domingo, 20 de agosto de 2017

Apelo pastoral de Paulo-Lição 9 19 a 26 de agosto




Sábado à tarde
VERSO PARA MEMORIZAR: Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês. Em nada vocês me ofenderam” (Gl 4:12, NVI).

LEITURAS DA SEMANA: Gl 4:12-20; 1Co 11:1; Fp 3:17; 1Co 9:19-23; 2Co 4:7-12

Como temos visto até aqui, Paulo não mediu as palavras para com os gálatas. No entanto, sua linguagem forte simplesmente refletia a paixão inspirada que ele sentia em relação ao bem-estar espiritual da igreja que havia fundado. Além da questão teológica crucial com a qual Paulo estava lidando, a carta aos Gálatas também mostra, em sentido amplo, como é importante a doutrina correta. Se o que acreditamos não fosse importante, se a exatidão doutrinária não tivesse tanta importância, por que Paulo teria sido tão fervoroso e tão determinado em sua carta? A verdade é que aquilo em que acreditamos importa muito, especialmente em toda a questão do evangelho.
Em Gálatas 4:12-20, Paulo continuou seu discurso, embora tivesse mudado um pouco sua abordagem. Paulo havia apresentado uma série de argumentos detalhados e teologicamente sofisticados para persuadir os gálatas de seus erros, e então, ele fez um apelo mais pessoal e pastoral. Ao contrário dos falsos mestres que não tinham nenhum interesse verdadeiro nos gálatas, Paulo revelou genuína preocupação, aflição, esperança e amor de um bom pastor por seu rebanho rebelde. Ele não estava somente corrigindo a teologia, mas procurando ministrar àqueles a quem amava.
O dia 16 de setembro será o Dia Mundial do Desbravador. Aproveite a ocasião para celebrar e fortalecer esse ministério em sua igreja!
Domingo, 20 de agosto
O coração de Paulo
1. Leia Gálatas 4:12-20. Qual é a essência da mensagem de Paulo nesses versos? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Paulo fez um apelo pastoral aos gálatas, lembrando-lhes como eles o haviam recebido pela primeira vez, exortando para que fossem como ele e não fizessem dele um inimigo.
B.( ) Paulo disse que os gálatas haviam ido longe demais em seus erros.
A indicação inicial da preocupação que pesava fortemente sobre o coração de Paulo é seu apelo pessoal no verso 12. O apelo ocorreu imediatamente após a insistência de Paulo para que os gálatas se tornassem como ele era. Infelizmente, o significado da palavra rogar ou suplicar não é totalmente transmitido em algumas traduções. A palavra em grego é deomai. Embora possa ser traduzida por “suplico” (ARA) ou “rogo” (ARC), a palavra grega tem um sentido mais forte de desespero (2Co 5:20; 8:4; 10:2). Paulo estava realmente dizendo: “Eu imploro a vocês!”
A preocupação de Paulo não era simplesmente com ideias teológicas e pontos de vista doutrinários. Seu coração estava ligado à vida das pessoas conduzidas a Cristo por meio de seu ministério. Ele se considerava mais do que apenas um amigo; era seu pai espiritual, e os conversos eram seus filhos. Mais do que isso, Paulo comparou sua preocupação a respeito dos gálatas com a preocupação e angústia que acompanham a mãe no parto (Gl 4:19). Paulo pensava que seu “trabalho” anterior, quando ele havia fundado a igreja, tinha sido suficiente para um “parto seguro”. Mas, visto que os gálatas haviam se desviado da verdade, Paulo estava experimentando as dores de parto mais uma vez a fim de garantir seu bem-estar.
2. Qual era o objetivo de Paulo para os gálatas? De todo o seu “trabalho” em favor deles, qual resultado ele queria ver? Gl 4:19
Tendo primeiramente descrito os gálatas como sendo formados no ventre, Paulo então falou deles como se fossem mulheres grávidas. A palavra traduzida como “formado” era usada na medicina para se referir ao desenvolvimento de um embrião. Por meio dessa metáfora, Paulo descreveu o que significa ser cristão, tanto individualmente quanto coletivamente, na igreja. Seguir a Cristo é mais do que simplesmente uma profissão de fé; envolve uma transformação radical à semelhança de Cristo. Paulo “não estava esperando algumas pequenas alterações nos gálatas, mas uma transformação tal que, ao olhar para eles, seria como ver Cristo” (Leon Morris, Galatians [Gálatas], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1996, p. 142).
O caráter de Cristo é manifestado em sua vida? Em quais áreas você precisa crescer?
Segunda-feira, 21 de agosto
O desafio da transformação
3. Qual era a necessidade dos gálatas, e o que Paulo pediu a eles? Paulo tinha autoridade para fazer esse apelo? Leia Gálatas 4:12 e compare com os seguintes textos: 1Co 11:1; Fp 3:17; 2Ts 3:7-9; At 26:28, 29
Ao longo de suas cartas, diversas vezes Paulo encorajou os cristãos a imitar seu comportamento. Em cada situação, ele se apresentou como exemplo confiável que eles deviam seguir. Em 2 Tessalonicenses 3:7-9, Paulo se ofereceu como exemplo de como os cristãos de Tessalônica deviam trabalhar para ganhar o próprio sustento e não ser um fardo para os outros. Em 1 Coríntios 11:1, Paulo exortou os coríntios a imitá-lo, colocando o bem-estar dos outros em primeiro lugar. Sua preocupação com os gálatas parece ter sido um pouco diferente.
Em Gálatas 4:12, Paulo não pediu que eles o imitassem. Em vez disso, pediu que eles se tornassem como ele era; ele estava falando sobre ser e não sobre agir. Por quê? O problema na Galácia não era comportamento antiético nem estilo de vida pecaminoso, como na igreja de Corinto. A questão na Galácia estava enraizada na essência do próprio cristianismo. Era mais sobre a “essência” do que sobre o “comportamento”. Paulo não estava dizendo “proceda como eu”, mas “seja o que eu sou”. A terminologia exata de Gálatas 4:12 ocorre no apelo de Paulo a Herodes Agripa II, em Atos 26:29, em que Paulo disse: “Peço a Deus que não apenas tu, mas todos os que hoje me ouvem se tornem como eu, porém sem estas algemas”. Em outras palavras, Paulo estava se referindo à sua experiência como cristão, um fundamento que se apoiava unicamente em Cristo, uma fé que confiava no que Jesus havia feito por ele e não em suas obras da lei. Os gálatas estavam dando mais valor ao seu comportamento do que à sua identidade em Cristo.
Embora Paulo não tenha dito especificamente de que maneira ele queria que os gálatas se tornassem como ele, o contexto da situação entre os gálatas indica que essa não foi uma declaração geral que abrangia todos os aspectos e detalhes de sua vida. Visto que sua preocupação era com a religião dos gálatas, centralizada na lei, certamente Paulo tinha em mente o maravilhoso amor, alegria, liberdade e certeza de salvação que ele havia encontrado em Jesus Cristo. À luz da maravilha insuperável de Cristo, Paulo havia aprendido a considerar tudo o mais como lixo (Fp 3:5-9) e ansiava que os gálatas tivessem essa mesma experiência.
Existe alguém, além de Jesus, que lhe tenha dado um bom exemplo? Quais qualidades dessa pessoa você acha exemplares? Como você pode revelar melhor essas qualidades em sua vida?
Terça-feira, 22 de agosto
Eu me tornei como vocês
4. Leia 1 Coríntios 9:19-23. Essa passagem ajuda a entender o que Paulo quis dizer na última parte de Gálatas 4:12? Compare com At 17:16-34; 1Co 8:8-13; Gl 2:11-14. Assinale a alternativa correta:
A.( ) Ele começou a viver em pecado como os gálatas.
B.( ) Ele se tornou como um gentio para ganhá-los para Cristo.
C.( ) Ele deixou de acreditar que o sacrifício de Jesus fosse suficiente para a salvação.
Gálatas 4:12 pode parecer um tanto obscuro. Por que os gálatas deviam se tornar como Paulo, se ele já se havia tornado como eles? Como vimos na lição de ontem, Paulo queria que eles se tornassem como ele na sua completa fé e confiança na total suficiência de Cristo para a salvação. Seu comentário sobre ter se tornado como eles foi um lembrete de como, embora fosse judeu, ele havia se tornado um gentio “sem lei” para que pudesse alcançar os gentios da Galácia com o evangelho. Como o grande missionário para o mundo gentílico, Paulo havia aprendido a pregar o evangelho tanto aos judeus quanto aos gentios. De fato, de acordo com 1 Coríntios 9:19-23, embora o evangelho permanecesse o mesmo, o método de Paulo variava dependendo das pessoas que ele estava tentando alcançar.
“Paulo foi um pioneiro no que chamamos hoje de contextualização: a necessidade de comunicar o evangelho de tal maneira que ele fale ao contexto total das pessoas a quem é dirigido” (Timothy George, The New American Commentary: Galatians [O Novo Comentário Americano: Gálatas], Nashville, Tennessee: Broadman & Holman Publishers, 1994, p. 321).
Os comentários de Paulo em 1 Coríntios 9:21 indicam que ele acreditava que havia limites que estabeleciam até onde a pessoa devia ir na contextualização do evangelho. Por exemplo, ele citou que, embora a pessoa seja livre para alcançar judeus e gentios de diferentes maneiras, essa liberdade não inclui o direito de ter um estilo de vida sem lei, pois os cristãos estão sob a “lei de Cristo”.
Embora a contextualização nem sempre seja fácil, “à medida que somos capazes de separar a essência do evangelho de seu casulo cultural, a fim de contextua­lizar a mensagem de Cristo sem comprometer seu conteúdo, também devemos ser imitadores de Paulo” (Timothy George, Galatians [Gálatas], p. 321, 322).
É fácil fazer concessões, não é mesmo? Às vezes, quanto mais longa é nossa experiência cristã, mais fácil se torna fazer concessões. Por que as coisas são assim? Examine a si mesmo com sinceridade. Sutilmente você tem feito concessões? De que maneira você as tem justificado? Em quais áreas você precisa mudar? Como fazer isso?
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Quarta-feira, 23 de agosto
Naquele tempo e agora
O relacionamento de Paulo com os cristãos da Galácia nem sempre foi tão difícil e frio como tinha se tornado. Na verdade, ao refletir sobre a primeira vez em que pregou o evangelho ali, Paulo falou com entusiasmo sobre a maneira agradável pela qual eles o trataram. O que mudou essa situação?
5. De acordo com Gálatas 4:13, qual evento parece ter levado Paulo a decidir pregar o evangelho na Galácia?
Aparentemente, não havia sido a intenção original de Paulo pregar o evangelho na Galácia. Algum tipo de doença, entretanto, o atingiu na viagem, obrigando-o a ficar nessa região mais tempo do que o esperado ou a viajar para lá em busca de recuperação. A natureza exata da enfermidade de Paulo envolve um mistério. Alguns têm sugerido que ele tivesse contraído malária; outros (com base na referência de Paulo à disposição dos gálatas em arrancar os próprios olhos e dar-lhes a Paulo) sugerem que talvez fosse uma doença nos olhos. Sua doença também pode estar relacionada ao “espinho na carne” que ele mencionou em 2 Coríntios 12:7-9.
O sofrimento de Paulo  foi desagradável e se tornou uma provação para os gálatas. Numa cultura em que a doença era frequentemente vista como sinal do desagrado divino (Jo 9:1, 2; Lc 13:1-4), a enfermidade de Paulo poderia ter dado aos gálatas uma desculpa para que o rejeitassem, bem como sua mensagem. No entanto, eles o acolheram com sincera alegria. Por quê? Porque o coração deles havia sido aquecido pela pregação da cruz (Gl 3:1) e pela convicção do Espírito Santo. Que razão eles poderiam dar, então, para sua mudança de atitude?
6. Por que Deus permitiu que Paulo sofresse? Como Paulo poderia ministrar aos outros quando ele mesmo estava lutando com seus próprios problemas? Rm 8:28; 2Co 4:7-12; 12:7-10
Qualquer que fosse a doença de Paulo, certamente foi grave. Essa enfermidade poderia ter sido facilmente usada como desculpa a fim de culpar Deus por seus problemas ou simplesmente desistir de pregar o evangelho. Paulo não fez nada disso. O apóstolo usou sua situação como oportunidade para confiar mais plenamente na graça de Deus. “Repetidas vezes Deus tem usado as adversidades da vida – doença, perseguição, pobreza, e mesmo desastres naturais e tragédias inexplicáveis – como ocasiões para mostrar Sua misericórdia e graça, e como meio de promover o evangelho” (Timothy George, Galatians [Gálatas], p. 323, 324).
Como permitir que as provações e os sofrimentos nos levem a depender mais do Senhor?
Quinta-feira, 24 de agosto
Falando a verdade
7. Qual pergunta poderosa Paulo fez em Gálatas 4:16? Você já passou por uma situação semelhante? Jo 3:19; Mt 26:64, 65; Jr 36:17-23. Asssinale a alternativa correta:
A.( ) “Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade?”
B.( ) “Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou?”
C.( ) “Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?”
Muitas vezes, a expressão “dizer a verdade” tem conotações negativas, especialmente em nossos dias, quando isso pode ser visto como uma tática de dizer a alguém os fatos de maneira categórica e descontrolada, não poupando nenhum inimigo, não importando quanto essas informações sejam desagradáveis ou desnecessárias. Se não fosse pelos comentários de Paulo em Gálatas 4:12-20 e alguns outros comentários espalhados ao longo de sua carta (Gl 6:9, 10), seria possível concluir erroneamente que o interesse de Paulo na verdade do evangelho superava qualquer expressão de amor. Mas, como vimos, embora Paulo desejasse que os gálatas conhecessem a “verdade do evangelho” (Gl 2:5, 14), essa preocupação surgiu por causa de seu amor por eles. Quem não experimentou pessoalmente quanto pode ser doloroso ter que castigar alguém ou falar à pessoa, em termos claros, verdades que, por algum motivo, ela não quer ouvir? Fazemos isso porque nos preocupamos com a pessoa, não porque queiramos prejudicá-la, ainda que o efeito imediato de nossas palavras seja dor ou até mesmo ira e ressentimento contra nós. Mesmo assim, falamos porque sabemos que a pessoa precisa ouvir, não importando se ela não queira ouvir.
8. Em Gálatas 4:17-20, o que Paulo disse sobre seus oponentes? O que mais ele desafiou, além de sua teologia?
Em contraste com a sinceridade do evangelho de Paulo, pelo qual ele assumiu o risco de ter que enfrentar a ira dos gálatas, seus oponentes estavam ativamente cortejando o favor dos gálatas, não por amor a eles, mas por seus próprios motivos egoístas. Não está claro exatamente o que Paulo quis dizer quando declarou que seus adversários queriam “isolá-los” (v. 17, NVI), embora isso talvez se refira a uma tentativa de excluí-los dos privilégios do evangelho até que eles se submetessem primeiramente à circuncisão.
Pense em algum incidente em que suas palavras, embora verdadeiras e necessárias, fizeram com que alguém ficasse irado com você. O que você aprendeu com essa experiência? Como ela pode ajudá-lo na próxima vez que você precisar fazer algo semelhante?
Sexta-feira, 25 de agosto
Estudo adicional
Nas igrejas da Galácia, aberta e claramente o erro estava suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, havia sido quase renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que, para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais decisivas medidas deviam ser tomadas, dadas as mais severas advertências.
“Uma importante lição que todo ministro de Cristo deve aprender é a de adaptar seu trabalho às condições daqueles a quem busca beneficiar. Ternura, paciência, decisão e firmeza são igualmente necessárias, mas devem ser exercidas com o devido discernimento. Tratar sabiamente com diferentes classes de mentalidade, sob circunstâncias e condições variadas, é uma obra que requer sabedoria e mente iluminada e santificada pelo Espírito de Deus […].
“Aos que haviam conhecido na vida o poder de Deus, Paulo apelou para que voltassem ao seu primeiro amor da verdade do evangelho. Com argumentos incontestáveis, ele expunha perante eles seu privilégio de se tornarem homens e mulheres livres em Cristo, por cuja graça expiatória todos os que fazem completa entrega a Ele são revestidos com o manto de Sua justiça. […]
“As fervorosas palavras de súplica do apóstolo não ficaram sem fruto. O Espírito Santo atuou com forte poder, e muitos cujos pés se haviam desviado para caminhos estranhos, retornaram à sua primeira fé no evangelho. Daí em diante, ficaram firmes na liberdade com que Cristo os havia libertado” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 385, 386, 388).
Perguntas para reflexão
1. Pense na questão do sofrimento e em como Deus pode usá-lo. Como lidamos com situações em que nada de bom parece ter resultado do sofrimento?
2. Medite na ideia de Cristo sendo formado em nós. O que isso significa? Como saber se isso está acontecendo conosco? Como evitar o desânimo se essa experiência não estiver acontecendo como pensamos que devia ocorrer?
Resumo: Tendo apresentado argumentos detalhados e teologicamente sofisticados, Paulo fez um apelo pessoal aos gálatas. Ele pediu que eles ouvissem seu conselho, lembrando-lhes da relação positiva da qual já haviam compartilhado e do amor genuíno e preocupação que ele tinha por eles como seu pai espiritual.
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Escolha com antecedência um aluno e peça que ele prepare uma resposta para ser apresentada à classe. Promova também uma discussão em grupo: Por que Paulo precisou passar novamente pelas “dores de parto”? 3. Peça a opinião dos alunos. 4. B. 5. Peça a opinião dos alunos. 6. Peça a opinião dos alunos. 7. C. 8. Com uma semana de antecedência, escolha um aluno para responder à questão. Peça que ele compartilhe sua resposta com os colegas na classe.

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