terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lição 1 – O chamado profético de Jeremias

ESBOÇO DA LIÇÃO EM VÍDEO

Lições Adultos

Jeremias




Lição 1 - O chamado profético de Jeremias

26 de setembro a 3 de outubro 


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Habacuque 



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5).



Leituras da Semana:

Is 1:19; Jr 7:5-7; 1Rs 2:26; Jr 1:1-5; Is 6:5; Jr 1:6-19; Mt 28:20 

Sabemos mais sobre a vida de Jeremias do que sobre a de qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Os dados biográficos de seu livro nos ajudam a entender melhor sua obra profética. Jeremias causou tanto impacto na História que, até no tempo de Jesus, havia grupos de estudo literário e escolas para formação de discípulos com base no ministério profético dele.

Ao mesmo tempo, a obra do profeta, se julgada por padrões humanos, mostra pouco sucesso. Apesar de décadas de fervorosas advertências e apelos, a maioria das pessoas não deu ouvidos às mensagens que ele transmitiu da parte do Senhor.


Contudo, apesar da oposição, Jeremias não pôde ser comprado nem se vendeu; permaneceu como “uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze” (Jr 1:18, NVI), não em sua própria força, mas no poder do Senhor.


Em muitos aspectos, Jeremias não teve facilidades na vida. Seu chamado lhe trouxe sofrimento, infortúnio, rejeição e até prisão. O pior foi o fato de que muitos desses problemas foram causados por pessoas a quem ele estava tentando ajudar e orientar na direção certa. Assim, a seu próprio modo, Jeremias prefigurou o que Jesus enfrentaria centenas de anos mais tarde, naquele mesmo país.


No próximo sábado, 3 de outubro, peça que os alunos assinem o compromisso de estudo da Bíblia e da lição durante cada dia do trimestre. No encerramento da Escola Sabatina, faça uma oração especial de consagração dos alunos.




Domingo

Ano Bíblico: Sofonias 



Os profetas


Os profetas, em conformidade com seu chamado, eram resolutos protetores da lei de Deus. Defendiam a aliança e os dez mandamentos (Jr 11:2-6). O texto de Miqueias 3:8 resume a obra do profeta: ele devia “declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado”. Evidentemente, o conceito de pecado não tem sentido à parte da lei (Rm 7:7).

1. Qual era a mensagem dos profetas para o povo? Essa mensagem continua sendo a mesma para nós, hoje? Is 1:19; Jr 7:5-7; Ez 18:23; Mt 3:7-11

O juízo de Deus poderia ser evitado, mas, se o povo não deixasse seus maus caminhos, ele viria. Contudo, não é tão fácil mudar, especialmente quando as pessoas se habituam a fazer o mal que, no passado, as deixava horrorizadas. A mensagem dos profetas devia fazer com que o povo visse a gravidade de seus pecados, e quais seriam as consequências de não abandoná-los. Essa mensagem, naturalmente, não vinha dos profetas, mas de Deus.


Os profetas não mencionam como a Palavra de Deus lhes era revelada, nem como a ouviam. Às vezes, Deus falava com eles diretamente; outras vezes, o Espírito Santo Se comunicava com eles em visões e sonhos ou, talvez, por meio de “uma voz calma e suave” (1Rs 19:12, NTLH). Independentemente da maneira pela qual a mensagem chegasse a eles, a missão dos profetas era transmitir a vontade de Deus, não só às pessoas comuns, mas também, se necessário, aos reis, imperadores e generais.


Essa tarefa envolvia grande responsabilidade: se eles dissessem a verdade, as autoridades podiam matá-los; mas se não transmitissem a verdade, o juízo de Deus podia vir também sobre eles. O chamado para ser profeta é difícil e, pelo que a Bíblia mostra, os que receberam esse chamado o levaram a sério.


Podemos ficar felizes porque eles tiveram essa atitude, pois a mensagem que transmitiram chegou até nós por meio da Bíblia. Nesse sentido, eles ainda falam. A pergunta para nossos dias é a mesma do tempo de Jeremias: Daremos ouvidos às palavras deles?


Mesmo depois de todo esse tempo, o que os profetas ainda estão dizendo? Em essência, qual é a mensagem deles para o povo de Deus?

Você já leu sua Bíblia hoje? Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus.





Segunda

Ano Bíblico: Ageu 



Os antecedentes familiares de Jeremias


2. Leia 1 Reis 1 e 1 Reis 2:26. Que acontecimentos causaram o exílio de Abiatar em sua cidade natal, Anatote?

Depois de se ter fortalecido no trono, Salomão, num conflito com Adonias referente à sucessão, removeu Abiatar do sacerdócio e o exilou em sua cidade natal, Anatote, que, segundo se crê, ficava cerca de 5 km a nordeste de Jerusalém. Hilquias, pai de Jeremias, era membro de uma família sacerdotal que morava em Anatote. Alguns têm especulado que a família de Jeremias talvez fosse descendente de Abiatar. Seja como for, sabemos que o jovem profeta vinha de uma linhagem importante (Jr 1:1). Podemos ver que, ao longo da História, o Senhor chamou para o ofício profético todos os tipos de pessoas: pastores, mestres, pescadores, sacerdotes e outros.

“Membro do sacerdócio levítico, Jeremias havia sido educado desde a infância para a santa função. Nesses felizes anos de preparação, pouco imaginara ele que havia sido consagrado desde o nascimento para ser ‘profeta às nações’; quando veio o divino chamado, ele se sentiu oprimido com o senso de sua indignidade. ‘Ah Senhor Deus!’, ele exclamou, ‘Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança’ (Jr 1:5, 6; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 407).


Os sacerdotes deviam ser os líderes morais e espirituais da nação; haviam recebido importantes funções que afetavam quase todas as áreas da vida espiritual do país. Alguns haviam sido fiéis à tarefa; outros a haviam desrespeitado e transgredido de maneiras que nem podemos imaginar. Como veremos no livro de Jeremias, o profeta tinha palavras muito fortes a dizer contra esses sacerdotes infiéis, que haviam se demonstrado indignos das responsabilidades e do chamado que lhes haviam sido confiados.


Quais são suas responsabilidades espirituais no lar, na igreja e em qualquer outra parte? Se um profeta falasse com você sobre essas responsabilidades, o que ele diria?





Terça

Ano Bíblico: Zc 1–4 



O chamado profético de Jeremias


3. Leia Jeremias 1:1-5. O que a passagem diz sobre o chamado de Jeremias?

Assim como outros profetas do Antigo Testamento (e como Paulo, no Novo; ver Gl 1:1; Rm 1:1), Jeremias foi claro a respeito de quem o havia chamado. Ele foi muito claro nesses versos e, na verdade, em todo o seu livro, quanto ao fato de que a mensagem transmitida era a “palavra do Senhor”, que ele havia recebido. Sem dúvida, foi essa ardente convicção que o capacitou a seguir em frente, apesar da intensa oposição, bem como do trabalho árduo, do sofrimento e das provações.

O chamado de Jeremias aconteceu no décimo terceiro ano do reinado de Josias, que é datado aproximadamente entre 627 e 626 a.C. Não sabemos o ano exato em que o profeta nasceu, nem sua idade exata ao iniciar seu ministério. Em sua mente, porém, como veremos, ele se julgava uma criança, alguém jovem demais para a tarefa que lhe fora dada.


4. Leia Jeremias 1:4, 5. Que certeza e conforto o profeta deve ter extraído dessas palavras?

O chamado profético de Jeremias aconteceu antes de seu nascimento. Deus o separou para ser profeta desde o momento de sua concepção. As palavras “te consagrei” (v. 5) são traduzidas de um verbo que significa, entre outras coisas, “ser santificado”, “ser santo” e “santificar”. Definitivamente, o termo tem uma conotação sagrada e religiosa, ligada também ao próprio serviço do santuário. Na verdade, a palavra para “santuário” vem da mesma raiz. A ideia contida nela é que algo ou alguém é “separado para um propósito santo”. Isso é o que Deus havia planejado para Jeremias, mesmo antes de seu nascimento. Esses textos não ensinam a 
preexistência humana nem a predestinação, mas a presciência divina.


Deus conhece o fim desde o princípio. Que conforto encontramos nessa verdade, em meio às provações que enfrentamos?





Quarta

Ano Bíblico: Zc 5–8 



Profetas relutantes


Apesar da certeza dada pelo Senhor de que Jeremias havia sido divinamente escolhido para aquela tarefa, o jovem ficou assustado e não se considerou à altura dela. Talvez por conhecer a má condição espiritual da época, e por saber o que precisava ser feito, Jeremias não queria aquele trabalho.

5. Compare Jeremias 1:6 com Isaías 6:5 e Êxodo 4:10-15. Que pontos esses incidentes têm em comum?

Independentemente das razões que tinham, nenhum desses homens se sentiu à altura da tarefa. Talvez este fosse um pré-requisito essencial para a função de profeta: o senso da própria indignidade e incapacidade diante de uma tarefa tão crucial e importante. Um porta-voz do Criador? Não é de admirar que eles recuassem diante da tarefa, pelo menos no princípio.

Note, igualmente, a primeira resposta de Jeremias após ser chamado. Ele falou imediatamente sobre sua incapacidade de falar bem, como fez Moisés. Isaías também, em sua resposta, mencionou sua boca e seus lábios. Em todos os casos, eles sabiam que, ainda que seu chamado envolvesse outras coisas, envolveria também a fala e a comunicação. Eles receberiam mensagens de Deus e, portanto, teriam a responsabilidade de proclamá-las a outros. Diferentemente de hoje, quando poderiam fazer um site na internet ou enviar uma mensagem de texto, frequentemente a comunicação teria que ser face a face. Imagine ter que se colocar diante de líderes hostis ou de pessoas rebeldes e dizer-lhes palavras incisivas de repreensão e advertência! É compreensível a relutância desses homens que em breve se tornariam profetas.


6. Leia Jeremias 1:7-10. Qual foi a resposta de Deus a Jeremias? Por que essa resposta traz esperança e uma promessa com relação ao que cremos que Deus nos chamou para fazer?




Quinta

Ano Bíblico: Zc 9–11 



A vara de amendoeira


O profeta é uma testemunha de Deus; sua tarefa é falar, não em seu próprio nome, mas unicamente como representante de Deus. Jeremias não foi chamado com a finalidade de encontrar soluções para os problemas da nação, nem para se tornar um grande personagem ou líder carismático a quem o povo seguisse. Jeremias teve a missão singular de transmitir as palavras de Deus ao povo e aos líderes. A ênfase não estava no ser humano nem em seu potencial, mas na soberania e no poder de Deus. O profeta devia levar as pessoas ao Senhor, em quem, unicamente, estava a solução de todos os seus problemas. E não é diferente para nós.


7. Qual foi o assunto das primeiras visões de Jeremias? Jr 1:11-19

As versões bíblicas, em sua maioria, traduzem a expressão hebraica no verso 11 como “vara de amendoeira”. Essa tradução, porém, deixa de refletir o jogo de palavras que há no hebraico. A palavra traduzida como “amendoeira” vem da mesma raiz do verbo “vigiar” ou “velar”, que aparece no verso 12, quando o Senhor diz que velará sobre Sua palavra para cumpri-la. Alguém poderia argumentar que a mensagem central de todo o livro de Jeremias se encontra nos versos 11 e 12. Deus é o Senhor da graça e do perdão. Se Seu povo abandonar o pecado, Ele é fiel para perdoá-lo e restaurá-lo; mas, se não abandonar o pecado, Ele é igualmente fiel para cumprir Suas palavras de juízo e punição.

Como podemos ver, as palavras de Deus não foram apenas para o povo.


O Senhor estava falando diretamente ao próprio Jeremias, admoestando-o a se preparar para a oposição que enfrentaria. Não importando o que acontecesse, Jeremias podia acreditar nestas palavras de Deus: “Eu Sou contigo” (Jr 1:8). Como veremos, ele precisaria dessa certeza.


Será que todos precisamos dela?


Leia Mateus 28:20. Que certeza podemos encontrar nessas palavras?





Sexta

Ano Bíblico: Naum 



Estudo adicional


Martinho Lutero escreveu a respeito do profeta na introdução de seu comentário sobre o livro de Jeremias: “Jeremias foi um profeta triste, que viveu num período difícil e deplorável e, o que é pior, seu ofício profético foi extremamente difícil, pois ele estava trabalhando e lutando com um povo perverso e teimoso. Aparentemente, ele não alcançou muito sucesso, porque viu seus inimigos se tornarem cada vez mais ímpios. Eles tentaram matar o profeta várias vezes. Perseguiram-no severamente, açoitando-o diversas vezes. Contudo, ele viveu para ver pessoalmente seu país ser devastado e seu povo ser levado para o exílio.”


Ellen G. White escreveu: “Por quarenta anos, Jeremias devia estar diante da nação como testemunha da verdade e da justiça. Num tempo de apostasia sem paralelo, ele devia exemplificar na vida e no caráter a adoração ao verdadeiro Deus. Durante os terríveis cercos de Jerusalém, ele seria o porta-voz do Senhor. Prediria a queda da casa de Davi, e a destruição do belo templo construído por Salomão.

Quando aprisionado por causa de suas corajosas afirmações, devia ainda falar contra o pecado nos lugares altos. Desprezado, odiado, rejeitado pelos homens, ele haveria de testemunhar finalmente o cumprimento literal de suas profecias de iminente condenação e partilhar da tristeza e dor que se seguiriam à destruição da cidade condenada” (Profetas e Reis, p. 408).


Perguntas para reflexão

Como adventistas do sétimo dia, uma das coisas mais tristes, mas que deve nos fazer pensar, é o fato de Deus ter advertido Jeremias de que ele enfrentaria grande oposição por parte de seu próprio povo. Leia novamente Jeremias 1:17-19. Quais pessoas lutariam contra ele? Que terrível lição devemos aprender com isso? Isto é, qual é nossa atitude para com a palavra profética dirigida a nós, especialmente quando ouvimos coisas das quais não gostamos? Como a citação acima, de Ellen White, expressa a terrível verdade de que as próprias pessoas que deviam revelar o verdadeiro Deus ao mundo estavam lutando contra Ele, ao insultar e atacar Seu porta-voz? (Ver também Ec 1:9.)

Respostas sugestivas: 1. Se abandonasse seus maus caminhos, o povo viveria e seria abençoado; se não abandonasse o pecado, o juízo viria e traria destruição. 2. Abiatar apoiou Adonias em sua conspiração contra Salomão. 3. Veio a ele a palavra do Senhor. Foi o Senhor que o chamou; isso aconteceu no 13o ano do reinado de Josias. 4. A certeza e o conforto de saber que Deus o havia escolhido antes de seu nascimento, e o havia separado para essa santa tarefa. 5. As pessoas chamadas se sentiram incapazes e indignas diante do chamado profético. 6. Ele não devia dizer que era incapaz para a tarefa, mas que devia fazer tudo o que Deus lhe ordenasse. O Senhor estaria com ele para livrá-lo e colocaria Suas palavras na boca do profeta. Se isso foi verdade com relação a Jeremias, também é verdade em relação a nós, quando Deus nos chama a fazer algo para Ele. 7. A vara de amendoeira, simbolizando que Deus vigia sobre Sua palavra para a cumprir, e a panela ao fogo, com a boca voltada para o norte, simbolizando o juízo que viria, caso o povo não se arrependesse.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PPT – “O mundo inteiro precisa ouvir” – Lição 13 – 3º Trim/2015

Baixe e compartilhe o Power point da Lição nº 13 – “O mundo inteiro precisa ouvir” deste 3º Trimestre de 2015.
Fazer Download

Provai e Vede – 26/09/15

Neste vídeo do Provai e Vede, você verá a história de Gleiton.
Esta é uma produção da Divisão Sul Americana, com a direção de Melchi Rodrigues, com a voz padrão do nosso amigo Daniel Gonçalves.
Que todos possam usufruir de mais este trabalho.
Um grande abraço e fiquem com Deus.

Informativo Mundial das Missões – 26/09/15

Olá irmãos!
Segue o material desta semana. O 13º sábado.
O vídeo inteiro é com imagens originais que consegui pelo site www.adventistmission.org.
Um abraço e fiquem com Deus.
Vídeo – 1280×720 HD MP4 (68,3 MB): Clique aqui
Vídeo  1280×720 MÉDIA WMV (33,4 MB): Clique aqui
Vídeo – 640×360 BAIXA WMV (9,9 MB): Clique aqui
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Lição 13 - O mundo inteiro precisa ouvir? 19 a 26 de setembro



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Ora, Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações, ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!” (Rm 16:25-27).

 Sábado à tarde





Leituras da Semana:

Leituras da semana: At 4:12; Sl 87:4-6; Jo 10:16; Rm 2:12-16; Jo 14:6; Rm1:18

Como já vimos o Senhor usa pessoas para levar a mensagem do evangelho a outras. Contudo, ao longo dos séculos, milhões de pessoas morreram sem conhecer o plano bíblico da salvação. O fato é que a maioria das pessoas que viveram não ouviu a história da redenção nem conheceu as boas-novas da graça de Deus revelada em Jesus Cristo. Isso leva a duas perguntas persistentes. Primeira: No dia do juízo, como Deus vai lidar com esses bilhões de pessoas que não O conheceram? Segunda: Há salvação fora do conhecimento do plano da redenção em Jesus?


Alguns responderiam que há salvação apenas numa única denominação cristã; em contraste com isso, outros creem que todas as religiões são igualmente válidas para guiar a Deus e à vida eterna.


No fim, o ponto crucial a ser lembrado é que Jesus nos revelou o caráter de Deus, e isso nos diz muito sobre Seu amor pela humanidade e Seu desejo de que o máximo de pessoas possível seja salvo. Deus age com justiça, e qualquer que seja Sua maneira de resolver o problema, será ouvida no Céu a aclamação: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!” (Ap 15:3).

Chegou o momento de realizar o Batismo de Primavera.
Faça uma festa espiritual em sua igreja para receber os que aceitaram a Cristo.

Domingo Nenhum outro nome debaixo do Céu.

Alguns cristãos têm a convicção de que somente os que ouvem e aceitam o evangelho de Cristo podem ser salvos. Essas pessoas, às vezes chamadas de “exclusivistas”, consideram todas as religiões não cristãs como teorias de seres humanos caídos que manifestam deliberada rebelião contra Deus. Por essa razão, creem que os não cristãos estão fora da graça salvadora de Jesus Cristo. Outros cristãos ainda vão um passo além e afirmam que fora de sua denominação e estrutura doutrinária específica não há salvação, mesmo para outros professos cristãos. Para eles, outras denominações, com suas crenças divergentes, se colocaram fora do cuidado de Deus e não têm chance de entrar no reino dos Céus. Por exemplo, em 1302, em sua bula papal Unam Sanctam [Única Santa], o papa Bonifácio VIII declarou “que é absolutamente necessário para a salvação que toda criatura humana esteja sujeita ao pontífice romano”. Alguns protestantes também têm ensinado algo semelhante a respeito de sua própria denominação.

1. Leia Atos 4:12. O que a passagem está dizendo? Como devemos entender essas palavras?

As palavras da Bíblia são muito claras: a salvação se encontra apenas em Jesus Cristo e em nenhum outro nome debaixo do Céu. É importante, contudo, não vermos nessas palavras mais do que elas dizem especificamente.


Imagine uma pessoa num edifício em chamas; antes de escapar, ela é vencida pela fumaça e cai, inconsciente. Um bombeiro a encontra no chão, agarra-a e a leva para fora, onde os médicos a socorrem. Ela é levada ao hospital, e algumas horas depois recupera a consciência.


O ponto principal é que essa pessoa, que foi salva, não teve nenhuma ideia de quem a havia salvo. Da mesma forma, qualquer pessoa que for salva – seja antes ou depois de Jesus ter vindo em carne – será salva somente através de Jesus, quer ela tenha ou não ouvido falar dEle ou do plano da salvação. “Há, entre os pagãos, aqueles que servem a Deus sem o verdadeiro conhecimento, a quem a luz nunca foi levada por agentes humanos; entretanto não se perderão. Embora desconheçam a lei de Deus escrita, ouviram Sua voz a lhes falar por meio da natureza, e praticaram o que a lei requer. Suas obras mostram que o Espírito Santo tocou o coração deles, e são reconhecidos como filhos de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 638).

Segunda Feira Quanto alguém precisa saber?

Continuando a partir do ponto onde paramos no domingo, podemos ver que, embora a obra de Cristo ofereça o único meio de salvação, alguns creem que o conhecimento explícito de Cristo não seja necessário para alguém ser salvo.


Isso não significa que a salvação esteja disponível à parte de Cristo, mas que Deus pode aplicar os méritos da obra de Cristo a quem quiser, e está disposto a fazê-lo. Alguns creem que os que não conhecem a Cristo e que nunca tiveram contato com o evangelho, mas que, sob a influência do Espírito Santo, sentem necessidade de libertação e agem de acordo com isso, serão salvos. A citação de Ellen White que se encontra no fim do estudo de ontem sugere isso (pense em Jó e Melquisedeque).

2. Que luz os textos seguintes lançam sobre essa ideia? Salmo 87:4-6; João 10:16; Atos 14:17; Atos 17:26-28; Romanos 2:12-16

“Deus ‘retribuirá a cada um conforme o seu procedimento’. Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade” (Rm 2:6, 7, NVI).


Paulo parece indicar que há alguns, fora do cristianismo, que recebem a vida eterna como resultado de um princípio de “obediência para a vida”. A obediência à lei da consciência, na medida em que está em harmonia com a lei de Deus e o conhecimento da diferença fundamental entre o bem e o mal, fará diferença no dia do juízo para aqueles que nunca ouviram falar do plano da salvação. Apesar de tudo, essas pessoas estão respondendo à obra do Espírito em seu coração.

Visto que não conhecermos o coração das pessoas, seja em relação a cristãos professos ou a não cristãos, por que precisamos ter cuidado para não julgá-las quanto à sua salvação?

Terça Feira Universalismo e pluralismo

Algumas pessoas ensinam que, no fim, Deus salvará todos os seres humanos, não importando o que creram nem como viveram. “Universalismo” é a convicção de que todas as pessoas estão relacionadas com Deus de tal forma que serão salvas, mesmo que nunca tenham ouvido o evangelho ou crido nele. Afinal de contas, João 3:16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira”. Assim, nesse conceito, se Ele ama todos, como alguém pode se perder, especialmente se a perdição significa eterno tormento no inferno? Como Deus poderia queimar para sempre alguém que Ele ama? Dessa forma, podemos ver como uma doutrina falsa (a do tormento eterno) leva a outra (o universalismo).


Relacionado ao universalismo está o “pluralismo”, isto é, a convicção de que todas as religiões são igualmente válidas e levam igualmente a Deus e à salvação. Nenhuma religião é inerentemente melhor nem superior em relação a outra, pelo menos de acordo com essa teologia. Um pastor de determinada igreja na Califórnia escreveu no website da igreja que sua congregação “não crê que o cristianismo seja, de alguma forma, superior a outras crenças religiosas”.


Para os pluralistas, a vasta gama de rituais e crenças, símbolos e metáforas religiosas, são meras diferenças superficiais que ocultam a essência semelhante de todas as religiões. Os pluralistas destacam, por exemplo, que a maioria das religiões enfatiza o amor a Deus e ao próximo, uma forma da regra áurea, e têm a esperança de uma futura vida feliz. Segundo eles, todas as religiões, em essência, ensinam a mesma coisa; portanto, todas elas são caminhos válidos para se chegar a Deus, e é muito extremista e arrogante tentar impor crenças cristãs aos membros de religiões não cristãs.

3. O que a Bíblia diz sobre o universalismo e o pluralismo? Jo 14:6; Ap 20:14; 21:8; Dn 12:2; Jo 3:18; Mt 7:13, 14; 2Ts 2:10


Sem dúvida, tanto o universalismo quanto o pluralismo são contrários à Bíblia. Nem todos serão salvos, e nem todas as religiões levam à salvação.

É arrogante e exclusivista a reivindicação de que o cristianismo é o verdadeiro caminho para a salvação (Jo 14:6)? O que você diria a alguém que fizesse essa acusação? Comente com a classe.

Quarta Feira Pecadores que necessitam da graça 

4. “Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17). Que grande esperança se encontra nesse verso para toda a humanidade? Como podemos tomar posse dessa verdade crucial? Como podemos usá-la como motivação para alcançar outros?

Segundo a Bíblia, todos somos pecadores (Rm 3:23) e Deus deseja que nos arrependamos (At 17:30; 26:20; 2Pe 3:9) e sejamos salvos (1Tm 2:4). A partir do Éden, o propósito de Deus é salvar a humanidade da devastação e, finalmente, da morte eterna que o pecado e a rebelião trouxeram ao mundo. Além da cruz, de que outra prova necessitamos do amor de Deus por nós e Seu desejo de nos salvar?
Contudo, a Bíblia diz claramente que Deus não salvará aqueles que se rebelarem abertamente contra Ele.

5. Leia Gênesis 6:11-13, Romanos 1:18, 2 Tessalonicenses 2:12, e Apocalipse 21:8 e 22:15. Que poderosa advertência é encontrada nesses versos?

Deus ama todos, mas todos são pecadores necessitados da graça, e essa graça foi revelada em Jesus. Ele chamou Sua igreja para disseminar as boas-novas dessa graça ao mundo.


“A igreja é o instrumento indicado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos Céus’ (Ef 3:10, ARC), a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 9).

De que forma você (não o pastor, nem o ancião nem o diácono, mas você), pode aprender a melhor maneira de “manifestar a glória de Deus” a este mundo que perece? O que você precisa mudar em sua vida para fazer isso?

Quinta Feira O chamado para a missão


6. “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (1Co 9:22, 23). Que importante princípio Paulo estava defendendo nesse texto, e como podemos refletir essa mesma atitude em nossa vida?

O Senhor das missões, em Sua sabedoria, escolheu atuar através dos seres humanos para levar a mensagem de perdão e salvação ao mundo. Deus escolheu homens e mulheres, apesar de suas fraquezas, para trabalhar junto com o Espírito Santo e os anjos. Israel devia ser a constante “luz” de Deus nos tempos do Antigo Testamento, mas, frequentemente, eles colocaram sua luz “debaixo de um cesto” (Mt 5:15, NTLH). Muitas vezes as bênçãos que receberam foram mantidas entre eles. Em vez de se misturarem com as nações e repartir essas bênçãos, afastaram-­se delas para escapar da “contaminação”.


O plano seguinte de Deus para a missão mundial requeria o método do sal: sair e fazer discípulos (Mt 28:19; Mc 16:15, 20; At 1:8). A história das missões cristãs brilha com episódios de missionários abnegados que foram ao mundo como o sal, levando o evangelho da vida a pessoas, comunidades e até a nações inteiras.


Contudo, como ocorreu com o antigo Israel, frequentemente esses sucessos na missão foram obscurecidos pelas falhas humanas dos próprios missionários, e também pelas falhas de seu empreendimento missionário em geral. Essas falhas incluem: (1) mau planejamento do esforço missionário e compreensão inadequada da tarefa; (2) enfoque estreito da missão apenas como educação, assistência médica, ajuda no caso de catástrofes ou ensino de técnicas de subsistência, que ofuscam a pregação do evangelho; (3) falta de recursos ou de pessoal da parte das organizações responsáveis por enviá-los; (4) missionários despreparados para a tarefa; e (5) países que proíbem a pregação do evangelho.


Obviamente, ninguém nunca disse que seria fácil. Estamos no meio de um grande conflito, e o inimigo fará de tudo para frustrar nossos esforços missionários, quer em nossa vizinhança quer nos cantos mais remotos do mundo. Porém, não devemos desanimar, porque recebemos muitas promessas maravilhosas de poder, e temos a certeza de que Deus cumprirá Seus propósitos na Terra. Como nos foi dito: “Assim será a palavra que sair da Minha boca: não voltará para Mim vazia, mas fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is 55:11).

Sexta Feira Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 633, no capítulo “O Monte das Oliveiras”; Fundamentos da Educação Cristã, p. 335, no capítulo “Rápido Preparo Para a Obra”; Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 23, no capítulo “Expansão do Trabalho nos Campos Estrangeiros”.


O Novo Testamento emprega duas palavras gregas acompanhadas do adjetivo “todo” para expressar a extensão mundial da missão cristã: Todo o kosmos em Mateus 26:13, Marcos 14:9 e 16:15, e toda a oikoumenē em Mateus 24:14. Enquanto kosmos, o termo mais geral para a esfera da existência ordenada, significa o planeta (e ocorre aproximadamente 150 vezes no Novo Testamento), o termo mais específico oikoumenē focaliza os habitantes humanos do mundo.


Qual era a extensão do termo “todo o mundo” para os primeiros cristãos? Dentro de alguns anos após a crucifixão, eles haviam chegado ao território que hoje corresponde a Chipre, Líbano, Síria, Turquia, Macedônia, Grécia e Itália. Há evidências de que levaram o evangelho até o sul da Rússia (a antiga Cítia), em direção ao norte, até a Etiópia, no sul, à Índia, no leste, e à Espanha, no oeste.


Os missionários cristãos acreditavam que tinham que alcançar o mundo todo? Segundo o livro de Atos, o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, no “aniversário” da igreja, começou a proclamar “as grandezas de Deus” aos visitantes de várias nações, regiões e grupos étnicos (At 2:5-11). Desde o começo, a igreja cristã tem estado ciente da extensão mundial de sua missão. Se eles tinham essa compreensão naquela época, muito mais nós deveríamos tê-la hoje.

Perguntas para reflexão

1. Comente sobre a acusação de que as reivindicações dos cristãos são exclusivistas e arrogantes. O exclusivismo se traduz necessariamente em arrogância?


2. A ordem de Jesus: “Ide, [...] fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19) continuará sendo a verdade presente para a igreja até que Cristo volte. A proclamação das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 se encaixa na grande comissão?


3. Como você responderia a esta pergunta: Se as pessoas podem ser salvas sem nunca ter ouvido o evangelho, que sentido há em correr riscos para pregá-lo?

Respostas sugestivas:

 1. Não há salvação em nenhum outro, exceto Cristo; o texto não diz que é preciso ter conhecido a Cristo para ser salvo por Ele. 2. Um dia estarão em Sião muitos que não conheceram a Deus junto com aqueles que O conheceram; Jesus disse que tinha muitas ovelhas, não do aprisco de Israel, e que viria a conduzi-las; Deus não Se deixou a Si mesmo sem testemunho diante das nações; Deus não está longe de cada um de nós, foi o que Paulo falou aos gentios; quando os gentios, que não têm a lei escrita, procedem de acordo com a lei, isso será reconhecido no dia do juízo. 3. Jesus é o caminho único para Deus, o que significa que as religiões que não O reconhecem não podem ser verdadeiras; visto que a Bíblia diz que vai haver a segunda morte no lago de fogo, obviamente muitos se perderão. 4. Deus enviou Jesus para salvar o mundo. Portanto, a salvação está disponível a todos. Devemos apresentá-la a outros. 5. Nem todos se salvarão. Deus destruiu grande parte da humanidade uma vez pelo dilúvio; as pessoas que derem crédito à mentira e persistirem na prática do pecado ficarão fora da cidade santa e perderão a salvação. 6. Devemos estar dispostos a fazer tudo para salvar pessoas.

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