VERSO PARA MEMORIZAR: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5).
Leituras da Semana: Jr 2:13; 6:20; 7:1-10; Mt 9:12; Dt 6:5; Jr 10:1-15; 23:1-8
Estamos no final de nosso estudo de Jeremias. Tem sido uma aventura; grande dose de drama, emoção e energia foi investida na saga de nosso profeta.
Como todos os profetas, Jeremias não escreveu num vácuo; sua mensagem vinha do Senhor e se destinava a pessoas que viveram num certo tempo e lugar, e em circunstâncias específicas.
Contudo, por mais radical que fosse a diferença entre as circunstâncias dele e as nossas, ou as de muitas outras gerações que já leram seu livro, os princípios fundamentais ali expressos são os mesmos para o povo de Deus em todas as gerações.
Por exemplo, a fidelidade a Deus e a obediência aos Seus mandamentos; a verdadeira religião do coração, em contraste com rituais vazios e mortos que levam as pessoas a um falso estado de satisfação; a disposição das pessoas em dar ouvidos à correção, mesmo quando ela vai contra o que elas querem ouvir; o verdadeiro reavivamento e reforma; a confiança no Senhor e em Suas promessas, não no braço de carne; […]
A lista continua. Nesta semana, vamos examinar algumas das muitas lições que aprendemos com essa revelação de amor que Deus faz a Seu povo, mesmo em meio às muitas advertências trovejantes que lhes dirige a respeito dos resultados de suas ações.
O que você pode fazer para ter mais comunhão com Deus e relacionamento com as pessoas em 2016? O que você pode fazer para melhorar a vida espiritual de sua família?
DOMINGO - O Senhor de Jeremias (Ano Bíblico: 1 João)
Os adventistas do sétimo dia entendem que no âmago do grande conflito existe uma questão fundamental: Como é realmente o caráter de Deus? Ele é o tirano arbitrário que Satanás faz parecer que seja, ou é um Pai amoroso e solícito, que deseja somente o nosso bem? Essas perguntas são, na verdade, as mais importantes de todo o Universo. Qual seria nossa situação se Deus não fosse bondoso, amoroso e abnegado, mas mesquinho, arbitrário e sádico? Estaríamos muito melhores se não existisse um Deus do que se existisse um Deus assim. Portanto, essas perguntas têm enorme importância. Felizmente, temos as respostas, e elas podem ser melhor vistas na cruz.
“Jamais será esquecido que Aquele cujo poder criou e manteve os inumeráveis mundos através dos vastos domínios do espaço, o Amado de Deus, a Majestade do Céu, Aquele a quem querubins e resplendentes serafins se deleitavam em adorar, Se humilhou para levantar o homem decaído; que Ele suportou a culpa e a vergonha do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e destruíram a vida na cruz do Calvário.
O fato de o Criador de todos os mundos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar-Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 651).
1. O que as passagens abaixo nos dizem sobre Deus, Seu caráter e Sua natureza? Jr 2:13; Jr 5:22; Jr 11:22; Jr 31:3 e Jr 3:7
Essas são apenas algumas das muitas imagens e expressões usadas no livro que nos revelam algo da natureza e do caráter de nosso Criador. Ele é a fonte da vida, o poderoso Criador, o Deus do juízo, que nos ama e nos chama, vez após vez, a nos arrependermos de nossos pecados e a abandonarmos os caminhos que nos levarão à destruição.
Em sua experiência, que evidências você já viu do amoroso caráter de Deus?
SEGUNDA - Os rituais e o pecado (Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas)
“Há um documento que registra a infindável e desalentadora luta de Deus com a religião organizada; esse documento é conhecido como a Bíblia” (Terry Eagleton, Reason, Faith and Revolution: Reflections on the God Debate [Razão, fé e revolução: reflexões a respeito do debate sobre Deus], p. 8, edição para Kindle).
Isso não é totalmente verdadeiro, e é por isso que a religião da Bíblia, a religião que Deus deu à humanidade, sempre foi uma “religião organizada”.
Por outro lado, não há duvida de que, no livro de Jeremias, o Senhor estava procurando fazer com que as pessoas deixassem os rituais frios, mortos, mas muito organizados, que tinham passado a dominar sua fé. As pessoas acreditavam que esses rituais cobriam seus pecados.
Como foi dito anteriormente, a grande maioria das lutas de Jeremias era com os líderes, os sacerdotes e as pessoas que acreditavam que, por serem os escolhidos de Deus, os filhos de Abraão e o povo da aliança, estavam bem com o Senhor. Que triste engano, contra o qual nós, que também somos descendentes de Abraão (Gl 3:29), precisamos nos precaver!
2. Qual é a mensagem das seguintes passagens de Jeremias? Como podemos aplicar os princípios expostos nelas à nossa experiência com o Senhor? Jr 6:20; 7:1-10
Leia Jeremias 7:9, 10. Se alguém deseja encontrar uma situação que se encaixe naquilo que tem sido chamado de “graça barata”, essa passagem certamente apresenta uma dessas situações. Ironicamente, as pessoas faziam todas aquelas coisas pecaminosas, e depois voltavam ao templo para “adorar” o Deus verdadeiro e reivindicar perdão para os seus pecados. Deus não Se deixa escarnecer. A menos que mudassem seus caminhos, especialmente sua maneira de tratar os fracos entre elas, enfrentariam um juízo severo.
Os que assim pensam e agem estão sujeitos a um grande engano: a crença de que sua religião organizada e seus rituais são suficientes para cobrir seus pecados, de forma que possam continuar neles.
Qual é a diferença entre o problema sobre o qual Jeremias advertiu e o que Jesus disse em Mateus 9:12? Por que é importante conhecer essa diferença?
TERÇA - Religião do coração (Ano Bíblico: Ap 1–3)
“Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:12).Grande parte do livro de Jeremias é dirigida à nação como um todo.
Repetidamente ele falou sobre Israel e Judá, de maneira corporativa, como a “videira seleta” de Deus (Jr 2:21, NVI), ou a “amada” do Senhor (Jr 11:15; 12:7, ARC), ou a “herança” de Deus (Jr 12:7-9), Sua “vinha” (Jr 12:10) e Seu “rebanho” (Jr 13:17). Sem dúvida, nesse livro obtemos um senso da natureza corporativa do chamado que o Senhor fez à nação.
Logicamente, o mesmo ocorre no Novo Testamento, onde, diversas vezes, a igreja é entendida no sentido corporativo (ver Ef 1:22; 3:10; 5:27).
Contudo, a salvação é uma questão pessoal, não corporativa. Não somos salvos num pacote. Como ocorria com a igreja do Novo Testamento, a nação de Judá era composta de indivíduos, e é no nível individual que surgem as verdadeiras questões cruciais. O famoso texto de Deuteronômio 6:5: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força”, embora dito à nação como um todo, está escrito na segunda pessoa do singular, isto é, “tu”. Deus está falando a cada um, individualmente. No fim das contas, cada um de nós, pessoalmente, terá que dar contas de si mesmo a Deus.
Encontramos a mesma coisa em Jeremias.
3. O que os textos seguintes dizem sobre a importância de uma experiência pessoal, individual com o Senhor? Jr 17:7; Jr 17:10; Jr 29:13 e Jr 9:23, 24
Embora ambos os testamentos da Bíblia falem sobre a natureza corporativa da igreja de Deus, a verdadeira fé é a entrega diária de cada pessoa ao Senhor, e a escolha pessoal de andar em fé e obediência.
Mesmo não havendo dúvida de que cada um de nós é responsável por si mesmo, como podemos ter a certeza de que estamos fazendo tudo o que podemos para inspirar e encorajar outros? A quem você pode dizer hoje algumas palavras amáveis e inspiradoras?
Arautos do Rei fez um clipe especial lembrando que o nascimento de Cristo nos traz esperança.
Brasília, DF … [ASN] A Igreja Adventista do Sétimo Dia criou uma
página na internet para explicar o verdadeiro sentido do Natal e
esclarecer algumas dúvidas, inclusive sobre se é importante ter uma
árvore de Natal e o que significa a data no cristianismo. O tema é
relevante, pois há diferentes posições sobre o assunto mesmo dentro da
Igreja. Alguns consideram que não se deve comemorar, afinal não é
possível determinar a data exata em que Jesus nasceu. Além disso, o dia
25 de dezembro já existia como festa pagã antes mesmo de Jesus nascer.
De qualquer forma, a data virou tradição no mundo cristão e é difícil
ignorá-la. Muitos adventistas entendem que é um momento adequado para
mais uma vez agradecer a Deus por ter enviado o Seu Filho ao mundo para
salvar o pecador, independentemente da data exata na qual Jesus nasceu.
Além dos artigos referentes ao assunto, a página apresenta um filme
sobre o verdadeiro Natal e um clipe especial dos Arautos do Rei. Para
ter acesso ao conteúdo, visite o site. [Equipe ASN, da redação]
“Hoje me sinto pronta para servir a Deus, eu não quero nada além de servir o meu Criador”, emociona-se Ana Paula.
Porto Velho, RO… [ASN] A servidora pública Ana Paula Pinheiro começou
a pesquisar assuntos sobre a Bíblia na internet para aprender mais e
repassar conhecimento aos alunos de catequese. “Eu queria aprofundar o
conhecimento nas aulas com meus alunos, mas me sentia necessitada de
aprender mais”, conta.
Professora de catequese há vários anos e na busca pelo estudo da
Bíblia, Ana Paula entrou em contato com materiais de estudo da TV Novo
Tempo. “Foi buscando conhecimento que eu pedi estudos pela internet e
depois reconheci o pastor Ivan Saraiva pela TV Novo Tempo, o que antes
era apenas na internet. Recebi e fiz os estudos sozinha. Estava cada dia
mais encantada”, admite.
Em 2014 passou a assistir à TV Novo Tempo e no dia 18 de abril deste
ano Ana Paula, pela primeira vez, foi à Igreja Adventista, em Porto
Velho, RO, no bairro Nova Porto Velho. “Depois de postergar muito a
minha vinda à igreja, eu criei coragem. Eu achava que as pessoas me
discriminariam, mas elas foram muito amorosas; eu fui muito amada”,
ressalta.
Conhecendo a igreja e passando a frequentar, a funcionária pública
recebeu estudos bíblicos de um casal e foi batizada no sábado, 5 de
dezembro. “Em outubro fui pata o Acamp Fera (programação de um final de
semana só para mulheres) e lá decidi que o próximo batismo seria o meu.
Hoje me sinto pronta para servir a Deus, eu não quero nada além de
servir meu Criador”, emociona-se. [Equipe ASN, Vanessa Lemes]
Olá Amigos! Mais uma vez o Provai e Vede vem falando do amor de Deus por nós. Vamos ouvir a história de Agustin. Esta é uma produção da Divisão Sul Americana, com a direção de Melchi Rodrigues, com a voz padrão do nosso amigo Daniel Gonçalves. Que todos possam usufruir deste trabalho. Um grande abraço e fiquem com Deus.
Mãe, saudade Mãe, Até ao dia em que Deus, Me deixar rever-te, Vou ter saudades tuas, Porque muito te amo, Porque recordo os mimos teus, Que me viciaram no querer-te, E por mais que mudem as luas, Eu grito e declamo, O tanto que te amo, O quanto gosto de ser teu filho. Ser teu filho, Foi alimentar-me do teu seio, Dormir de encontra o teu peito, Sonhar na paz da tua calma, Para despertar, Na magia do teu carinho, Onde me sinto e creio, Que esta separação que rejeito, Nos tornou numa só alma, Fundida por esta dor, Estranha e perfeita forma de amor.
VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7. NVI).
Leituras da Semana: Ez 8; Rm 1:22-25; Jr 37:1-10; 38:1-6; 29:1-14; Dn 9:2
“Dentro de poucos anos, o rei de Babilônia seria usado como instrumento da ira de Deus sobre o impenitente Judá. Repetidas vezes Jerusalém devia ser cercada e tomada pelos exércitos invasores de Nabucodonosor. Grupo após grupo – no início uns poucos apenas, porém mais tarde milhares e dezenas de milhares – seriam levados cativos à terra de Sinear para ali viver em exílio forçado. Jeoaquim, Joaquim, Zedequias – todos esses reis judeus se tornariam sucessivamente vassalos do soberano da Babilônia, e todos por sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais severos seriam infligidos à nação rebelde, até que afinal toda a terra se tornasse uma desolação; Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o templo que Salomão havia construído seria destruído, e o reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua anterior posição entre as nações da Terra” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 422, 423).
Como vimos, e ainda veremos, nada disso lhes sobreveio sem que houvesse muitas advertências e apelos por parte dos profetas, especialmente de Jeremias. A recusa deles em obedecer trouxe apenas ruína. Que aprendamos com seus erros!
Hoje é dia de decisões e de batismo em todo o Brasil. Celebre essa festa espiritual em sua igreja.
DOMINGO - Chorando por Tamuz (Ano Bíblico: 2Co 11–13)
Embora às vezes Jeremias possa ter se sentido muito sozinho, ele não estava só. Deus havia suscitado Ezequiel, um contemporâneo dele, entre os cativos de Babilônia, para confortar e advertir os exilados, bem como para confirmar o que o Senhor vinha falando por meio de Jeremias durante esses longos e difíceis anos. Por meio de seu ministério, Ezequiel deveria advertir os cativos contra a loucura de crer nas falsas predições que anunciavam um breve retorno de Babilônia. Ele também iria predizer, por meio de vários símbolos e mensagens, o cerco devastador que finalmente sobreviria a Jerusalém devido à recusa do povo em se arrepender e abandonar seu pecado e sua apostasia.
1. Leia Ezequiel 8. O que foi mostrado ao profeta? O poder da cultura dominante pode impactar as coisas sagradas? Que advertências há para nós nessa passagem?
Não importa com que frequência e clareza os escritos de Moisés e dos profetas tivessem advertido contra a idolatria e a adoração a outros deuses, esses versos mostram que era exatamente isso que estava sendo praticado, mesmo dentro do templo sagrado. Chorar por Tamuz era uma lamentação ritual pelo deus mesopotâmico. Não é de admirar que o segundo livro das Crônicas tenha dito: “Todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa que o Senhor tinha santificado em Jerusalém” (2Cr 36:14).
Leia cuidadosamente Ezequiel 8:12. A tradução do texto que menciona suas “câmaras pintadas de imagens” é um pouco ambígua. A expressão poderia significar as câmaras onde eles guardavam seu ídolos ou as câmaras de sua própria imaginação, ou seja, seu coração. Seja como for, os anciãos e os líderes haviam se afastado tanto do Senhor que diziam que Ele não via o que eles estavam fazendo, e que Deus os havia abandonado. Era outra maneira de dizer: “O Senhor não Se importa com estas coisas; elas não são importantes.” Bem ali, no recinto sagrado do templo de Deus, aquelas pessoas se envolviam na mais perversa idolatria, fazendo tudo que Deus lhes havia proibido especificamente de fazer. E ainda justificavam mentalmente seus atos. Aqui vemos novamente o que Paulo queria dizer quando falou sobre os que adoravam a criatura em lugar do Criador (Rm 1:22-25).
Como você e sua classe da Escola Sabatina podem ajudar as pessoas batizadas a se firmarem no caminho da fé e da esperança?
SEGUNDA - O lamentável reinado de Zedequias (Ano Bíblico: Gl 1–3)
Zedequias, cujo nome significa “justiça de Yahweh”, foi o último rei a ocupar o trono de Judá antes de sua destruição pelos babilônios em 586 a.C. A princípio ele parecia estar disposto a obedecer às palavras de Jeremias e a se submeter aos babilônios. Contudo, essa atitude não persistiu.
2. Leia Jeremias 37:1-10. Qual foi a advertência de Jeremias ao rei Zedequias?
Sob a pressão de seus súditos, muito provavelmente da nobreza, Zedequias ignorou as advertências de Jeremias e fez uma aliança militar com os egípcios, na esperança de repelir a ameaça babilônica (Ez 17:15-18). Assim como ele havia sido devidamente avisado, a salvação não veio dos egípcios.
3. Leia Jeremias 38:1-6. O que aconteceu com Jeremias por haver proclamado a palavra de Deus ao povo?
Como disse Jesus: “Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa” (Mc 6:4). O pobre Jeremias enfrentou novamente a ira de seus próprios compatriotas. Como o restante da nação, ele não podia dizer que não havia sido advertido. Em seu caso, porém, a advertência foi acerca das provas que ele enfrentaria caso permanecesse fiel, o que ele fez!
A situação deve ter sido muito difícil para Jeremias, também, porque ele foi acusado de enfraquecer o ânimo da nação. Afinal de contas, quando o povo estava enfrentando um inimigo de fora, e Jeremias vinha falando, por anos e anos, que aquela era uma causa perdida, que eles não podiam vencer e que o Senhor estava contra eles, é compreensível que desejassem silenciá-lo. Estavam tão endurecidos no pecado que não ouviam a voz do Senhor a lhes falar; na verdade, achavam que aquela era a voz de um inimigo.
TERÇA - A queda de Jerusalém (Ano Bíblico: Gl 4–6) O cerco de Jerusalém começou, realmente, em janeiro de 588 a. C., e durou até o fim do verão de 586 a.C. Jerusalém ainda conseguiu resistir mais de dois anos até que as palavras proféticas de Jeremias se cumprissem, e as tropas babilônicas rompessem o muro e destruíssem a cidade. A fome estava tão intensa dentro dos muros que os defensores perderam as forças e não mais conseguiram resistir. O rei Zedequias fugiu com sua família, mas foi inútil. Ele foi capturado e levado a Nabucodonosor, que mandou executar seus filhos diante de seus olhos. Podemos ler grande parte dessa triste história em Jeremias 39:1-10.
4. Leia Jeremias 40:1-6. Qual é o significado das palavras de Nebuzaradã a Jeremias?
É impressionante o fato de que esse comandante pagão compreendia melhor a situação do que o próprio povo de Jeremias! Obviamente, os babilônios conheciam algo a respeito de Jeremias e de sua obra, e o estavam tratando de maneira diferente do que fizeram com outros, como Zedequias (Jr 39:11, 12). O texto não diz por que exatamente esse líder pagão atribuiu a queda de Jerusalém ao Senhor, como punição pelos pecados do povo, em vez de atribuí-la à superioridade de seus deuses sobre o Deus de Judá. Seja qual for a razão, esse é um testemunho surpreendente de como, mesmo em meio a essa calamidade desnecessária, o Senhor havia revelado algo sobre Si mesmo aos pagãos.
Que escolha Jeremias faria: ir com os cativos para Babilônia, ou ficar com os que restaram? Nenhuma das duas perspectivas era atraente, considerando as circunstâncias de todos eles. Certamente, porém, as necessidades espirituais de ambos os grupos eram grandes, e Jeremias poderia ser útil onde quer que fosse. Jeremias decidiu ficar entre o grupo que permaneceu no país, com os pobres que, sem dúvida, precisariam de todo o encorajamento e ajuda que pudessem obter (Jr 40:6, 7).
Como você pode servir aos outros, apesar das suas próprias dificuldades? Qual é a importância e o valor de servir aos outros, conforme suas possibilidades?
Saudade tem sido um sentimento constante na minha vida, mas sempre tem um período que a gente está mais vulnerável a um sentimento específico, né? Sinto que de um tempo para cá, tenho sentido muito mais saudade da minha mãe do que eu pudesse pensar que sentiria.
É uma saudade assim que não dá para explicar em palavras. É um sentir falta até das broncas, sabe? Querer estar com ela só mais um pouquinho! Felizmente, não sou daquelas pessoas que diz: “Depois que a gente perde é que a gente dá valor!“, pois eu sempre dei muito valor à minha e sabia que o dia que nós nos separássemos, ela iria me fazer uma falta absurda. Mas é que agora que a separação é concreta, parece que a dor é bem maior do que eu poderia imaginar! É, acho que é isso… às vezes eu sinto tanta, tanta saudade que até dói o meu peito! Eu costumava dizer para ela que eu a amava tanto que até doía… agora, quando penso nela nas minhas orações, eu digo que eu continuo amando, só que agora o que dói é a saudade…
De tudo o que eu sinto saudade, o que mais me faz falta é ter alguém para conversar! Sim, eu sei que tenho muitas pessoas por perto, tenho meus irmãos, posso contar com muitos ouvidos… mas ninguém é igual!!! Sabe aquelas coisas que você já está acostumado a falar com determinada pessoa? Aquelas coisas que você só comenta com a sua mãe? Chegar em casa e contar as coisas e, mesmo que você queira ficar falando durante 1 hora, ela vai estar ali escutando e prestando atenção… Xingar alguém, mesmo sem razão e ela xingar também só para te dar força, mesmo que depois ela te mostre que não precisava aquilo tudo… Contar as novidades e ela vibrar junto…
São pequenas coisas, sabe… pequenas mesmo… mas que fazem uma diferença tão grande e que às vezes a gente só percebe quando simplesmente elas não existem mais. É saudade… que dói e que não tem como remediar. Não é tristeza, é só saudade! Vontade de estar perto, de abraçar, de agarrar, de conversar…
Se você ainda tem sua mãe por perto, não deixe essas pequenas coisas passarem assim do nada… aproveite para que quando ela não estiver mais aqui, você possa, pelo menos, saber que aproveitou tudo o quanto podia… eu fiz isso, graças a Deus!!!
VERSO PARA MEMORIZAR: “Antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a lei de Moisés; e, depois dele, nunca se levantou outro igual” (2Rs 23:25).
Leituras da Semana: 2Cr 33; Hc 1:2-4; 2Rs 22; Fp 2:3-8; 2Rs 23:1-28; 1Co 5:7
Os pais sabem exatamente como é difícil ver seus filhos fazerem escolhas que irão prejudicá-los, uma preocupação que aumenta especialmente quando os filhos são mais velhos e estão fora do controle paterno. Naturalmente, esse sofrimento não se aplica apenas a pais e filhos: Em algum momento, já vimos amigos, parentes ou qualquer outra pessoa fazer escolhas que sabíamos que seriam prejudiciais a eles? Esse é um aspecto lamentável do mau uso do livre-arbítrio. Especialmente no aspecto moral, o livre-arbítrio não significa nada se não tivermos a liberdade de fazer escolhas erradas. Um ser “livre” que pode escolher apenas o certo não é verdadeiramente livre nem verdadeiramente moral.
Assim, grande parte da Bíblia constitui a história de Deus advertindo Seu povo a não fazer escolhas erradas. Isso também constitui uma parte importante do assunto tratado no livro de Jeremias: as súplicas de Deus, que respeita a livre escolha e o livre-arbítrio do Seu povo escolhido.
Embora, infelizmente, a maioria das histórias sobre esse assunto não sejam boas, nesta semana conseguiremos observar um vislumbre de esperança, isto é, veremos um dos poucos reis que, usando o livre-arbítrio, escolheu “o que era reto perante o Senhor” (2Rs 22:2).
O evangelismo de colheita está chegando! Ajude alguém a conhecer os milagres de Deus em sua vida. Já convidou um amigo para ir com você a cada noite?
DOMINGO - Os reinados de Manassés e Amom (Ano Bíblico: At 27, 28)
Por mais que gostemos de falar sobre objetividade, sobre ver as coisas como realmente são, somos irremediavelmente subjetivos. Vemos o mundo não tanto como ele realmente é, mas como nós realmente somos. Sendo seres caídos e corrompidos, devemos lembrar que essa corrupção vai impactar nossa percepção e interpretação do mundo que nos cerca. De que outra forma, por exemplo, podemos explicar os atos de alguém como Manassés, rei de Judá (cerca de 683-643 a.C.), especialmente naqueles primeiros anos de sua terrível apostasia? Dificilmente podemos imaginar como ele justificaria, em sua mente, as horríveis abominações que permitia florescerem em Judá.
1. Leia 2 Crônicas 33. Quais fatos mostram a grande corrupção do rei Manassés? Até que ponto Deus Se dispôs a perdoar?
O fato de ser levado para Babilônia com ganchos e cadeias de bronze certamente deve ter feito com que ele reconsiderasse a vida. Contudo, o texto mostra que ocorreu algo mais profundo: Manassés se arrependeu verdadeiramente de seus caminhos e, quando foi restaurado ao trono, procurou reparar o estrago que havia feito. Infelizmente, o estrago era maior do que ele imaginava.
“Embora notável, esse arrependimento veio tarde demais para salvar o reino da influência corruptora de anos de prática idolátrica. Muitos haviam tropeçado e caído, não se levantando mais” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 383). O mais lamentável é que, entre os que haviam sido terrivelmente impactados pela apostasia de Manassés, estava seu filho, Amom, que subiu ao trono após a morte do pai e “fez o que era mau perante o Senhor, como fizera Manassés, seu pai; porque Amom fez sacrifício a todas as imagens de escultura que Manassés, seu pai, tinha feito e as serviu” (2Cr 33:22). E o pior: diferentemente de seu pai, Amom nunca se arrependeu de seus caminhos.
Quem não conhece as terríveis consequências do pecado, mesmo que tenha sido perdoado? Que promessas de vitória sobre o pecado você pode reivindicar? Deseja reivindicá-las agora, antes que o pecado traga suas tristes consequências?
Sua igreja está preparada para convidar e receber nossos amigos? Planeje um jejum especial pelo grande evangelismo e pelas pessoas que estão tomando a decisão pelo batismo.
SEGUNDA - Um novo rei (Ano Bíblico: Rm 1–4)
Certa vez, um pregador disse: “Tenha cuidado com o que você pede em oração, pois você pode receber.” Os israelitas haviam almejado e orado por um rei, da mesma forma que as nações ao seu redor. Receberam o que pediram, e grande parte da sua história após a era dos juízes é o relato de como esses reis se corromperam no trono e, como resultado, corromperam também a nação.
Contudo, sempre houve exceções, como o rei Josias, que ascendeu ao trono em 639 a.C. e governou até 608 a.C.
2. Em qual contexto o novo rei havia chegado ao trono? 2Cr 33:25
Embora a democracia deva ser o governo do povo, de modo geral ela não foi concebida para funcionar como funcionou nesse caso. Contudo, o povo tornou sua vontade conhecida, e as coisas foram feitas de acordo com a vontade dele. O jovem rei chegou ao trono num tempo de grande tumulto, apostasia e violência, até nos mais altos escalões do governo. Vendo o que acontecia, muitos fiéis no país se perguntavam se as promessas de Deus para o antigo Israel poderiam se cumprir algum dia. “Do ponto de vista humano, o propósito divino para a nação escolhida parecia quase impossível de ser realizado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 384).
3. Como Habacuque descreveu a ansiedade dos fiéis diante dos problemas da nação? Hc 1:2-4
Infelizmente, a resposta para os problemas da iniquidade, violência, conflito e anarquia viria, mas do norte, dos babilônios, que Deus usaria para trazer juízo sobre Seu povo desobediente. Como temos visto desde o princípio, não precisava ser dessa forma; contudo, devido à recusa deles em se arrepender, enfrentaram a punição que seus próprios pecados acarretaram.
Muitas vezes, do ponto de vista humano, “o propósito divino” parece impossível de ser realizado. Será que precisamos de fé para ir além do que vemos ou compreendemos?
TERÇA - Josias no trono (Ano Bíblico: Rm 5–7)
4. “Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Bozcate. Fez ele o que era reto perante o Senhor, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda” (2Rs 22:1, 2). Considerando o contexto da ascensão de Josias ao trono, o que é tão notável nesses versos?
A Bíblia não nos dá nenhuma explicação quanto a esse notável jovem que, considerando as circunstâncias, muito provavelmente estava destinado a ser tão corrupto e ímpio como seu pai. Porém, esse não foi o caso. Por alguma razão, ele escolheu uma trajetória diferente, e isso traria sobre a nação um impacto positivo, embora limitado.
O texto de 2 Reis 22 menciona o que Josias fez a respeito do templo. Desde a dedicação do templo, feita por Salomão (960 a.C.), alguns séculos haviam se passado até as reformas de Josias (622 a.C.). Os reis, na verdade, não haviam cuidado do templo. A passagem do tempo havia deteriorado o belo edifício. O jovem rei viu que o templo já não era adequado para o culto devido aos longos anos de negligência.
5. O que Josias fez quando descobriu que o templo estava tão danificado? 2 Reis 22:3-7
Hoje diríamos que o rei enviou seu ministro das finanças ao sumo sacerdote e lhe pediu que calculasse e supervisionasse os materiais e a mão de obra necessários para reformar o templo. Não tinham que prestar contas do dinheiro que lhes era confiado porque procediam com fidelidade. Por alguma razão, Josias demonstrou confiança neles e, pelo que o relato evidencia, eles honraram essa confiança.
QUARTA - O livro da lei (Ano Bíblico: Rm 8–10)
Embora tenha sido importante a reforma do santuário, que por muito tempo foi o centro do culto israelita, não bastava apenas a reforma do edifício. A estrutura mais bela e elaborada, ainda que tenha o objetivo de ajudar os adoradores a sentir algo do poder e grandeza do Senhor, em si mesma não é suficiente para despertar piedade entre o povo. A História está repleta de tristes casos de pessoas que, num minuto, estavam “cultuando” em uma bela igreja em alguma parte, e, no minuto seguinte, estavam saindo para cometer alguma atrocidade que, talvez, tenha até sido instigada pelo que elas ouviram dentro daquela bela estrutura.
6. O que aconteceu durante a reforma do templo? Qual é o importante significado da reação de Josias diante do que aconteceu? 2Rs 22:8-11
Encontraram o livro da lei de Moisés; a Bíblia não diz se foi apenas uma parte ou se foi o livro todo. O material provavelmente tenha sido encontrado enterrado nas paredes, em alguma parte do templo.
7. Leia 2 Reis 22:12-20. Qual foi a mensagem de Hulda para o povo? O que essas palavras dizem a nós?
Hulda transmitiu a mesma mensagem que Jeremias havia profetizado várias vezes. As pessoas que se haviam desviado de Deus tinham cavado, com seus atos, a própria sepultura, e colheriam as consequências disso.
“Por intermédio de Hulda o Senhor enviou a Josias a declaração de que a ruína de Jerusalém não seria evitada. Mesmo que as pessoas então se humilhassem perante Deus, não escapariam à punição. Por tanto tempo seus sentidos haviam sido insensibilizados pela prática do mal que, se não viessem juízos sobre elas, logo retornariam às mesmas práticas pecaminosas. ‘Dizei ao homem que vos enviou a mim’, declarou a profetisa: ‘Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber: Todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá. Porque Me deixaram, e queimaram incenso perante outros deuses, para Me provocarem à ira com toda a obra das suas mãos; portanto, o Meu furor se derramou sobre este lugar, e não se apagará’” (2Cr 34:23-25, ARC; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 399).
QUINTA - As reformas de Josias
Apesar da advertência de juízo, Josias ainda estava determinado a fazer o que era “reto perante o Senhor” (2Rs 22:2). Talvez o desastre não pudesse ser evitado, “mas ao anunciar os juízos retributivos do Céu, o Senhor não reteve a oportunidade para arrependimento e reforma; e Josias, discernindo nisso uma boa disposição da parte de Deus para temperar Seus juízos com misericórdia, decidiu fazer tudo que estivesse em seu poder para executar decididas reformas” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 400).
8. Leia 2 Reis 23:1-28. Qual foi a essência da reforma que o rei procurou fazer em sua nação corrompida? Até que ponto as coisas tinham ficado ruins?
Josias reuniu todo o povo em Jerusalém para renovar a aliança com Deus. O recém-achado livro da lei foi lido, e então eles fizeram o voto de seguir ao Deus de Israel.
O rei não executou essa obra sozinho, mas pediu aos que tinham responsabilidades espirituais que fizessem o que fosse necessário. Por exemplo, ao longo dos séculos haviam sido colocados no templo diferentes objetos, como estátuas e símbolos que popularizaram o culto estrangeiro em Israel. Por vezes, esses objetos haviam sido colocados ali como parte das condições de paz impostas à nação; outras vezes, reis os haviam posto em exposição para demonstrar sua pacificação, como sinal de submissão. Não importando quais tenham sido as razões, o lugar deles não era ali, e Josias ordenou que fossem removidos e destruídos.
Além disso, a celebração da Páscoa durante a reforma de Josias não ocorreu nos lares, como tinha sido o costume anteriormente, mas dessa vez toda a nação a celebrou em conjunto. A mensagem simbólica dessa iniciativa foi que eles haviam deixado para trás a antiga era, e que estavam entrando em um novo tempo, no qual assumiam o voto de servir ao Deus verdadeiro, que os havia tirado do Egito, que havia providenciado um lar para as tribos, como tinha prometido, e que estava com eles em sua vida diária.
Celebrar a Páscoa em nível nacional significava começar algo novo, porque todas as coisas antigas tinham terminado (pelo menos esse era o ideal). O que o simbolismo da Páscoa deve significar para nós hoje? (Ver 1Co 5:7.)(Ano Bíblico: Rm 11–13)
SEXTA - Estudo adicional (Ano Bíblico: At 22, 23)
Estudo adicional
Por que a nação tinha caído tão profundamente? Em certo sentido, a resposta é fácil: Ela caiu porque o ser humano decaiu muito. O grau de degradação da humanidade foi revelado numa famosa experiência realizada na Universidade Yale na década de 1960.
Os participantes foram trazidos por meio de anúncios de jornais e lhes foi dito que deviam administrar choques elétricos a pessoas presas em cadeiras em outra sala. Os interruptores que administravam os choques foram rotulados com diferentes níveis, desde “choque leve” até “perigo: choque grave”, incluindo dois outros que estavam sinistramente rotulados como “XXX”. Foi dito aos participantes que administrassem os choques de acordo com as ordens dos cientistas. Ao fazerem isso, os participantes ouviam as pessoas na outra sala gritarem suplicando misericórdia. Na verdade, as pessoas na outra sala estavam apenas encenando: não estavam recebendo nenhum choque. O objetivo do estudo era ver até onde iriam esses participantes “normais” ao causar suposta dor a pessoas desconhecidas, simplesmente porque tinham recebido ordens para fazer isso. Os resultados foram assustadores. Embora muitos participantes tivessem ficado ansiosos, agitados, e até irados, isso não impediu que, surpreendentemente, 65% administrassem os “choques” mais fortes às pessoas, acreditando que realmente as estavam ferindo. O cientista que realizou a experiência escreveu: “Pessoas comuns, simplesmente fazendo seu trabalho, e sem hostilidade, podem se tornar agentes de um terrível processo destrutivo.” Quantas pessoas “comuns” fizeram coisas terríveis ao longo da História? Por quê? Os cristãos sabem a resposta. Simplesmente porque são pecadoras.
Perguntas para reflexão
1. O que a reforma de Josias ensina sobre a importância da Palavra de Deus?
2. Se era tarde demais para evitar a catástrofe, por que o chamado ao arrependimento? A razão poderia estar nas mudanças que o reavivamento poderia fazer nas pessoas individualmente, ao contrário da nação como um todo?
Respostas sugestivas: 1. Manassés serviu e adorou deuses pagãos e edificou altares a eles até mesmo na Casa do Senhor, onde também colocou um ídolo; queimou seus filhos como oferta; praticou a feitiçaria; fez errar Judá e os moradores de Jerusalém. Mas, no exílio, se arrependeu, Deus o perdoou e o restabeleceu ao trono. 2. Os oficiais de Amom conspiraram contra ele e o assassinaram em seu palácio, mas o povo matou os conspiradores e colocou o filho de Amom, Josias, como rei. 3. Clamou e perguntou até quando haveria injustiça, maldade, destruição, violência e conflito. 4. Embora seu pai houvesse sido corrupto e mau, Josias, ainda muito jovem, seguiu um rumo diferente e decidiu fazer o que era reto perante o Senhor. 5. Decidiu fazer uma reforma no templo e encarregou uma equipe de cuidar disso. 6. Foi encontrado o livro da lei e lido perante o rei. Josias rasgou as vestes por três razões: a) Ficou horrorizado diante da longa apostasia da nação; b) Teve receio dos juízos anunciados no livro da lei; c) Como sinal de arrependimento. 7. O juízo viria posteriormente, pois o povo continuaria na prática do mal, mas não viria nos dias de Josias, pois ele havia se humilhado diante de Deus. Essas palavras nos dizem que Deus nos ouve quando nos arrependemos, e tem misericórdia de nós. 8. A essência da reforma de Josias foi renovar a aliança da nação com Deus e eliminar a idolatria. Os atos de Josias nos mostram que a nação estava muito longe de Deus, pois a idolatria e a feitiçaria estavam generalizadas.