sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Informativo Mundial das Missões – 24/02/18


Olá pessoal!
No vídeo deste sábado coloquei no final um teaser de um filme que a Igreja produziu. Parece bem legal o filme. Foi um pedido da Divisão Sul-Americana e eu gentilmente coloquei no final do vídeo.

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Lição 8. 17 a 24 de fevereiro. O impacto da fidelidade nos dízimos

Sábado à tarde
Verso para memorizar: “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1Co 9:13, 14). 
Leituras da semana: Mc 16:15; 1Pe 3:8, 9; 1Co 9:14; Rm 3:19-24 
Como vimos na semana passada, devolver o dízimo é uma importante expressão de fé. É uma forma de revelar, ou testar, a realidade da nossa profissão de fé. “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2Co 13:5).
A primeira referência bíblica à devolução do dízimo é o relato de Abraão entregando o dízimo a Melquisedeque (Gn 14:18-20; Hb 7:4). Os levitas também recebiam o dízimo por seus serviços prestados no templo (2Cr 31:4-10). Hoje, o dízimo é usado para o sustento do evangelho. Quando entendido corretamente, ele é uma forma de avaliação espiritual do nosso relacionamento com Deus.
O impacto, o uso, a importância e o método de distribuição dos dízimos foram designados para nosso crescimento espiritual no sustento da obra de Deus e na provisão financeira para a pregação do evangelho. Esse é o plano de Deus e tem sido considerado o primeiro passo do mordomo fiel.
Nesta semana, continuaremos estudando sobre o dízimo: sua distribuição, o que ele significa para os outros, e qual é o seu impacto em nossa vida espiritual.
Daqui a cinco dias começaremos os Dez Dias de Oração! Prepare sua família, seu pequeno grupo e sua igreja para os milagres de Deus. 
Domingo, 18 de fevereiro
Juntos sustentamos a missão
Jesus ordenou que pregássemos o evangelho (Mc 16:15) e fizéssemos discípulos, “ensinando-os a guardar todas as coisas” (Mt 28:19, 20). Portanto, Deus deseja que estejamos envolvidos na obra mais importante da Terra: levar as pessoas a Cristo. Nossa responsabilidade como mordomos é sustentar essa missão mediante os recursos que Deus nos confiou. Nossa participação aprofunda nosso compromisso pessoal de apresentar Cristo aos outros. Cada discípulo, mordomo e trabalhador deve trazer todos os dízimos para a realização dessa obra sagrada. Devemos orar por unidade para que sejamos fiéis no sustento da missão, assim como uma missão bem-sucedida fortalece nossa unidade de fé.
1. Qual é o plano financeiro aprovado por Deus para o cumprimento da missão? Qual é o significado das expressões “todos os dízimos” e “para que haja mantimento na Minha casa”? Ml 3:10
Como vimos, as pessoas têm entregado o dízimo desde os dias de Abraão e Jacó (Gn 14:20; 28:22), e provavelmente antes disso. O dízimo é parte de um sistema que mantém a igreja. Ele é a maior fonte de sustento e o método mais equitativo e equilibrado para o cumprimento de Sua missão.
Nas culturas de hoje, a maioria dos cristãos entregam relativamente pouco para sustentar a missão de Deus. Se todos os cristãos devolvessem o dízimo honestamente, o resultado seria “quase inimaginável, simplesmente surpreendente, quase além da compreensão” (Christian Smith e Michael O. Emerson, Passing the Plate [Passando as salvas]. Nova York: Oxford University Press, 2008, p. 27).
Em todas as épocas, Deus teve pessoas dispostas a custear Sua missão. Temos a responsabilidade de trabalhar juntos para financiar essa tarefa mundial. Não podemos nos dar ao luxo de ser desorganizados, negligentes ou casuais no sustento da missão. Nosso desafio é muito maior do que quando o povo e os levitas disseram a Neemias: “Não negligenciaremos o templo de nosso Deus” (Ne 10:39, NVI), e mais assustador do que os desafios enfrentados pelos cristãos no século 19. Hoje, membros e líderes da igreja devem estar unidos espiritualmente e colaborar financeiramente, de maneira que alcancem os objetivos globais e sustentem a missão.

Pense na vasta extensão da missão adventista no mundo (veja Ap 14:6, 7). Qual é a minha responsabilidade em relação ao sustento dessa obra? 
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Segunda-feira, 19 de fevereiro
As bênçãos de Deus
Em Malaquias 3:10, Deus prometeu bênçãos aos que devolvem fielmente o dízimo. No entanto, Suas bênçãos não têm apenas uma dimensão. Enfatizar o acúmulo de bens materiais como uma bênção, à custa de tudo o mais, é uma visão muito estreita do que realmente significa receber a bênção de Deus.
Em Malaquias, a bênção é espiritual e temporal. A bênção de Deus é evidenciada na salvação, felicidade, paz e a certeza de que Deus faz o que é melhor para nós. Além disso, quando somos abençoados, somos compelidos a compartilhar essas bênçãos com os menos favorecidos. Fomos abençoados para abençoar outros. Por meio de nós, Deus é capaz de estender Suas bênçãos a outros lugares.
2. Leia 1 Pedro 3:8, 9. Qual é a relação entre ser abençoado e ser uma bênção aos outros? Assinale a alternativa correta:
A.(   ) Nenhuma, pois Deus abençoa a cada um de modo independente.
B.(   ) O objetivo de Deus é que compartilhemos as bênçãos que Ele derramou sobre nós.
O ato de devolver o dízimo resulta em uma bênção dupla. Somos abençoados e também abençoamos outros. Podemos dar do que recebemos. As bênçãos de Deus nos alcançam internamente e aos outros, externamente. (Leia Lc 6:38, NVI).
3. “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At 20:35). Isso se aplica também ao dízimo?
A maior bênção trazida pelo ato de devolver o dízimo é que aprendemos a confiar em Deus (Jr 17:7). “O sistema especial de dízimos tem por base um princípio tão duradouro como a lei de Deus. Esse sistema foi uma bênção para os judeus, do contrário o Senhor não o teria dado a eles. Assim será igualmente uma bênção aos que o observarem até ao fim do tempo. Nosso Pai celestial não instituiu o plano da doação sistemática com o intuito de enriquecer-Se, mas para que fosse uma grande bênção ao ser humano. Viu que o referido sistema era exatamente aquilo de que o homem necessitava” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 404, 405).

Você já foi abençoado pelo Senhor por meio do ministério de outra pessoa? Como pode fazer o mesmo pelos outros? 
Terça-feira, 20 de fevereiro
O propósito do dízimo
Paulo escreveu a Timóteo: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18). O apóstolo estava citando Moisés (Dt 25:4), numa referência ao boi, e também Jesus (Lc 10:7), que falou a respeito do trabalhador. A frase que menciona o boi parece ter sido um provérbio, e significa que é justo que o boi coma do grão enquanto trabalha. De idêntica maneira, o segundo provérbio significa que os obreiros dedicados ao evangelho devem ser recompensados com salários.
Deus cria e opera em sistemas. Ele projetou sistemas solares, ecossistemas, sistema digestivo, nervoso e muitos mais. O sistema de dízimos foi usado pelos levitas (Nm 18:26) em seu cuidado para com o tabernáculo e também para o próprio sustento. Os levitas de hoje seriam aqueles que dedicam a vida à pregação do evangelho. O sistema divino de dízimos é Seu meio escolhido para o sustento do ministério, e tem sido usado durante toda a história da salvação. Sustentar esses obreiros com o dízimo, portanto, é fundamental à obra de Deus.
4. Leia 1 Coríntios 9:14. Qual é o significado dessas palavras e a sua implicação moral? Leia 2 Coríntios 11:7-10. Quais dificuldades Paulo enfrentou? O que isso ensina sobre a necessidade de sustentar os que pregam o evangelho?
Quando Paulo disse: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir” (2Co 11:8), ele estava falando ironicamente sobre o fato de que recebeu salário de uma igreja macedônica pobre enquanto ministrava a uma igreja rica de Corinto. Seu argumento à igreja de Corinto foi que aqueles que pregam o evangelho merecem receber salário.
O dízimo deve ser usado para um propósito específico e deve permanecer assim. “O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considerado fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levando a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103).
Leia Levítico 27:30. O princípio visto nesse verso se aplica a nós hoje? 
Quarta-feira, 21 de fevereiro
A casa do Tesouro
Deus tem um “depósito” para armazenar o vento (Jr 10:13), a água (Sl 33:7), neve e saraiva (Jó 38:22), sobre os quais Ele tem total controle. Mas o “depósito” mais precioso é aquele em que é armazenado o dízimo. “Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação” (Nm 18:21). Esse versículo é a primeira referência ao local em que o dízimo era armazenado e serve de base ao que hoje é conhecido como “o princípio da casa do Tesouro”.
Mais adiante, Deus instruiu os israelitas a levar o dízimo para um lugar de Sua escolha (Dt 12:5, 6). Nos dias de Salomão, o dízimo era devolvido no templo de Jerusalém. Os israelitas entenderam facilmente o que era o “depósito” e onde era ele quando Malaquias disse: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro” (Ml 3:10). A casa do Tesouro representava o local em que ocorriam os cultos religiosos e onde os levitas eram sustentados.
5. Quais outros nomes são usados nas Escrituras para identificar a “casa do Tesouro”? (1Cr 26:20; 2Cr 31:11-13; Ne 10:38). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(   ) Tesouros da casa de Deus; depósitos da casa do Senhor; câmaras da casa do Tesouro.
B.(   ) Armazém; cofre sagrado; sala das ofertas.
Trazer o dízimo à casa do Tesouro é o único modelo apresentado nas Escrituras. Em cada dispensação, Deus teve um “depósito central” para administrar o dízimo. Os adventistas do sétimo dia são uma igreja mundial em que o “princípio da casa do Tesouro” é aceito e praticado. Os membros são encorajados a devolver seu dízimo à Associação/Missão por meio da igreja local. A Tesouraria da Associação/Missão é o órgão que paga o salário dos pastores.
“À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais frequentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, os cristãos devem acatar a ordem: ‘Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na Minha casa’ (Ml 3:10). Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria, então, razão para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de diversão a fim de angariar fundos para a manutenção do evangelho” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 338).
O que aconteceria com a obra de Deus se as pessoas enviassem o dízimo para onde quisessem? Por que é importante enviá-lo ao local a que ele pertence?  
Quinta-feira, 22 de fevereiro
Dízimo e salvação pela fé
6. Qual verdade essencial à nossa fé é ensinada em Romanos 3:19-24? Por que devemos sempre manter esse ensino como fundamento das nossas crenças? Assinale a alternativa correta:
A.(   ) Somos salvos pela graça, independentemente das obras da lei.
B.(   ) A devolução do dízimo é um requisito para a salvação.
A essência da mensagem bíblica é que todos somos indignos de redenção (Rm 3:23). Se a merecêssemos, a obteríamos por mérito ou por obras, e essa ideia é contrária às Escrituras.
7. Leia Romanos 4:1-5. O que esses versos ensinam sobre a graça em contraste com os méritos?
A salvação é um dom (Ef 2:8, 9) concedido aos que não merecem. A salvação ocorre porque os méritos do perfeito sacrifício de Cristo são creditados em nossa conta. Quanto à questão do dízimo, não recebemos nenhum crédito de Deus por devolvê-lo. Afinal, se o dízimo é de Deus, qual mérito poderia haver em devolvê-lo ao Senhor?
Fomos criados para realizar boas obras. “Somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Contudo, essas boas obras não nos salvam. Assim também, a devolução do dízimo não nos salva.
Apesar disso, a devolução do dízimo revela uma atitude humilde e submissa ou teimosa e desafiadora em relação ao que Deus nos pediu para fazer. Se amamos a Deus, obedeceremos a Ele. O dízimo é uma expressão exterior da nossa compreensão de que somos apenas mordomos aqui e devemos tudo a Deus. Assim como o sábado é uma lembrança semanal de Deus como Criador e Redentor, a devolução do dízimo pode funcionar de maneira semelhante: ela nos lembra de que não pertencemos a nós mesmos e de que nossa vida e salvação são dádivas de Deus. Como resultado, podemos admitir essa realidade e viver em fé, reconhecendo que a devolução do dízimo é uma expressão muito tangível dessa fé.
Leia Lucas 21:1-4. O que significa viver pela fé? 
Dez Dias de Oração Ore para que Deus abençoe sua família e que ela se torne uma bênção.
Sexta-feira, 23 de fevereiro
Estudo adicional
É muito fácil esquecer que cada respiração, cada batida do coração e cada momento da nossa existência vêm do Senhor. Em Atos 17, Paulo falou aos atenienses sobre o verdadeiro Deus, que não é apenas o Criador (At 17:24) mas também o Mantenedor (At 17:28). Os atenienses não O conheciam. Nós O conhecemos, e essa compreensão é fundamental para nossa maneira de viver. Deus tem muitas reivindicações em relação a nós, e como resultado, temos que viver de acordo com essas exigências:
“Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que separem fielmente a décima parte para a Sua obra. Ordena que essa porção seja recolhida à casa do Seu tesouro, e a Ele entregue como Sua propriedade. Ela é sagrada e deve ser usada para propósitos santos, para o sustento dos que levam Sua mensagem ao mundo. […] Pela obediência fiel a essa ordem, reconhecemos que todas as coisas pertencem ao Senhor” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 386).
Perguntas para discussão
1. “O tempo está passando rapidamente para a eternidade. Não retenhamos de Deus aquilo que é Sua propriedade. Não Lhe recusemos aquilo que, embora não possa ser dado com mérito, não pode ser negado sem ruína. Ele pede o coração inteiro; vamos dar-Lhe; é Seu, tanto pela criação como pela redenção. Ele pede o intelecto; vamos dar-Lhe; é Seu. Ele pede também o nosso dinheiro; não devemos reter-Lhe; é Seu” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 566). O que Ellen G. White quis dizer ao declarar que não podemos dar “com mérito”, mas não podemos negar sem ruína? Quando não devolvemos o dízimo, do que estamos nos privando?
2. Seria correto se os membros da igreja fizessem com o dízimo o que quisessem, destinando-o a causas que considerassem dignas, e não o levassem à “casa do Tesouro”? Isso poderia causar uma ruptura entre nós?
3. Em Lucas 21, Jesus elogiou a viúva por dar seu dinheiro ao templo apesar de toda a corrupção que acontecia ali. O que isso revela aos que sentem que podem desviar o dízimo porque têm dúvidas sobre a utilização dele?
Respostas e atividades da semana: 1. Peça a opinião dos alunos. Pergunte: Você conhece o destino dos dízimos na Igreja Adventista do Sétimo Dia? 2. B. 3. Pergunte aos alunos: você já percebeu que a fidelidade nos dízimos e a disposição de ajudar pessoas necessitadas trouxeram bênçãos à sua vida? 4. Solicite que um aluno leia a passagem. Peça a opinião de todos. Depois, peça a outro aluno que leia a segunda passagem. Discuta a questão com a classe. 5. V; F. 6. A. 7. Leia o texto e discuta com os alunos. Podemos fazer algo para merecer a salvação?

Dez Dias de Oração Ore para que Deus desenvolva em sua família e na igreja um espírito perdoador.  







 
 
 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Lição 7 . 10 a 17 de fevereiro. Honestidade para com Deus


Sábado à tarde
Verso para memorizar: A semente “que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança” (Lc 8:15). 
Leituras da semana: Lc 16:10; Lv 27:30; Gn 22:1-12; Hb 12:2; Lc 11:42; Hb 7:2-10; Ne 13
O que é ter um coração honesto, e como ele é revelado? A cultura contemporânea muitas vezes vê a honestidade como uma ética vaga e relativista. Em sua maioria, as pessoas são ocasionalmente desonestas, mas consideram isso aceitável, desde que a infração não seja muito grande. Além disso, alegam que circunstâncias específicas podem justificar certa desonestidade.
A verdade e a honestidade estão sempre juntas. No entanto, não nascemos com tendência para ser honestos; a honestidade é uma virtude moral aprendida e está na essência do caráter moral de um mordomo.
Quando praticamos a honestidade, coisas boas vêm como resultado disso. Por exemplo, jamais nos preocupamos em ser apanhados em uma mentira ou em ter que “encobri-la”. Por essa e outras razões, a honestidade é um valioso traço de caráter, especialmente em situações difíceis, quando a tentação pode facilmente nos levar à desonestidade.
Na lição desta semana, estudaremos o conceito espiritual de honestidade por meio da prática da devolução dos dízimos, e veremos por que o dízimo é de vital importância para o mordomo e a mordomia.
No dia 3 de março encerraremos os Dez Dias de Oração com dez horas de oração e jejum. Haverá também o lançamento da jornada de 30 dias do programa Primeiro Deus. 
Domingo, 11 de fevereiro
Uma questão de honestidade
Muitas pessoas têm algo em comum: não gostam de desonestidade, especialmente quando a veem sendo manifestada em outros. Não é fácil, porém, enxergá-la na própria vida, e quando a enxergam, têm a tendência de racionalizar suas ações, de justificá-las e minimizar sua importância: “Ah, não é tão ruim assim; é apenas uma coisa pequena, não é realmente importante.” Podemos nos enganar a maior parte do tempo; mas nunca enganamos a Deus.
“Por toda parte, em nossas fileiras, é praticada a desonestidade, e essa é a causa da mornidão de muitos que professam crer na verdade. Não se acham ligados a Cristo e iludem a si mesmos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 310).
1. Leia Lucas 16:10. Qual princípio Jesus expressou nesse verso sobre a importância de ser honesto, mesmo no “pouco”? Assinale a alternativa correta:
A.(   ) Quem é fiel no pouco, é fiel no muito.
B.(   ) A honestidade está condicionada às circunstâncias.
Deus pede que sejamos honestos. Porém, Ele sabe como é fácil ser desonestos, especialmente em relação às coisas que possuímos. Por isso, o Senhor nos deu um poderoso antídoto contra a desonestidade e o egoísmo, pelo menos quando se trata de bens materiais.
2. Leia Levítico 27:30 e Malaquias 3:8. O que esses textos ensinam? Como o dízimo ajuda a manter a nossa honestidade?
“Não se apela para a gratidão ou generosidade. É uma questão de simples honestidade. O dízimo é do Senhor; e Ele nos ordena que Lhe devolvamos aquilo que é Seu […]. Se a honestidade é um princípio essencial nos negócios da vida, não deveríamos reconhecer nossa obrigação para com Deus, obrigação esta que se acha na base de todas as outras?” (Ellen G. White, Educação, p. 138, 139).
A devolução do dízimo o ajuda a lembrar quem, em última instância, é o dono de tudo? Por que é importante nunca se esquecer disso? 

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Segunda-feira, 12 de fevereiro
Vida de fé
3. Leia Gênesis 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fé de Abraão?
Uma vida de fé não é um acontecimento único. Não expressamos fé de maneira poderosa apenas uma vez, provando assim que somos cristãos leais e fiéis que vivem pela graça, cobertos pelo sangue de Cristo. Não é assim que funciona.
Por exemplo, depois de milhares de anos, o mundo religioso ainda permanece atônito com o ato de fé demonstrado por Abraão em relação a Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, esse ato de fé não foi algo que Abraão simplesmente produziu de modo mágico quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência lhe permitiu fazer o que fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel antes desse acontecimento, jamais teria passado no teste. Não há nenhuma dúvida, tampouco, de que um homem com esse tipo de fé certamente a tenha vivido também após esse evento.
A questão é que a fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o passar do tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou ficará mais fraca e superficial, dependendo de como a fé declarada é exercida.
4. De acordo com Hebreus 12:2, qual é a fonte da nossa fé? Como podemos ter fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(   ) Nossas obras produzem fé, por meio de uma vida santa.
B.(   ) Jesus é o Autor e consumador da fé. Precisamos olhar para Ele.
Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12:2). A palavra “consumador” foi usada somente nesse caso no Novo Testamento, e também pode ser traduzida como “aperfeiçoador”. Isso significa que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e a plenitude (Hb 6:1, 2). Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece e aumenta.
Você tem visto sua fé crescer e amadurecer ao longo do tempo?  

Terça-feira, 13 de fevereiro
Uma declaração de fé
Como vimos ontem, a fé é um processo, uma experiência dinâmica que, de maneira ideal, cresce e amadurece. Uma forma pela qual Deus está “consumando” nossa fé e a tornando plena é o ato de dizimar. Entendida corretamente, a devolução do dízimo a Deus não é legalismo. Quando devolvemos o dízimo não estamos procurando obter o Céu. Em vez disso, o dízimo é uma declaração de fé. É uma expressão exterior, visível e pessoal da realidade da nossa fé.
Afinal, qualquer um pode afirmar que tem fé em Deus e em Jesus. Porém, como sabemos, “até os demônios creem” em Deus (Tg 2:19). Mas separar 10% da sua renda e devolvê-la a Deus? Isso é um ato de fé.
5. Leia Lucas 11:42. Jesus disse que o dízimo não deve ser deixado de lado. O que isso significa? Como o dízimo se relaciona com os assuntos mais importantes da lei?
O dízimo é uma expressão de dependência de Deus e de confiança em Cristo como Redentor. É o reconhecimento de que fomos abençoados “com toda sorte de bênção espiritual […] em Cristo” (Ef 1:3) e uma expressão de confiança na promessa de que seremos ainda mais abençoados.
6. Leia Gênesis 28:14-22. O que Jacó fez em resposta à promessa de Deus? Assinale a alternativa correta:
A.(   ) Erigiu uma coluna a Deus e prometeu dar o dízimo de tudo quanto o Senhor lhe concedesse.
B.(   ) Rasgou suas roupas em sinal de tristeza.
“O plano divino do sistema do dízimo é belo em sua simplicidade e equidade. Todos podem lançar mão dele com fé e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compreendê-lo e executá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de salvação. Todo homem, mulher e jovem pode se tornar tesoureiro do Senhor, e agente em atender às exigências sobre o tesouro” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 73).

Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais que vêm da devolução do dízimo? A fidelidade na devolução do dízimo ajudou a aumentar sua fé?

 Quarta-feira, 14 de fevereiro
Dízimo honesto: santo ao Senhor
7. Leia Levítico 27:30. Quais são os dois pontos importantes em relação ao dízimo nesse verso?
O dízimo pertence ao Senhor e, portanto, é santo. Ele não se torna santo por meio de um voto ou um ato de consagração. Simplesmente é santo por sua própria natureza: pertence ao Senhor. Ninguém, a não ser Deus, tem direito a ele. Ninguém pode consagrá-lo ao Senhor, pois o dízimo nunca foi parte da propriedade de uma pessoa” (Ángel Manuel Rodríguez, Stewardship Roots [Origens da Mordomia]; Silver Spring, MD: Stewardship Ministries Department, 1994, p. 52).
Não tornamos o dízimo santo; Deus o santifica por designação. O dízimo é dedicado para a realização de uma tarefa específica. Retê-lo para outro propósito é desonestidade. Não devemos deixar de devolver o dízimo.
8. Leia Hebreus 7:2-10. Paulo falou sobre o dízimo que Abraão deu a Melquisedeque. Qual é o significado mais profundo do ato de devolver o dízimo? A quem Abraão estava realmente devolvendo o dízimo?
Assim como o sábado é santo, o dízimo é santo. A palavra “santo” significa “separado para uso sagrado”. O sábado e o dízimo estão relacionados dessa maneira. Separamos o sétimo dia como dia sagrado e santo. Separamos o dízimo como posse sagrada e santa de Deus.
“Deus santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo, separada pelo próprio Deus para culto religioso, continua hoje sendo tão sagrada como quando pela primeira vez foi santificada pelo nosso Criador. De igual maneira, o dízimo de nossas rendas “é santo ao Senhor”. O Novo Testamento não dá novamente a lei do dízimo, como também não dá a do sábado; pois pressupõe a validade de ambos, e explica sua profunda importância espiritual. […] Enquanto nós como povo estamos procurando dar fielmente a Deus o tempo que Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós aquela parte de nossos meios que Ele exige?” (Ellen G. White, Conselhos Sobre a Mordomia, p. 66).

O que podemos fazer para manter a convicção de que o dízimo é “santo”?  

Quinta-feira, 15 de fevereiro
Reavivamento, reforma e dízimo
O longo reinado de Ezequias é considerado a melhor fase para a tribo de Judá. Desde o reinado de Davi e Salomão, Israel não desfrutava a bênção de Deus de maneira tão abundante. Em 2 Crônicas 29–31 está o registro do reavivamento e da reforma promovidos por Ezequias: “Fez ele o que era reto perante o Senhor” (2Cr 29: 2). “Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor” (2Cr 29:35). A celebração da Páscoa foi mantida (2Cr 30:5). “Houve grande alegria em Jerusalém” (2Cr 30:26). Imagens pagãs, altares e lugares altos foram destruídos (2Cr 31:1). Houve um inesperado reavivamento de coração e reforma de práticas, o que resultou na abundância de dízimos e ofertas (2Cr 31:4, 5, 12).
9. Neemias deu outro exemplo de reavivamento, reforma e dízimo. Leia Neemias 9:2, 3. O que significou o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias reformou a casa de Deus (Ne 13:4), o que o povo de Judá levou à casa (Ne 13:12)?
“Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas” (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42).
A relação entre reavivamento, reforma e dízimo é automática. Sem a devolução do dízimo, o reavivamento e a reforma são mornos, se é que há de fato um reavivamento. Muitas vezes, como cristãos, permanecemos ociosos quando devíamos estar ativamente envolvidos no lado do Senhor. O reavivamento e a reforma exigem um compromisso, e o dízimo faz parte desse compromisso. Se retemos de Deus o que Ele nos pede, não podemos esperar que Ele responda ao que Lhe pedimos.
O reavivamento e a reforma ocorrem na igreja, não fora dela (Sl 85:6). Devemos buscar a Deus para que sejamos reavivados (Sl 80:19) e reformados para que voltemos à “prática das primeiras obras” (Ap 2:5). Deve ocorrer uma reforma em relação ao que retemos e ao que devolvemos a Deus.
Não é o ato que faz a diferença, mas a decisão da mente e as emoções que revelam a motivação e o compromisso. Os resultados serão o crescimento da fé, uma visão espiritual aguçada e honestidade renovada.

Sexta-feira, 16 de fevereiro
Estudo adicional
Deus iniciou todas as alianças mencionadas na Bíblia e tomou a iniciativa de atrair Seu povo para essas alianças (Hb 8:10). As promessas da aliança refletem Sua graça, amor e desejo de nos salvar.
Uma aliança com o Senhor inclui muitas partes: Deus, os beneficiários, as condições da aliança, o compromisso para com as condições de ambas as partes, a punição declarada pela transgressão da aliança e os resultados pretendidos ou a consequência desejada. O conceito de dízimo reflete esses componentes em
Malaquias 3:9, 10. Esse texto reitera a aliança especial do dízimo entre Deus e Seus mordomos. Quando fazemos essa aliança, estamos dando um sinal visível de que nos opomos aos princípios materialistas do consumismo, e provamos que um coração convertido pode dar bons frutos.
“Um espírito mesquinho e egoísta impede os homens de dar a Deus o que Lhe pertence. O Senhor fez uma aliança especial com os seres humanos, de que se eles separassem regularmente a parte destinada ao avanço do reino de Cristo, Ele os abençoaria abundantemente, de tal modo que não haveria mais espaço para receber Suas dádivas. Mas se os homens retiverem o que pertence a Deus, o Senhor declara abertamente: ‘Com maldição sois amaldiçoados’” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 77).
Viver em um relacionamento de aliança com Deus envolve responsabilidades. Desfrutamos das promessas da aliança, mas muitas vezes não gostamos dos deveres. No entanto, uma aliança é, nesse contexto, um acordo entre duas partes, e o dízimo é nossa parte na aliança.
Perguntas para discussão
1. Por que devolver o dízimo é um ato de fé importante da nossa parte?
2. O que você diria a alguém que diz: “Eu simplesmente não posso me dar ao luxo de devolver o dízimo”? Como ajudaria uma pessoa que se vê nessa situação? Além de palavras, o que mais poderia ser feito para ajudar?
3. O dízimo é santo. Esse fato influencia sua fidelidade nessa questão?
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Com a ajuda dos alunos, faça uma lista das razões bíblicas para a fidelidade no dízimo. Pergunte: Qual é a relação entre fidelidade e honestidade? 3. Solicite que um dos alunos leia o texto em voz alta. Depois, discuta a resposta com a classe. 4. F; V. 5. Pergunte: Como a devolução do dízimo está relacionada à obediência à lei? É possível ser dizimista e não ser um bom cristão? 6. A. 7. O dízimo pertence a Deus; o dízimo é santo. Por isso, devemos devolver a Ele o dízimo de toda a nossa renda. Ore com a classe sobre esse assunto. 8. Peça que um aluno leia o texto em voz alta. Analise a questão com a classe. Abraão entregou o dízimo a Deus, representado na pessoa de Melquisedeque. 9. Apresente um resumo dos fatos relatados nos dois textos e discuta as respostas com os alunos.




 
 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Lição 6 03 a 10 de fevereiro Marcas de um mordomo


Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:1, 2).

LEITURAS DA SEMANA: Hb 11:8-12; Rm 4:13, 18-21; Mt 6:24; Hb 9:14; 1Jo 5:2, 3; Lc 16:10-12
O mordomo é conhecido por sua marca ou sinal distintivo, assim como as grandes empresas são conhecidas por seus logotipos ou marca comercial. Na verdade, muitas pessoas se tornaram famosas transformando-se em uma marca comercializável.
A marca, ou o sinal de um mordomo cristão, é um reflexo do amor de Cristo mediante seu relacionamento com Ele. Quando vivemos e praticamos os traços de caráter de Jesus, revelamos nossa marca. Nossa marca é Sua marca; nossa identidade está associada à Dele (1Co 6:17).

Nesta semana estudaremos os traços de caráter distintivos dos mordomos de Deus. Esses traços formam a sua marca. Eles nos inspiram a aguardar o retorno de Jesus e a realizar o trabalho que nos foi confiado como mordomos fiéis de Sua verdade. Cada característica descreve o relacionamento cada vez mais profundo que podemos ter com Aquele que veio buscar e salvar os perdidos. Quanto mais essas qualidades forem estudadas, mais profundamente elas serão enraizadas em nós. O amoroso caráter de Deus, em toda sua dinâmica, vai se tornar a nossa marca e influenciará cada aspecto da nossa vida, hoje e eternamente.
Faltam três semanas para o movimento mundial dos Dez Dias de Oração! Onde participaremos? Nos pequenos grupos, nas igrejas e em outros lugares. Use sua criatividade!
Domingo, 04 de fevereiro
Fidelidade
"Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1Co 4:2). Lutar e vencer “o bom combate da fé” (1Tm 6:12) é fundamental para um mordomo fiel. Deus é “fiel” e assim devemos ser mediante Sua atuação em nós. Ser fiel significa permanecer firme pelo que sabemos ser o certo, especialmente no momento mais violento de nossas batalhas espirituais.
Os conflitos espirituais entre o certo e o errado, o bem e o mal, certamente ocorrerão. Eles fazem parte da luta da fé. O que caracteriza os mordomos em toda situação é sua decisão de ser fiel. Se você tem a tendência de amar as riquezas, certifique-se de permanecer fiel a Deus e prestar atenção ao que Ele diz sobre os perigos do amor ao dinheiro. Se o desejo pela fama é o seu problema, permaneça fiel ao que a Palavra de Deus revela sobre a humildade. Se você luta contra pensamentos sensuais, permaneça fiel às promessas de santidade. Se sua luta é em relação ao poder, permaneça fiel ao que Deus afirma sobre ser servo de todos. Muitas vezes, a decisão de ser fiel ou infiel é feita em uma fração de segundo, mesmo que as consequências sejam eternas.
1. Leia Hebreus 11:8-12, 17-19 e Romanos 4:13, 18-21. O que esses versículos nos ensinam sobre a fidelidade?
Em hebraico, “fiel” vem da palavra que significa confiar. Dessa mesma raiz hebraica procede a palavra “amém”, cujo significado é ser “sólido” ou “firme”. Ser fiel significa que fomos testados e provados, mas permanecemos firmemente comprometidos com o plano de Deus.
Preparando-se para falar diante do imperador, o reformador Martinho Lutero “leu a Palavra de Deus, examinou seus escritos e procurou redigir sua resposta de maneira apropriada […]. Aproximou-se das santas Escrituras […] e, com emoção, colocou a mão esquerda sobre o volume sagrado. Levantando a mão direita para o céu, jurou permanecer fiel ao evangelho e confessar livremente sua fé, mesmo que tivesse que selar seu testemunho com sangue” (H. Merle d’Aubigné, History of the Reformation [História da Reforma]; Nova York: The American Tract Society, 1846, v. 2, livro 7, p. 260).
Leia Apocalipse 2:10. Em nossa caminhada com o Senhor, o que significa ser “fiel até a morte”?
Fortaleça sua vida por meio do estudo da Palavra de Deus: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org
Segunda-feira, 05 de fevereiro
Lealdade
2. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). O que esse texto ensina sobre a suprema importância da lealdade a Deus?
Saber que o nome de Deus significa “zeloso” (Êx 34:14) deve representar para nós um forte chamado à lealdade ao nosso Deus “zeloso”, que tem o sentido de lealdade no amor. Na luta da fé, a lealdade ajuda a definir quem somos e nos incentiva a permanecer na batalha.
Nossa lealdade é importante para Deus (1Rs 8:61). Ela não é um contrato que tenta prever todas as eventualidades; nem é apenas uma lista de regras. É, antes, a expressão visível de nossas crenças pessoais, fé e compromisso.
3. Leia 1 Crônicas 28:9. Qual é a importância da lealdade?
Contudo, onde há lealdade, há a possibilidade de traição. A lealdade, assim como o amor, deve ser livremente oferecida, ou não é lealdade verdadeira. Na guerra, as tropas da linha de frente às vezes são forçadas a permanecer e lutar; caso contrário, seus oficiais mandariam matá-las. Esses homens podem cumprir seu dever, mas não necessariamente por lealdade. Esse não é o tipo de lealdade que Deus nos pede.
Pense em Jó. Ele não previu os eventos catastróficos que destruíram sua família, seus bens e sua saúde. Ele poderia ter desistido de confiar, amar e manter seu compromisso com Deus. Porém, sua lealdade foi inabalável. Honesto e sem medo de louvar a Deus publicamente, ele pronunciou as famosas palavras: “Embora Ele me mate, ainda assim esperarei Nele” (Jó 13:15, NVI). A fidelidade de Jó diante do desastre é a essência da lealdade, e ilustra os mordomos fiéis em sua melhor forma.
Pergunte a si mesmo: sou leal ao Senhor que morreu por mim? De que maneira posso revelar melhor essa lealdade?
Terça-feira, 06 de fevereiro
Consciência limpa
Há muitas coisas preciosas que podemos possuir. Saúde, amor, amigos, uma família maravilhosa: todas essas coisas são bênçãos. Mas talvez uma das mais importantes seja a consciência limpa.
4. Leia Hebreus 10:19-22 e 1 Timóteo 4:1, 2. O que significa ter uma “má consciência” e uma “consciência cauterizada”?
Nossa consciência funciona como um monitor interno de nossa vida exterior. A consciência precisa se ligar a um alto e perfeito padrão: a lei de Deus. O Senhor escreveu Sua lei no coração de Adão, mas o pecado quase a apagou (não apenas nele, mas também em seus descendentes). Restaram apenas fragmentos da lei. “[Os gentios] mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-­lhes também a consciência” (Rm 2:15). Jesus venceu onde Adão fracassou porque a lei de Deus estava “dentro do [Seu] coração” (Sl 40:8).
5. Leia Hebreus 9:14. De acordo com Paulo, qual é a única solução para a má consciência? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) O sangue de Jesus derramado por nós.
B.(  ) Fazer penitências a fim de receber o perdão.
“A câmara da consciência, coberta de teia de aranha, deve ser adentrada. As janelas do ser devem ser fechadas em direção da Terra e escancaradas para o Céu, a fim de que os brilhantes raios do Sol da justiça tenham livre acesso […]. A mente deve ser mantida clara e pura para que possa distinguir entre o bem e o mal” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 327, 328). Quando a lei de Deus é escrita no coração do cristão (Hb 8:10), e ele, pela fé, procura seguir essa lei, o resultado é uma consciência limpa.
Manter o foco em Jesus e em Sua morte na cruz o ajuda a se livrar da maldição da “má consciência”?
Quarta-feira, 07 de fevereiro
Obediência
Em obediência, Abel se ajoelhou diante do altar, segurando a oferta do cordeiro como Deus tinha ordenado. Caim, por outro lado, ajoelhou-se furiosamente diante de seu altar, segurando o fruto. Ambos trouxeram ofertas, mas apenas um havia obedecido ao mandamento de Deus. O cordeiro morto foi aceito, mas o fruto da terra foi rejeitado. Ambos os irmãos compreendiam o significado e as instruções relacionadas à oferta de sacrifícios, mas apenas um obedeceu ao que o Senhor havia ordenado (Gn 4:1-5).
“A morte de Abel foi consequência da recusa de Caim em aceitar o plano de Deus na escola da obediência, para ser salvo pelo sangue de Jesus Cristo, simbolizado pelas ofertas sacrificais que apontavam para Cristo. Caim recusou-se a derramar o sangue que tipificava o sangue de Cristo, o qual seria derramado pelo mundo” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1237).
A obediência começa na mente. Ela envolve o processo delicado de aceitar mentalmente a responsabilidade de executar ordens dadas por um superior. A obediência decorre de um relacionamento com uma figura de autoridade e da disposição de obedecer a ela. No caso do relacionamento com Deus, a obediência é uma ação voluntária e de amor, que molda nosso comportamento para com as obrigações morais. A obediência a Deus deve ser tão específica quanto Ele ordena, e não somente como pensamos ou desejamos que ela seja. O caso de Caim é um exemplo perfeito de alguém fazendo a própria vontade em vez de fazer o que Deus pede.
6.Leia 1 João 5:2, 3; Romanos 1:5; 10:16, 17. O que a obediência significa para os cristãos salvos pela fé, independentemente das obras da lei? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Significa que amamos ao Senhor.
B.(  ) Significa que somos forçados a servir ao Senhor.
Não obedecemos para ser salvos, mas porque fomos salvos. A obediência é a declaração prática de uma fé virtuosa. Samuel disse a Saul: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22).
O que Samuel quis dizer com as palavras “obedecer é melhor do que sacrificar”? Como isso nos ajuda a não cair no falso evangelho da “graça barata”?
Quinta-feira, 08 de fevereiro
Digno de confiança
7. Leia Lucas 16:10-12. O que significa ser digno de confiança? Por que essa característica é tão importante para um mordomo fiel? Assinale a alternativa correta:
A.(   ) Ser confiável em todas as coisas, começando pelas coisas pequenas.
           Assim, Deus nos confiará as coisas mais importantes.
B.(   ) Ser honesto apenas para com as pessoas da minha igreja.
O princípio da confiabilidade é visto na Bíblia. Quatro guardas levitas eram encarregados de proteger o santuário do Antigo Testamento à noite. Eles deviam guardar os aposentos repletos de tesouros, bem como as chaves para abrir as portas todas as manhãs (1Cr 9:26, 27). Eles recebiam essa tarefa porque eram considerados dignos de confiança.
Ser digno de confiança é uma marca de um bom mordomo. Os mordomos fiéis compreendem o significado de sua função; eles entendem que Deus é digno de confiança e buscam imitá-Lo (Dt 32:4; 1Rs 8:56).
A confiabilidade implica uma série de traços de caráter que demonstram maturidade. Ela é o mais alto nível de caráter e competência que uma pessoa pode alcançar aos olhos dos observadores. Refletir o caráter de Deus significa fazer o que afirmamos que faremos, independentemente das circunstâncias ou de pressões contrárias (2Rs 12:15).
Daniel foi considerado digno de confiança por monarcas de dois reinos mundiais. Sua reputação como conselheiro que destemidamente transmitia sabedoria e verdade aos reis opunha-se diretamente àquela dos adivinhos e dos mágicos da corte. A confiabilidade é a joia da coroa da ética; ela exibe seus princípios morais da maneira mais pura. Essa qualidade em um mordomo não aparece “do dia para a noite”, mas surge ao longo do tempo, à medida que somos fiéis mesmo nas pequenas coisas.
As pessoas percebem se somos, ou não, dignos de confiança. Elas confiarão em nós se perceberem que não somos influenciados por opiniões, modismos nem lisonjas. Ser digno de confiança é uma demonstração do desempenho do nosso caráter em todas as nossas responsabilidades; um teste para o Céu. “Devemos ser súditos fiéis do reino de Cristo, dignos de confiança, para que os que são mundanos possam ter uma imagem fiel das riquezas, bondade, misericórdia, compaixão e cortesia dos cidadãos do reino de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 190).
Pense em alguém confiável. Essa pessoa pode ajudar você a ser mais confiável?
Sexta-feira, 09 de fevereiro
Estudo adicional
Outra característica de um bom mordomo é a responsabilidade individual. “Sempre tem sido o desígnio de Satanás afastar a mente do povo, de Jesus para o homem, e destruir a responsabilidade individual. Satanás fracassou em seu desígnio quando tentou o Filho de Deus; porém, foi mais bem-sucedido quando veio ao homem decaído. O cristianismo se corrompeu” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 213).
Tendo Cristo no centro do nosso ser, estamos abertos à Sua orientação. Como resultado, nossa fé, lealdade, obediência, consciência limpa, confiabilidade e responsabilidade individual serão reveladas em nossa vida. Assim, tornamo-nos plenos nas mãos de Deus (Sl 139:23, 24).
A responsabilidade individual é um princípio bíblico essencial. Enquanto esteve na Terra, Jesus foi responsável perante o Pai (Jo 8:28). Somos responsáveis por toda palavra frívola que pronunciamos (Mt 12:36; leia também Lc 12:48). Porém, a maior ameaça à responsabilidade individual é a tendência de transferir nossas responsabilidades para outra pessoa. “Não é nossa propriedade particular que é confiada a nós para investimento. Se fosse, poderíamos reivindicar poder arbitrário sobre ela; poderíamos transferir nossa responsabilidade para os outros e deixar nossa mordomia com eles. Todavia, não pode ser assim, porque o Senhor nos fez individualmente Seus mordomos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 177).
Perguntas para discussão
1. Um mordomo deve ter responsabilidade individual, confiabilidade, obediência e consciência limpa. Qual é a relação entre elas? A negligência em uma área leva à negligência nas outras? A fidelidade em uma área pode levar à fidelidade nas outras?
2. As promessas do evangelho podem ajudar aqueles que estão lutando com a “má consciência”? Quais promessas eles podem reivindicar?
3. Muitas vezes vemos o conceito de “lealdade” como algo bom. Mas é sempre assim? Podemos ser leais a alguém ou algo que não é bom? Por que o conceito de “lealdade” deve ser sempre entendido num contexto específico, para que verifiquemos se essa lealdade é boa ou inapropriada?
Respostas e atividades da semana: 1. Escolha dois alunos e peça a cada um deles que leia um dos textos em voz alta. Pergunte à classe: “Quais são as maiores dificuldades que enfrentamos para ser fiéis?” 2. Pergunte à classe: “O que significa, na prática, a lealdade ao Senhor?” 3. Peça que um aluno leia o texto. Comente a questão com a classe. Compartilhe testemunhos de pessoas que foram leais a Deus em meio a grande provação e saíram vitoriosas. 4. Solicite que dois voluntários leiam os textos em voz alta. Em seguida, comente a questão com a classe. Discutam a importância de ter uma consciência limpa. 5. A. 6. V; F. 7. A.