segunda-feira, 9 de novembro de 2015

7. A crise continua – 7 a 14 de novembro

         Esboço da lição em Vídeo

SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: At 4–6)

VERSO PARA MEMORIZAR: “O que se gloriar, glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor” (Jr 9:24).
Leituras da Semana: Jr 9; Jr 10:1-15; Rm 1:25; Jr 26; At 17:30; At 5:34-41
As angústias e provações do servo de Deus continuam. Na verdade, quase todo o livro de Jeremias trata dos desafios e lutas que o profeta enfrentou para tentar fazer o povo dar ouvidos às palavras que o Senhor, com amor e interesse
, estava procurando transmitir à nação. Imagine o que teria acontecido se as pessoas tivessem dado ouvidos a Jeremias e aceitado a advertência do profeta. Se tivessem dado ouvidos, isto é, se o povo, os reis e os líderes tivessem se humilhado diante de Deus, a terrível crise não teria sobrevindo. A chance de arrependimento estava diante deles. Mesmo depois de terem praticado tantas injustiças, tantas maldades, a porta da redenção e da salvação ainda não se havia fechado. Continuava aberta; eram eles que, simplesmente, se recusavam a entrar por ela.
Como já foi dito, é muito fácil balançar a cabeça em desaprovação por causa da dureza de coração deles. “Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (1Co 10:11). Temos esses exemplos diante de nós. O que aprenderemos com eles?
Nos pequenos grupos, nas classes bíblicas, nas classes da Escola Sabatina e em outros ministérios existem amigos que podem ser convidados para assistir à semana de evangelismo de colheita, que ocorrerá de 21 a 28 de novembro. Já escolheu um amigo para convidar?

DOMINGO - Razões para se gloriar (Ano Bíblico: At 7–9

Em Jeremias 9, o profeta iniciou seu lamento porque viu a catástrofe inevitável que sobreviria ao seu país e ao seu povo. Deus pronunciou juízo sobre Jerusalém, e quando Deus diz que fará algo, Ele o faz. O que eles iriam enfrentar não era algo casual, não era simplesmente uma daquelas coisas terríveis e inexplicáveis que acontecem de vez em quando. Não, o que eles iriam enfrentar seria um juízo direto de Deus. Era o reconhecimento disso que estava causando a Jeremias tanta tristeza. Sua tristeza, porém, era apenas um pequeno reflexo da dor que Deus deve ter sentido.
Embora o contexto seja diferente, esta citação expressa muito bem a ideia: “Aos nossos sentidos embotados, a cruz é uma revelação da dor que o pecado, desde o seu início, acarretou ao coração de Deus. Cada desvio do que é justo, cada ação de crueldade, cada fracasso da natureza humana para atingir seu ideal, traz-Lhe pesar. Quando sobrevieram a Israel as calamidades que eram o resultado certo da separação de Deus – subjugação por seus inimigos, crueldade e morte, é dito que ‘Se angustiou a Sua alma por causa da desgraça de Israel’ (Jz 10:16). ‘Em toda a angústia deles foi Ele angustiado; … e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade’” (Is 63:9, ARC; Ellen G. White, Educação, p. 263).
1. Leia em Jeremias 9 o triste lamento do profeta. Concentre-se especialmente nos versos 23 e 24. Por que essas palavras são tão relevantes para nós?
Dizem que, a respeito da morte, todos nós somos como uma “cidade sem muros”. A sabedoria, a força e as riquezas têm seu lugar, mas confiar nessas coisas, especialmente em meio à catástrofe, ou quando a morte parece iminente, é algo infrutífero, sem sentido e inútil. Em meio a todas as advertências sobre a ruína inevitável, foi dito ao povo o que realmente importa: conhecer e compreender por nós mesmos, pelo menos até onde podemos, a misericórdia, o juízo e a justiça de Deus. Além desse conhecimento, existe alguma outra coisa que nos ofereça esperança e conforto, quando perdemos todas as coisas terrestres e humanas, até mesmo a nossa saúde?
O que a cruz nos diz sobre a misericórdia, o juízo e a justiça de Deus?
Você já leu sua Bíblia hoje? Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus.

SEGUNDA - Criaturas ou o Criador? (Ano Bíblico: At 10–12)

Como já vimos, o povo de Deus foi chamado para ser diferente das nações ao seu redor, que estavam mergulhadas no paganismo, idolatria e falsos ensinos. Muitas das advertências contidas nos primeiros cinco livros de Moisés foram dirigidas, especialmente, contra a imitação das práticas das nações vizinhas. Em vez disso, os israelitas deviam ser testemunhas ao mundo quanto à verdade sobre o Senhor como Criador e Redentor. Infelizmente, grande parte da história do Antigo Testamento mostra que eles foram frequentemente seduzidos e acabaram caindo exatamente nas práticas contra as quais haviam sido advertidos.
2. Leia Jeremias 10:1-15. O que o Senhor disse a Seu povo? Se essa advertência fosse dada hoje, no contexto de nosso tempo e de nossa cultura, como seria escrita?
Jeremias disse ao povo o que ele já devia saber: esses deuses pagãos não passam de invenções humanas, e são produto da imaginação diabolicamente distorcida das pessoas. Esse é um dos principais exemplos do que Paulo queria dizer quando escreveu, séculos mais tarde, sobre aqueles que “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Rm 1:25).
Note, nesse verso, como Paulo contrastou a criação e o Criador. Esse mesmo contraste é apresentado na passagem de Jeremias, que fala sobre a impotência e fraqueza desses “deuses” em contraste com o verdadeiro Deus. Nesses versos, Jeremias estava tentando mostrar ao povo a loucura e a tolice de alguém colocar sua confiança nessas coisas, que são incapazes de qualquer ação. Tudo isso está em contraste com o Deus criador, que não apenas fez o mundo, mas o sustenta por Seu poder (ver Hb 1:3).
Por mais antigo que seja esse texto, sua mensagem ainda é relevante. Talvez não sejamos tentados a nos inclinar perante estátuas feitas por homens e adorá-las; a maioria de nós também não fica espantada nem atemorizada com os sinais nos céus. Porém, ainda é fácil colocar nossa confiança em coisas que não podem salvar–nos, assim como aqueles ídolos seriam incapazes de salvar a Judeia no dia do juízo.
Quais são algumas coisas em que confiamos mais do que deveríamos? Como vencer esse problema?

 

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