sábado, 24 de março de 2018

Lição 13 - 24 a 31 de março - Os resultados da mordomia cristã

Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1Pe 2:12).

LEITURAS DA SEMANA: 2Tm 3:1-9; Ez 14:14; Fp 4:4-13; Pv 3:5; 1Pe 2:11, 12; Mt 7:23; 25:21

Como mordomos, devemos viver como testemunhas do Deus a quem servimos, o que significa que devemos exercer uma influência poderosa sobre aqueles que nos rodeiam, que produza um impacto para o bem.
Portanto, nossa história não deve estar isolada do mundo que nos cerca. Em vez disso, temos o privilégio de refletir um estilo de vida melhor àqueles que não conhecem as coisas reveladas a nós. Ser um mordomo é prosperar no cumprimento do chamado de Deus para ter uma vida piedosa. Deus nos dá a capacidade de praticar um estilo de vida diferente de qualquer outro na Terra (2Co 6:17). Isso é algo que os outros devem observar em nós, de tal maneira que nos perguntem a respeito da nossa fé. Por isso, Pedro nos disse: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3:15, 16).
Nesta última lição, examinaremos os benefícios pessoais, as consequências espirituais, os resultados bem-sucedidos, nossa influência e o segredo para o contentamento na vida do mordomo, entendendo que a essência de toda a questão é “Cristo em” nós, “a esperança da glória” (Cl 1:27).
Hoje é o primeiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação em Cristo.
Domingo, 25 de março
Mordomia e piedade
A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tornando-se semelhantes a Cristo com uma atitude de devoção e ações agradáveis a Ele (Sl 4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso recebe a promessa da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem “nascimento favorecido” oferece essa promessa.
1. Leia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Paulo nessa passagem bíblica, relacionada diretamente à vida de um mordomo fiel?
O livro de Jó apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel a Deus. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofrimento. Ele também mostra quanto Satanás odeia esse estilo de vida. Até mesmo Deus reconheceu que não havia outros como Jó em sua qualidade de fé e estilo de vida (Jó 2:3).
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja fé não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizesse parte de sua vida (Jó 1:5). Seu temor a Deus se manifestou em uma vida de piedade, mesmo em meio a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, mas refletir a perfeição em nossa própria esfera.
2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham em comum que deve ser visto em todos nós? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Eles eram ricos e poderosos.
B.(  ) Eles eram justos.
A mordomia é, realmente, a expressão de uma vida piedosa. Os mordomos fiéis não têm apenas uma aparência de piedade. Eles são piedosos, e essa piedade é revelada em sua maneira de viver e de lidar com os recursos que Deus lhes confiou. Sua fé é expressada não apenas no que fazem mas também no que não fazem.
Hoje é o segundo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do pecado.
Segunda-feira, 26 de março
Contentamento
3. “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp 4:11). Se devemos estar contentes em toda e qualquer situação, qual deve ser a origem principal desse contentamento? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) O relacionamento com Deus.
B.(  ) As coisas que já conquistamos na Terra.
Ao escrever a Timóteo, Paulo descreveu um grupo de pessoas inescrupulosas, que supunham “que a piedade” fosse “fonte de lucro” (1Tm 6:5). Existe descrição melhor de alguns charlatões da televisão hoje? Eles ganham muito dinheiro dizendo aos telespectadores que, se eles apenas forem fiéis também se tornarão ricos (e essa “fidelidade” inclui sustentar seu ministério). A equiparação da riqueza à fidelidade é apenas mais uma manifestação do materialismo, mas sob o disfarce do cristianismo.
O fato é que a piedade não tem nada a ver com a riqueza. Se fosse assim, algumas das pessoas mais sórdidas do mundo teriam que ser consideradas piedosas, pois elas também são algumas das mais ricas. Em vez disso, Paulo declarou que “grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1Tm 6:6). A piedade com contentamento é, em qualquer circunstância, a maior riqueza, pois a graça de Deus é muito mais valiosa do que o ganho financeiro. Assim, devemos nos contentar com o “sustento e com o que nos vestir” (1Tm 6:8). No fim, não importa quanto temos, sempre haverá mais para obter se estivermos inclinados a pensar dessa maneira.
“O contentamento em todas as situações é uma grande arte, um mistério espiritual. Deve ser descoberto como um mistério […]. O contentamento cristão é aquela doce, interior, calma e graciosa disposição de espírito, que se submete livremente e se deleita na disposição sábia e paternal de Deus em todas as situações […].
É um frasco de unguento precioso, muito reconfortante e útil ao coração perturbado, em tempos e situações difíceis” (Jeremiah Burroughs, The Rare Jewel of Christian Contentment [A joia rara do contentamento cristão], p. 1, 3).
4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos ajudar a viver contentes?
Hoje é o terceiro dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da culpa.
Terça-feira, 27 de março
Confiança
5. Leia Provérbios 3:5. Qual é a mensagem fundamental para nós nesse texto? (Veja também Is 55:9; 1Co 4:5; 13:12).
O lema e objetivo do mordomo de Deus é confiar no Senhor de todo o coração e não se apoiar no próprio entendimento (Pv 3:5).
Muitas vezes, isso é mais fácil de falar do que de fazer. Quantas vezes podemos acreditar intelectualmente em Deus, em Seu amor e cuidado por nós, e ainda assim ficarmos extremamente preocupados com o que estamos enfrentando? Às vezes, o futuro pode parecer muito assustador, pelo menos em nossa imaginação.
Como, então, aprender a confiar em Deus? Avançando em fé e obedecendo ao Senhor em tudo o que fizermos. A confiança é uma ação mental que não se esgota pelo uso. Ao contrário, quanto mais confiamos no Senhor, mais nossa confiança aumenta. Viver como mordomos fiéis é uma forma de expressar nossa confiança em Deus. Essa confiança é o fundamento e a força motivadora do mordomo, e ela se torna visível pelo que fazemos.
“Confia no Senhor de todo o teu coração.” A expressão “teu coração” é sempre usada simbolicamente nas Escrituras. Ela significa que nossas decisões procedem de um “eu” moral interior que forma quem somos (Mt 22:37). Isso inclui nosso caráter, motivações e intenções: a essência do nosso ser.
É mais fácil confiar em Deus nas questões que não podemos controlar. Nesse sentido, não temos escolha senão confiar Nele. Em vez disso, a verdadeira confiança “do coração” surge quando temos que fazer uma escolha sobre algo que podemos controlar; quando nossa confiança em Deus nos faz escolher de uma ou de outra maneira.
Os apóstolos exemplificaram o que significava para eles confiar em Deus de todo o coração: Eles “eram por natureza tão fracos e impotentes como qualquer dos que se acham agora empenhados na obra, mas punham no Senhor toda a sua confiança. Eram ricos, mas sua riqueza consistia na cultura da mente e do ser, e todo aquele que colocar Deus como primeiro, e último, e melhor em tudo, pode ter isso” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 25).
É mais fácil confiar em Deus em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e quanto às coisas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base na confiança em Deus?
Hoje é o quarto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da incredulidade.
Quarta-feira, 28 de março
Nossa influência
"Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor” (Ef 5:8). Paulo descreveu a transformação do coração como aquilo que é visto publicamente. Ao “andarmos na luz” (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como mordomos exercerá influência em um mundo de trevas.
Jesus disse: “Eu Sou a luz do mundo” (Jo 8:12). Refletimos a luz de Deus por meio de um caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.
6.Nossa mordomia tem glorificado a Deus? Como nossas ações influenciam os outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12
Mordomia tem a ver com a administração dos bens de Deus, mas vai além dessa responsabilidade. Nossa mordomia é manifestada diante da nossa família, comunidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A mordomia vivida em nosso trabalho também demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim, podemos influenciar os outros. Revelamos Cristo mediante a bondade e a integridade, que recebem aprovação do Criador.
Nossa ética de trabalho também deve estar de acordo com nossos valores de mordomia. O trabalho é um palco no qual é vista a mordomia de uma pessoa justa. O Senhor “fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia” (Sl 37:6). A influência de um mordomo em seu trabalho ou vocação não é posta “em lugar escondido, nem debaixo do alqueire” (Lc 11:33), mas é vista como uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5:14). Ao vivermos intencionalmente dessa maneira em casa e no trabalho, influenciaremos a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.
“Tudo na natureza tem sua obra e não murmura diante de sua posição. Nas coisas espirituais, todo homem e mulher tem sua própria esfera e vocação peculiares. Os juros requeridos por Deus serão proporcionais à quantidade do capital confiado segundo a medida do dom de Cristo […]. Agora é seu tempo e privilégio […] manifestar uma estabilidade de caráter que lhes dê verdadeiro valor moral. Cristo tem direito ao seu serviço. Entreguem-se a Ele de bom grado” (Ellen G. White, Este Dia com Deus, p. 243).
Qual tipo de influência sua ética de trabalho exerce sobre aqueles com quem você trabalha e sobre sua família? Qual mensagem você passa a essas pessoas sobre sua fé?
Hoje é o quinto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação do medo.
Quinta-feira, 29 de março
Palavras que queremos (e não queremos) ouvir
Somos estrangeiros e peregrinos na Terra, tendo o Céu (perfeito, belo e pacífico) como nosso destino final (Hb 11:13, 14). Até lá, temos que viver aqui. A cosmovisão cristã, conforme revelada especialmente no grande conflito, não permite neutralidade. Vivemos para Deus ou para o inimigo. “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem Comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). Na volta de Cristo será revelado, clara e inequivocamente, de que lado estamos.
7. Em algum momento após a volta de Cristo, os que declararam segui-Lo ouvirão uma das duas frases expressas nos versos abaixo. Quais são essas frases e o que cada uma delas significa?
Mt 25:21:___________________________________________________________
Mt 7:23: ____________________________________________________________
“Muito bem” são as palavras de Cristo mais agradáveis e gratificantes aos ouvidas de um mordomo. Ter a aprovação irrestrita de Deus expressada em relação às nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indescritível por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sabermos desde o início que nossa salvação não está fundamentada em nossas obras por Cristo, mas em Suas obras por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6).
A vida de um mordomo fiel é um reflexo da fé que ele já possui. A tentativa de salvação pelas obras é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar-­se diante de Deus por meio de suas obras (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como a justificação própria é inútil.
“Quando os seguidores de Cristo Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumulando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: ‘Bem está, bom e fiel servo […] entra no gozo do teu Senhor’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523).
No fim, os dois grandes mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, são a motivação e a força propulsora de todas as ações de um mordomo.
A mordomia revelada em sua vida reflete bem esses dois grandes mandamentos?
Hoje é o sexto dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação da condenação.
Sexta-feira, 30 de março
Estudo adicional
Cristo veio ao mundo para revelar o amor de Deus. Seus seguidores devem continuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns aos outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama a Deus e aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu espírito, tanto mais feliz será, porque está cumprindo o propósito de Deus para Ele” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25).
“Onde quer que haja vida na igreja, há aumento e crescimento. Há, também, constante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Senhor o que Lhe pertence. A cada cristão genuíno Deus comunica luz e bênção, e estas ele reparte com os outros, na obra que faz para o Senhor. Ao dar do que recebe, aumenta sua capacidade de receber. É aberto o caminho para a obtenção de novos suprimentos de graça e de verdade. Tem mais clara luz e multiplicado conhecimento. Desse dar e receber depende a vida e o crescimento da igreja. Aquele que recebe mas nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos receber novas bênçãos, devemos compartilhar os bens do Céu” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).
Perguntas para discussão
1. Como a confiança no Senhor leva ao contentamento? O que é necessário para confiar em Deus? (2Co 10:5). Por que é fácil dizer “que todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28), mas difícil acreditar nisso?
2. Como você define mordomia? Por que ela é importante na vida do cristão?
3. Leia Mateus 7:21-23. No texto, por que as pessoas mencionam as coisas que fizeram? O que suas palavras revelam sobre si mesmas? Mesmo que procuremos ser bons mordomos e fazer boas obras em nome de Deus, o que podemos fazer para não cair nessa mesma ilusão?
4. Temos a tendência de pensar na influência cristã apenas em nível individual. Mas, e quanto à influência em nível da igreja? Qual tipo de influência sua igreja exerce na comunidade?
Respostas e atividades da semana: 1. Escolha um aluno para ler o texto enquanto a classe analisa a mensagem, tentando associá-la à vida de um mordomo fiel. Que lições o texto traz para a vida do mordomo? 2. F; V. 3. A. 4.Solicite que três voluntários leiam os textos enquanto a classe identifica os segredos para o contentamento. Incentive a classe fazer uma lista dos motivos pelos quais devemos ser contentes. 5. Peça a quatro voluntários para ler os textos. Comente com a classe. 6. Leia os textos e discuta a resposta com a classe. Incentive os alunos a refletir sobre o que eles precisam mudar para exercer uma melhor influência. 7. Solicite que dois alunos leiam os textos. Pergunte: “Com base na sua mordomia, qual frase você ouviria se Cristo voltasse hoje”?
Hoje é o sétimo dia da Semana Santa. Ore e convide seus amigos. Eles entenderão como encontrar libertação pelo sacrifício de Cristo.

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