VERSO PARA MEMORIZAR
“Pelo que também Deus O exaltou sobremaneira e Lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos Céus, na Terra e debaixo da Terra” (Fp 2:9, 10).
LEITURAS DA SEMANA
Rm 8:3; Jo 1:29; Ap 5:12; Hb 7:1-28; 9:11-15; Lv 16:13; Hb 9:20-23
SÁBADO Á TARDE – 28 DE ABRIL 2018 – Ano Bíblico: 2Rs 20, 21
Ao falar sobre Cristo no santuário celestial, o livro de Hebreus declara que ali “Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-Se tornado Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:20).
As Escrituras, especialmente o Novo Testamento, são muito claras quanto à função de Cristo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial – uma função que Ele passou a desempenhar depois de concluir Sua obra como nosso sacrifício aqui na Terra (veja Hb 10:12).
Nesta semana examinaremos o ministério de Cristo no santuário celestial. Sua obra de intercessão é fundamental para que Seu povo esteja preparado para o tempo do fim. Portanto, recebemos esta exortação crucial: “O assunto do santuário e do juízo de investigação deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. Caso contrário, será impossível a eles exercerem a fé essencial a este tempo, ou ocupar a posição que Deus deseja lhes confiar” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 488).
O que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial? Por que é tão importante que compreendamos essa obra, especialmente nos últimos dias?
Chegou o momento de começar a classe bíblica. Seja um semeador da Palavra que não volta vazia! Para semear, basta orar por um amigo, convidá-lo e levá-lo para a classe.
DOMINGO, 29 DE ABRIL 2018 – SACRIFÍCIO SUPREMO – Ano Bíblico: 2Rs 22, 23
Estudar o supremo sacrifício de Cristo contribui muito para a preparação dos cristãos para o tempo do fim. Muitas vezes, o ser humano olha para o alvo à sua frente, e isso faz sentido. Mas também é bom perceber que o alvo, nesse caso o Calvário, ficou para trás. O alvo que Jesus alcançou por nós é irrevogável, definitivo e nos dá a certeza também quanto ao alvo adiante de nós.
1. De acordo com Romanos 8:3; 1 Timóteo 1:17; 6:16 e 1 Coríntios 15:53,por que Deus enviou Seu Filho ao mundo?
Deus enviou Cristo para ser uma oferta pelo pecado, a fim de condenar o pecado na carne. O que isso significa? Como um Ser imortal, Jesus não podia morrer. Portanto, o Senhor Se tornou um ser humano, levando sobre Si nossa mortalidade, para que, de fato, pudesse morrer como nosso substituto.
Embora fosse divino e Deus por natureza, Jesus assumiu a “semelhança de homens” e Se humilhou, “tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:6-8). De uma forma conhecida apenas por Deus, a divindade de Cristo não morreu quando Jesus morreu na cruz. De um modo além da compreensão humana, a divindade de Jesus ficou inativa durante os nove meses no útero de Sua mãe e também nos dias em que passou no túmulo. Além disso, Jesus nunca a usou como auxílio à Sua humanidade durante Sua vida e ministério na Terra.
2. O que Lucas 9:22 revela sobre a intencionalidade da morte de Cristo? Complete as lacunas:
“É necessário que o Filho do Homem muitas coisas, seja pelos anciãos, pelos principais e pelos escribas; seja e, no terceiro dia, (Lc 9:22).
Cristo nasceu para morrer. Podemos imaginar que nunca houve sequer um momento na eternidade em que Ele não pensasse na zombaria, nos açoites, nas surras e na desoladora crucifixão que enfrentaria na Terra. Esse amor é incomparável; jamais foi testemunhado antes e não é compreendido totalmente.
O que podemos fazer diante desse amor, senão cair de joelhos e adorar o Senhor em fé e obediência? O que a cruz revela sobre a indignidade do mérito humano?
SEGUNDA, 30 DE ABRIL 2018 – O CORDEIRO DE DEUS – Ano Bíblico: 2Rs 24, 25
3. Leia João 1:29; Apocalipse 5:12 e 13:8. Que imagem esses textos têm em comum? Reflita sobre a importância dela na compreensão do plano da salvação e assinale a alternativa correta:
- A. ( ) A imagem de Jesus como o Criador.
- B. ( ) A imagem de Jesus como o Cordeiro de Deus
Ao chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, João Batista estava fazendo uma referência inconfundível ao santuário. Ainda mais diretamente, ele estava se referindo à morte de Cristo pelo pecado como o único cumprimento do sacrifício de todos os cordeiros (e todos os outros animais sacrificados no ritual do santuário hebraico) que já haviam sido mortos como sacrifício pelo pecado. Sejam quais forem os outros ensinamentos dos evangelhos, em última análise eles contam a história do que Jesus fez em Sua função como Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
Mas a história de Cristo e Sua obra em favor da nossa salvação não terminam nos evangelhos, nem mesmo com Sua morte e ressurreição.
Desde seu início, o livro de Hebreus aborda o tema de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial após a conclusão de Sua obra como o Cordeiro sacrifical. Desde a primeira menção a Cristo no exercício dessa função depois da cruz (Hb 1:3), os capítulos seguintes do livro fazem referência a Jesus como Sumo Sacerdote. A descrição de Sua obra no santuário celestial é plenamente detalhada em Hebreus 7:1-28.
4. Leia Hebreus 7:1 a 28. O que o autor disse sobre Jesus?
Embora esses versos sejam muito profundos e ricos, a essência de sua mensagem é que o sacerdócio de Jesus Cristo é superior ao dos sacerdotes da linhagem de Arão no serviço do santuário terrestre. Mas agora, em vez de um sacerdócio terrestre em um santuário terrestre, temos um Sumo Sacerdote celestial que ministra em nosso favor no santuário do Céu. Portanto, ao olharmos para Jesus, podemos vê-Lo como nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial.
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TERÇA, 01 DE MAIO 2018 – NOSSO SUMO SACERDOTE – Ano Bíblico: 1Cr 1–3
5. De acordo com Hebreus 7:24 a 27 e 8:6, qual é nossa grande esperança? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
- A. ( ) A salvação completa mediante o sacrifício perfeito de Jesus. Não mais precisamos de nenhum intercessor humano.
- B. ( ) A libertação que encontramos por meio da fé nos mediadores humanos e em Jesus.
Cristo é capaz de nos salvar completamente devido às Suas diversas qualidades que nenhum outro sacerdote jamais poderia ter. Ele é Deus, tendo então autoridade para perdoar pecados. Seu sacerdócio é permanente. Hoje, durante a era cristã, Ele intercede por Seu povo o tempo todo, com a mesma amorosa compaixão de quando curava os doentes e confortava os desolados. Ele também é humano, mas nasceu sem pecado e assim permaneceu. E, como homem sem pecado, Ele morreu sob o peso esmagador da soma de todos os pecados da humanidade. Portanto, somente Ele, o Deus-Homem, pode interceder pelos pecadores no santuário celestial.
Esses textos também revelam que Cristo Se sacrificou de uma vez por todas. Seu sacrifício precisava acontecer apenas uma vez, e ele foi suficiente para trazer salvação a todo ser humano.
Afinal, considerando quem morreu na cruz, como essa oferta poderia não ser suficiente?
6. De acordo com Hebreus 9:11 a 15, o que Cristo obteve para nós mediante Sua morte e Seu ministério atual no Céu? Assinale a alternativa correta:
- A. ( ) Condenação
- B. ( ) Eterna redenção.
Hebreus 9:12 declara que Cristo obteve “eterna redenção”. A palavra grega traduzida como “redenção” também significa “resgate”, “livramento” e “libertação”. É a mesma palavra usada em Lucas 1:68, quando Zacarias declarou que Deus “visitou e redimiu o Seu povo.” A referência ao sangue de Cristo – o sangue do único sacrifício suficiente – significa que Jesus, o Cordeiro sacrifical, obteve essa redenção, essa libertação. A maravilhosa notícia do evangelho é que Cristo não a obteve para Si mesmo, mas para nós, e ela se torna eficaz a todos os que aceitam Seu sacrifício.
Reflita sobre essa ideia de que Cristo “obteve” a “eterna redenção” para nós. Somente depois disso Ele entrou no santuário celestial para fazer Sua obra em nosso favor. Isso nos traz esperança sobre o que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial?
QUARTA, 02 DE MAIO 2018 – NOSSO INTERCESSOR – Ano Bíblico: 1Cr 4–6
Embora o pecado tenha trazido uma terrível separação entre Deus e a humanidade, mediante a morte sacrifical de Cristo, nós, seres humanos, somos conduzidos de volta a Deus e podemos continuar a ter acesso a Ele, como podemos ver em Efésios 2:18 e 1 Pedro 3:18.
7. “Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-Se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 6:19, 20, NVI). De acordo com esses versos, o que Jesus fez por nós?
8. De acordo com Hebreus 9:24, o que a obra de Cristo inclui? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
- A. ( )Predestinação de quem será salvo ou não.
- B. ( ) Intercessão no santuário celestial em favor de quem aceita a salvação.
Jesus é o precursor, tendo adentrado o santuário celestial como nosso Representante na própria presença de Deus. Isto é, Jesus está diante do Pai, ministrando os méritos de Sua expiação, a “eterna redenção” que Ele “obteve” em nosso favor.
Quando aceitamos Cristo, nossos pecados são perdoados e permanecemos diante de Deus, perdoados e purificados. Mas o fato é que, mesmo depois que nos tornamos cristãos, às vezes ainda pecamos, apesar de todas as maravilhosas promessas de vitória. Nessas ocasiões, Jesus intercede como nosso Sumo Sacerdote no Céu. Ele representa o pecador arrependido e apresenta diante do Pai não os nossos méritos (porque não temos nenhum), mas Seus próprios méritos em nosso favor. “Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25).
Apesar da nova vida que temos em Jesus e das mudanças maravilhosas em nossa existência, percebemos nossa necessidade constante de perdão. Por que, então, o conhecimento de Cristo como nosso Sumo Sacerdote é tão precioso para nós?
QUINTA, 03 DE MAIO 2018 – O DIA DA EXPIAÇÃO – Ano Bíblico: 1Cr 7–9
O livro de Hebreus ensina que o serviço do santuário terrestre era um modelo do santuário celestial, onde Cristo adentrou e começou a oficiar como nosso Sumo Sacerdote. O serviço do santuário terrestre, com seus dois compartimentos e rituais sacrificais e de purificação, era a “figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo” (Hb 8:5).
Assim como o ritual do santuário terrestre compreendia um ministério nos dois compartimentos, o lugar santo e o lugar santíssimo, assim também compreende o ministério de Cristo no santuário celestial. No santuário terrestre, o conceito de juízo era representado no Dia da Expiação, que resultava na purificação do santuário, descrita em Levítico 16. Essa era a única vez no ano em que o Sumo Sacerdote entrava no segundo compartimento, o lugar santíssimo (Lv 16:12-14), para fazer uma obra de purificação e expiação em favor das pessoas.
9. Leia Hebreus 9:20 a 23. O que precisa ser purificado e limpo? Por que isso é uma referência clara ao Dia da Expiação do ministério de Cristo?
Os estudiosos têm ficado surpresos com a afirmação de que o próprio santuário celestial precisava ser “purificado”. No entanto, uma vez que isso é entendido como uma referência ao Dia da Expiação, o problema desaparece. Hebreus 9:23revela que a obra de Cristo no santuário celestial é a verdadeira expressão do que o sumo sacerdote terrestre fazia no serviço anual do Dia da Expiação no santuário israelita. O ministério do sumo sacerdote na purificação do santuário terrestre prefigurava a obra que Cristo um dia faria no santuário celestial. O texto não declara que essa purificação celestial ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo. Mediante o estudo do livro de Daniel, vemos que essa fase de Seu ministério começou em 1844. Portanto, nestes últimos dias, precisamos entender a solenidade do tempo em que vivemos, mas descansar na certeza do que Cristo fez por nós no passado e está fazendo agora no lugar santíssimo do santuário celestial.
A primeira mensagem angélica declara: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap 14:7). A realidade do juízo aponta para a proximidade do fim. Como essa realidade deve impactar nossa maneira de viver?
SEXTA, 04 DE MAIO 2018 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: 1Cr 10–12
O livro de Hebreus apresenta o santuário terrestre como tipo do que Cristo faria por nós na Terra, como nosso sacrifício, e no Céu, como nosso Sumo Sacerdote. O santuário israelita foi uma lição objetiva do evangelho. Por meio dele os judeus deveriam aprender o plano da salvação, que incluía sacrifício, intercessão, juízo e o fim do pecado. Daniel, entretanto, acrescenta mais luz ajudando os leitores a entender a dimensão apocalíptica (relacionada ao tempo do fim) da obra final de Cristo no santuário celestial. “Com ênfase na purificação, juízo e vindicação, as visões apocalípticas de Daniel projetam a imagem do Dia da Expiação para o próprio fim da história terrestre. A purificação se acha diretamente relacionada ao santuário celestial e à obra do Messias como rei e sacerdote. As visões introduzem o elemento de tempo, possibilitando ao leitor identificar o momento específico dentro da história da salvação em que o Messias devia começar Sua última obra de purificação, juízo e vindicação na habitação celestial de Deus” (Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 442).
Perguntas para discussão
1. . Ellen G. White escreveu: “Como antigamente eram os pecados do povo colocados, pela fé, sobre a oferta pelo pecado, e, mediante o sangue desta, transferidos simbolicamente para o santuário terrestre, assim, na nova aliança, os pecados dos que se arrependem são, pela fé, colocados sobre Cristo e transferidos, de fato, para o santuário celestial. E como a purificação típica do santuário terrestre se efetuava mediante a remoção dos pecados pelos quais ele havia sido poluído, igualmente a purificação efetiva do santuário celestial deve ser efetuada pela remoção, ou apagamento dos pecados que ali estão registrados. Mas antes que isso possa se cumprir, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação” (O Grande Conflito, p. 421, 422). Quais duas coisas revelam os que têm direito aos “benefícios de Sua expiação”? Por que é importante entender essas coisas, especialmente nas provações dos últimos dias?
2. Leia Levítico 16:15 a 16. Qual é a importância do sangue? O que ele representa? Por que o sangue era tão crucial para o ritual do Dia da Expiação naquela época? O que ele significa para nós hoje?
Respostas e Atividades da Semana:
1.. Peça a um aluno que leia sua resposta. Discuta com a classe as possibilidades de interpretação para a expressão “condenar o pecado na carne”.
2. Sofra – rejeitado – sacerdotes – morto – ressuscite.
3. B.
4. Com o auxílio da classe, trace um paralelo entre o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio terrestre, representado por Melquisedeque e pelos levitas. Quais são as semelhanças e diferenças?
5. V; F.
6. B.
7. Jesus morreu na cruz e foi para o santíssimo oferecer Seu sacrifício para garantir a nossa esperança. Comente a questão com a classe.
8. F; V.
9. Descreva para os alunos o Dia da Expiação do santuário terrestre. Pergunte aos alunos como esse evento ocorre no santuário celestial.