terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A destruição de Jerusalém – lição 10 | 28 a 5 de dezembro



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Co 8–10)



VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7. NVI).

Leituras da Semana: Ez 8; Rm 1:22-25; Jr 37:1-10; 38:1-6; 29:1-14; Dn 9:2
Dentro de poucos anos, o rei de Babilônia seria usado como instrumento da ira de Deus sobre o impenitente Judá. Repetidas vezes Jerusalém devia ser cercada e tomada pelos exércitos invasores de Nabucodonosor. Grupo após grupo – no início uns poucos apenas, porém mais tarde milhares e dezenas de milhares – seriam levados cativos à terra de Sinear para ali viver em exílio forçado. Jeoaquim, Joaquim, Zedequias – todos esses reis judeus se tornariam sucessivamente vassalos do soberano da Babilônia, e todos por sua vez se rebelariam. Castigos cada vez mais severos seriam infligidos à nação rebelde, até que afinal toda a terra se tornasse uma desolação; Jerusalém seria devastada e queimada com fogo, o templo que Salomão havia construído seria destruído, e o reino de Judá cairia, jamais voltando a ocupar sua anterior posição entre as nações da Terra” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 422, 423).
Como vimos, e ainda veremos, nada disso lhes sobreveio sem que houvesse muitas advertências e apelos por parte dos profetas, especialmente de Jeremias. A recusa deles em obedecer trouxe apenas ruína. Que aprendamos com seus erros!
Hoje é dia de decisões e de batismo em todo o Brasil. Celebre essa festa espiritual em sua igreja.
DOMINGO - Chorando por Tamuz (Ano Bíblico: 2Co 11–13)
Embora às vezes Jeremias possa ter se sentido muito sozinho, ele não estava só. Deus havia suscitado Ezequiel, um contemporâneo dele, entre os cativos de Babilônia, para confortar e advertir os exilados, bem como para confirmar o que o Senhor vinha falando por meio de Jeremias durante esses longos e difíceis anos. Por meio de seu ministério, Ezequiel deveria advertir os cativos contra a loucura de crer nas falsas predições que anunciavam um breve retorno de Babilônia. Ele também iria predizer, por meio de vários símbolos e mensagens, o cerco devastador que finalmente sobreviria a Jerusalém devido à recusa do povo em se arrepender e abandonar seu pecado e sua apostasia.
1. Leia Ezequiel 8. O que foi mostrado ao profeta? O poder da cultura dominante pode impactar as coisas sagradas? Que advertências há para nós nessa passagem?
Não importa com que frequência e clareza os escritos de Moisés e dos profetas tivessem advertido contra a idolatria e a adoração a outros deuses, esses versos mostram que era exatamente isso que estava sendo praticado, mesmo dentro do templo sagrado. Chorar por Tamuz era uma lamentação ritual pelo deus mesopotâmico. Não é de admirar que o segundo livro das Crônicas tenha dito: “Todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e contaminaram a casa que o Senhor tinha santificado em Jerusalém” (2Cr 36:14).
Leia cuidadosamente Ezequiel 8:12. A tradução do texto que menciona suas “câmaras pintadas de imagens” é um pouco ambígua. A expressão poderia significar as câmaras onde eles guardavam seu ídolos ou as câmaras de sua própria imaginação, ou seja, seu coração. Seja como for, os anciãos e os líderes haviam se afastado tanto do Senhor que diziam que Ele não via o que eles estavam fazendo, e que Deus os havia abandonado. Era outra maneira de dizer: “O Senhor não Se importa com estas coisas; elas não são importantes.” Bem ali, no recinto sagrado do templo de Deus, aquelas pessoas se envolviam na mais perversa idolatria, fazendo tudo que Deus lhes havia proibido especificamente de fazer. E ainda justificavam mentalmente seus atos. Aqui vemos novamente o que Paulo queria dizer quando falou sobre os que adoravam a criatura em lugar do Criador (Rm 1:22-25).
Como você e sua classe da Escola Sabatina podem ajudar as pessoas batizadas a se firmarem no caminho da fé e da esperança?
SEGUNDA - O lamentável reinado de Zedequias (Ano Bíblico: Gl 1–3)
Zedequias, cujo nome significa “justiça de Yahweh”, foi o último rei a ocupar o trono de Judá antes de sua destruição pelos babilônios em 586 a.C. A princípio ele parecia estar disposto a obedecer às palavras de Jeremias e a se submeter aos babilônios. Contudo, essa atitude não persistiu.
2. Leia Jeremias 37:1-10. Qual foi a advertência de Jeremias ao rei Zedequias?
Sob a pressão de seus súditos, muito provavelmente da nobreza, Zedequias ignorou as advertências de Jeremias e fez uma aliança militar com os egípcios, na esperança de repelir a ameaça babilônica (Ez 17:15-18). Assim como ele havia sido devidamente avisado, a salvação não veio dos egípcios.
3. Leia Jeremias 38:1-6. O que aconteceu com Jeremias por haver proclamado a palavra de Deus ao povo?
Como disse Jesus: “Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa” (Mc 6:4). O pobre Jeremias enfrentou novamente a ira de seus próprios compatriotas. Como o restante da nação, ele não podia dizer que não havia sido advertido. Em seu caso, porém, a advertência foi acerca das provas que ele enfrentaria caso permanecesse fiel, o que ele fez!
A situação deve ter sido muito difícil para Jeremias, também, porque ele foi acusado de enfraquecer o ânimo da nação. Afinal de contas, quando o povo estava enfrentando um inimigo de fora, e Jeremias vinha falando, por anos e anos, que aquela era uma causa perdida, que eles não podiam vencer e que o Senhor estava contra eles, é compreensível que desejassem silenciá-lo. Estavam tão endurecidos no pecado que não ouviam a voz do Senhor a lhes falar; na verdade, achavam que aquela era a voz de um inimigo.

 TERÇA - A queda de Jerusalém (Ano Bíblico: Gl 4–6)
O cerco de Jerusalém começou, realmente, em janeiro de 588 a. C., e durou até o fim do verão de 586 a.C. Jerusalém ainda conseguiu resistir mais de dois anos até que as palavras proféticas de Jeremias se cumprissem, e as tropas babilônicas rompessem o muro e destruíssem a cidade. A fome estava tão intensa dentro dos muros que os defensores perderam as forças e não mais conseguiram resistir. O rei Zedequias fugiu com sua família, mas foi inútil. Ele foi capturado e levado a Nabucodonosor, que mandou executar seus filhos diante de seus olhos. Podemos ler grande parte dessa triste história em Jeremias 39:1-10.
4. Leia Jeremias 40:1-6. Qual é o significado das palavras de Nebuzaradã a Jeremias?
É impressionante o fato de que esse comandante pagão compreendia melhor a situação do que o próprio povo de Jeremias! Obviamente, os babilônios conheciam algo a respeito de Jeremias e de sua obra, e o estavam tratando de maneira diferente do que fizeram com outros, como Zedequias (Jr 39:11, 12). O texto não diz por que exatamente esse líder pagão atribuiu a queda de Jerusalém ao Senhor, como punição pelos pecados do povo, em vez de atribuí-la à superioridade de seus deuses sobre o Deus de Judá. Seja qual for a razão, esse é um testemunho surpreendente de como, mesmo em meio a essa calamidade desnecessária, o Senhor havia revelado algo sobre Si mesmo aos pagãos.
Que escolha Jeremias faria: ir com os cativos para Babilônia, ou ficar com os que restaram? Nenhuma das duas perspectivas era atraente, considerando as circunstâncias de todos eles. Certamente, porém, as necessidades espirituais de ambos os grupos eram grandes, e Jeremias poderia ser útil onde quer que fosse. Jeremias decidiu ficar entre o grupo que permaneceu no país, com os pobres que, sem dúvida, precisariam de todo o encorajamento e ajuda que pudessem obter (Jr 40:6, 7).
Como você pode servir aos outros, apesar das suas próprias dificuldades? Qual é a importância e o valor de servir aos outros, conforme suas possibilidades?



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua mensagem

O que são seitas na Bíblia? A Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma?

Descubra quais são as bases bíblicas que classificam seitas e os verdadeiros fundamentos da Igreja Adventista As crenças da Igreja Adventis...