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EM BREVE!!
VERSO PARA MEMORIZAR
“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, Seu galardão” (Sl 127:3).
LEITURAS DA SEMANA
Gn 18:11; Jr 31:25; Mt 11:28; Sl 127; Pv 22:6; 1Sm 3:10-14; Fp 3:13
SÁBADO A TARDE – 18 DE MAIO 2019 – INTRODUÇÃO – Ano Bíblico: 2Cr 26–28
Os nascimentos são ocorrências tão comuns e normais que nem sempre compreendemos plenamente a maravilha que eles representam. Imagine o que Eva deve ter sentido ao segurar o bebê Caim em seus braços. As mudanças que ela experimentou no seu corpo em crescimento durante aqueles meses, a dor excruciante do parto, e então ver aquela criancinha tão parecida com eles, mas tão indefesa. Que experiência deve ter sido para Sara, com seus 90 anos, e muito após a idade fértil, contemplar o rosto de seu filho, Isaque; ela devia sorrir toda vez que pronunciava o nome dele. Depois de orar tanto tempo por um filho, Ana segurou Samuel e disse: “Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu Lhe fizera” (1Sm 1:27). Imagine a perplexidade no coração de Maria, ainda jovem, ao abraçar seu filho, o Filho de Deus, em uma combinação de admiração e medo.
Ao mesmo tempo, nem todos têm o privilégio e a responsabilidade que vêm com a criação dos filhos. Nesta semana, examinaremos a estação da paternidade e maternidade, com seus desafios, medos, satisfação e alegria.
No próximo sábado, 25 de maio, participaremos do Impacto Esperança! Entregaremos a milhões de pessoas o livro Esperança para a família!
DOMINGO, 19 DE MAIO 2019 – A PATERNIDADE E MATERNIDADE SEM FILHOS – Ano Bíblico: 2Cr 29–31
1. Leia Gênesis 18:11; 30:1; 1 Samuel 1:1-8 e Lucas 1:7. O que essas pessoas tinham em comum? Como Deus respondeu aos seus anseios? Assinale a alternativa correta:
Os filhos são uma bênção. Mas, por alguma razão, Deus nem sempre abençoa todas as pessoas com filhos. Algumas esperam e pedem a Deus uma família, e Ele atende graciosamente seu pedido, às vezes de maneira miraculosa, como no caso de Sara; outras pessoas igualmente fervorosas em suas petições diante do trono de Deus recebem um silêncio ensurdecedor. Sempre que veem amigos louvarem a Deus pela gestação e a chegada de seus bebês, a ferida dessas pessoas fica cada vez mais profunda ao conviver com o ninho vazio. Até mesmo perguntas inocentes como “Quantos filhos você tem?” servem como lembretes dolorosos de um “clube restrito” do qual os que não têm filhos são excluídos, mesmo que eles queiram participar.
Aqueles que têm passado por uma experiência como essa devem aceitar que Deus entende sua tristeza. O salmista declarou a respeito de Deus: “Registra, Tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em Teu odre; acaso não estão anotadas em Teu livro?” (Sl 56:8, NVI). Embora pareça calado, “como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR Se compadece dos que O temem” (Sl 103:13).
Enquanto isso, outras pessoas, por várias razões, simplesmente optam por não ter filhos. É possível compreender, em um mundo como o nosso, tão cheio de sofrimento, dor, mal e potenciais calamidades, porque alguns decidem não ter filhos. Em alguns casos, pessoas decidem adotar crianças em vez de gerar filhos biológicos; dessa maneira, elas podem criar filhos que já estão no mundo, muitas vezes dando-lhes a chance de uma vida muito melhor do que a que eles teriam se não fossem adotados.
Nosso mundo é um lugar complicado, e é provável que encontremos pessoas em todos os tipos de situações no que diz respeito a ter ou não filhos. Seja qual for o caso em que nos encontremos em relação a essa questão, podemos viver com a certeza do amor de Deus por nós e de que Ele deseja um final feliz para nossa história. Ao mesmo tempo, devemos ser sensíveis para lidar com pessoas que, por qualquer motivo, não têm filhos.
Jesus nunca teve filhos biológicos. Quais lições esse fato nos ensina?
No dia 26 de maio, logo após o Impacto Esperança, realize em sua comunidade uma feira de saúde e outras ações solidárias. Multiplique esperança para as famílias!
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE MAIO 2019 – PAIS E MÃES SOLTEIROS – Ano Bíblico: 2Cr 32, 33
Um fenômeno que o mundo enfrenta é o dos pais e mães solteiros. Às vezes pensamos em pais solteiros como aqueles que conceberam um filho fora do casamento. No entanto, esse não é sempre o caso. Agar foi pressionada a ter um filho com Abraão e depois foi forçada a partir com seu filho (Gn 16:3, 4; 21:17). Bate-Seba ficou grávida como resultado da investida sexual de um homem poderoso (2Sm 11:4, 5). Elias foi enviado a uma aldeia chamada Sarepta para ajudar uma viúva (1Rs 17:9). Quando Jesus começou Seu ministério, José, Seu pai adotivo, havia morrido, deixando Maria viúva e desamparada. “A morte a tinha separado de José, que com ela havia compartilhado do mistério do nascimento de Jesus. Não havia agora ninguém mais a quem pudesse confiar suas esperanças e temores. Os dois meses anteriores tinham sido muito dolorosos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 145).
Ser um pai ou mãe solteiro(a) talvez seja uma das tarefas mais desafiadoras para qualquer pessoa. Muitos(as) enfrentam dificuldades, como a administração de suas finanças, o relacionamento com o pai ou a mãe da criança, ou simplesmente a necessidade de ter um tempo para si ou um tempo com Deus, além do desejo de saber se um dia serão amados(as) novamente.
2. Quais promessas todos, inclusive os pais e mães solteiros, encontram nos seguintes versículos? Jr 29:11; 31:25; 32:27; Mt 11:28; Pv 3:5, 6; Is 43:1, 2. Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
Devemos ajudar os pais e mães solteiros. Tiago escreveu: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações” (Tg 1:27). Poderíamos parafrasear o texto assim: “visitar os pais e mães solteiros em suas tribulações”. Nossa ajuda não precisa ser apenas financeira. Poderíamos dar a esses pais e mães um pouco de descanso, ficando com seus filhos algum tempo para que eles possam fazer outras tarefas, descansar, orar e estudar a Bíblia. Podemos servir como mentores de seus filhos ou ajudar a consertar objetos. Podemos ser as mãos de Deus de várias maneiras, a fim de apoiar pais e mães solteiros.
Sem julgar como eles chegaram a essa situação, o que você pode fazer para incentivar e ajudar os pais e mães solteiros?
TERÇA-FEIRA, 21 DE MAIO 2019 – A ALEGRIA E A RESPONSABILIDADE DE EDUCAR FILHOS – Ano Bíblico: 2Cr 34–36
3. Leia o Salmo 127. Qual é a mensagem fundamental desse pequeno salmo? Quais princípios importantes devemos aplicar a nós e à nossa maneira de viver?
Quando você deseja preparar seu prato favorito, você segue uma receita. Se você adicionar todos os ingredientes necessários e seguir todas as etapas, na maioria das vezes obterá os resultados desejados. No entanto, ser pai ou mãe não é como arte culinária. Nenhum filho é exatamente igual ao outro, e mesmo que você faça tudo como fez com outros filhos, esse filho pode ser diferente. Isso pode ter a ver com o sexo deles, a ordem em que nasceram, seu temperamento ou uma série de outras razões. O plano de Deus é que os pais conduzam e ensinem seus filhos a amar e obedecer ao Senhor (Dt 6:4-9; Sl 78:5-7). A ordem de Deus para os pais é ensinar “a criança no caminho em que deve andar” (Pv 22:6), não ficar interferindo e controlando a vida dos filhos para ter certeza de que eles nunca tomarão decisões erradas.
Embora desejemos que nossos filhos passem, de crianças fofinhas e indefesas, a adultos independentes e bem-sucedidos, nossa responsabilidade suprema é que eles conheçam, amem e sirvam a Jesus Cristo. Como pais e mães, podemos seguir o plano para o desenvolvimento espiritual de nossos filhos traçado em Deuteronômio 6. Há quatro pré-requisitos importantes: que reconheçamos “o SENHOR, nosso Deus” (Dt 6:4), que O amemos de todo o coração (Dt 6:5), que guardemos a Sua Palavra (Dt 6:6) e que compartilhemos com nossos filhos o que sabemos sobre Ele (Dt 6:20-23).
Deuteronômio 6 apresenta dois princípios importantes. O primeiro é o princípio do “ensinar-falar” (Dt 6:7). Ensinar (inculcar, ARA) se refere à educação formal, enquanto o falar se refere à instrução informal. Em ambos os casos, a comunicação da verdade bíblica ocorre dentro do contexto do relacionamento pai/mãe–filho. Momentos formais de ensino podem ocorrer durante o culto familiar quando estudamos a Palavra de Deus com nossos filhos. O ensino informal surge espontaneamente nas circunstâncias do dia a dia e é ainda mais importante. Os incidentes cotidianos podem se tornar um meio eficaz para comunicar a verdade bíblica (Gn 18:19). O segundo é o princípio de “atar–escrever” (Dt 6:8, 9). A verdade espiritual deve estar atada às nossas ações (“mãos”) e atitudes (“cabeça”), mas também deve ser escrita em nossa vida privada (“umbrais”) e pública (“portas”). Ela deve passar do nosso coração para o nosso lar e do nosso lar para o mundo.
QUARTA-FEIRA, 22 DE MAIO 2019 – A PATERNIDADE E MATERNIDADE COMO DISCIPULADO – Ano Bíblico: Ed 1–3
4. Leia Gênesis 18:18, 19 e 1 Samuel 3:10-14. Contraste esses dois pais. Quais foram os resultados de seu “estilo” de paternidade?
Os pais e mães têm a responsabilidade de discipular seus filhos, de maneira que estes se tornem discípulos de Jesus. Alguns pais e mães acreditam que a maneira de ensinar e corrigir seus filhos é a aplicação do castigo físico – quanto mais, melhor (Pv 22:15; 23:13; 29:15). Passagens como essas têm sido mal utilizadas para abusar de crianças e forçá-las à submissão total, mas muitas vezes isso também leva à rebelião contra seus pais e contra Deus.
A Bíblia ensina os pais e mães a governar com bondade (Ef 6:4, Cl 3:21) e a instruir os filhos na justiça (Sl 78:5; Pv 22:6; Is 38:19 Jl 1:3). Como pais e mães, devemos sustentar nossos filhos (2Co 12:14) e dar-lhes um bom exemplo (Gn 18:19; Êx 13:8; Tt 2:2). Somos instruídos a governar bem o nosso lar (1Tm 3:4, 5, 12) e a disciplinar nossos filhos Pv 29:15, 17), enquanto refletimos o amor de Deus (Is 66:13; Sl 103:13; Lc 11:11).
Infelizmente, a Bíblia revela histórias de paternidade e maternidade malsucedidas. Isaque e Rebeca demonstraram favoritismo para com seus filhos, Esaú e Jacó (Gn 25:28), e posteriormente Jacó demonstrou a mesma atitude para com José (Gn 37:3). Eli, apesar de ser um líder religioso, não conseguiu corrigir seus filhos (1Sm 3:10-14). Samuel, que também foi criado por Eli, revelou-se um pai muito deficitário (1Sm 8:1-6). O rei Davi, ao cometer adultério e ordenar um assassinato, ensinou seus filhos, que seguiram seu exemplo. O rei Manassés sacrificou seus filhos aos demônios (2Rs 21:1-9), assim como o rei Acaz (2Rs 16:2-4).
No entanto, felizmente também encontramos nas Escrituras alguns exemplos de bons pais e mães. Mordecai foi um pai adotivo maravilhoso para Hadassa, a rainha Ester (Et 2:7), e Jó orava por seus filhos regularmente (Jó 1:4, 5). Em todos esses exemplos, bons e ruins, podemos aprender lições sobre a paternidade e a maternidade.
O que aprendemos com os exemplos de pais e mães que vemos na Bíblia? De que maneira podemos usar alguns desses princípios na interação com os filhos dos outros?
QUINTA-FEIRA, 23 DE MAIO 2019 – LUTANDO POR SEU FILHO PRÓDIGO – Ano Bíblico: Ed 4–6
5. Leia Provérbios 22:6. Qual é a sua compreensão dessa passagem? Isso é uma garantia, uma promessa ou uma probabilidade?
Às vezes, como pai ou mãe, você faz tudo o que deve: dedica tempo ensinando a seus filhos as coisas certas, vive de acordo com seu conhecimento de Deus, envia-os a boas escolas, frequenta a igreja regularmente, envolve-se no trabalho missionário com eles – e eles acabam deixando a fé na qual foram criados. A dor é excruciante, e em nenhum momento você deixa de se preocupar com a salvação deles. A causa não é necessariamente culpa do pai ou da mãe. Os filhos têm mente própria e, em última análise, são responsáveis perante Deus por suas ações.
Alguns tomam as palavras “ainda quando for velho, não se desviará dele” como uma promessa, uma garantia de que a paternidade e a maternidade adequadas sempre resultarão na salvação de seus filhos. Mas Provérbios muitas vezes apresenta princípios e nem sempre promessas incondicionais. O que podemos extrair desse texto é a garantia de que as lições aprendidas na infância durarão por toda a vida. Toda criança chega a uma idade em que aceita a herança de seus pais como sua ou a rejeita. Pais cuidadosos em apresentar a seus filhos a instrução piedosa têm a certeza de que o que ensinaram a seus filhos sempre estará com eles, e se os filhos se afastarem, as sementes que plantaram no coração deles estarão continuamente com eles, chamando-os de volta ao lar. Ser bom pai ou boa mãe é nossa escolha; o que nossos filhos se tornam é escolha deles.
O que os pais devem fazer quando um filho se desvia? Entreguem seus filhos a Deus em fervorosa oração. Se existe alguém que entende sua dor é Deus, cujos filhos, aos bilhões, deram as costas a Ele, o Pai perfeito. Vocês podem sustentar seu filho pródigo com amor e oração e estar prontos para ficar ao lado dele enquanto ele luta com Deus.
Não tenham vergonha de pedir apoio e oração; não se culpem e não se concentrem tanto no filho pródigo a ponto de esquecer o restante da família. Ser pai ou mãe de um filho pródigo pode dividir seu lar; portanto, construam uma frente unificada e estabeleçam limites claros para seu filho. Lembrem-se de que Deus ama seu filho mais do que vocês o amam. Contemplem um futuro melhor e aceitem que seu filho é uma obra de Deus em desenvolvimento.
Nessa situação, é natural se culpar. Mesmo que você tenha cometido erros, por que é melhor se concentrar no futuro e nas promessas de Deus? (Veja Fp 3:13).
SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO 2019 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Ed 7–10
“Vocês devem tomar tempo para falar e orar com seus pequenos, e não devem permitir que nada interrompa essa ocasião de comunhão com Deus e com seus filhos. Podem dizer às suas visitas: ‘Deus me deu uma obra a fazer, e não disponho de tempo para tagarelar.’ Elas devem compreender que vocês têm uma obra a fazer para o tempo e a eternidade. Sua primeira obrigação é para com seus filhos” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 266, 267).
“Pais, vocês devem começar sua primeira lição de disciplina quando seus filhos são criancinhas de colo. Ensinem-lhes a submeter sua vontade à de vocês. Isso se pode fazer mantendo a justiça e a firmeza. Os pais devem ter inteiro domínio sobre si mesmos, e com brandura, mas com firmeza, dobrar a vontade da criança até que ela nada espere senão ceder aos desejos deles. Os pais não começam no tempo certo. A primeira manifestação de mau temperamento não é reprimida, e os filhos crescem obstinados, o que aumenta à medida que eles crescem, e se arraiga à proporção que eles se fortalecem” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 218).
PERGUNTAS PARA DISCUSÃO
1. O que significa ser “filho” de Deus? Como podemos entender essa imagem e qual conforto podemos extrair dela?
2. Um pai, logo após o nascimento de seus filhos, disse o seguinte: “Aprendi duas grandes verdades teológicas nos primeiros anos após o nascimento dos meus filhos. A primeira é a realidade do livre-arbítrio; a segunda é a realidade da natureza humana pecaminosa.” Como as criancinhas podem ter ensinado essas verdades a esse pai?
3. Qual é o momento adequado para moldar a vontade das crianças? Como isso deve ser feito? Como podemos moldar a vontade de nossos filhos de acordo com o plano de Deus quando não nos submetemos totalmente à Sua vontade?
4. Pense mais sobre a questão dos pais e mães solteiros. Como sua igreja, como um todo, pode ajudar os pais e mães solteiros e os filhos que eles estão criando sozinhos?
5. Como podemos incentivar pais e mães cujos filhos se afastaram da fé?
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