou de outra maneira, com a proclamação da “verdade presente”?

TERÇA-FEIRA, 13 DE AGOSTO 2019 - JESUS CURA - Ano Bíblico: Jr 10-13
Os evangelhos estão repletos de histórias dos milagres de Jesus, especialmente os relatos de cura. Como Isaías havia profetizado, Ele curava os cegos e libertava os que haviam sido mantidos cativos pela doença, e às vezes após muitos anos de sofrimento (veja, por exemplo, Mc 5:24-34Jo 5:1-15). Mas Ele fez mais do que isso: Cristo fez o aleijado andar novamente; curou os leprosos – não apenas por Sua palavra, mas por Seu toque, embora fossem “impuros”. Confrontou demônios que possuíam a mente e o corpo das pessoas; e até ressuscitou os mortos.
Podemos supor que esses milagres tenham ocorrido para atrair multidões e provar Seu poder aos céticos e críticos. Mas esse nem sempre foi o caso. Em vez disso, Jesus muitas vezes ordenou à pessoa curada que não contasse a ninguém o milagre. Embora pareça improvável que os recém-curados seguissem essa ordem e guardassem a maravilhosa notícia para si, Jesus estava tentando mostrar que Seus milagres eram algo mais importante do que um espetáculo. Evidentemente, o objetivo final era que as pessoas recebessem a salvação Nele.
No entanto, os milagres de cura de Jesus foram uma expressão de Sua compaixão. Por exemplo, nos momentos que antecederam à alimentação dos cinco mil, Mateus narrou: “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou os seus enfermos” (Mt 14:14). Jesus sentiu a dor dos sofredores e fez o que pôde às pessoas com as quais entrou em contato a fim de ajudá-las e levantá-las.
3. Leia a profecia de Isaías em Mateus 12:15-21. De que maneira Isaías e Mateus identificaram o que Jesus estava fazendo como algo maior do que apenas curar alguns doentes, ou algumas centenas de enfermos?
“Cada milagre realizado por Cristo foi um sinal de Sua divindade. Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias, mas para os fariseus essas obras de misericórdia eram um claro escândalo. Os guias judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus aliviava. Assim, Seus milagres eram uma vergonha para eles” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 406).
Os milagres de cura de Jesus foram atos de compaixão e justiça. Mas em todos os casos, eles não eram um fim em si mesmos. Em última análise, todas as obras de Cristo foram realizadas com o propósito de levar as pessoas à vida eterna (veja Jo 17:3).

QUARTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO 2019 - PURIFICANDO O TEMPLO - Ano Bíblico: Jr 14-16
Quando lemos as histórias de Jesus nos evangelhos, muitas vezes somos atraídos por Sua imagem mansa – Seu cuidado para com os doentes e as crianças, Suas histórias acerca da busca pelos perdidos e Seus discursos sobre o reino de Deus. Por isso, quando O vemos agindo de maneira enérgica e sem rodeios, especialmente contra os líderes religiosos de Sua época e algumas de suas práticas, podemos ficar surpresos.
4. Leia Mateus 21:12-16Marcos 11:15-19Lucas 19:45-48 e João 2:13-17. Qual é a importância do fato de que esses relatos semelhantes foram contados em todas as narrativas dos evangelhos?
Não nos surpreende que esse incidente tenha sido incluído em cada um dos evangelhos. É uma história repleta de drama, ação e furor. Jesus estava evidentemente preocupado com o uso que estavam fazendo do templo e com a substituição da verdadeira adoração pela venda de animais sacrificais. Que profanação de tudo o que esses sacrifícios representavam, isto é, Sua morte substitutiva pelos pecados do mundo!
Essa ação direta se encaixa bem na tradição dos profetas hebreus. Esse ponto é sugerido em cada um dos evangelhos, por Jesus ou pelos escritores desses relatos ao citarem Isaías, Jeremias e Salmos para explicar o que ocorreu nessa história. O povo reconheceu Jesus como profeta (veja Mt 21:11) e aproximou-se Dele enquanto Ele curava e ensinava no pátio do templo depois de ter expulsado os mercadores e cambistas. As pessoas encontraram cura em Seu toque e a esperança crescia no coração delas enquanto ouviam Seu ensinamento.
Os líderes religiosos também reconheceram Jesus como profeta, Alguém que apresentava perigo ao seu poder e à estabilidade da ordem social, e conspiraram para matá-Lo, da mesma forma que seus antepassados tramaram contra os profetas nos séculos anteriores (Examine o contraste entre as duas respostas a Cristo em Lc 19:47, 48).
Sendo membros da igreja, como garantir que nossas congregações nunca se tornem lugares que necessitem daquilo que o templo necessitava nos dias de Cristo? Quais são os perigos espirituais que devemos evitar? Como fazer isso?

QUINTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO 2019 - A CRUZ DE CRISTO - Ano Bíblico: Jr 17-19
É confortante saber que Deus vê e ouve os clamores dos pobres e oprimidos. É impressionante saber que Deus, em Jesus, suportou o pior da perversidade, opressão e injustiça do mundo. Apesar de toda a compaixão e bondade que Jesus demonstrou em Sua vida e ministério, Sua morte veio como resultado de ódio, ciúmes e injustiça.
Desde as angustiadas orações de Jesus no Jardim do Getsêmani até Sua prisão, julgamentos, tortura, zombaria, crucificação e morte, Ele suportou uma extenuante prova de dor, crueldade, maldade e poder opressivo. Isso foi exacerbado pela inocência, pureza e bondade Daquele que sofreu tudo isso: “Antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:7, 8). Através da lente da história da salvação, vemos a beleza do sacrifício de Jesus por nós, mas não devemos esquecer a brutalidade do sofrimento e da injustiça que Ele sofreu.
5. Leia Isaías 53:3-6. O que aconteceu com Jesus, o inocente que sofreu pelo culpado? Como isso nos ajuda a entender o que Ele enfrentou em nosso favor?
Em Jesus, Deus sabe o que é ser vítima do mal e da injustiça. A execução de um homem inocente é um ultraje; o assassinato do Filho de Deus mais ainda. Deus Se identificou tanto conosco em nossa condição quebrantada e caída que não podemos duvidar de Sua empatia, compaixão e fidelidade: “Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:15). Que revelação do caráter do nosso Deus! Como podemos compreender as boas-novas sobre Deus representadas pela cruz?
Em tudo que fazemos para o Senhor, especialmente para alcançar os necessitados, por que devemos sempre manter a morte de Jesus, como nosso Substituto, no centro de nossa missão e propósito?

SEXTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO 2019 - ESTUDO ADICIONAL - Ano Bíblico: Jr 20-23
Textos de Ellen G. White: Beneficência Social, p. 117-124 (“Nos Passos do Mestre”); A Ciência do Bom Viver, p. 29-50 (“Dias de Ministério”); O Desejado de Todas as Nações, p. 589-600 (“O Templo Novamente Puri­ficado”), e p. 723-740 (“Na Sala de Julgamento de Pilatos”).
“Deus deu em Sua Palavra prova decisiva de que punirá os transgressores de Sua Lei. Os que se lisonjeiam de que Ele é muito misericordioso para exercer justiça contra o pecador apenas têm que olhar para a cruz do Calvário. A morte do imaculado Filho de Deus testifica que ‘o salário do pecado é a morte’, que toda transgressão da Lei de Deus deve receber sua justa paga. Cristo, que não tinha pecado, Se fez pecado pelo homem. Suportou a culpa da transgressão, sendo-Lhe ocultado o rosto do Pai até se Lhe quebrantar o coração e desfazer a vida. Todo esse sacrifício foi feito a fim de que os pecadores pudessem ser remidos. De nenhum outro modo o homem conseguiria se livrar da pena do pecado. E toda pessoa que se recusa a tornar-se participante da expiação provida a tal preço, deve levar em si mesma a culpa e o castigo da transgressão” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 539, 540).

Perguntas para Discussão

1. O texto acima retrata Cristo, o Inocente, sofrendo o castigo do culpado! Por que é importante manter essa verdade diante de nós?
2. Jesus não defendeu a reforma política para promover o Seu “reino”. Afinal, a História está repleta de relatos de pessoas que usaram de violência e opressão para “ajudar” os oprimidos. Muitas vezes, o que aconteceu foi a substituição de uma classe opressora por outra. Embora os cristãos devam trabalhar com as autoridades para ajudar os oprimidos, por que precisamos ter cautela em usar a política para alcançar esses objetivos?
3. No plano da salvação, o justo sofreu pelos injustos. Isso deve nos tornar novas criaturas?

Resumo:

 Nos evangelhos, o ministério de Jesus foi apresentado com referência à obra dos profetas do Antigo Testamento. Boas-novas aos pobres, liberdade aos oprimidos e cura aos quebrantados foram proclamadas como sinais do Messias e cumpridas por Jesus em Seu ministério. Ele também sofreu a injustiça e venceu o pior da humanidade caída. Graças à Sua morte injusta, nossos pecados foram perdoados e temos a promessa da vida eterna.

Respostas e atividades da Semana:

1. Devemos louvar o Senhor porque Ele é o Criador, porém, é importante louvá-­­Lo também de um modo mais pessoal, que fale de Suas ações em nossa vida. 
2. Jesus provou que era o Messias ao cumprir as profecias e restaurar vidas física e espiritualmente. 
3. Comente com a classe. 
4. Essa história é importante, pois mostra que Jesus também veio purificar o templo e remover dali os sacrifícios profanos. 
5. Jesus tomou sobre Si o nosso pecado e as nossas dores. Sua morte substituiu a nossa morte, para que herdássemos a paz que era Dele.

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