quinta-feira, 28 de abril de 2016

Rainha da Inglaterra premia estudante adventista por seu trabalho em Papua Nova Guiné


Bal Kama saúda a Rainha Elizabeth II em cerimônia especial de reconhecimento, em Londres (Fotos: Sonja Larsen)

Londres, Inglaterra… [ASN] A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, premiou o estudante Bal Kama com o Prêmio Jovem do Ano do Pacífico por seus esforços para oferecer bolsas de estudo a adolescentes de aldeias remotas em Papua Nova Guiné.
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Kama é aluno de doutorado da Faculdade de Direito da Universidade Nacional da Austrália e membro da igreja adventista Nacional de Camberra. Ele foi anunciado como o ganhador regional do Prêmio Jovem 2016 pela excelência no trabalho de desenvolvimento da Commonwealth, em cerimônia realizada em Londres, no mês passado.
“É um grande privilégio receber este reconhecimento da Secretaria da Commonwealth”, destacou Kama em declaração à universidade. “Quero também reconhecer os muitos outros jovens do Pacífico que também iniciam mudanças positivas nas comunidades carentes, mas resilientes.”
Essas distinções anuais reconhecem pessoas com menos de 30 anos que têm contribuído de forma significativa para o desenvolvimento da sociedade e atrai cerca de 300 inscrições de todo o Commonwealth, uma associação de 53 países, em sua maioria ex-colônias britânicas nas quais vivem mais de dois milhões de pessoas.
Novas oportunidades
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Kama, estudante de doutorado na Austrália, criou uma fundação para beneficiar outras pessoas
A Fundação de Bolsas de Estudo Kama beneficia adolescentes que se destacam em três áreas: liderança, acadêmica e de disciplina. Kama explica que entre 75% a 80% delas são conferidas a mulheres. “Há uma mudança de motivação e de valores, visto que as famílias agora estimulam as meninas além de os meninos”, avalia.
A entidade também oferece recursos às instituições educacionais e ajudou algumas a oferecerem cursos de computação pela primeira vez. Também realiza campanhas de conscientização quanto à saúde, apresentando temas de higiene e do estilo de vida, e trabalha para que os jovens carentes abandonem as drogas, o crime e outros desafios sociais, acrescenta a universidade.
Os estudantes de medicina australianos receberam o valor das viagens para aldeias remotas de Papua Nova Guiné em nome da Fundação para se juntarem aos médicos das aldeias a fim de oferecerem assistência e aconselhamento médico, em especial na área da saúde da mulher, que é um tema tabu em algumas regiões do país.
Um dos objetivos de longo prazo da instituição é construir um centro de aprendizagem para deficientes na província de Simbu. [Jarrod Stackelroth, South Pacific Adventist Record e Adventist Review]

PPT – A guerra visível e a invisível – Lição 5 – 2º Trim/2016 Curtir Compartilhe

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Baixe e compartilhe o Power point da Lição nº 5 – A guerra visível e a invisível  deste 2º Trimestre de 2016.
Conheça http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/


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Informativo Mundial das Missões – 30/04/16

Informativo Mundial das Missões – 30/04/16


Olá irmãos!
Segue o material desta semana.
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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Especialistas comentam riscos da união poliafetiva

Não há concordância completa entre juristas e especialistas no Direito, também, em relação ao tema.

Brasília, DF … [ASN] No mês de abril ocorreu no Brasil o primeiro casamento poliafetivo com duas mulheres e um homem. A união entre as três pessoas foi assinada no 15º Ofício de Notas no Rio de Janeiro. O assunto tem repercussão especialmente nos meios jurídicos, religiosos e da ciência em geral.
Juridicamente, há controvérsias. A advogada Regina Beatriz Tavares da Silva, doutora e mestre em Direito Civil e professora dos cursos de especialização na FGV e em Direto da Família e das Sucessões da OAB/SP, afirma, em artigo de 2012, que “o casamento e a união estável, no plano do direito da família, são relações monogâmicas. Em nosso ordenamento jurídico, assim como em nossa sociedade, não é admitida a poligamia, não sendo possível o reconhecimento de efeitos de união estável na relação extrafamiliar, ou seja, nas relações concubinárias”.
Já o advogado Antônio Pires, procurador da Fazenda Nacional em São Paulo e mestre e doutorando em Direito Constitucional, comenta, em um artigo publicado também em 2012, que “quanto à família, o artigo 226 da Constituição Federal diz que pouco importa se formal ou informalmente constituída. Pouco importa se hétero ou homossexual a família, ou se monoparental o ambiente em que vai ser criada uma criança, ou se entre muitas pessoas que se amam e se respeitam e formam um lar”.
Questão bíblica
Mas o debate a respeito do poliamor ou poliafetividade não se restringe ao campo jurídico. Vai além. Opsiquiatra cristão César Vasconcellos analisa que “o plano do Criador da humanidade para a família é que o casal seja composto por um homem e uma mulher e que gerem filhos. No relato bíblico, há homens do povo de Deus que eram polígamos. Isto não era aprovado por Deus, mas tolerado por Ele. E as complicações inevitáveis surgiram com o passar do tempo e com o nascimento de filhos com diferentes mulheres. A Bíblia não esconde este fato, pelo contrário, revela como a rejeição do plano divino para a constituição da família produziu complicações difíceis nos relacionamentos dos seus membros, algumas delas sem solução, causando muita dor, frustração, agressão, intolerância, tristeza, e até morte precoce”.
Para o profissional, “casamento é a união de duas pessoas diferentes. Diferentes em vários aspectos. Um é macho, outro é fêmea. Do ponto de vista psicológico, homem e mulher apresentam várias diferenças importantes na forma de lidar com a emoção, na forma de pensar, na necessidade e qualidade de comunicação verbal, na expressão corporal e sentimental, e até no funcionamento cerebral. Exames feitos com mulheres que sofreram trauma craniano, comparados com exames de homens que também sofreram trauma semelhante, revelaram que o cérebro feminino apresentava maiores recursos de recuperação da linguagem do que o masculino”.
Dificuldades emocionais
psicóloga Karyne Correia chama a atenção para os desafios desse triângulo amoroso. Ela avalia que “é preciso ceder. Isto porque cada pessoa traz para o relacionamento sua história de vida, uma porção de hábitos e pensamentos diferentes, e o ajuste entre estas diferenças leva algum tempo. Além disso, homens e mulheres entendem a relação conjugal de forma distinta, e se satisfazem nesta relação de modo diferente. Suas visões sobre a relação e o que eles buscam nela também requer afinação. Sternberg, em sua teoria Triangular do Amor, propõe que o amor é composto por três elementos básicos – comprometimento, intimidade e paixão. Dar manutenção a estes três elementos em um relacionamento a dois não é uma tarefa fácil. Não posso imaginar como seja enfrentar estes mesmos desafios em uma relação amorosa com mais pessoas, mas certamente, estes mesmos desafios existem em relações poliafetivas”.
Vasconcellos aprofunda essa ideia. Ele explica que o casamento entre um homem e uma mulher proporciona um encaixe mais adequado da relação por conta das experiências dos dois. A terceira “peça”, como ele chama a outra pessoa nessa relação, é um fator de complicação relacional. E acredita que “muito provavelmente este homem casado com duas esposas, não poderá aprofundar o seu amor, a dedicação, a união profunda, com ambas. A dinâmica emocional que o cérebro humano consegue funcionar numa relação conjugal, homem e mulher, não comporta uma terceira pessoa para a mesma qualidade de relação. É diferente quando chega um filho, porque esta qualidade de contato humano é totalmente diferente do que existe entre homem e mulher como casal. O amor marital envolve basicamente três dimensões: (1)amor romântico, (2)amor sexual e (3) amor ideias (diálogo). O equilíbrio entre estas dimensões favorece o bem estar conjugal. Quando numa relação marido-mulher entra uma terceira pessoa que é um filho ou uma filha, a derivação da energia afetiva do pai e da mãe para a criança se dará no nível do amor filial, o qual não inclui o amor romântico e nem o sexual. Por isto cabe. O cérebro sabe lidar com isto”, esclarece. [Equipe ASN, Felipe Lemos]

Os adventistas não são uma seita

Igreja é organizada mundialmente e atuante

Brasília, DF… [ASN] A palavra Igreja, do latim ecclesia, é um templo cristão e local de pregação dos ensinos de Cristo. Pode ser definida como o conjunto de fiéis unidos pela mesma fé que promovem as mesmas doutrinas religiosas. A seita, por sua vez, é o conjunto de pessoas que professam uma mesma doutrina, grupo religioso ou político fechado em si mesmo e criado em oposição a ideias e práticas religiosas ou políticas dominantes.
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Algumas vezes, pessoas e meios de comunicação classificam a Igreja Adventista do Sétimo Dia como seita. De acordo com o presidente da Igreja Adventista em oito países da América do Sul, pastor Erton Köhler, os adventistas não se enquadram como uma seita. “Uma das principais razões é que como adventistas somos uma Igreja organizada mundialmente e atuante”, destaca.
A Igreja Adventista é uma denominação cristã organizada em 1863 nos Estados Unidos. Os adventistas resgataram verdades bíblicas perdidas ao longo do tempo, como o ministério de Cristo no santuário celestial, a Bíblia como única regra de fé, validaram o Dez Mandamentos e o breve retorno de Jesus.
De acordo com Eddie Gibbs, um renomado escritor evangélico, as igrejas evangélicas podem ser definidas como aquelas que se comprometem com alguns fundamentos teológicos inegociáveis. Entre eles, a natureza de Deus revelado como três em uma Trindade, a singularidade de Jesus Cristo como o Filho de Deus, que é completamente divino, mas que tornou-se plenamente humano quando encarnou, etc.
A Igreja Adventista possui essas qualidades essenciais em seu corpo doutrinário e a base da estrutura são 28 crenças fundamentais baseadas exclusivamente na Bíblia. Essas crenças não são alteradas em sua essência por questões políticas, sociais ou econômicas. A Igreja Adventista nasceu com um propósito e acredita ser um movimento profético conforme registrado no livro do Apocalipse. Portanto, se encaixa claramente como igreja cristã, pois apresenta base bíblica, histórica e estrutura administrativa organizada.
Na área administrativa a Igreja Adventista é organizada em mais de 200 países, em 13 regiões eclesiásticas, conhecidas como Divisões, e ligadas à sede mundial nos Estados Unidos. A visão e missão da Igreja são claras, bem definidas e não mudam de acordo com a vontade de poucos líderes, nem depende das ideias de um fundador. Todas as decisões da entidade são tomadas em comissões desde a Igreja local até as instâncias superiores.
Veja mais sobre o assunto no vídeo da série Falando de Esperança e entenda qual a posição da Igreja [Equipe ASN, da redação]

05. A guerra visível e a invisível: 23 a 30 de abril

05. A guerra visível e a invisível: 23 a 30 de abril

SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Rs 6–8)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos Céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele” (Mt 11:12, NVI).
Leituras da semana: Mt 11:11, 12; Ap 5:5; Mt 12:25-29; Is 27:1; Mt 11:1-12; Hb 2:14
Cada dia fazemos importantes escolhas a respeito do estilo de vida, relacionamentos, profissão, prioridades, entretenimento e amigos. Para compreender verdadeiramente o significado dessas escolhas, precisamos nos certificar de que entendemos a essência delas. Devemos afastar a cortina e ver o invisível, pois a Bíblia ensina que há uma realidade invisível que impacta grandemente o que vemos.
Uma vez que vivemos na era científica, não deveria ser difícil crer nas realidades invisíveis. Nós que temos conhecimento dos raios-X, das ondas de rádio e da comunicação sem fio deveríamos ter facilidade para crer no que não podemos ver. Em toda chamada de celular que fazemos ou recebemos, ou em qualquer comunicação por satélite à qual assistimos, estamos trabalhando com a pressuposição de realidades invisíveis que tornam reais essas experiências vistas (e ouvidas).
De fato, o grande conflito entre Cristo e Satanás forma o invisível cenário de fundo por trás do mundo visível que experimentamos todos os dias. Nesta semana, examinaremos textos de Mateus, e de outras partes da Bíblia, que ajudam a revelar essas forças invisíveis e seu impacto sobre nossa vida e nossas escolhas.
Promova em sua igreja a leitura do livro Esperança Viva. Planeje reuniões para leitura do livro.

DOMINGO - Mateus 11:11, 12 (Ano Bíblico: 2Rs 9–11)

A Bíblia é a Palavra de Deus, e nela o plano da salvação se torna claro. Contudo, alguns textos podem ser difíceis de entender. Isso, porém, não deve ser surpresa. Afinal de contas, em todo aspecto da vida natural encontramos coisas difíceis de entender. Não seria isso muito mais verdadeiro em relação a certas partes da Palavra de Deus, a qual nos revela verdades e realidades espirituais e sobrenaturais?
Ellen G. White expressou esse conceito muito claramente: “Mesmo as mais simples formas de vida apresentam problemas que o mais sábio dos filósofos é impotente para explicar. Encontram-se por toda parte maravilhas que escapam à nossa percepção. Deveríamos, então, surpreender-nos ao verificar que no mundo espiritual existem também mistérios que não podemos sondar? Toda a dificuldade jaz na debilidade e estreiteza do espírito humano. Nas Escrituras, Deus nos deu suficientes provas de Seu caráter divino, e não devemos duvidar de Sua Palavra pelo fato de não podermos entender todos os mistérios de Sua providência” (Caminho a Cristo, p. 106).
Por exemplo, um dos textos mais difíceis de se entender em toda a Bíblia é Mateus 11:11, 12: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: de todos os homens que já nasceram, João Batista é o maior. Porém quem é menor no Reino do Céu é maior do que ele. Desde os dias em que João anunciava a sua mensagem, até hoje, o Reino do Céu tem sido atacado com violência, e as pessoas violentas tentam conquistá-lo” (NTLH).
1. Como você entende os versos mencionados acima? O que você não entende em relação a eles? Mt 11:11, 12
Eis o que dizem algumas traduções do verso 12: “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele” (NVI). “Desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos Céus, e pela força se apoderam dele” (ARC). O que Jesus está nos dizendo nesse texto?
Que coisas da vida continuam sendo mistérios para nós? Deixamos de crer na existência do Sol simplesmente por causa dos muitos mistérios a respeito dele? Deveria ser diferente com as questões relacionadas à fé e à Palavra de Deus?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/

SEGUNDA - As fronteiras das trevas (Ano Bíblico: 2Rs 12–14)

Os estudantes da Bíblia ao longo dos séculos têm lutado para entender Mateus 11:12 porque as palavras que descrevem o reino e as pessoas, nesse verso, podem ser usadas em sentido positivo ou em sentido negativo. O verbo grego basmati pode significar “avançar energicamente” ou “sofrer violência”; e a palavra grega biastespode significar “homens enérgicos ou entusiastas”, ou “homens violentos”.
Será que esse verso significa que o manso e pacífico Reino dos Céus está sofrendo violência, e que pessoas violentas o estão atacando? Ou que o reino dos Céus está avançando energicamente, em sentido positivo, e que os homens enérgicos que estão se apoderando dele são, na verdade, os seguidores de Cristo?
2. Leia os textos seguintes. O que eles dizem poderia lançar alguma luz sobre a pergunta feita acima?
Mt 10:34
Ap 5:5
Mq 2:13
Alguns têm argumentado que a interpretação mais provável de Mateus 11:12 é aquela que aplica o uso mais comum de biazomai (geralmente positivo) e de biastes (geralmente negativo); a interpretação, então, seria a seguinte: o Reino dos Céus está avançando energicamente, com “santo poder e grande energia que tem feito recuar as fronteiras das trevas”; e enquanto isso está acontecendo, “homens violentos e ambiciosos têm tentado devastá-lo” (D.A. Carson, The Expositor’s Bible Commentary With the New International Version: Matthew [Comentário Bíblico Expositivo com a Nova Versão Internacional: Mateus]. Grand Rapids: Zondervan, 1995; p. 266, 267).
Essa interpretação parece estar em harmonia com o contexto mais amplo do evangelho de Mateus. Na verdade, ela expressa também o quadro geral da luta entre a luz e as trevas, entre Cristo e Satanás, um tema que permeia toda a Bíblia mas é tornado explícito no Novo Testamento. Há de fato uma guerra, visível e invisível, na qual todos estamos envolvidos e na qual todos escolhemos um lado. Experimentamos essa guerra todos os dias, não importa quanto compreendamos ou deixemos de compreender a respeito do que está ocorrendo. Essa é a essência de viver em meio ao grande conflito.

TERÇA - A cosmovisão do conflito (Ano Bíblico: 2Rs 15–17)

Seja qual for o sentido conclusivo de Mateus 11:12, como vimos ontem, esse verso ajuda a revelar a realidade do grande conflito. Ele retrata uma luta, uma batalha e, como sabemos por meio de outros textos bíblicos, essa batalha é, em essência, entre Cristo e Satanás.
3. O que as passagens seguintes nos dizem sobre a realidade do grande conflito?
Mt 12:25-29
Is 27:1
1 Jo 5:19
Rm 16:20
Gn 3:14-19
Ef 2:2; 6:10-13
Esses são apenas alguns entre muitos textos, do Antigo e do Novo Testamento, que se referem ao que um teólogo contemporâneo (não adventista) chamou de “cosmovisão do conflito”, isto é, a ideia de que está ocorrendo uma batalha entre poderes sobrenaturais no cosmos, uma guerra na qual estamos, de uma forma ou de outra, envolvidos. Essa noção, é claro, não é nova para os adventistas do sétimo dia. Ela faz parte de nossa teologia desde os primórdios de nossa igreja; na verdade, nossos pioneiros acreditavam nela mesmo antes da organização oficial da igreja.
De que forma você percebe a realidade dessa luta em sua vida? O conflito se desenrola nas escolhas que você faz e nas tentações que enfrenta? Como sua compreensão da realidade do conflito o ajuda a fazer as escolhas certas e a resistir à tentação?


QUARTA - Quando a batalha se torna perigosa (Ano Bíblico: 2Rs 18, 19)


Como já vimos, as palavras de Jesus em Mateus 11:12, embora profundas, revelam o fato de que o reino de Deus não será estabelecido sem luta, ou sem combate. Esse combate, segundo entendemos, é o grande conflito, que esteve, está e continuará sendo travado até a destruição final do pecado, de Satanás e dos perdidos. Às vezes, ele pode se tornar muito perigoso ao longo do caminho.
Podemos ver a realidade do grande conflito, e quanto ele pode se tornar perigoso, no contexto do que o próprio Jesus disse em Mateus 11:12.
4. Leia Mateus 11:1-12. Como vemos ali o grande conflito sendo travado em vários níveis? Em outras palavras, como o grande conflito nos ajuda a entender os acontecimentos relatados nessa passagem?
Para começar, quem inspirou os líderes a colocar João na prisão? Podemos ver nisso a tentativa de Satanás não apenas de deter João, mas de desencorajar a fé em Jesus. Afinal de contas, se João, o precursor de Jesus, teve tal destino, o que se poderia esperar em relação ao próprio Cristo?
Além disso, não há dúvida de que Satanás poderia ter levado os seguidores de Jesus e de João a indagar: Se esse Jesus de Nazaré pode fazer tantas coisas maravilhosas, e tem tanto poder, por que está deixando um homem tão bom e fiel como João, Seu primo, apodrecer na prisão?
Além disso, quem estava colocando dúvidas na cabeça de João: Por que estou aqui? Por que Ele não me liberta? Por isso, não é de admirar que ele haja perguntado: “És Tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11:3). Lembre-se, este é o mesmo João que batizou Jesus, que viu “o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre Ele” (Mt 3:16) e que ouviu a voz do Céu declarando: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mt 3:17). Agora, porém, com tudo o que aconteceu, ele ficou cheio de dúvidas? Obviamente, por mais que a situação de João fosse ruim, ela ficaria ainda pior (pelo menos em curto prazo), o que só continuaria a alimentar mais dúvidas (Mc 6:25-28).
Se alguma coisa está fazendo com que você duvide, em que assunto pode se concentrar, sobre o que pode meditar e orar, para repelir a dúvida e ajudá-lo a compreender maravilhosas razões que tem para confiar na bondade de Deus?

SEXTA - Estudo adicional (Ano Bíblico: 2Rs 22, 23)



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Indígenas multiplicam mensagem de esperança enquanto aguardam retorno de Jesus

Silva tem dedicado sua vida para ensinar sobre Cristo a outros indígenas (Foto: Youtube / Reprodução)

Brasília, DF… [ASN] É próximo à fronteira entre o Brasil e Venezuela que uma aldeia da tribo Taurepang preserva, desde 1911, a mensagem adventista sobre o breve retorno de Cristo. Ali, todos os 218 moradores tem a mesma crença religiosa e trabalham para levar essa esperança não apenas para as próximas gerações, mas também para outros índios que vivem na região.
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Conrado da Silva é um dos indígenas que tem realizado esse trabalho. Ele, acompanhado de sua esposa e dos três filhos, visita outras localidades para ensinar sobre a Bíblia, o que já resultou no estabelecimento de igrejas em 25 etnias. Por causa de sua atuação, mais de mil pessoas já foram batizadas.
Apesar de não ter nenhum conhecimento musical, Kennedy Filho também desenvolve seu próprio ministério. Ele é o regente dos dois corais da congregação que existe na aldeia, cargo ao qual foi nomeado após o falecimento do antigo maestro. Para os moradores, a música é um recurso importante da liturgia do templo. “Quando eu escuto o coral cantar, eu me sinto como se os anjos se unissem com a gente para cantar”, destaca o agricultor Efraim Fernandes.
Neste dia 19 de abril, Dia do Índio, conheça mais sobre como vivem os moradores desta tribo no Estado de Roraima e o que tem feito para abreviar o retorno de Cristo. Confira na reportagem abaixo. [Equipe ASN, da redação, com informações de Ivo Mazzo]


terça-feira, 19 de abril de 2016

Igreja Adventista ultrapassa 19 milhões de membros

Batismo em massa de mil pessoas na Guatemala, Lago de Atitlán, em Março de 2015 ( foto: Gustavo Gustavo Menendez / IAD)

Silver Spring, EUA … [ASN] O número oficial de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia passa dos 19 milhões pela primeira vez na história, e o número de igrejas locais no mundo dobrou para mais de 80 mil em apenas duas décadas, de acordo com números recentemente divulgados.
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A Igreja Adventista tinha 19.126.447 membros em 31 de dezembro de 2015, um crescimento líquido de 647.144 pessoas, ou 3,5% em relação ao ano anterior, afirmou o Escritório de Arquivos, Estatísticas e Pesquisa da sede mundial adventista.
Em outro marco estatístico, a Igreja tem 81.551 templos locais, além de 69.909 grupos. “As 2.741 novas igrejas organizadas em 2015 são o maior número já obtido em nossa história, superando as 2.446 em 2014, que foi o recorde anterior para novas igrejas locais”, disse David Trim, diretor do Escritório de Arquivos, Estatísticas e Pesquisa. “Só ultrapassamos o número de 40 mil igrejas em 1995.”
O crescimento ocorre mesmo enquanto a instituição, fundada em 1863 com apenas 3.500 membros, passa por uma auditoria detalhada de membros a fim de assegurar que os relatórios estatísticos reflitam a realidade de fato.
“Louvado seja Deus pelo maravilhoso crescimento”, enfatizou Ted Wilson, presidente da Igreja Adventista mundial. “Isso me diz que até mesmo com a devida auditoria criteriosa nos registros de membros iniciada nos últimos cinco anos no mundo inteiro, a Palavra de Deus está avançando de forma maravilhosa pelo poder do Espírito Santo, e assim a obra de Deus expande”.
Pessoas adorando em uma igreja recém-construído , à esquerda , em Darby , Zimbabwe, em maio de 2015. (SID )
Pessoas adorando em uma igreja recém-construída à esquerda , em Darby, Zimbabwe, em maio de 2015
Força vital do crescimento: novas igrejas
A Igreja Adventista, organizada em 13 Divisões mundiais e dois campos anexos, presenciou o seu crescimento mais rápido no ano passado, na Divisão Africana Centro-Ocidental, onde o número de membros teve um aumento de 7,6%, chegando a 683.318 pessoas, comentou Trim.
As duas Divisões com a maior adesão líquida foram a Divisão Sul-Africana e do Oceano Índico e a Divisão Sul-Americana. Na Divisão Sul-Africana e do Oceano Índico, a Zâmbia viu seu número oficial de membros ultrapassar um milhão em 2015, enquanto as principais reuniões de evangelismo, no Zimbábue, chegaram a 30 mil batismos, em maio do ano passado. Parte do crescimento na Divisão Sul-Americana, entrementes, se deve ao programa cada vez mais ativo e propagado de resgatar os ex-membros. A Adventist Review informou, em abril passado, que 15% dos batismos na América do Sul foram de ex-membros.
Mas a engrenagem de crescimento da Igreja — a força vital — é a abertura de novas igrejas, lembrou Gary Krause, responsável por supervisionar o plantio de igrejas como diretor do departamento da Missão Adventista e secretário associado da Igreja Adventista mundial. Ele disse que ficou animado ao ver que, no ano passado, uma nova congregação era estabelecida a cada 3,2 horas, além de muitos mais grupos.
“Incentivo cada igreja a não apenas focar no crescimento das já existentes, mas a orarem e planejarem formas de iniciar novos grupos de crentes”, Krause destacou.
O pastor Ted Wilson expressou prazer especial nas notícias sobre as igrejas recém-estabelecidas. “Isso sinaliza um forte crescimento para o futuro, à medida que as pessoas alcançam sua vizinhança e vão além, plantando novas igrejas, usando todos os meios possíveis, incluindo os Pequenos Grupos, a distribuição de literatura, o ministério abrangente de saúde, a mídia, os serviços na comunidade, a evangelização de jovens e o evangelismo público”, pontuou. “Essa é a obra de Deus ao Ele sustentar pessoas trabalhando com a Missão Global/ Missão Adventista no alcançar muitas áreas onde ainda não havíamos trabalhado. Esse é o cumprimento direto de Mateus 28:19-20.”
Dentre os outros dados do novo relatório estatístico estão:
  • Um total de 59.152 mortes foram relatadas em 2015. Esse número é um pouco menor em relação a 2014, mas os anos de 2014 e 2015 foram os que relataram o maior número de mortes de adventistas da história, disse Trim. “Naturalmente isso não surpreende, devido ao aumento do número de membros”, ele afirmou. Mas ele também associou o aumento nas mortes às auditorias de membros.
  • O número de membros diminuiu em cerca de 710 mil membros devido aos que deixaram a Igreja ou apareceram como desaparecidos nas auditorias. O número equivalente em 2014 foi de aproximadamente 763 mil. “Provavelmente isso reflita o fato de que algumas Divisões já concluíram o programa de auditorias detalhadas enquanto outras ainda não progrediram muito nesse processo, e não de que estamos no fim de um período de deduções em grande escala”, explicou Trim.
Trim ainda comenta que embora o marco de 19 milhões de membros seja significativo, o número mais vital — que pode ser determinado nas auditorias de membros — é a porcentagem de membros engajados e discipulados que estão ativamente compartilhando sua fé.
“Um quadro estatístico mais preciso dos membros da Igreja é o primeiro passo para o crescimento e a renovação pessoal pela qual todos oramos”, Trim afirmou. “Sabemos que quando os membros da Igreja também são ativos e discípulos frutíferos, aí se dá o crescimento de membros.”
Veja o vídeo de 22 minutos intitulado “Saudades de Você”, distribuído pela Divisão Sul-Americana em DVD, como parte de seu esforço para resgatar os ex-membros. Em espanhol, com subtítulos em inglês:


O Pastor Ted Wilson explicou que o aumento no crescimento da Igreja indica que o Envolvimento Total de Membros vai muito bem. “Ele mostra que o projeto Envolvimento Total de Membros é uma realidade já que os membros da Igreja e os pastores estão extremamente ativos na conquista de almas e em entrarem em novas áreas ainda não penetradas”, reitera. “O fato de termos mais de 69 mil grupos, além das 81.551 igrejas organizadas, é um sinal de uma tremenda proclamação proativa das mensagens dos três anjos e da direção do Espírito Santo.”
Wilson lembra que os membros devem dar glória somente a Deus por esse crescimento, entendendo que “Ele está preparando Seu povo para a chuva serôdia do Espírito Santo que em breve será derramada, quando Ele amplificará o que Seu povo está fazendo”. “Com 7,4 bilhões de pessoas na Terra, pode parecer que os 19,1 milhões de adventistas seja um número pequeno”, reconhece. “Porém, quando a chuva serôdia cair, o povo de Deus e Sua verdade bíblica serão propalados de forma proeminente e de tal modo que todos poderão tomar a decisão pelo Senhor e pelas mensagens dos três anjos, que apontam Cristo às pessoas, à Sua justiça e ao verdadeiro culto a Deus. [Equipe Adventist Review, Andrew McChesney]

04. Fé e cura: 16 a 23 de abril

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SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 1Rs 13, 14)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda?” (Mt 9:5).
Leituras da semana: Mt 8; Lv 13:44-50; Dn 7:7, 8; Jo 10:10; Mt 9:1-8; 1Jo 1:9
Se você fizesse uma lista de seus maiores temores na vida, como seria ela? Para muitas pessoas, a lista incluiria a morte de um membro da família ou mesmo a sua própria morte. Embora isso certamente seja compreensível, esse medo está muito concentrado nas coisas da Terra e envolve apenas a nossa vida presente. Seria a perda da vida terrestre o que mais deveríamos temer, especialmente tendo em vista que esta vida, de qualquer forma, não dura tanto assim?
Se Deus fosse fazer uma lista do que Ele mais teme, Sua lista certamente teria que ver com nossa perda da vida eterna e a perdição de nossos familiares.
É claro que Deus Se importa com a doença e a morte no aspecto físico, mas, acima de tudo, Ele Se importa com a doença espiritual e a morte eterna. Embora Jesus tenha curado muitas pessoas, e até tenha trazido mortos de volta à vida, isso foi apenas temporário. Todas essas pessoas morreram a morte física, de um jeito ou de outro, com exceção dos santos que Jesus ressuscitou em Sua ressurreição (Ver Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 595 e, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 786.).
O plano da salvação não nos poupou da doença e da morte físicas. Consideraremos várias histórias de cura e veremos importantes lições sobre a fé que podemos extrair delas.
Anote em sua agenda: 14 de maio será o dia do Impacto Esperança! Leia o livro Esperança Viva.

DOMINGO - Tocando o intocável (Ano Bíblico: 1Rs 15, 16)

Após pregar o Sermão do Monte, no qual descreveu os princípios do reino de Deus, Jesus Se defrontou novamente com o reino de Satanás, um lugar frio e escuro, cheio de pessoas em decadência, gemendo em busca de redenção, um lugar cujos princípios são frequentemente contrários a tudo o que Jesus defende. Naquela época, um dos maiores exemplos do quanto o reino de Satanás havia se tornado miserável e caído podia ser visto na enfermidade da lepra. Embora ocasionalmente usada como uma forma de punição divina, como no caso de Miriã (Nm 12:9-12), no contexto mais amplo da Bíblia a lepra é um exemplo forte e horripilante do que significa, exatamente, viver neste mundo caído e arruinado.
1. Leia Mateus 8:1-4. Que importância tem o fato de que, ao curar o leproso, Jesus o tocou (ver, por exemplo, Lv 13:44-50)?
O leproso se ajoelhou diante de Jesus e disse: “Se quiseres, podes purificar-me.” A palavra grega para “podes” édunamai, de onde vem nossa palavra “dinamite”. Significa estar cheio de poder. “Se quiseres, estás cheio de poder e podes transformar minha vida.” Jesus disse que estava disposto a curar o leproso, e o curou imediatamente.
O fato de que Jesus o tocou deve ter causado arrepios nas multidões que viram a cena. Certamente, como fez em outras ocasiões (por exemplo, na cura registrada a seguir), Jesus poderia simplesmente ter dito uma palavra, e o homem seria curado. Então, por que Ele o tocou?
“A obra de Cristo em purificar o leproso de sua terrível doença é uma ilustração de Sua obra em libertar do pecado. O homem que foi a Jesus estava cheio de lepra. O mortal veneno da moléstia havia penetrado em todo o seu corpo. Os discípulos procuraram impedir o Mestre de o tocar, pois aquele que tocava num leproso se tornava imundo. Pondo a mão sobre o doente, porém, Jesus não sofreu nenhuma contaminação. Seu contato comunicou poder vitalizante. A lepra foi purificada. O mesmo se dá quanto à lepra do pecado, profundamente arraigada, mortal e impossível de ser purificada pelo poder humano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 266).
Talvez, ao tocar o leproso, Jesus tivesse mostrado que, não importa a gravidade do pecado, Ele Se achegará àqueles que estiverem dispostos a ser perdoados, curados e purificados.
Você conhece alguém que esteja sofrendo de algum tipo de “lepra”, isto é, algo que horroriza e afasta outras pessoas, levando-as a uma atitude crítica? De que forma o exemplo de Jesus o ajuda a entender como se relacionar com essa pessoa?
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SEGUNDA - O romano e o Messias (Ano Bíblico: 1Rs 17–19)

Há uma boa razão pela qual grande parte do livro de Daniel trata de Roma (ver Dn 7:7, 8, 19-21; Dn 8:9-12, 23-25), e a razão é o grande poder desse império, que era notório também no tempo de Cristo. Contudo, foi a Jesus um oficial romano, que era tanto um símbolo quanto uma expressão do poder de Roma. O homem estava indefeso diante das provações e das tragédias comuns que assediam todos nós. Essa é uma grande lição sobre os limites dos poderes terrestres. Os maiores e mais influentes líderes, os homens e mulheres mais ricos, são impotentes no que diz respeito a muitas das lutas comuns da vida. Verdadeiramente, sem a ajuda divina, que esperança teria qualquer um de nós?
2. Leia Mateus 8:5-13. Que importantes verdades são reveladas nessa história sobre a fé e seu significado? O que ela diz a nós, adventistas do sétimo dia, em vista dos privilégios que recebemos?
Um centurião era um oficial militar romano que geralmente supervisionava entre 80 a 100 soldados. Pelo fato de atuar no exército por cerca de 20 anos, não lhe era permitido ter uma família legal. Assim, o servo desse centurião talvez fosse sua única família.
Naquela cultura, só um leproso seria mais desprezado do que um gentio e por isso, talvez esse oficial tivesse entendido que Jesus não desejava entrar em sua casa, embora o Mestre tivesse dito que entraria. Ao pedir apenas a palavra de Jesus, e não Sua presença real, o centurião demonstrou uma grande fé, que nos fala hoje dizendo: A palavra de Jesus é tão poderosa quanto Seu toque. O centurião acreditava que, para Jesus, a cura de alguém não era algo difícil; era semelhante a um oficial militar dando ordens a um soldado, o que acontecia o tempo todo.
Além disso, veja o que Jesus disse em Mateus 8:11, 12. Que severa advertência àqueles que receberam grandes privilégios! Nós, adventistas do sétimo dia, também fomos grandemente privilegiados, e devemos prestar atenção ao que é dito ali.
Quais são suas práticas e escolhas diárias? Como essas escolhas afetam sua fé? Que decisões podem fortalecer sua fé e ajudá-lo a aproveitar mais os privilégios que Deus nos dá?

TERÇA - Demônios e porcos (Ano Bíblico: 1Rs 20, 21)

3. Leia Mateus 8:25-34. O que esses dois relatos ensinam sobre o poder de Deus? Que conforto encontramos nesses episódios, especialmente quando estamos lutando com coisas mais fortes do que nós?
No pensamento judaico, governar a natureza e os demônios era prerrogativa de Deus. Depois de ter acalmado uma violenta tempestade com uma simples palavra (Mt 8:23-27), Jesus desceu na praia oriental do Mar da Galileia, num território que, além de ser pagão, era habitado por homens endemoninhados.
Marcos 5:1-20 e Lucas 8:26-39 acrescentam detalhes à história desses endemoninhados. Eles se identificaram como “legião”. Uma legião do exército romano tinha seis mil soldados. Os demônios foram enviados para dois mil porcos.
Muitos têm indagado por que eles pediram permissão para ser enviados aos porcos. Uma tradição dizia que os demônios detestavam ficar vagando em vão; preferiam uma casa de qualquer tipo, mesmo que fosse um porco imundo. Outra tradição dizia que eles tinham medo da água. O próprio Jesus fez referências a demônios andando por lugares áridos procurando repouso (ver Mt 12:43, NTLH). Também havia tradições judaicas que ensinavam que os demônios poderiam ser destruídos antes do último dia apocalíptico do Senhor.
Contudo, o ponto mais importante é o seguinte: a condição destrutiva dos homens nessa história é exatamente a condição destrutiva que Satanás deseja para os filhos de Deus. Mas Jesus transformou completamente a vida deles. Se escolhermos nos entregar a Jesus, Ele pode e irá desfazer tudo o que Satanás procura fazer em nossa vida. Sem Cristo, somos impotentes contra ele.
Ou estamos de um lado ou do outro no grande conflito. Não importa quanto essa verdade pareça severa e inflexível, Jesus não a poderia ter expressado de maneira mais clara do que fez quando disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). Precisamos escolher de que lado ficaremos.
Leia João 10:10. “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Como isso se aplica não só aos endemoninhados, mas à nossa vida? De que maneira devemos experimentar essa promessa?

QUARTA - Levanta-te e anda (Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1)
Na lição de segunda, notamos que Jesus disse ao centurião que nem mesmo em Israel havia encontrado uma fé tão grande. Mas, naquele exato momento em Israel, um homem havia chegado a um ponto em que seu desejo de cura para o coração era muito maior do que o anseio de cura para o corpo.
4. Leia Mateus 9:1-8. Que grande esperança encontramos nesse relato a respeito da promessa de perdão para nossos pecados, não importando quais tenham sido nem o dano que tenham causado? Ver também Rm 4:7; 1Jo 1:9; 1Jo 2:12
É interessante o fato de que a primeira coisa da qual Jesus tratou quando o paralítico foi levado à Sua presença foi a condição espiritual do homem. Jesus, é claro, sabia exatamente qual era o verdadeiro problema. Apesar do estado físico miserável daquele homem, Cristo sabia que seu mais profundo problema era a culpa relacionada a uma vida cheia de pecado. Portanto, sabendo que o homem desejava o perdão, Jesus proferiu as palavras mais confortadoras para alguém que entende a realidade e o preço do pecado: “Estão perdoados os teus pecados.” Ellen G. White declarou: “Não era, entretanto, o restabelecimento físico que ele desejava tanto, mas o alívio do fardo de pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 267).
Um pastor adventista pregava, muitas vezes, sobre a fé suficiente para não ser curado. Essa é a maior fé entre todas: quando olhamos para além de nossas circunstâncias físicas e nos concentramos na vida eterna. Frequentemente, nossos pedidos de oração estão relacionados às nossas necessidades físicas. Embora Deus Se importe com essas necessidades, em Seu Sermão do Monte, Jesus disse que devemos buscar “em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça” (Mt 6:33, NVI). No fim das contas, apesar de nossas necessidades físicas imediatas, neste mundo de tantas coisas temporais e fugazes, é fundamental conservar sempre diante de nós as coisas eternas.
Sejam quais forem nossas lutas físicas, mesmo no pior cenário elas serão sempre e apenas temporais. Por que é fundamental nunca se esquecer dessa verdade?

QUINTA - Deixar os mortos sepultarem os mortos (Ano Bíblico: 2Rs 2, 3)

5. Leia Mateus 8:18-22. O que Jesus disse a respeito do que significa segui-Lo?
Primeiro, em Mateus 8:18-22, vemos dois homens se aproximando de Jesus com o desejo de ser Seus discípulos. Ambos são sinceros; contudo, alguma coisa parece impedi-los de seguir o Mestre. Jesus, que conhece os pensamentos humanos, foi direto ao âmago da questão. Ele perguntou se o primeiro homem estava realmente disposto a renunciar a tudo, inclusive a sua própria cama, para segui-Lo! Isso não significa, necessariamente, que os seguidores de Jesus devam perder todas as posses terrestres, mas, simplesmente, que eles devem estar prontos a perdê-las.
Jesus então perguntou ao segundo homem se ele estava verdadeiramente disposto a colocar Cristo acima de sua família. À primeira vista, Suas palavras para o segundo homem parecem muito duras. Tudo o que o homem desejava era sepultar seu pai. Por que ele não podia fazer isso primeiro, e depois seguir Jesus, especialmente quando, na fé judaica, garantir um sepultamento adequado para os pais era considerado parte da obediência ao quinto mandamento?
Contudo, alguns intérpretes argumentam que o pai do homem ainda não estava morto, ou mesmo à morte; em vez disso, o homem estava basicamente dizendo a Jesus: Deixa-me resolver todos os meus problemas familiares, e então Te seguirei.
Por isso, Ele respondeu de modo firme.
Outro chamado ao discipulado foi feito a Mateus, um desprezado coletor de impostos (Mt 9:9-13). Jesus conhecia o coração de Mateus, que estava obviamente aberto à verdade, como mostra sua reação ao chamado. Jesus certamente conhecia o tipo de reação que produziria Seu chamado a alguém como Mateus, e isso ocorreu, como o texto revela. A partir de nossa perspectiva hoje, é difícil imaginar exatamente qual seria a reação das pessoas daquela época ao chamado de alguém como Mateus, devido ao transtorno que isso representaria à ordem da sociedade. O que vemos aqui é outro exemplo de que o chamado do evangelho é realmente universal.
Leia Mateus 9:13. Embora o contexto seja diferente, como esse princípio se aplica ainda hoje, mesmo quando substituímos a ideia do sacrifício animal pelo sacrifício de Jesus? Isto é, como podemos ser cuidadosos para não deixar que as crenças ou práticas religiosas, ainda que sejam corretas, nos impeçam de fazer o que realmente importa para Deus?

 

Na lição de segunda, notamos que Jesus disse ao centurião que 

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