segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Adultos: Lição 13 – Viagem a Roma – 22 a 29 de Setembro 2018



SÁBADO A TARDE – 22 DE SETEMBRO 2018 – Ano Bíblico: Obadias, Jonas
VERSO PARA MEMORIZAR
“Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César” (At 27:24).

LEITURA DA SEMANA
At 27;At 28; Rm 1:18-20

Há muito tempo Paulo desejava visitar Roma, mas sua prisão em Jerusalém mudou tudo. Ao ceder à pressão legalista dos líderes da igreja de Jerusalém, ele acabou ficando sob custódia romana por quase cinco anos, incluindo o tempo gasto na viagem de navio para a Itália. Essa mudança representou um forte revés para seus planos missionários.
Apesar disso, o próprio Jesus prometeu que o apóstolo ainda testemunharia Dele em Roma (At 23:11). Mesmo quando falhamos com o Senhor, Ele ainda pode nos dar outra chance, embora nem sempre nos poupe das consequências de nossas ações. Paulo não apenas foi levado a Roma como prisioneiro, mas também não há evidência bíblica de que ele tenha ido à Espanha, como esperava fazer (Rm 15:24). Depois de ser libertado do que é conhecido como “o primeiro encarceramento romano”, Paulo foi novamente detido, dessa vez para sofrer o martírio (2Tm 4:6-8) sob a ordem de Nero, em 67 d.C.
Paulo foi a Roma. E, enquanto aguardava em prisão domiciliar para ser julgado perante o imperador, apesar de suas algemas (Ef 6:20; Fp 1:13), ele pregava sem impedimento a quem quer que fosse até ele (At 28:30, 31), inclusive para figuras importantes da casa de César (Fp 4:22).

DOMINGO, 23 DE AGOSTO 2018 – NAVEGANDO PARA ROMA – Ano Bíblico: Mq 1–4
Após ficar preso em Cesareia por cerca de dois anos (At 24:27), Paulo foi enviado a Roma. A julgar pela primeira pessoa do plural e a riqueza de detalhes usados para descrever a longa e turbulenta viagem marítima para a Itália (At 27:1–28:16), Lucas acompanhava o apóstolo, assim como outro cristão chamado Aristarco (At 27:2). Outro personagem importante na história foi o centurião romano, Júlio, responsável também por outros prisioneiros (At 27:1).
Eles partiram no final do verão. O Dia do Jejum (At 27:9) se refere ao Dia da Expiação, na segunda metade de outubro. Por causa das condições climáticas do inverno, normalmente se evitava viajar pelo Mediterrâneo entre novembro e março. Dessa vez, no entanto, eles enfrentaram dificuldades desde o início, e somente depois de muita demora chegaram à pequena baía de Bons Portos, na ilha de Creta (At 27:8).

1. Leia Atos 27:9-12. Enquanto estavam em Bons Portos, como Paulo interveio na história e como sua intervenção foi recebida?

As advertências de Paulo foram ignoradas, e eles decidiram navegar mais 65 quilômetros para o oeste, até o porto de Fenice onde poderiam passar o inverno com segurança. Infelizmente, com uma súbita mudança climática, eles pegaram uma tempestade tão violenta que a tripulação não teve outra opção senão deixar o navio ser conduzido pelo vento na direção sudoeste, para longe da terra. Logo eles começaram a lançar a carga ao mar e até mesmo alguns equipamentos do navio em uma frenética tentativa de aliviar o peso, visto que ele já começava a ser inundado pelas águas. A situação era dramática. Depois de vários dias sem a luz do sol, pouca visibilidade, chuva pesada e ventos fortes, sem saber onde estavam e em completo esgotamento, eles finalmente perderam “toda a esperança de salvamento” (At 27:20, NVI).

2. De acordo com Atos 27:21-26, qual foi a segunda intervenção de Paulo na história?

Em palavras proféticas, Paulo relatou à tripulação uma mensagem que tinha acabado de receber de Deus. Não havia motivo para se desesperarem nem perderem a esperança. Ainda haveria perigo e perda, mas todos sobreviveriam.
Por que um servo do Senhor como Paulo teve que sofrer? O que aprendemos com isso?

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO 2018 – O NAUFRÁGIO – Ano Bíblico: Mq 5–7
Em sua segunda intervenção na história, Paulo assegurou a todos os que estavam a bordo – 276 pessoas no total (At 27:37) – que, apesar de que nem tudo sairia bem, não haveria mortes; somente o navio afundaria (At 27:22). Quatorze dias depois, as palavras do apóstolo se cumpriram. Ainda sob a terrível tempestade e com o navio completamente à deriva, os marinheiros sentiram que estavam próximos da terra firme, possivelmente porque podiam ouvir o barulho da rebentação das ondas (At 27:27). Depois de sondarem a profundidade por diversas vezes, e temendo que o navio se chocasse contra as rochas ao longo da costa, eles lançaram quatro âncoras da popa para reduzir a velocidade do navio; enquanto isso, pediam desesperadamente aos seus deuses que o dia logo amanhecesse (At 27:28, 29).

3.Leia Atos 27:30-44. Quais lições podemos aprender com essa história?

No início da viagem, o centurião tratou Paulo de modo favorável, mas ele não tinha motivos para confiar no julgamento náutico do apóstolo. Após duas semanas, no entanto, as coisas mudaram. Paulo já havia ganhado o respeito do centurião, com sua intervenção profética sobre o naufrágio (At 27:21-26) que se aproximava de seu cumprimento.
Paulo exortou todos a bordo a se alimentarem, caso contrário não teriam forças para nadar e chegar à terra firme. A Providência divina não nos isenta de fazer o que normalmente seria nosso dever. “Ao longo dessa narrativa, mantém-se um equilíbrio entre a garantia de Deus quanto à segurança daqueles homens e os esforços deles para assegurar que isso acontecesse” (David J. Williams, Acts. Grand Rapids, MI: Baker Books, 1990, p. 438).
Com a aproximação da manhã, os marinheiros avistaram a terra – uma baía onde decidiram encalhar o navio. No entanto, o navio nunca chegou à praia. Em vez disso, atingiu um banco de areia e acabou se rompendo pela força das ondas. O plano dos soldados de matar os prisioneiros para evitar que fugissem foi interrompido pelo centurião, principalmente por causa de Paulo. No fim, ninguém perdeu a vida, exatamente como Deus havia prometido.