sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Vitória sobre a oposição: oração Lição 5 26 de outubro a 01 de novembro

Prévia da semana: 
A terceira lei de Newton No campo da física, toda ação tem uma reação igual e contrária. Quando há um movimento para a frente, há também atrito no sentido contrário. Parece que o mesmo fenômeno, às vezes, ocorre no campo espiritual. Um projeto novo, geralmente, enfrenta oposição antes de conseguir seu objetivo. Os capítulos 2 e 3 do livro de Neemias relatam que o povo se uniu sob a liderança de Neemias para reconstruir os muros de Jerusalém. O capítulo 4 descreve a reação opositora de seus inimigos. Deus não era o único que estava Se movimentando, Seu inimigo também estava. Sambalate, governador de Samaria (ao norte de Israel), Tobias, o amonita (a leste), Gesém, o rei árabe (ao sul), e os asdoditas (a oeste) formaram uma aliança para interromper o trabalho e destruir o plano de Neemias. Na verdade, já havia sinais que evidenciavam essa coalizão (Ne 2:10, 19 e 4:7). Contudo, eles não podiam guerrear abertamente contra Jerusalém, pois Neemias estava sob a proteção do rei. Assim, eles aplicaram três estratégias: zombaria (Ne 4:1-3), violência (Ne 4:7, 8) e desencorajamento (Ne 4:11, 12). Na lição desta semana, encontramos a resposta bíblica para as tentações do inimigo e as oposições que enfrentamos na caminhada cristã: o poder da oração. Pode parecer uma solução simples, mas, na verdade, é o meio divino para vencermos os desafios. Neemias recorreu à oração. Ele não reprimiu suas frustrações nem as expressou para os outros. Confessou ao Senhor o que estava em seu coração e depois reavaliou a situação. A atitude de Neemias permitiu que o povo mantivesse sua confiança nele como líder e imitasse sua conduta e determinação. Talvez Neemias tenha sido tentado a desanimar, mas ele buscou o Senhor e levou a Ele seus problemas. Não procurou se valer da sua força como líder, mas reivindicou as promessas dos juízos divinos sobre os inimigos, declarou que o projeto era de Deus e se concentrou no trabalho. Embora, geralmente, toda ação tenha uma reação, a oração é o verdadeiro meio de vencer as forças contrárias.
Domingo, 27 de outubro
Copie Neemias 4:1-6 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Neemias 4:4-6. Você também pode reescrever as passagens com suas palavras ou fazer um esboço do capítulo.


Mãos à Bíblia

1. Leia Neemias 5:1-5. O que estava acontecendo? Contra o que o povo estava clamando?

Sob a liderança de Neemias, a comunidade judaica parecia estar unida contra as pressões externas. Apesar da aparência externa de força e resistência, a comunidade estava destruída por dentro. Os líderes e os ricos estavam usando os pobres e desfavorecidos para seu próprio benefício. Algumas famílias diziam que não tinham comida; alguns se queixavam de que haviam hipotecado sua propriedade; outras famílias precisavam pedir dinheiro emprestado para pagar o imposto persa. Além disso, seus próprios filhos tinham se tornado escravos. Há momentos na vida em que as consequências das nossas ações nos deixam em apuros; evidentemente, também há momentos em que acabamos ficando doentes ou passamos por dificuldades financeiras sem que tenhamos culpa nenhuma. A história acima fala de uma época em que as políticas governamentais desfavoreciam o povo.
Leitura adicional: Neemias 4:1-6


Segunda-feira, 28 de outubro

Uma coalizão de críticos

Por que Neemias teve opositores? Porque é próprio da natureza humana pecaminosa que o “eu” se sinta ameaçado quando outra pessoa é promovida e passa a desfrutar de vantagens. O caso de Neemias envolveu autoridade geopolítica. Jerusalém se situava no centro da rota entre as cidades-estado do vale dos rios Tigre e Eufrates e a economia egípcia do Nilo. Se Jerusalém fosse reconstruída e se tornasse economicamente estável, teria potencial para comércio e se destacaria sobre todas as outras. Isso diminuiria a importância de Samaria na região e traria consequências negativas para seus aliados. A insegurança geralmente leva ao pensamento de que “o que quer que beneficie o outro me ameaça”.

Você já encontrou pessoas assim? 
Já se sentiu assim? 
Ao ouvir sobre a promoção, a premiação ou o reconhecimento de alguém, a insegurança pode nos levar ao desprezo, ao sarcasmo, à ridicularização e ao insulto. “Ela só recebeu aquela premiação porque...”, ou: “o cargo precisava ser preenchido de imediato, então colocaram você temporariamente nele, até...”. Muitas vezes, o “eu”, mesclado com agressão, inveja e pensamentos prejudiciais, procura defender sua autossuficiência diminuindo o outro.

Sambalate usou a zombaria como primeiro ataque: “Quando Sambalate soube que estávamos reconstruindo o muro, ficou furioso. Ridicularizou os judeus”
(Ne 4:1). O exército samaritano era arrogante e presunçoso. Por isso, seu líder zombou da arruinada Jerusalém. Tobias, que estava junto com Sambalate, completou: “Pois que construam! Basta que uma raposa suba lá, para que esse muro de pedras desabe!” (Ne 4:3).

Seus insultos atingiram o grupo que trabalhava na reconstrução e os desfalecidos habitantes de Jerusalém quanto à sua identidade, capacidade, religião e experiência. Além disso, depreciou a qualidade da obra.

Os comentários logo se espalharam e chegaram aos ouvidos de Neemias. Ele não se desesperou, nem procurou revidar aos insultos, mas buscou o Senhor. Sua reação imediata foi orar por sabedoria.

Pense Nisto
- Tenho lutado contra alguma insegurança em minha vida? De que maneira ela tem me afetado? - “Quando outra pessoa se dá bem, eu me dou mal. Portanto, se a pessoas se derem mal, eu vou me dar bem.” Por que esse pensamento é perigoso?

Mãos à obra
- Volte ao texto que você copiou e estude as passagens. - Faça um círculo em torno das palavras/frases/ideias repetidas - Sublinhe palavras/frases que você achou importantes - Desenhe flechas ligando palavras/frases a outras palavras/frases que estão associadas ou relacionadas - Escolha um verso favorito do capítulo-chave desta semana. Escreva-o para ajudar na memorização. 2. Leia Neemias 5:6-8 e Êxodo 21:2-7. Que situação despertou a fúria de Neemias? Assinale a alternativa correta: A. ( ) O povo começou a adorar outros deuses. B. ( ) Os judeus passaram a se vender como escravos devido aos altos juros cobrados por seus compatriotas abastados.

Terça-feira, 29 de outubro
O que tem na sua caneca?

Todos temos um conjunto de crenças que procuramos defender com zelo e determinação. Essas crenças fazem parte da identidade de cada um, e estão relacionadas a diversas áreas. Sambalate e Tobias atacaram a identidade, a cultura, a capacidade, a religião e a qualidade do trabalho de Neemias e do povo liderado por ele, esperando alguma reação. Como diz o ditado, se alguém lhe esbarra enquanto você está carregando uma caneca cheia, o que irá derramar? Esse é o objetivo dos intimidadores. Eles querem fazer com que nossas reações negativas sejam derramadas. Sambalate estava amedrontado e irado com o projeto do muro, e, através de seus ataques, tentou fazer com que Neemias reagisse de maneira vingativa.

Mas o que Neemias derramou? Ele não se perturbou com os ataques maldosos dos inimigos. Em vez de vingar e fazer justiça com as próprias mãos, ele se refugiou na oração (Ne 4:4, 5). Em vez de se valer
da sua nobre posição no palácio do rei, ou exibir a documentação legal que possuía, ele se preocupou em honrar e glorificar o Altíssimo.

As orações imprecatórias, aquelas que amaldiçoam os outros, podem ser difíceis de explicar, especialmente à luz dos ensinos de Jesus. Mas elas se encontram, por exemplo, nos salmos. Davi, um homem segundo o coração de Deus, escreveu a maioria deles (Sl 5:10; 28:4; 31:17, 18; 35:4-6; 40:14, 15; 58:6-11; 69:22-28; 109:6-15; 140:9, 10). Nessas passagens, o sentimento que predomina não é ira nem justificação própria. No caso de Neemias, o projeto em que ele estava envolvido era muito maior do que os insultos de Sambalate, os muros de Jerusalém ou a liderança geopolítica da região. Esse projeto tinha repercussões universais e salvíficas, e Neemias sabia qual era seu papel na história. Por meio da oração e depositando toda confiança no Senhor, ele buscou remover todo empecilho ao plano.

Como cristãos não podemos ter confiança presunçosa no poder divino, achando que as provas e tribulações são insignificantes, nem achando que o plano da salvação depende de nós! Esse comportamento autossuficiente pode parecer louvável mas anula o sacrifício de Cristo.

O que nos capacita a ser vitoriosos é o relacionamento pessoal com Cristo e a obediência em realizar Sua vontade.

Mãos à Bíblia

3. Leia Neemias 5:7-12. Quais foram os argumentos usados contra o que estava ocorrendo? O que Neemias usou para persuadir as pessoas a corrigir o erro?

Neemias convocou uma grande assembleia – todo o povo de Israel foi reunido para resolver esse assunto. O argumento inicial estava centrado na escravidão. Então, ele perguntou aos nobres e oficiais se eles achavam aceitável comprar e vender seus irmãos.

Os líderes não ofereceram resposta porque viram que esse argumento era sensato e concordaram em restituir tudo ao povo.
Pense Nisto
Observando o texto bíblico que você copiou e marcou, que ideia principal você destacaria? - Quais perguntas surgem em sua mente? - Destaque os princípios contidos no texto que ajudam a lidar com opositores.

Quarta-feira, 30 de outubro
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Ne 4:1-6) da lição desta semana:

Efésios 4:31; 6:12, 16
Colossenses 3:8
Provérbios 16:32
2 Coríntios 12:9
Mateus 5:44-48
Romanos 8:31; 12:17-21

Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com Neemias 4:1-6?
Mãos à Bíblia
4. Por que Neemias pronunciou uma maldição contra os que não cumprissem sua parte no acordo?
5. O que os seguintes textos do Antigo Testamento ensinam sobre a santidade dos juramentos? Nm 30:2; Dt 23:21-23; Ec 5:4, 5;
Lv 19:12; Gn 26:31
Há poder em nossas palavras, o poder da vida e da morte. Por isso, precisamos ser muito cautelosos com o que dizemos, com o que prometemos fazer e com os compromissos verbais que assumimos.
Quinta-feira, 31 de outubro

O termo “hippie” é derivado de um movimento contracultural que começou nos Estados Unidos na década de 1960 e acabou se espalhando pelo mundo. Esse movimento enfatizava a liberdade, o sexo sem preconceitos (que deu origem à revolução sexual), e a rebeldia contra toda ordem estabelecida. Com slogans – “o poder da flor” e “faça amor, não faça a guerra” – sua abordagem à religião não era algo novo, mas um repúdio à importância das regras.

As versões contemporâneas do movimento incluem o movimento da Nova Era e outras ideologias espiritualistas. Seus adeptos afirmam ter capacidade exegética inata para distinguir o que é positivo e essencial do que é negativo e supérfluo. Muitos consideram que Jesus ensinou o amor livre e a libertação espiritual das “energias” negativas.

Embora a maioria dos estudiosos bíblicos concordem que Jesus usava barba crescida, e as pinturas O retratem com cabelos longos, essas coisas não fazem Dele “um hippie”! Precisamos ver Cristo a partir da Bíblia, isto é, de Seus ensinos. Ele foi a personificação do amor divino e ensinou lições preciosas para nosso viver aqui.

No entanto, alguns de Seus ensinamentos são surpreendentes. Por exemplo, João 15:18-25: “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a Mim. [...] Aquele que Me odeia, também odeia o Meu Pai. Se Eu não tivesse realizado no meio deles obras que ninguém mais fez, eles não seriam culpados de pecado. Mas agora eles as viram e odiaram a Mim e a Meu Pai. Mas isto aconteceu para se cumprir o que está escrito na Lei deles: ‘Odiaram-Me sem razão.’” A passagem termina com Cristo citando uma oração imprecatória de Davi. Não é que Jesus estivesse com rancor e desejasse amaldiçoar Seus inimigos. É que Ele veio e traçou linhas nítidas entre este mundo e o Céu (Mt 10:34).

Ele ensinou e viveu os princípios do reino do Céu sabendo plenamente que muitos O odiariam e odiariam esses princípios. Ele tinha, tem e sempre terá inimigos. Mas está claro que “nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Ef 6:12). Ele é o Vencedor em uma guerra espiritual muito mais ampla (Ap 14:7-12).

Cristo não ensinou um escapismo santo nem uma espiritualidade superficial. Jesus lutou e continua a lutar em nosso favor como Rei e Salvador. Seu desejo é que consigamos, pelo poder do Espírito Santo, subjugar nossa natureza carnal (Rm 6:4-9) para que abandonemos tudo o que é mundano e pecaminoso. Isso requer zelo, perseverança, fidelidade e obediência restrita por parte daqueles que O amam.

Mãos à Bíblia

6. Leia Neemias 5:14-19. Quais razões Neemias apresentou para não exigir do povo “o pão devido ao governador”? Ne 5:18

Embora os governadores tivessem o direito de receber impostos de seus súditos, Neemias nunca reivindicou esse direito. Ele não apenas pagou suas próprias despesas, mas também sustentou sua família e toda a corte. Ele era abastado, e por isso pôde prover o alimento diário para muitas pessoas. Ele foi generoso em suprir abundantemente as necessidades dos outros (Ne 5:17, 18).

7. 
Leia Neemias 5:19. O que ele disse nesse verso? Como entender isso em relação ao evangelho?

Neemias foi o exemplo de alguém que colocou o Senhor e Sua obra antes de seu ganho e vantagens pessoais.

Pense Nisto
- Como você se sente ao saber que Jesus irá punir os ímpios? - Você passou a ver Jesus sob nova perspectiva depois desta lição? - Como você reage ao ver Cristo dessa forma?
4. Por que Neemias pronunciou uma maldição contra os que não cumprissem sua parte no acordo?

5. O que os seguintes textos do Antigo Testamento ensinam sobre a santidade dos juramentos? Nm 30:2; Dt 23:21-23; Ec 5:4, 5;
Lv 19:12; Gn 26:31

Há poder em nossas palavras, o poder da vida e da morte. Por isso, precisamos ser muito cautelosos com o que dizemos, com o que prometemos fazer e com os compromissos verbais que assumimos.

Sexta-feira, 01 de novembro
Zombaria e desencorajamento

"A restauração das defesas de Jerusalém não prosseguia sem embaraços. Satanás estava trabalhando para suscitar oposição e produzir desencorajamento. Seus principais instrumentos nesse movimento foram Sambalate, Tobias e Gesém. Esses idólatras haviam exultado na condição frágil e indefesa dos judeus, zombado de sua religião e ridicularizado sua cidade devastada. E quando a obra de reconstrução dos muros foi retomada, eles, com zelo ferrenho, propuseram-se a impedir a empreitada. Para realizar esse propósito, tentaram causar divisão entre os trabalhadores, insinuando dúvidas e despertando descrença quanto ao seu êxito. Também ridicularizaram os esforços dos construtores, declarando que o empreendimento era algo impossível e predizendo seu triste fracasso. [...]

“Os construtores do muro foram logo assediados pela mais ativa oposição. Eram obrigados a guardar-se continuamente contra as conspirações de seus insistentes adversários. Os emissários do inimigo procuraram destruir o ânimo deles fazendo circular boatos, suscitaram conspirações sob vários pretextos a fim de atrair Neemias para suas ciladas e encontraram judeus de coração falso dispostos a ajudar o plano traiçoeiro. Além disso, espalhou-se o boato de que Neemias estava conspirando contra o monarca persa, intentando elevar-se como rei de Israel, e que todos que o ajudassem seriam considerados traidores.

“Emissários do inimigo, professando amizade, misturaram-se com os construtores, sugerindo modificações no plano, procurando de várias maneiras desviar a atenção dos trabalhadores a fim de causar confusão, perplexidade e despertar desconfiança e suspeita. E os planos feitos para o progresso do trabalho foram relatados por esses espias aos inimigos. [...]

“A experiência de Neemias repete-se na história do povo de Deus em nossos dias. Os que lutam pela causa da verdade descobrirão que não o podem fazer sem provocar a ira dos inimigos dela. Embora tenham sido chamados por Deus para a obra em que se acham empenhados, e seu procedimento seja por Ele aprovado, não podem fugir à vergonha e ao escárnio. Serão denunciados como visionários, indignos de confiança, intrigantes, hipócritas – tudo, enfim, que sirva ao propósito de seus inimigos. As coisas mais sagradas serão apresentadas a uma luz ridícula, a fim de divertir os ímpios. Uma pequenina dose de sarcasmo e humor vulgar, unidos à inveja, ciúmes, impiedade e ódio, é suficiente para instigar o riso do escarnecedor profano. E esses gracejadores presunçosos afiam mutuamente sua engenhosidade, encorajando-se reciprocamente em sua obra blasfema. O desprezo e a zombaria são de fato dolorosos para a natureza humana, mas têm que ser suportados por todos os que são fiéis a Deus. A política do inimigo é desviar assim as pessoas de realizar a obra que o Senhor lhes incumbiu.

“Escarnecedores orgulhosos não são confiáveis; mas da mesma forma que Satanás descobriu nas cortes celestiais companheiros que simpatizavam com ele, assim esses encontrarão entre os professos seguidores de Cristo aqueles a quem podem influenciar, que neles creem honestamente, que simpatizem com eles, os defendam e se apropriem de seu espírito” (Trechos selecionados do livro de Ellen G. White, Lições da Vida de Neemias, capítulo 7).

DISCUSSÃO

Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais. Perguntas sugestivas para ser discutidas:
Você já foi insultado em relação à sua identidade, capacidade, religião ou outra área? Como lidou com essas situações?
Quais são as artimanhas do inimigo mencionadas no texto bíblico desta semana?
A oração ajuda a enfrentar oposições?
Como podemos explicar as orações imprecatórias da Bíblia?
Pense Nisto
- Depois do estudo de Neemias 4:1-6, nesta semana, quais aplicações você pode fazer em sua vida? - Quais práticas você pensa adotar em sua casa, escola, trabalho e igreja?

Lição 04: Enfrentando a Oposição - 19 a 26 de Outubro 2019

VERSO PARA MEMORIZAR:
“Porém os olhos de Deus estavam sobre os anciãos dos judeus, de maneira que não foram obrigados a parar, até que o assunto chegasse a Dario, e viesse resposta por carta sobre isso” (Ed 5:5).
LEITURAS DA SEMANA:
Ed 4; 5:1-5; 2Co 6:14; Ag 1; Ne 4; 6:1-13
SÁBADO A TARDE - 19 DE OUTUBRO 2019 - INTRODUÇÃO - Ano Bíblico: Mc 15, 16
Os capítulos 3 a 6 de Esdras são estruturados tematicamente, abrangendo diferentes períodos históricos de oposição à reconstrução do templo. Reconhecer essa abordagem temática ajudará a esclarecer a mensagem geral.
O nome de Esdras é mencionado pela primeira vez em Esdras 7:1. Com sua chegada, em 457 a.C., as coisas mudaram, e a cidade de Jerusalém, juntamente com o muro, começou a ser reconstruída de maneira intermitente. Treze anos depois, Neemias chegou (ele foi enviado por Artaxerxes em 444 a.C.), e a construção do muro foi finalmente retomada. Embora a oposição fosse intensa, a obra foi concluída em 52 dias (Ne 6:15).
A resistência à obra de Deus é um tema predominante nos livros de Esdras e Neemias; portanto, não é surpreendente que a reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém tenha incitado oposição e perseguição. Para onde quer que nos voltemos no mundo de hoje, há resistência à obra do Senhor. Satanás tenta assegurar que o evangelho não se espalhe rapidamente, pois é uma ameaça ao seu domínio. Em Esdras e Neemias, como os judeus lidaram com a oposição?
DOMINGO, 20 DE OUTUBRO 2019 - INICIA-SE A OPOSIÇÃO - Ano Bíblico: Lc 1, 2
1. Leia Esdras 4:1-5. Em sua opinião, por que o remanescente israelita ­recusou a ajuda de outros povos na construção do templo?
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Superficialmente, o pedido parecia bondoso e amistoso, então por que recusar ajuda? Em certo sentido, a resposta se encontra no próprio texto. Os “adversários” foram oferecer-lhes ajuda. Adversários? Essa palavra por si só apresenta um forte indício da razão pela qual os israelitas reagiram dessa maneira.
Por que essas pessoas foram chamadas de adversárias? 2 Reis 17:24-41 explica que elas foram trazidas de outras nações para Samaria e para a região circunvizinha após a deportação dos israelitas do Reino do Norte. O rei da Assíria lhes enviou um sacerdote, que deveria ensiná-las a adorar o Deus da terra, isto é, o Deus de Israel. Contudo, a religião resultante incorporou também os deuses cananeus. Portanto, o remanescente israelita temia que essa religião fosse trazida para a adoração no templo. Sendo assim, o melhor e mais inteligente a fazer foi exatamente o que eles fizeram: dizer “não, obrigado”.
Precisamos lembrar por que tudo isso estava acontecendo. A transigência constante dos antepassados de Israel para com as religiões pagãs ao seu redor levou à destruição do templo, bem como ao exílio. Presumivelmente, durante o processo de reconstrução do templo, a última coisa que os israelitas queriam fazer era se associar aos povos vizinhos.
2. Quais outras informações do texto mostram que essa recusa foi o certo a fazer? (Veja Ed 4:4, 5). Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Os povos vizinhos começaram a desanimá-los na construção do templo e a colocar conselheiros para frustrarem o plano deles.
B. ( ) O povo ao redor subornou os israelitas em troca de auxílio.
Pense na facilidade com que os judeus poderiam ter defendido a aceitação da ajuda dos povos vizinhos na reconstrução do templo. O que 2 Coríntios 6:14 tem a dizer nesse contexto?    
Movimento de oração e resgate: Você sabia que os Dez Dias de Oração de 2020 terão uma forte ênfase na busca por pessoas afastadas dos caminhos de Cristo? A preparação já começa neste trimestre, por meio de intensa oração!    
SEGUNDA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO 2019 - OS PROFETAS ENCORAJAM - Ano Bíblico: Lc 3-5
Infelizmente, a oposição que os judeus encontraram por parte das nações vizinhas, conforme descrita nos capítulos 4 a 6 de Esdras, deixou-os com medo e relutantes quanto a trabalhar no templo.
Como mencionamos anteriormente, o trecho do livro de Esdras que tem início no capítulo 4:6 e vai até o 6:22 não foi escrito em ordem cronológica. Por isso, examinaremos o capítulo 5 antes do capítulo 4.
3. Leia Esdras 5:1-5. Por que Deus enviou os profetas Ageu e Zacarias aos judeus? Qual foi o resultado de suas profecias?
Os judeus tinham parado de construir porque estavam com medo. Mas Deus os havia enviado a Judá para reconstruir o templo e a cidade, e Ele tinha um plano. Já que eles estavam com medo, faria algo para encorajá-los. Por isso, o Senhor chamou dois profetas para intervir. A oposição humana não faz Deus parar; mesmo que os judeus tenham contribuído, por suas próprias ações, para essa oposição, o Senhor não os abandonou. Ele atuou por meio dos profetas para motivá-los e impulsioná-los à ação novamente.
4. Leia Ageu 1. Qual foi a mensagem para os judeus, e o que podemos ­extrair desse texto para nossa vida?
“Os profetas Ageu e Zacarias foram despertados para enfrentar a crise. Com encorajadores testemunhos esses mensageiros escolhidos revelaram ao povo a causa de suas dificuldades. A falta de prosperidade temporal era o resultado da negligência em dar prioridade aos interesses de Deus, os profetas afirmaram. Tivessem os israelitas honrado a Deus, tivessem mostrado a Ele o devido respeito e cortesia, fazendo do reerguimento de Sua casa a primeira obra, e teriam convidado Sua presença e bênção” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 574).
TERÇA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO 2019 - INTERRUPÇÃO DA OBRA - Ano Bíblico: Lc 6-8
5. Em Esdras 4:6-24, o que os inimigos fizeram para interromper a obra em Jerusalém? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Assassinaram os construtores.
B.(  ) Enviaram uma carta aos reis Dario, Xerxes e Artaxerxes, insinuando que os judeus não pagariam mais impostos caso a cidade e o templo fossem reedificados.
As “gentes da terra” escreveram cartas de acusação contra os judeus e sua obra primeiramente a Dario (Ed 5 e 6), depois a Xerxes (Assuero) e Artaxerxes. Elas Estavam fazendo tudo ao seu alcance para impedir a obra em Jerusalém.
O povo das nações vizinhas declarou que, se a cidade fosse reconstruída, o rei perderia seu poder sobre ela, pois Jerusalém sempre havia sido um local de rebelião e problemas. Infelizmente, Artaxerxes foi levado a crer que os judeus estivessem construindo somente porque queriam obter sua independência e, assim, incitar o confronto. Ele ordenou que o trabalho fosse interrompido, e o povo enviou um exército para impedir a reconstrução da cidade. Essa abordagem violenta fez com que a obra de Deus parasse.
6. Leia Esdras 4:23, 24. Por que os judeus pararam a construção? Eles não sabiam que Deus desejava que eles reconstruíssem a cidade? O que os atrapalhou?
Evidentemente, os judeus perceberam que Deus os havia chamado para reconstruir a cidade e o templo, mas, por causa da forte oposição, eles tiveram medo. Talvez tenham inventado desculpas como “agora não deve ser a hora”, ou “se isso fosse realmente o que Deus desejava que fizéssemos, Ele teria providenciado um meio”, ou ainda “talvez nem deveríamos ter voltado para cá”. Quando a oposição nos impede de fazer o que acreditamos ser o chamado de Deus para nós, temos a tendência de questionar a orientação divina e duvidar dela. Podemos facilmente nos convencer de que cometemos um erro. O medo pode paralisar nossa mente, e os pensamentos se transformam em desespero e desamparo, em vez de nos concentrarmos no poder de Deus.
Você já vivenciou uma situação em que estava convencido de que Deus o havia chamado para fazer algo, mas nutriu dúvidas quando as coisas ficaram difíceis? (Pense, por exemplo, em João Batista.) O que aprendeu com essa experiência?    
QUARTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO 2019 - NEEMIAS AGE (444 a.C.) - Ano Bíblico: Lc 9-11
7. Leia Neemias 4. O que os judeus fizeram sob a liderança de Neemias para enfrentar a oposição? Por que era importante que eles se preparassem para lutar, em vez de simplesmente não fazerem nada, acreditando que Deus os protegeria?
Depois de inícios e interrupções, o povo começou a trabalhar novamente. Os judeus oraram e, então, Neemias organizou uma vigilância ativa. O povo fazia turnos durante o dia e à noite a fim de estar preparado para qualquer ataque iminente. Neemias também organizou as pessoas ao redor do muro, munindo-as com armas, a fim de que cada família estivesse pronta para lutar. Além disso, ele dividiu seus servos em dois grupos: um trabalhava, e o outro segurava armas. Havia também provisões especiais para todos os que trabalhavam no muro, pois estes se encontravam mais próximos do perigo. Cada construtor segurava uma espada com uma mão e com a outra acrescentava tijolos ou pedras e argamassa ao muro. Eles estavam preparados para enfrentar a oposição. Fizeram a parte deles; o Senhor fez o resto. A fé de Neemias na proteção divina é inspiradora. No entanto, ele não ficou sentado esperando que Deus fizesse tudo. Eles se prepararam da melhor maneira que puderam.
Duas passagens de Neemias estão entre as declarações mais inspiradoras da Bíblia: “Não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa” (Ne 4:13, 14); “O nosso Deus pelejará por nós” (Ne 4:19, 20).
Os judeus poderiam ter parado a construção novamente por causa da persistente oposição, mas, em vez de serem dominados pelo medo, agarraram-se à promessa de que Deus pelejaria por eles. Quando encontramos oposição ao nome do Senhor, às nossas crenças ou ao que o Criador nos chama a fazer, devemos nos lembrar de que “Deus pelejará por nós”.
No fim, os judeus perceberam que o Senhor estava por trás do que eles estavam fazendo, e isso lhes deu coragem para seguir em frente.
Por que é tão importante ter a convicção de que estamos realizando a vontade de Deus? Como podemos saber se o que estamos fazendo é a vontade do Senhor?    
QUINTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO 2019 - FAZENDO UMA “GRANDE OBRA” - Ano Bíblico: Lc 12-14
8. Leia Neemias 6:1-13. Por que Neemias via o seu trabalho em Jerusalém como uma “grande obra” (Ne 6:3)? Quais foram as tentativas para detê-lo?
O capítulo 6 de Neemias descreve muitos atentados contra a vida do servo de Deus. Sambalate e Gesém continuaram enviando cartas a Neemias a fim de levá-lo a procurá-los sob o pretexto de uma reunião. No entanto, o encontro deveria ocorrer na planície de Ono, que estava em território inimigo. Neemias percebeu a verdadeira intenção do convite. Sambalate, Tobias e Gesém viram uma janela de oportunidade que duraria apenas até que o muro fosse concluído, e os portões, fechados. Os judeus tinham a proteção do rei persa e, por isso, seus inimigos não poderiam vencê-los mediante um ataque frontal. Mas, se esses inimigos se livrassem do líder, impediriam o progresso da obra ou, até mesmo, provocariam a sua definitiva interrupção. Sambalate, Tobias e Gesém não desistiram. Mesmo que Neemias não respondesse, eles continuaram tentando. Deve ter sido frustrante para o servo de Deus ter que lidar com a oposição a cada momento. Ele lhes respondeu: “Estou fazendo grande obra” (Ne 6:3).
Pelos padrões do mundo, Neemias estava fazendo uma grande obra como copeiro do rei, visto que essa era uma ocupação de prestígio, uma das mais importantes da terra, em que ele servia como conselheiro do rei. Mas qual seria o propósito de construir uma cidade que estava em ruínas, que não tinha nenhuma importância aparente? Isso era o que ele chamava de grande obra? Neemias considerou a obra de Deus grande e mais importante do que sua carreira porque percebeu que a honra do nome de Deus estava em jogo em Jerusalém.
Além disso, quando Deus estabeleceu os serviços do santuário, Ele instituiu o sacerdócio. A fim de manter o santuário santo e especial para as pessoas, Ele permitiu que somente os sacerdotes realizassem os deveres dentro do templo. Temos dificuldade de ver a santidade de Deus; por isso, Ele tomou providências para ajudar os israelitas a entrar em Sua presença com reverência. Neemias sabia que o pátio do templo era para todos, mas não os aposentos interiores. Por suas palavras acerca do encontro no interior do templo, Semaías não só se mostrou falso profeta, sugerindo algo contrário à ordem de Deus, mas também se expôs como traidor.
Hoje, sem o santuário terrestre, como manter o senso da santidade divina? De que modo a percepção da santidade de Deus, em contraste com nossa pecaminosidade, nos leva à cruz?    
SEXTA-FEIRA, 25 DE OUTUBRO 2019 - ESTUDO ADICIONAL - Ano Bíblico: Lc 15-17
Textos de Ellen G. White: Profetas e Reis, p. 635-660 (“Os Reconstrutores do Muro”, “Condenada a Extorsão” e “Ciladas dos Pagãos).
“A oposição e o desencorajamento que os reconstrutores nos dias de Neemias tiveram que enfrentar da parte de inimigos declarados e falsos amigos são típicos da experiência dos que trabalham hoje para Deus. Cristãos são provados, não somente pela ira, desprezo e crueldade de inimigos, mas pela indolência, inconstância, frouxidão e deslealdade de pretensos amigos e auxiliares” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 644).
“Na firme devoção de Neemias à obra de Deus, e em sua confiança igualmente firme em Deus, está a razão da derrota dos seus inimigos em ­atraí-lo ao seu poder. A pessoa indolente facilmente cai presa da tentação; mas na vida que tem alvo nobre, propósito envolvente, o mal encontra pouco terreno. A fé de quem está constantemente avançando não se debilita; pois acima, embaixo e além, ele reconhece o Infinito Amor promovendo todas as coisas para realização do Seu bom propósito. Os verdadeiros servos de Deus trabalham com determinação que não falhará, porque estão na constante dependência do trono da graça” (Profetas e Reis, p. 660).
Perguntas para discussão
1. Coloque-se no lugar de Zorobabel, Josué e os outros líderes quando seus inimigos ofereceram ajuda. Eles fizeram bem em não aceitar a oferta. Como saber quando devemos colaborar com outros que não são da nossa fé? Quais critérios seguir?
2. É perigoso fazer concessões em relação à fé. A história de Israel até o cativeiro babilônico traz exemplos de transigência. Porém, o que ocorre quando alguns vão a extremos para evitar esse problema? Jesus foi ­acusado de transgredir o sábado (Jo 9:14-16). Seus acusadores não foram ao outro extremo, ao desejar matá-lo por causa das curas feitas no sábado? Como encontrar o equilíbrio?
Respostas e atividades da semana:
1. Comente com a classe.
2. A.
3. Para profetizar em nome de Deus e encorajar o povo a voltar a construir. O Senhor, por meio de Ageu e Zacarias, levantou Zorobabel e Josué, que se dispuseram a retomar a obra.
4. A tônica da mensagem foi que o povo não havia priorizado a construção da casa do Senhor, mas suas próprias casas. Por isso, eles estavam sofrendo.
5. F; V.
6. Os judeus interromperam a construção porque foram forçados a fazê-lo. Os povos vizinhos os ameaçaram com armas, e eles ficaram com medo.
7. Eles passaram a se dividir em turnos para vigiar e construir o muro. Com uma mão assentavam tijolos, e com a outra seguravam espadas. Neemias os preparou para lutar em meio à edificação. Eles fizeram a parte deles, e Deus os protegeu.
8. Neemias considerava a incumbência de reconstruir a cidade e o templo uma grande obra, pois ela havia sido dada pelo Senhor. Além disso, o nome do Senhor estava em jogo. Primeiramente, Sambalate enviou cartas ao servo de Deus pedindo que ele fosse vê-lo. Mas Neemias percebeu que aquilo era uma cilada. Em sua última carta, Sambalate disse que Neemias estava tentando ser rei em Jerusalém. Neemias negou veementemente essa ideia. Não satisfeitos, Sambalate e Tobias subornaram Semaías a aconselhar o servo do Senhor a entrar no templo, onde queriam matá-lo. Neemias percebeu a cilada e não deu ouvidos à “profecia” de Semaías. 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

POR QUE OS ADVENTISTAS NÃO PARTICIPARÃO DO DESFILE CÍVICO DE 7 DE SETEMBRO DE 2019?


A Verdade Como é em Jesus


"Apresentai A VERDADE COMO É EM JESUS, tornando claras as exigências da lei e do evangelho. Apresentai a Cristo, o caminho, a verdade e a vida, e falai de Seu poder de salvar a todos quantos a Ele se chegam" (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 154)



por Ricardo André

O 7 de setembro (dia da Independência do Brasil) desse ano cairá no dia de sábado. Os adventistas do sétimo dia, inclusive os clubes de desbravadores e de aventureiros não participarão dos desfiles cívicos que ocorrem em todo o país, e as especulações sobre poder ou não poder participar dos desfiles nesse dia surgiram. Alguns minimizaram a situação dizendo que não há nada de mais em os desbravadores e aventureiros participarem do desfile; afinal eles estarão testemunhando de Cristo e da igreja. Outras pessoas me procuraram para buscar a razão da não participação dos adventistas nas programações desse dia. Vale dizer que a Igreja Adventista é totalmente favorável e incentiva os Clubes de Desbravadores e de Aventureiros a participarem de Desfiles Cívicos no Dia da Independência ou em comemorações da própria comunidade, desde que sejam em outros dias da semana. Neste texto, mostraremos os motivos pelos quais os adventistas estarão ausentes na parada cívica de 7 de setembro. ( a não ser que essas escolas desfilem depois do por dos sol do Sábado ou seja, no sábado a noite)

Nós, Adventistas do Sétimo Dia, temos como princípio religioso a observância do Sábado porque Deus, ao terminar o mundo em seis dias, estabeleceu um dia – o sábado – para que o ser humano parasse com suas atividades e repousasse em Sua companhia. O Sábado é um lembrete semanal no tempo de que Deus é o nosso Criador. Dizem as Sagradas Escrituras: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:1-3). Quando guardamos o sábado estamos lembrando de que há um Deus Criador, e que não estamos no mundo por acaso; dizemos ao mundo que cremos no Deus Criador e que admiramos os Seus feitos na criação e na salvação do ser humano.

O 4º mandamento da Lei de Deus ensina claramente que no sábado do sétimo dia devemos abster-nos de atividades seculares para adorar ao amoroso Deus Criador: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou” (Êxodo 20:8-11, NVI). A palavra ‘santificar’ [qadash] do 4º mandamento significa: consagrar, dedicar, manter, separar do uso comum. (Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, p. 1216). Portanto, o 4° mandamento nos lembra que devemos consagrar, dedicar e separar as horas do sábado a Deus. E a santidade das horas do sábado estão em dedicá-las à adoração e as atividades filantrópicas, de ajuda ao próximo (Mt 12:12).

Em Isaías 58:13, 14 somos convidados por Deus a observar o sábado nos seguintes termos: “Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs; então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse” (Isaías 58:13, 14). O texto sacro revela dois princípios importantes: 1) Deus afirma categoricamente que o sábado é dEle (“Meu santo dia”); 2) Somos convidados a pôr de lado nossos “próprios interesses”, “nossos caminhos”. Portanto, as 24 horas do sábado pertencem a Deus. Não temos o direito de fazermos nele o que quisermos. Ele não é nosso, mas de Deus. Assim, quando realizamos qualquer atividade secular nesse dia estamos roubando do tempo que a Ele pertence.

É com base nesses princípios bíblicos que os adventistas não participarão da parada cívica desse sábado. Como o Clube de Desbravadores e de Aventureiros são organizados pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e dirigidos por membros adventistas batizados, seguimos a orientação bíblica de separar o sábado para o descanso e atividades religiosas, bem como de atividades de ajuda ao próximo que incluem alguns projetos comunitários, visitas a hospitais, creches e asilos; e ainda, de algumas atividades na natureza para desfrutar a criação de Deus.

Embora não exista nenhum problema em participar do desfile cívico, atividade aceitável durante a semana, no sábado ele não é condizente com a observância desse santo dia, pois desvia a mente das questões espirituais. O desfile cívico é um dia festivo e alegre, mas a nossa alegria, efusividade, energia e vibração durante o sábado devem ser dirigidas a Deus. Isso não é uma 'questão de consciência' é uma questão de obediência. Nossa maior motivação em guardar o sábado deve ser o amor ao Senhor Jesus: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Esse amor é desenvolvido pela comunhão com Ele.

Ademais, num desfile cívico ocorre uma grande aglomeração de pessoas nas ruas das cidades brasileiras. Muitos ficam tomando bebida alcoólica, outros gritando palavras impublicáveis, xingando, outros brigando, algumas escolas trazem alguns rapazes e moças vestidos de forma sexualizados, seguido de  refrões libidinosos, baixos de rapazes no meio da multidão, criando um ambiente inadequado para um adventista estar num dia de sábado. Tal ambiente tira o foco da adoração a Deus.

Cremos que a guarda do sábado é um sinal de lealdade ao Senhor Jesus (Ez 20:12, 20; At 5:29) e que a obediência é a resposta humana para a Maravilhosa Graça de Jesus. Somos fiéis à Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, e isto faz com que os 10 Mandamentos sejam observados; não como causa da salvação, mas como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Ef 2:8-10; Rm 3:31; Hb 4:4-11).

Caro amigo leitor, o Senhor Jesus convida você também a observar o santo sábado – dia mundial da alegria -  e ter um lindo encontro com Ele. A cada final de semana, podemos desfrutar desse maravilhoso companheirismo com o Salvador, Deus o Pai, e com o Espírito Santo. É um dia em que podemos também estar por mais tempo na companhia da família e das pessoas que amamos. Durante a semana, pouco falamos com nosso cônjuge ou filhos, e o sábado é uma oportunidade para restabelecermos os laços familiares.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Lição 10 31 de agosto a 06 de setembro: Vivendo o evangelho


Sábado à tarde        Ano Bíblico: Ez 11-13


VERSO PARA MEMORIZAR: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:8-10).
LEITURAS DA SEMANA: Rm 8:20-23; Jo 3:16, 17; Mt 9:36; Ef 2:8-10; 1Jo 3:16, 17; Ap 14:6, 7

Quando falamos em mandamentos, requisitos ou instruções de Deus corremos o risco de pensar que, de alguma forma, o que fazemos pode nos tornar merecedores ou contribuir para nossa salvação ou, de outro modo, obter o favor de Deus. Mas a Bíblia revela repetidamente que somos pecadores salvos pela graça de Deus mediante Jesus e Sua morte substitutiva na cruz. O que poderíamos acrescentar a isso? Ou, como Ellen G. White escreveu: “Se juntássemos tudo que é bom e santo, nobre e belo no ser humano, e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como se desempenhasse uma parte na salvação humana ou na obtenção de mérito, a proposta seria rejeitada como traição” (Fé e Obras, p. 24).

Portanto, nossas obras de misericórdia e compaixão para com os necessitados não devem ter um foco legalista. Ao contrário, à medida que crescemos em nossa compreensão e apreciação da salvação, o elo entre o amor de Deus e Seu interesse pelos pobres e oprimidos será transmitido a nós, recebedores de Seu amor. Assim como recebemos, também doaremos. Quando vemos como Deus nos amou, também percebemos quanto Ele ama os outros e nos convida a amá-los também.

O dia 14 de setembro será o Dia Mundial do Desbravador. Celebre a data em sua igreja e valorize esse ministério.


Domingo, 01 de setembro Ano Bíblico: Ez 14-17

“Deus amou ao mundo de tal maneira...”

João 3:16 diz: “Deus amou ao mundo de tal maneira [...]”. A palavra grega para mundo é kosmos, que significa “o mundo como uma entidade organizada e criada” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 929). Esse verso trata da salvação da humanidade, mas o plano da salvação também tem implicações para toda a criação.

1. Leia Romanos 8:20-23. O que esse texto ensina sobre as questões mais amplas do plano da salvação? Assinale a alternativa correta:

A. ( ) Somente o ser humano será libertado da ruína e da angústia do pecado.

B. ( ) A criação de forma geral aguarda para ser redimida da corrupção.

É evidente que a salvação diz respeito a cada um de nós em nosso relacionamento pessoal com o Senhor. Mas não para por aí. Justificação não é apenas ter nossos pecados perdoados. Ela também deve estar relacionada à maneira pela qual, por meio de Jesus e do poder do Espírito Santo, o Senhor cria a família de Deus, que celebra o perdão e a certeza da salvação ao testemunhar ao mundo mediante suas boas obras.

2. Leia João 3:16, 17. Como o verso 17 contribui para uma compreensão mais ampla do verso 16?

Aceitamos o fato de que Deus ama outras pessoas além de nós. Ele ama aqueles a quem amamos, e nos alegramos com isso. O Senhor também ama os que buscamos alcançar com o evangelho, e nosso reconhecimento dessa verdade é muitas vezes nossa motivação para que possamos alcançá-­los. Mas Ele também ama aqueles com quem nos sentimos desconfortáveis ou até amedrontados. Deus ama todas as pessoas, em todos os lugares, até mesmo aquelas de quem pessoalmente não gostamos.

A criação é uma forma de ver a demonstração dessa realidade. A Bíblia mostra de maneira constante o mundo ao nosso redor como uma evidência da bondade de Deus: “Ele faz nascer o Seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45). A própria vida é um dom de Deus e, independentemente da resposta ou atitude do indivíduo para com o Criador, cada pessoa recebe esse dom.

Como isso deve mudar nossa atitude para com os outros e suas circunstâncias, quando os reconhecemos como seres criados e amados por Deus?


Segunda-feira,02 de setembro Ano Bíblico: Ez 18-20

Compaixão e arrependimento

As entremeadas histórias de salvação e o grande conflito nos convidam a reconhecer uma verdade sobre a vida que é fundamental à nossa compreensão do mundo e de nós mesmos: nós e nosso mundo somos caídos, arruinados e pecadores. Nosso mundo não é o que foi criado para ser e, embora ainda manifestemos em nós a imagem do Deus que nos criou, somos parte da ruína do mundo. O pecado em nossa vida é da mesma natureza do mal que causa tanta dor, opressão e exploração em todo o mundo.

Portanto, é justo sentirmos a dor, o incômodo, a tristeza e a tragédia do mundo e das pessoas ao nosso redor. Teríamos que ser robôs para não sentir o sofrimento da vida na Terra. Os lamentos no livro dos Salmos, o sofrimento de Jeremias e dos outros profetas, bem como as lágrimas e a compaixão de Jesus demonstram a pertinência dessa reação ao mal, especialmente àqueles que são, muitas vezes, feridos por causa das aflições.

3. Leia Mateus 9:36; 14:14; Lucas 19:41, 42, e João 11:35. De acordo com esses versos, o que moveu Jesus à compaixão? Como podemos ter um coração sensível à dor ao nosso redor?

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Precisamos nos lembrar de que o pecado e o mal não estão apenas ao redor nem são apenas o resultado da ruína das outras pessoas: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1:8). No entendimento dos profetas bíblicos, o pecado era uma tragédia, não primariamente porque alguém quebrou “as regras”, mas porque o pecado rompeu o relacionamento entre Deus e Seu povo, e porque nosso pecado fere outras pessoas. Isso pode acontecer em menor ou maior escala, mas é o mesmo mal.

Egoísmo, ganância, mesquinhez, preconceito, ignorância e negligência estão na raiz de todo mal, de toda injustiça, pobreza e opressão no mundo. E confessar nossa pecaminosidade é o primeiro passo para lidar com esse mal, bem como o primeiro passo para permitir que o amor de Deus ocupe seu devido lugar em nosso coração: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9).

Terça-feira, 03 de setembro Ano Bíblico: Ez 21-23
Graça e boas obras

4. Resuma Efésios 2:8-10 com suas palavras. O que esses versos revelam sobre a relação entre a graça e as boas obras?

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A Bíblia revela que fomos criados para, entre outras coisas, adorar a Deus e servir aos outros. Somente em nossa imaginação podemos tentar entender como seriam essas ações em um ambiente sem pecado.

Por enquanto, por causa do pecado, conhecemos apenas este mundo arruinado e caído. Felizmente, a graça de Deus, expressada e representada no sacrifício de Jesus pelos pecados do mundo, torna possível o perdão e a cura. Portanto, mesmo em meio a essa existência arruinada, nossa vida se torna mais plenamente uma obra de Deus, e Ele nos usa para, juntamente com Ele, curar e reparar os danos e as feridas na vida dos outros (veja Ef 2:10). “Os que recebem devem comunicar a outros. De todas as direções vêm pedidos de auxílio. Deus roga aos homens que ministrem alegremente a seus semelhantes” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 103).

Não realizamos boas obras (ao cuidar dos pobres, elevar os oprimidos e alimentar os famintos) a fim de ganhar a salvação nem justificação diante de Deus. Em Cristo, pela fé, temos toda a aprovação de que necessitamos aos olhos do Senhor. Além disso, reconhecemo-nos como pecadores e vítimas do pecado, embora tenhamos a consciência de que somos amados e redimidos por Deus. Enquanto ainda lutamos contra as tentações do egocentrismo e da ganância, a graça abnegada e humilde de Deus oferece uma nova vida e um amor que transforma nossa vida.

Quando olhamos para a cruz, vemos o grande e pleno sacrifício feito por nós e percebemos que não podemos acrescentar nada ao que ele nos oferece em Cristo. Mas isso não significa que não devamos fazer algo em resposta ao que recebemos em Cristo. Ao contrário, devemos corresponder ao amor revelado a nós demonstrando amor aos outros.

5. Leia 1 João 3:16, 17. Qual deve ser nossa resposta à cruz? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. ( ) Como Cristo deu a vida por nós, devemos dar nossa vida aos nossos irmãos.

B. ( ) Precisamos sempre pensar primeiramente em nós.



Quarta-feira, 04 de setembro Ano Bíblico: Ez 24-26

Nossa humanidade em comum

Por Seu ministério e ensino, Jesus instigou uma inclusão radical. Todos os que sinceramente buscavam Sua atenção (mulheres de má reputação, coletores de impostos, leprosos, samaritanos, centuriões romanos, líderes religiosos ou crianças), eram recebidos com genuína ternura e cuidado. Como a igreja primitiva viria a descobrir de maneira transformadora, isso incluía a oferta do dom da salvação.

À medida que os primeiros cristãos lentamente reconheciam a característica inclusiva do evangelho, eles não apenas acrescentavam à sua fé boas obras em favor dos outros como uma coisa “boa” a ser feita. Isso era fundamental à sua compreensão do evangelho, conforme eles tinham experimentado na vida, ministério e morte de Jesus. Ao lutarem contra os problemas e questões que surgiam, primeiramente de maneira individual para líderes como Paulo e Pedro (veja, por exemplo, At 10:9-20), depois como um corpo da igreja no Concílio de Jerusalém (veja At 15), eles começaram a perceber a mudança dramática que essas “boas-novas” trouxeram à sua compreensão do amor e do caráter inclusivo de Deus e como isso deve ser vivido por aqueles que professam segui-Lo.

6. O que os textos a seguir ensinam sobre nossa humanidade em comum? De que maneira cada uma dessas ideias deve influenciar nossa atitude em relação aos outros?

Ml 2:10 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

At 17:26 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Rm 3:23 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Gl 3:28 ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Gálatas 3:28 é um resumo teológico da história prática que Jesus contou sobre o bom samaritano. Em vez de discutirmos acerca das pessoas a quem devemos servir, apenas sirvamos e estejamos preparados para ser servidos por quem não esperamos que nos sirva. O elemento comum da família humana global é percebido em um nível superior na comunidade dos que estão unidos pelo evangelho, pelo salvífico amor de Deus que nos chama à unidade Nele: “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1Co 12:13).



Quinta-feira, 05 de setembro  Ano Bíblico: Ez 27-29

O evangelho eterno

O convite e o apelo transformadores do evangelho “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6) têm continuado por toda a história cristã. No entanto, o Apocalipse descreve uma proclamação renovada dessa mensagem (as boas-novas sobre Jesus e tudo o que isso implica) no fim dos tempos.

7. Leia Apocalipse 14:6, 7. Como a compreensão comum do evangelho, resumida em João 3:16, está incluída na mensagem específica do anjo, no verso 7?

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Apocalipse 14:7 reúne três elementos essenciais já observados neste estudo sobre a preocupação de Deus com o mal, a pobreza e a opressão em toda a história da Bíblia:

Juízo. O apelo ao juízo (para que a justiça seja feita) tem sido um repetido clamor dos que têm sido oprimidos ao longo da História. Felizmente, a Bíblia descreve Deus como Aquele que ouve os clamores dos aflitos. Como foi muitas vezes expressado nos Salmos, por exemplo, os que estavam sendo tratados injustamente consideravam o juízo uma boa notícia.

Adoração. Os escritos dos profetas hebreus muitas vezes relacionam a adoração e as boas obras, especialmente ao comparar a adoração dos que afirmavam ser o povo de Deus com os erros que eles haviam cometido e continuavam praticando. Em Isaías 58, por exemplo, Deus declarou explicitamente que a adoração que Ele mais desejava eram atos de bondade e cuidado para com os pobres e necessitados (veja Is 58:6, 7).

Criação. Como vimos, um dos elementos fundamentais do apelo de Deus por justiça é a família comum da humanidade, o fato de que todos fomos criados à Sua imagem e somos amados por Ele, de que temos valor aos Seus olhos e de que ninguém deve ser explorado nem oprimido pela ganância de outros e por seu ganho injusto. Parece claro que essa proclamação do evangelho no fim dos tempos é um chamado amplo e abrangente para aceitarmos o resgate, a redenção e a restauração que Deus deseja para a humanidade caída. Portanto, mesmo em meio às questões relativas à adoração verdadeira e falsa e à perseguição (veja Ap 14:8-12), o povo de Deus defenderá o que é certo, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, mesmo em meio ao pior dos males.


Como podemos encontrar maneiras de ministrar aos necessitados e, ao mesmo tempo, compartilhar com eles tanto a esperança quanto a advertência encontradas nas três mensagens angélicas?


Sexta-feira, 06 de setembro  Ano Bíblico: Ez 30-32

Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: O Desejado de Todas as Nações, p. 19-26 (“Deus Conosco”), e A Ciência do Bom Viver, p. 95-107 (“Salvo Para Servir”).

“Deus reclama toda a Terra como Sua vinha. Embora nas mãos do usurpador, ela pertence a Deus. É Sua não menos pela redenção que pela criação. [...] Diariamente, todo o mundo recebe bênçãos de Deus. Cada gota de chuva, cada raio de luz que cai sobre esta geração ingrata, cada folha, e flor, e fruto testifica da longanimidade de Deus e de Seu grande amor” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 301, 302).

“Em Cristo não há nem judeu nem grego, servo nem livre. Todos são aproximados por Seu precioso sangue” (Gl 3:28; Ef 2:13).

“Há pessoas pobres e tentadas que necessitam de palavras de compaixão e atos de ajuda. Há viúvas que carecem de compaixão e assistência. Há órfãos, aos quais Cristo ordenou aos Seus seguidores que recebessem como um encargo divino. Muitas vezes são abandonados. Podem ser maltrapilhos, grosseiros e, segundo toda a aparência, nada atraentes; contudo são propriedade de Deus. Foram comprados por preço, e aos Seus olhos são tão preciosos quanto nós. São membros da grande família de Deus, e os cristãos, como mordomos Seus, são por eles responsáveis” (Ellen G. White, Parábolas de 
Jesus, p. 386, 387).

Perguntas para discussão

1. Ao realizar boas obras e ajudar os outros, como resistir à tentação de pensar que isso nos torna melhores e nos traz mérito perante Deus?

2. Sua igreja faz “distinção” entre pessoas ou todos são iguais em Cristo? Como ser mais inclusivo?

3. Como encontrar o equilíbrio entre fazer o bem aos necessitados e, ao mesmo tempo, alcançá-los com o evangelho? Como fazer as duas coisas?

Resumo: O amor de Deus, expresso no plano da salvação, oferece perdão, vida e esperança. Como recebedores dessa graça, buscamos compartilhar isso com os outros não para obter a salvação, mas porque fomos criados e recriados para fazê-lo. O evangelho transforma relacionamentos e nos motiva a servir, especialmente aos mais necessitados.

Respostas e atividades da semana:

1. B.

2. Jesus veio não para julgar o mundo, mas para salvá-lo.

3. Jesus Se compadeceu da multidão, de Jerusalém, e ficou comovido com a morte de Lázaro. Para ser sensíveis, não podemos nos acostumar com o mal.

4. As boas obras são fruto da salvação.

5. V; F.

6. Em Malaquias 2:10, temos todos o mesmo Pai, que é Deus; Atos 17:26 ensina que viemos de Adão; Romanos 3:23 afirma que todos pecamos e carecemos da glória de Deus. Gálatas 3:28 enfatiza que em Cristo todos somos um; portanto, devemos tratar uns aos outros como Cristo nos tratou.

7. A compreensão das implicações do evangelho no verso 7 está associada ao juízo, à adoração e à criação.