Que possamos pegar o trem do novo ano e levar conosco todos os aprendizados e coisas boas para serem utilizados no próximo ano. Hoje trago uma pequena mensagem para pensarmos no ano que esta por vir.
Dentro de um dia, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite. Desembarque nela os seus sonhos... Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de Primeira Classe!
Feliz Ano Novo!
Edivaldo F Santos
domingo, 30 de dezembro de 2018
João de Deus não faz milagre nenhum. Descubra aqui o porquê
Em 25 de outubro desse ano, um programa de televisão australiano chamado “60 Minutos” (em tradução livre) contou a história da cética investigação que a jornalista Liz Hayes fez sobre o enigmático João Teixeira de Faria, mais conhecido como “João de Deus”, em 1998.
O brasileiro ficou internacionalmente conhecido depois de ser promovido por ninguém menos que a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, uma das mais famosas do mundo, como um médium que canalizava os espíritos de médicos mortos e os usava para realizar curas milagrosas em pessoas das mais diversas nacionalidades que o visitavam em sua “Casa”, em Abadiânia, Goiás.
Aqui está um resumo do que foi revelado nesta investigação, embora o título desse artigo já dê uma boa dica do que você vai encontrar aqui pela frente.
Parte 1 do caso João de Deus
Na parte 1 da reportagem, o repórter Michael Usher revelou que uma mulher declarada como curada de um câncer de mama por uma entidade espiritual canalizada por João de Deus morreu em 2003. Uma outra mulher em uma cadeira de rodas com esclerose múltipla que, na pesquisa de Hayes realizada em 1998, visitou João com a expectativa de andar novamente, disse não ter sentido qualquer efeito do “tratamento” e obviamente ainda está em uma cadeira de rodas. Na verdade, sua condição até piorou. Mas se você é desses que diz “não custava nada tentar”, bem, você está enganado. Essa brincadeira de sair lá da Austrália para vir até o “consultório” de João de Deus saiu por 5 mil dólares australianos. Algo que ultrapassa tranquilamente os 10 mil reais. A matéria de Usher também conta que nenhum dos outros australianos (que vieram em um grupo de 40 pessoas) sentiram qualquer melhora após a consulta.
O relatório do jornalista Usher também mencionou que alguns dos milhares de pacientes de João também esperavam receber uma tal de “cirurgia espiritual” com ele, 3 vezes na semana. Essas práticas, tais como a inserção de tesouras (ou pinças) de profundidade em um nariz, e raspar um olho sem anestesia, foram registradas em histórias anteriores sobre João. Parece cruel, não? João também foi mostrado diversas vezes fazendo várias incisões na pele de seus “pacientes” sem demonstrar o menor respeito por procedimentos anestésicos ou de esterilização de materiais.
Para o médico David Rosengren, “o mundo da medicina moderna não pode tolerar esse comportamento de forma alguma”. Fácil de concordar com ele, não? Até porque um procedimento como esse pode custar bem mais caro – se a gente partir do pressuposto que uma vida vale bem mais de 5 mil dólares.
No decorrer da matéria, Usher esclarece a questão dos valores cobrados
A consulta com o João de Deus era gratuita, mas muitas vezes ele prescrevia visitas a uns leitos de cristal [que contavam com luzes coloridas brilhando sobre eles], que custavam US$ 25 por sessão. Isso gerava uma receita de aproximadamente 1.8 milhão de dólares por ano. Nada mal. Havia também a “água abençoada”, que custava cerca de um dólar por garrafa. O consultório também contava com uma loja de presentes e uma farmácia, que vendia pílulas abençoadas de ervas (apenas disponíveis sob prescrição João de Deus, aparentemente). Uma caixa saía por US$ 25, o que garantia uma receita de US$ 40.000 POR DIA. Isso significava mais de US$ 14 milhões por ano (R$ 36,15 mi no câmbio atual).
Usher ressalta que foi comprovado que as pílulas não eram nada além de maracujá.
De acordo com o Natural Medicines Comprehensive Database (banco de dados de medicina natural, em tradução livre), o maracujá é “possivelmente seguro quando usado por via oral e de forma adequada para fins medicinais de curto prazo”, e também é “possivelmente perigoso quando utilizado em quantidades excessivas” e não deve absolutamente ser usado durante a gravidez, já que “constituintes de maracujazeiro mostram evidências de estimulação uterina”, o que poderia provocar um aborto.
Esse mesmo banco de dados sugere que o composto em questão é possivelmente eficaz para transtornos de humor, ansiedade e abstinência de opiáceos, mas “pode causar tonturas, confusão, sedação e ataxia” e há alguns relatos de efeitos colaterais mais graves, incluindo vasculite e consciência alterada. Ou seja: requer um certo cuidado ao ser prescrito.
Parte 2 do caso João de Deus
Na Parte 2 da matéria, Usher afirmou que houve duas mortes nos últimos anos na “Casa” que justificam as investigações, mas ninguém sequer foi acusado.
Ele também informou que, em 2010, quando João visitou Sedona, no Arizona (Estados Unidos), o departamento de polícia o investigou porque uma mulher disse que ele pegou as mãos dela e as colocou em seus órgãos genitais; João também teria tentado colocar a mão embaixo da saia dela. O caso nunca foi ao tribunal; um de seus associados incentivou a mulher a desfazer as acusações. Sabe-se lá que incentivos foram esses.
O que João tem a dizer em sua própria defesa?
O jornalista australiano tentou entrevistar João, mas ele acabou ficando muito irritado depois que Usher perguntou se João se interessava mais pelo dinheiro do que pelos milagres e se ele já havia agredido sexualmente algum de seus pacientes. A matéria mostra que João foi embora, respondeu sarcasticamente para o intérprete e depois voltou para a entrevista insistindo para ver o que havia sido gravado. Suspeito.
Mas isso não foi tudo.
Em 10 de fevereiro de 2005, foi ao ar no horário nobre da televisão norte-americana uma entrevista muito mais cordial de João de Deus, conduzida pelo repórter John Quiñones, que também entrevistou o milagreiro Oz e o médico James Randi. Nessa ocasião, Oz falou de uma “técnica” que envolvia colocar uma pinça no nariz das pessoas para ver se isso teria alguma influência sob medicamentos tomados.
Essa especulação obviamente não faz sentido anatômico, mas os telespectadores não tiveram acesso a essa informação esclarecida pelo Dr. Randi, porque o horário nobre escolheu colocar no ar apenas os 19 segundos em que o médico protestou contra João de Deus, declarando-o um charlatão.
Embora Quiñones seja um jornalista premiado, o saldo dessa entrevista acabou sendo um desserviço aos seus telespectadores, por não explorar os dois lados da história.
Conclusão
Ao relatar João Teixeira de Faria, Oprah e Quiñones selecionaram informações para incentivar o pensamento positivo de que Deus e os espíritos usam um homem sem instrução como um canal para a cura sobrenatural.
Em contraste, tanto o levantamento realizado em 1998 quanto o de 2014 por parte do australiano foram baseados em um ceticismo saudável e permitiu os espectadores compreendessem os méritos de pontos de vista contrastantes. Em seu relatório, Michael Usher reconheceu o valor da esperança, mas também observou que ela pode ser uma fraqueza, transformando as pessoas em presas fáceis e vulneráveis para o pior tipo de seres humanos.
João de Deus é um homem que afirma fazer milagres e curar os doentes. Ele se chama João de Deus, mas não há nada de divino nele. Milhares de pessoas o procuram na esperança de uma cura para a sua dor, mas acabam sendo esfolados na hora de pagar a conta. Ele se vende como a suposta cura de Deus, mas não o faz de bom grado. Muito pelo contrário. Ele é um homem de negócios parcimonioso que ganha dezenas de milhões de dólares com a fé e o desespero alheio. Posso estar enganada, mas não vejo nada de nobre nisso.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Adultos (1ºTrim19) – Auxiliar da Escola Sabatina
Arquivo em PDF do auxiliar para professores e diretores da Escola Sabatina de Adultos.
Adultos: Lição 01 – O Evangelho de Patmos – 29 de Dezembro 2018 a 05 de Janeiro 2019
OUÇA E FAÇA DOWNLOAD DOS ÁUDIOS AQUI
- SÁBADO A TARDE – 29 DE DEZEMBRO 2018
- DOMINGO – 30 DE DEZEMBRO 2018
- SEGUNDA-FEIRA – 31 DE DEZEMBRO 2018
- TERÇA-FEIRA – 01 DE JANEIRO 2019
- QUARTA-FEIRA – 02 DE JANEIRO 2019
- QUINTA-FEIRA – 03 DE JANEIRO 2019
- SEXTA-FEIRA – 04 DE JANEIRO 2019
VERSO PARA MEMORIZAR
“Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1:3).
LEITURAS DA SEMANA
Ap 1:1-8; Jo 14:1-3, 29; Dt 29:29; Rm 1:7; Fp 3:20; Dn 7:13, 14
SÁBADO A TARDE – 29 DE DEZEMBRO 2018 – INTRODUÇÃO – Ano Bíblico: Ap 20–22
As profecias do Apocalipse foram reveladas em visão ao apóstolo João há mais de 19 séculos, durante seu exílio em uma pequena ilha rochosa no Mar Egeu, conhecida como Patmos (Ap 1:9). Em Apocalipse 1:3, é pronunciada uma bênção aos que leem, ouvem e obedecem aos ensinos desse livro (compare com Lc 6:47, 48). Esse versículo se refere à congregação reunida na igreja para ouvir as mensagens. No entanto, a benção não é prometida somente aos que leem ou ouvem mas também aos que obedecem às palavras do livro (veja Ap 22:7).
As profecias do Apocalipse são uma expressão do cuidado de Deus para com Seu povo. Elas nos mostram a brevidade e fragilidade da vida, a salvação em Jesus e o nosso chamado para propagar o evangelho.
As profecias bíblicas são como uma lâmpada que brilha em lugar escuro (2Pe 1:19). Elas têm o objetivo de orientar nossa vida hoje e dar esperança para o futuro. Precisaremos desse guia profético até a vinda de Cristo e o estabelecimento do eterno reino de Deus.
De que maneira podemos nos manter comprometidos com Deus no tempo do fim?
Coloque #Primeiro Deus em sua vida.
Ore, estude a Bíblia e alcance pessoas para Cristo.
DOMINGO, 30 DE DEZEMBRO 2018 – O TÍTULO DO LIVRO – Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento
1. De acordo com Apocalipse 1:1, 2, qual é o significado do título completo do livro? Tendo como base o título, sobre quem realmente fala o livro?
O texto de Apocalipse 1:1 declara o título do livro: “Revelação de Jesus Cristo”. A palavra revelação vem do termo grego apokalupsis (apocalipse), que significa “descobrir” ou “revelar”. O Apocalipse é uma revelação de Jesus Cristo; é tanto da parte Dele quanto sobre Ele. Embora tenha vindo de Deus por meio de Jesus Cristo (veja Ap 22:16), o livro testifica que Jesus também é o foco de seu conteúdo. O Apocalipse é Sua autorrevelação para Seu povo e uma expressão de Seu cuidado para com ele.
Jesus é a figura central do Apocalipse. O livro começa e termina com Ele (Ap 1:5-8; Ap 22:12-16). “Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade. Mas seja qual for o aspecto do assunto apresentado, ele vai a Jesus como o centro de toda a esperança, ‘a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da Manhã’” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 118).
Além disso, o Jesus do Apocalipse é o Jesus dos quatro evangelhos. O Apocalipse dá continuidade à descrição de Jesus e de Sua obra de salvação em favor de Seu povo, conforme primeiramente retratada nos evangelhos. O livro do Apocalipse se concentra em diferentes aspectos de Sua existência e ministério. Essencialmente, ele começa onde os evangelhos terminam, com a ressurreição de Jesus e Sua ascensão ao Céu.
Juntamente com a epístola aos Hebreus, o Apocalipse enfatiza o ministério celestial de Jesus. Ele mostra que, após Sua ascensão, Cristo foi empossado em Seu ministério real e sacerdotal no santuário celeste. Sem o Apocalipse ou o livro de Hebreus, seria muito limitado o nosso conhecimento do ministério sumo sacerdotal de Cristo no Céu em favor de Seu povo. No entanto, além do livro de Hebreus, o livro do Apocalipse nos apresenta uma perspectiva singular do ministério de Jesus Cristo em nosso favor.
QUINTA-FEIRA, 03 DE JANEIRO 2019 – A NOTA TÔNICA DO APOCALIPSE – Ano Bíblico: Gn 8–11
A conclusão do prólogo do Apocalipse indica o verdadeiro foco de todo o livro: o retorno de Jesus em poder e glória. A promessa da vinda de Cristo é reiterada três vezes na conclusão do livro (Ap 22:7, 12, 20).
5. Leia Apocalipse 1:7, 8. O estilo das palavras desse texto é derivado de vários textos proféticos: Daniel 7:13, 14; Zacarias 12:10; Mateus 24:30. O que essas passagens revelam sobre a certeza da segunda vinda de Cristo?
No Apocalipse, a segunda vinda de Cristo é o ponto final rumo ao qual a história se dirige. Esse evento marcará a conclusão da história do mundo e o início do reino eterno de Deus bem como a libertação de todo mal, angústia, dor e morte.
Como no restante do Novo Testamento, em Apocalipse 1:7,aponta-se para a vinda literal e pessoal de Cristo em majestade e glória. Todo ser humano vivo, incluindo aqueles que “O traspassaram”, testemunhará Sua vinda. Essas palavras indicam uma ressurreição especial de certas pessoas antes do retorno de Cristo, o que inclui os que O crucificaram. Com Sua vinda, Jesus trará libertação aos que O aguardam. No entanto, Ele trará também juízo aos que rejeitaram Sua misericórdia e Seu amor.
A certeza da vinda de Cristo é confirmada com as palavras “Certamente. Amém!” (Ap 1:7). A palavra “certamente” é a tradução do termo grego nai; “amém” é uma expressão hebraica com o sentido de confirmação. Juntas, essas duas palavras expressam certeza. Elas também encerram o livro com duas afirmações semelhantes (veja Ap 22:20).
“Mais de dezoito séculos se passaram desde que o Salvador prometeu voltar. Ao longo dos séculos, Suas palavras têm enchido de ânimo o coração de Seus fiéis. A promessa ainda não foi cumprida: a voz do Doador da vida ainda não chamou os santos adormecidos de suas sepulturas; mas nem por isso deixa de ser segura a palavra proferida. Em Seu tempo, Deus cumprirá Sua palavra. Ficaremos fatigados hoje? Devemos perder nossa fé estando tão perto do mundo eterno? Alguém dirá que a cidade ainda está muito longe? Não, não! Um pouco mais e veremos o rei em Sua beleza. Um pouco mais, e Ele enxugará todas as lágrimas dos nossos olhos. Um pouco mais, e Ele nos apresentará, ‘com exultação, imaculados diante da Sua glória’” (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 13 de novembro, 1913).
Uma promessa feita é tão sólida quanto a integridade da pessoa que a fez e sua capacidade de cumpri-la. Cristo prometeu voltar. No passado, Ele cumpriu todas as Suas outras promessas. Esse fato dá a certeza de que Jesus retornará, como prometeu?
SEXTA-FEIRA, 04 DE JANEIRO 2019 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Gn 12–15
Leia o capítulo “O Estudo dos Livros de Daniel e Apocalipse”, do livro Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, de Ellen G. White, p. 112-119.
“Essa revelação foi dada para orientação e conforto da igreja através da dispensação cristã […]. Uma revelação é algo que foi desvendado. O próprio Senhor revelou a Seu servo os mistérios contidos nesse livro, e propõe que seja aberto ao estudo de todos. Suas verdades são dirigidas aos que vivem nos últimos dias da história da Terra, como o foram aos que viviam nos dias de João. Algumas das cenas descritas nessa profecia estão no passado e algumas estão agora acontecendo; algumas nos apresentam o fim do grande conflito entre os poderes das trevas e o Príncipe do Céu, e algumas revelam os triunfos e o regozijo dos remidos na Terra renovada.
“Que ninguém pense que, por não poder explicar o significado de cada símbolo do Apocalipse, seja inútil para essa pessoa estudar esse livro numa tentativa de conhecer o significado da verdade que ele apresenta. Aquele que revelou esses mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais. Aqueles cujo coração estiver aberto à recepção da verdade serão capacitados a compreender seus ensinos, e lhes será garantida a bênção prometida aos que ‘ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas’ (Ap 1:3)” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 583-585).
Perguntas para discussão
1. Se o Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo, por que a palavra “Apocalipse” tem um significado negativo hoje? O que isso revela sobre a percepção popular do Apocalipse entre os cristãos? Por que a palavra “medo” é frequentemente associada às profecias desse livro?
2. Pense em algumas das fracassadas previsões dos últimos 20 anos em relação aos eventos finais. Independentemente do coração das pessoas ou dos motivos para fazerem essas predições, quais foram os resultados negativos delas? Como se sentiram os que acreditaram nessas predições? Por causa dessas profecias não cumpridas, como os cristãos são vistos pelos incrédulos? Como podemos, como pessoas que creem na profecia e que procuram os eventos finais como sinais, ter o equilíbrio em nossa maneira de compreender a profecia e ensiná-la?
Respostas e atividades da semana:
1. Revelação de Jesus Cristo. O livro é sobre Jesus e Seu retorno.
2. Porque elas não são essenciais à nossa salvação. O propósito das coisas reveladas a nós é que reconheçamos nossa dependência de Deus e cumpramos a palavra da profecia.
3. B.
4. V; F.
5. A segunda vinda de Cristo é certa. Todos os povos O verão em poder e glória e o Seu reino será eterno.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Sábado da Criação reforça crença fundamental adventista
Celebrado em todo o mundo, a data também é uma oportunidade para apresentar os ensinos contidos na Bíblia.
Por Mark A. Kellner, para a Adventist Review25 de outubro de 2018
Uma vez a cada sete dias, estima-se que entre 25 a 30 milhões de membros e convidados da Igreja Adventista do Sétimo Dia se reúnem para o culto semanal.
As reuniões ocorrem no dia mencionado pela Bíblia como sábado, o sétimo dia da semana. O motivo para isso em está em Êxodo 20:11: “Porquanto em seis dias Eu, o Senhor, fiz o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles, mas no sétimo dia descansei. Foi por esse motivo que Eu, o Senhor, abençoei o shabbath, sábado, e o separei para ser um dia santo”.
Leia também:
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Portanto, se a observância semanal do sábado é prescrita como um memorial da semana da criação, por que os adventistas, ao redor do mundo, estabelecem um sábado específico, o “Sábado da Criação”?
A resposta se encontra na proposta de Nikolaus Satelmajer feita em 2009 em um evento para responder as celebrações do aniversário de 150 anos da publicação do livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies. Na época, Satelmajer era secretário associado da Associação Ministerial da sede mundial da Igreja Adventista. Desde o período em que foi recomendado, o Sábado da Criação se tornou uma observância anual e parte do calendário de eventos oficiais da denominação.
“Embora nós, como cristãos, descansemos e lembremos a cada sábado, o Sábado da Criação é uma oportunidade especial para alcançarmos nossa comunidade”, reforça Timothy G. Standish, cientista do Instituto de Pesquisas em Geociências (GRI), em Loma Linda, Califórnia, Estados Unidos. O dia é “uma oportunidade para que paremos de debater, de argumentar [a respeito das origens] e comecemos a nos alegrar no que Deus fez por nós”.
Oportunidade para testemunhar
Standish, que agora dirige a iniciativa do Sábado da Criação para o GRI, diz que esse dia permite que os fiéis centrem de novo o foco no que está por trás de cada sábado semanal. “Sim, cada sábado é um ‘sábado da criação’, e é por isso que Deus o deu para nós; mas como seres humanos, é muito fácil nos distrairmos com outras coisas”, aponta.
No mundo todo, a questão da crença na evolução segue controversa, criando uma oportunidade missional para os adventistas do sétimo dia. Em 2014, o Centro de Pesquisa Pew, uma organização independente localizada em Washington, capital norte-americana, notou que na América Latina, a maioria da população na Nicarágua e na República Dominicana rejeita a evolução, enquanto que a “grande maioria” no Uruguai, Argentina, Chile e Brasil a apoiam.
Em 2017, o Pew informou a existência de uma divisão no mundo muçulmano, com alguns países favorecendo a evolução, enquanto “a maioria dos muçulmanos em lugares como o Afeganistão, Indonésia e Iraque a rejeita”. Os pesquisadores da entidade destacaram, no mesmo relatório de 2017, que os adventistas do sétimo dia ultrapassam esse número: um total de 67% dos respondentes da pesquisa do Pew que se identificaram como adventistas disseram que “rejeitam a ideia de que os seres humanos evoluíram ao longo das eras”. Apenas 30% dos protestantes, 29% dos católicos romanos e 16% dos judeus responderam da mesma forma, informou a investigação.
“O Sábado da Criação é uma oportunidade para alcançar nossas comunidades. Fomos postos aqui para compartilhar o evangelho, que diz em Apocalipse 14:6-7: ‘[…] e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas’. E somos instruídos a pregar isso “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”, observa Standish.
Ele afirma que uma forma pela qual as pessoas podem apresentar o argumento em favor da visão bíblica das origens é focar na beleza do mundo. “Charles Darwin falou a respeito de como perdeu a capacidade de apreciar a beleza da arte, da poesia e da natureza em si devido à sua pesquisa evolutiva”, sublinha.
Observado ao redor do mundo
Durante seus nove anos de existência, a popularidade do Sábado da Criação tem crescido. Embora as observâncias iniciais tenham sido esporádicas na África Ocidental, o esforço de 2017 produziu resultados em toda a Nigéria e em outros países na região. “Mais de dez mil pessoas foram alcançadas”, pontua Oluwole A. Oyedeji, membro da comissão do GRI, e que também trabalha para a Agência de Pesquisa Geológica da Nigéria.
“A supremacia de Deus na criação e nos processos de moldar a Terra e nossa vida foram enaltecidos. Os oradores também usaram o meio ambiente em várias vizinhanças, como a atmosfera, os montes, vales, rios, cachoeiras, animais, aves, formigas e outros fenômenos naturais como exemplos”, ressalta.
Cruzando o Oceano Atlântico, os adventistas do sétimo dia em Mayaguez, Porto Rico, literalmente estavam com os olhos voltados para a tempestade, neste caso o Furacão Maria, de 2017, semanas antes da celebração. De acordo com o pastor Marco Terreros, que também serve como vice-presidente acadêmico do Seminário Adventista Teológico Interamericano, isso significou uma mudança de localidade para a observância do Sábado da Criação para o estacionamento da igreja.
Mas a falta de acomodações internas não deteve os adoradores. “A apresentação natural mais notável foi uma enorme mangueira que estava ali, bem preservada e dando sombra a mais de uma centena de membros presentes naquele dia; eles se reuniram sob sua sombra fresca e louvaram o Criador por esta provisão, tão necessária em um tempo como este”, afima Terreros.
“Não temos respostas para tudo, mas sim, temos respostas extraordinariamente boas para as questões realmente fundamentais. Não se trata de apenas discutir, trata-se de viver nossa vida enquanto aceitamos a visão bíblica, que é tão bela e maravilhosa, e assim é importante separar, de forma proposital, um tempo para ela. Foi por isso que o nosso Criador separou as horas do sábado”, garante Standish.
Para entender mais sobre o tema, veja o filme A Criação: A Terra é uma Testemunha:
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Informativo Mundial das Missões – 29/12/18
Fim de ano chegou e segue o último vídeo de 2018. Nós estamos feliz em ter feito tantas coisas neste ano. Uma mudança radical no vídeo do Informativo foi implementada, dando mais qualidade ao material. Também criamos o Adoração, vídeo que já tem alcançado tantas igrejas.
Download: Vídeo 1280x720p (31 MB)
Download: Vídeo 640x360p (9,9 MB)
Download: Áudio MP3
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Adultos: Lição 13 – Restauração Final da Unidade – 22 a 29 de Dezembro 2018
VERSO PARA MEMORIZAR
“Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3:13).
LEITURAS DA SEMANA
Jo 14:1-3; Is 11:1-10; 35:4-10; Ap 21:1-5; 22:1-5; 1Ts 4:13-18
SÁBADO A TARDE – 22 DE DEZEMBRO 2018 – INTRODUÇÃO – Ano Bíblico: Ap 1–3
Uma das maiores promessas da Bíblia é a de que Jesus virá outra vez. Sem ela, não teríamos nada, pois nossas esperanças estão centralizadas nessa promessa e em seu significado para nós. Quando Cristo retornar nas nuvens do Céu, tudo o que é terrestre e de origem humana e, portanto, temporário e às vezes insignificante, será destruído. Após o milênio no Céu, esta Terra, com suas guerras, fome, doenças e tragédias, será renovada e se tornará a morada dos remidos, finalmente reunidos com o Senhor e uns com os outros.
A esperança na segunda vinda de Cristo é um assunto muito importante do Novo Testamento e, durante séculos, os cristãos têm desejado o cumprimento dessa promessa. Como adventistas do sétimo dia, também almejamos Seu retorno. De fato, nosso nome proclama essa esperança.
Nesta última lição, examinaremos essa promessa e o que ela significa para a unidade cristã. Nossa unidade em Cristo é muitas vezes ameaçada pelas nossas limitações e fraquezas humanas. Contudo, não precisaremos mais buscar soluções para nossas divisões, pois não mais haverá desunião. No segundo advento de Cristo, seremos um com o Senhor, finalmente reunidos, formando uma família restaurada.
DOMINGO, 23 DE DEZEMBRO 2018 – A CERTEZA DA VOLTA DE CRISTO – Ano Bíblico: Ap 4–6
1. João 14:1-3 é a promessa mais conhecida da segunda vinda de Jesus. Como será a vida dos remidos na nova Terra?
Os primeiros cristãos consideravam a volta de Cristo a “bendita esperança” (Tt 2:13). Eles esperavam que todas as profecias e promessas das Escrituras fossem cumpridas no segundo advento, pois esse é o verdadeiro objetivo da peregrinação cristã. Todos os que amam a Cristo aguardam o dia em que poderão compartilhar de uma comunhão face a face com Ele. Esses versículos sugerem uma proximidade e intimidade da qual compartilharemos não só com Jesus, mas também uns com os outros.
Os cristãos creem nessa promessa porque a Bíblia assegura seu cumprimento. Temos essa certeza porque acreditamos nas palavras de Jesus: “Voltarei” (Jo 14:3). Assim como a primeira vinda de Cristo foi profetizada, Sua segunda vinda também foi predita, mesmo no Antigo Testamento. Antes do Dilúvio, Deus disse ao patriarca Enoque que a vinda do Messias em glória acabaria com o pecado. Ele profetizou: “Eis que veio o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra Ele” (Jd 14, 15).
Mil anos antes de Jesus vir a esta Terra, o rei Davi também profetizou que a vinda do Messias reuniria o povo de Deus. “Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante Ele arde um fogo devorador, ao Seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a Terra, para julgar o Seu povo. Congregai os Meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios” (Sl 50:3-5).
A segunda vinda de Cristo está intimamente ligada ao Seu primeiro advento. As profecias que predisseram Seu nascimento e ministério (por exemplo, Gn 3:15; Mq 5:2; Is 11:1; Dn 9:25, 26) são o fundamento para nossa esperança e confiança na promessa de Sua segunda vinda. Cristo “Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado […]. Assim também Cristo, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (Hb 9:26, 28).
No momento do segundo advento de Jesus, quando os mortos redimidos ressuscitarem, os justos vivos na Terra serão transformados e também receberão um corpo novo e perfeito. “Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade” (1Co 15:53). Então, esses dois grupos de remidos, os justos ressuscitados e os transformados, serão “arrebatados […], entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim”, estarão “para sempre com o Senhor” (1Ts 4:17).
“‘A cura das nações’ se refere figurativamente à remoção das barreiras nacionais e linguísticas e separação […]. As folhas da árvore da vida curarão a ruptura entre as nações. As nações não mais serão ‘gentílicas’, mas estarão unidas em uma só família como o verdadeiro povo de Deus (compare com Ap 21:24-26). O que Miqueias previu séculos antes será cumprido: ‘Nenhuma nação erguerá a espada contra outra, e não aprenderão mais a guerra. Todo homem poderá sentar-se debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e ninguém o incomodará’ (Mq 4:3, 4, NVI; compare com Is 2:4). Nas margens do rio da água da vida, os remidos convidarão “seu próximo para assentar-se” (Zc 3:10) com eles debaixo da árvore da vida. A propriedade curativa das folhas da árvore cicatrizará as feridas – étnicas, tribais ou linguísticas – que têm dividido a humanidade por anos” (Ranko Stefanovic, Revelation of Jesus Christ: Commentary on the Book of Revelation, p. 593).
Perguntas para discussão
1. Quanto à segunda vinda de Jesus, qual é a singularidade da esperança adventista?
2. Dois peixes estavam nadando quando um perguntou ao outro: “Como está a água?” O outro respondeu: “O que é água?” Podemos nos acostumar tanto com as coisas que não percebemos que elas são predominantes. Sendo pecadores, como compreender a existência que teremos no Céu? Apesar das limitações, por que devemos tentar imaginar como ela será?
3. Evidentemente, seja como for nossa existência na nova Terra, viveremos em unidade com todos. O que podemos fazer para nos preparar para essa realidade?
Resumo: A Bíblia fala com confiança do tempo em que a Terra será recriada e as ruínas do pecado serão eliminadas. Finalmente, a humanidade será restaurada ao seu propósito original, e todos viverão em harmonia. Nossa atual unidade espiritual em Cristo, embora ainda não plenamente percebida, será então uma realidade viva e eterna.
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