quinta-feira, 20 de abril de 2017

Informativo Mundial das Missões – 22/04/17

Informativo Mundial das Missões – 22/04/17 

Olá pessoal!
Segue o material desta semana.
Um abraço e fiquem com Deus.
Vídeo – 720×480 MP4 ALTA (39,5 MB): Clique aqui
Vídeo – 720×480 MP4 MÉDIA
(30,3 MB): Clique aqui
Vídeo – 360×240 MP4 BAIXA (9,7 MB): Clique aqui




terça-feira, 18 de abril de 2017

Lição 4 15 a 22 de abril Relações sociais



Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1Rs 11, 12
Verso para memorizar: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1Pe 4:8).
Leituras da semana: 1Pe 2:13-23; 1Pe 3:1-7; 1Co 7:12-16; Gl 3:27, 28; At 5:27-32; Lv 19:18
A carta de Pedro também confronta algumas questões sociais difíceis de seu tempo. Por exemplo, como os cristãos deveriam suportar um governo opressivo e corrupto como o Império Romano pagão? O que Pedro disse aos seus leitores, e o que suas palavras significam para nós?
Como os escravos cristãos deveriam reagir quando seus senhores os tratavam de maneira severa e injusta? Embora as relações atuais entre empregadores e empregados sejam diferentes do relacionamento entre senhor e escravo no primeiro século, aqueles que têm que lidar com chefes injustos e abusivos certamente se identificarão com o que Pedro disse. É extraordinário que ele tenha apontado Jesus como o perfeito exemplo de como os cristãos devem se comportar quando são maltratados (1Pe 2:21-24).
Como os maridos e esposas devem se relacionar, especialmente quando divergem sobre uma questão tão fundamental como a crença religiosa?
Finalmente, como os cristãos devem se relacionar com a ordem social e política, quando ela pode ser incontestavelmente corrupta e contrária à fé cristã?

Domingo, 16 de abril
 
Ano Bíblico: 1Rs 13, 14
Igreja e Estado
Embora escrita há muito tempo, a Bíblia toca em questões muito relevantes hoje, como a relação entre os cristãos e o governo.
Em alguns casos, ela é bastante óbvia. Apocalipse 13 descreve uma época em que obedecer aos poderes políticos significará desobedecer a Deus. Nesse caso, a escolha é clara. (Veja o estudo de quinta-feira).
1. Leia 1 Pedro 2:13-17. Como o cristão deve se relacionar com o governo? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Sujeitando-se às autoridades constituídas na Terra, como bons servos de Deus.
B.( ) Militando e se envolvendo diretamente nas questões políticas.
C.( ) Ficando indiferente, pois Jesus está voltando.
As crueldades do Império Romano eram bem conhecidas por aqueles que viviam em seu território. Ele havia se expandido graças aos caprichos de homens ambiciosos que usavam de força militar implacável. O Império Romano enfrentava com violência qualquer resistência. Tortura e morte por crucificação eram apenas dois horrores que seus soldados infligiam sobre aqueles a quem puniam. O governo romano foi dominado pelo nepotismo e pela corrupção. A elite dominante exercia o poder com arrogância e crueldade. Apesar de tudo isso, Pedro exortou seus leitores a aceitar a autoridade de toda instituição humana no império, desde o imperador aos governantes (1Pe 2:13, 14).
Pedro argumentou que os imperadores e governantes castigam os que fazem o mal e louvam os que praticam o bem (1Pe 2:14). Ao fazer isso, eles desempenham um papel importante na formação da sociedade.
Na verdade, apesar de todas as suas falhas, o Império Romano proporcionou estabilidade e trouxe libertação da guerra. Sua justiça era severa, mas era baseada no Estado de direito. Os governantes romanos construíram estradas e estabeleceram um sistema monetário que atendia às suas necessidades militares. Ao fazer isso, Roma criou um ambiente que possibilitou o crescimento da população e fez com que ela, em muitos casos, prosperasse. Vistos por esse prisma, os comentários de Pedro sobre o governo fazem sentido. Nenhum governo é perfeito, e certamente aquele em que Pedro e seus leitores viveram também não era. Portanto, a lição para nós é que devemos ser bons cidadãos, obedecendo às leis do nosso país tanto quanto pudermos, apesar das imperfeições do governo sob o qual vivemos.

Segunda-feira, 17 de abril
 
Ano Bíblico: 1Rs 15, 16
Senhores e escravos
2. Leia 1 Pedro 2:18-23. Qual é o significado dessa difícil passagem bíblica? Qual princípio podemos extrair dela para nossa vida?
Uma leitura cuidadosa de 1 Pedro 2:18-23 revela que, em vez de endossar a escravidão, os versos dão conselhos espirituais de como entender as circunstâncias difíceis que, naquele momento, não podiam ser mudadas.
A palavra oiketes, traduzida como “servo” ou “escravo” em 1 Pedro 2:18, era usada especificamente para se referir a escravos domésticos. A palavra mais comum para escravos, doulos, foi empregada em Efésios 6:5, uma passagem bíblica que dá conselho semelhante aos escravos.
No Império Romano, altamente estratificado, os escravos eram considerados propriedade legal sob o domínio absoluto de seu senhor, que poderia tratá-los bem ou com crueldade. Existia uma série de motivos pelos quais as pessoas se tornavam escravas: a derrota de um exército, nascimento na condição de filhos de escravos e a necessidade de se “vender” para saldar dívidas. Alguns escravos recebiam grandes responsabilidades. Alguns administravam vastas fazendas dos seus senhores. Outros cuidavam das propriedades e dos interesses comerciais de seus patrões, e alguns até mesmo educavam os filhos deles.
A liberdade de um escravo podia ser comprada; nesse caso, ele se tornava “redimido”. Paulo e Pedro usaram esse termo para descrever o que Jesus fez por nós (Ef 1:7; Rm 3:24; Cl 1:14; 1Pe 1:18, 19).
É importante lembrar que grande parte dos primeiros cristãos era escrava. Sendo assim, eles eram reféns de um sistema que não podiam mudar. Aqueles que tinham a infelicidade de ter senhores duros e injustos se encontravam em situações particularmente difíceis. Até mesmo os que tinham bons patrões poderiam enfrentar circunstâncias complicadas. As instruções de Pedro a todos os cristãos escravos são consistentes com outras declarações do Novo Testamento. Assim como Cristo, eles deveriam se submeter e suportar as adversidades (1Pe 2:18-20). Não há nenhuma honra em ser castigado por cometer erros. O verdadeiro espírito de Cristo é revelado quando sofremos injustamente. Assim como Jesus, não devemos revidar nem ameaçar em tais ocasiões, mas confiar nossa vida a Deus, que há de julgar com justiça (1Pe 2:23).

Terça-feira, 18 de abril
 
Ano Bíblico: 1Rs 17–19
Esposas e maridos
3. Leia 1 Pedro 3:1-7. Que circunstância especial Pedro abordou nessa passagem? Qual é a relevância de suas palavras para o casamento hoje? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) O relacionamento íntimo entre os cônjuges. A passagem bíblica os ajuda a lidar com problemas de ordem sexual nos casamentos.
B.( ) A submissão das esposas cristãs aos esposos descrentes. Pedro instriu as mulheres a respeito da convivência com maridos incrédulos.
C.( ) A discórdia quanto às tarefas domésticas. Os ensinos do apóstolo são úteis, pois esclarecem qual é o papel de cada cônjuge no casamento.
Um indício textual importante habilita o leitor atento a resolver a questão tratada em 1 Pedro 3:1-7. Nessa passagem bíblica, o apóstolo se referiu aos maridos que “não obedecem à Palavra” (1Pe 3:1, ARC). Em outras palavras, Pedro estava falando sobre o que deveria acontecer quando uma esposa cristã fosse casada com um marido não cristão.
Ela encontraria dificuldades sendo casada com marido que não compartilhasse de sua fé. O que deveria ocorrer nessas circunstâncias? Assim como Paulo
(1Co 7:12-16), Pedro aconselhou que as esposas cristãs não deixassem seus maridos. Em vez disso, afirmou que as esposas nessa condição deveriam ter vida exemplar.
As funções disponíveis às mulheres do primeiro século no Império Romano eram determinadas, em grande parte, pela sociedade específica. As esposas romanas, por exemplo, tinham mais direitos diante da lei no tocante à propriedade e à reparação legal do que a maioria das mulheres a quem Pedro estava escrevendo. Porém, em algumas sociedades desse tempo, as mulheres eram excluídas da política, do governo e da liderança na maioria das religiões. Pedro as exortou a adotar uma série de medidas admiráveis no contexto em que se encontravam. Ele as exortou a ser puras e respeitosas (1Pe 3:2). Aconselhou a mulher cristã a se interessar mais por sua beleza interior do que pelo adorno de penteados da moda, joias ou roupas caras (1Pe 3:3-5). A mulher que teme ao Senhor se comportará de tal maneira que recomende o cristianismo àquele com quem tem maior intimidade, seu marido.
As palavras de Pedro não devem, de maneira alguma, ser tomadas pelos maridos como permissão para maltratar suas esposas. Como ele ressaltou, os maridos devem mostrar consideração para com as esposas (1Pe 3:7).
Embora Pedro estivesse tratando de uma questão específica, mulheres cristãs casadas com descrentes, podemos observar um pouco do matrimônio cristão ideal. Cônjuges cristãos devem se apoiar mutuamente e viver com integridade ao adorar a Deus por meio de suas atividades diárias.

Quarta-feira, 19 de abril
 
Ano Bíblico: 1Rs 20, 21
Relações sociais
4. Leia Romanos 13:1-7; Efésios 5:22-33; 1 Coríntios 7:12-16 e Gálatas 3:27, 28. Como podemos comparar o que Paulo disse às palavras de 1 Pedro 2:11–3:7?
Em várias passagens, Paulo abordou algumas questões levantadas em 1 Pedro 2:11–3:7. Seus escritos são notavelmente compatíveis com o que encontramos em 1 Pedro. Por exemplo, assim como Pedro, Paulo exortou seus leitores a se sujeitarem às “autoridades superiores” (Rm 13:1). Governantes são designados por Deus e são o temor daqueles que fazem o mal, não o bem (Rm 13:3). Portanto, os cristãos devem dar “a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra” (Rm 13:7).
Paulo também enfatizou que as mulheres casadas com descrentes deveriam ter uma vida exemplar e, como resultado, seus esposos poderiam se unir à igreja
(1Co 7:12-16). O modelo que Paulo tinha do matrimônio cristão também era fundamentado na reciprocidade. Os maridos deveriam amar suas esposas como
Cristo amou a igreja (Ef 5:25). Além disso, ele aconselhou os escravos a obedecer a seus senhores terrestres como se estivessem obedecendo a Cristo (Ef 6:5).
Paulo estava disposto a trabalhar dentro dos limites culturais legalmente impostos. Ele compreendia o que podia, ou não, ser mudado em sua cultura. No entanto, ele acreditava que o cristianismo acabaria transformando o pensamento da sociedade em relação às pessoas. Assim como Jesus, Pedro e Paulo não procuraram fazer nenhuma revolução política a fim de mudar a ordem social. Em vez disso, a mudança poderia ocorrer por meio da influência do povo de Deus na sociedade.
5. Leia Gálatas 3:27-29. Como devemos nos relacionar uns com os outros em virtude do que Jesus fez por nós? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Devemos viver separados das pessoas diferentes de nós, pois elas não foram escolhidas por Deus.
B.( ) Devemos, como cristãos, unir-nos uns aos outros, pois diante de Jesus somos todos iguais.
C.( ) Devemos militar por igualdade social, tornando-nos cada vez mais engajados na política.

Quinta-feira, 20 de abril
 
Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1
O cristianismo e a ordem social
Embora soubessem que os governos e as instituições humanas eram falhos e corrompidos, e apesar de suas más experiências com governantes e líderes religiosos, tanto Paulo quanto Pedro exortaram os primeiros cristãos a se submeter às autoridades humanas (1Pe 2:13-17; Rm 13:1-10). Eles declararam que os cristãos deveriam pagar impostos e contribuir com as obrigações trabalhistas. Na medida do possível, os cristãos devem ser cidadãos exemplares.
6. Leia Atos 5:27-32. Qual é a relação entre a obediência que Pedro manda prestar às autoridades (1Pe 2:13-17) e o que ele e os outros apóstolos realmente fizeram nesse incidente?
Sempre que possível, devemos ______________ às autoridades. Porém, nesse caso, os ______________ preferiram obedecer a ______________ a obedecer aos ______________.
O sucesso inicial da igreja cristã resultou na prisão de Pedro e João (At 4:1-4). Eles foram interrogados pelos governantes, anciãos e escribas; depois, foram soltos com a severa advertência de que deveriam abandonar a pregação do evangelho (At 4:5-23). Logo depois, eles foram presos novamente e questionados sobre a razão pela qual não obedeceram ao que as autoridades lhes haviam ordenado (At 5:28). Pedro respondeu: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).
7. Que verdade fundamental aprendemos com essas palavras? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Devemos obedecer a Deus até onde nos convém.
B.( ) Devemos obedecer a Deus acima de todas as coisas.
Pedro não estava sendo hipócrita, dizendo uma coisa e fazendo outra. Quando se tratou de obedecer a Deus ou ao ser humano, a escolha foi clara. Até chegar a esse ponto, os cristãos devem apoiar o governo e a ele se submeter, mesmo que também trabalhem para viabilizar mudanças sociais. Quando questões morais estão em jogo, os cristãos devem promover legalmente as mudanças sociais que refletem os valores e ensinamentos de Jesus. A maneira pela qual se deve fazer isso depende de muitos fatores. No entanto, ser cidadão leal e fiel não significa automaticamente que o cristão não possa ou não deva ajudar a melhorar a sociedade.
8. Leia Levítico 19:18 e Mateus 22:39. O mandamento de amar o próximo inclui a necessidade de promover mudanças que tornem a vida dele melhor e mais justa?

Sexta-feira, 21 de abril
 
Ano Bíblico: 2Rs 2, 3
Estudo adicional
Leia os seguintes capítulos do livro O Grande Conflito, de Ellen G. White: “O Maior Perigo Para o Lar e a Vida”, p. 582-592; “Nossa Única Salvaguarda”, p. 593-602 e “Aproxima-se o Tempo de Angústia”, p. 613-634.
Ellen G. White defendia que os adventistas do sétimo dia deveriam ser bons cidadãos e obedecer à lei da terra. Ela ainda pediu às pessoas que não desobedecessem aberta e flagrantemente às leis dominicais locais, isto é, embora devessem santificar o sétimo dia como Deus lhes havia ordenado, elas não precisavam transgredir deliberadamente as leis que proibiam o trabalho no domingo. Em um caso específico, no entanto, ela deixou claro que os adventistas não deveriam obedecer à lei. Se um escravo escapasse dos domínios de seu senhor, a lei exigia que ele fosse devolvido ao patrão. Ela protestou contra essa lei e mandou que os adventistas não a obedecessem, a despeito das consequências: “Quando as leis dos homens conflitam com a Palavra e a lei de Deus, cumpre-nos obedecer a estas, sejam quais forem as consequências. À lei de nossa terra que nos obriga a entregar um escravo ao seu senhor, não devemos obedecer; e cumpre-nos sofrer as consequências de transgredir essa lei. O escravo não é propriedade de nenhum homem. Deus é seu legítimo senhor, e o homem não tem nenhum direito de tomar em suas mãos o que foi criado por Deus, e pretender que seja propriedade sua” (Testemunhos para a Igreja, v. 1, p. 201, 202).
Perguntas para reflexão
1. Os cristãos nunca devem reivindicar seus direitos? Quais são os nossos direitos?
2. Conhece exemplos em que os cristãos foram uma força poderosa para a mudança e o bem na sociedade? Que lições aprendemos com esses relatos?
3. Conhece casos de cristãos que, em vez de ajudar a transformar os males da sociedade, condescenderam com eles e até mesmo os justificaram? Que lições aprendemos com essas histórias?
4. 1 Pedro 2:17 diz: “Honrai o imperador”. Naquele tempo, o imperador provavelmente fosse Nero, um dos mais vis e corruptos de toda uma linhagem de homens também vis e corruptos. O que isso nos ensina?
5. Leia 1 Pedro 2:21-25. Como esses versos resumem a mensagem do evangelho? Que esperança eles nos oferecem? Qual chamado eles nos fazem? Será que temos obedecido ao que eles nos mandam?
Respostas e tarefas para a semana: 1. A. 2. Com antecedência, peça a um aluno que estude essa passagem bíblica durante a semana e compartilhe suas conclusões no sábado com a classe. Promova uma discussão prática sobre como a escravidão, ainda que velada, pode ocorrer ainda nos dias de hoje. 3. F; V; F. 4. Peça aos alunos que formem 3 grupos. Cada grupo deverá estudar as passagens com uma semana de antecedência e explicar, no sábado seguinte, as semelhanças e as diferenças entre os textos de Paulo e a passagem bíblica de Pedro. 5. B. 6. Obedecer – apóstolos – Deus – homens. 7. B. 8. Peça que um aluno estude essas passagens com antecedência e compartilhe com a classe suas reflexões acerca das mudanças necessárias em nossa comunidade.





terça-feira, 11 de abril de 2017

3. Sacerdócio real: 8 a 15 de abril

3. Sacerdócio real: 8 a 15 de abril
 SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Sm 20, 21)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9, NVI).
Leituras da semana: 1Pe 2:1-3; Hb 4:12; 1Pe 2:4-8; Is 28:16; Êx 19:3-6; 1Pe 2:5, 9, 10
Imerso na cultura, religião e história judaica, Pedro se referiu aos cristãos a quem escreveu como “nação santa, povo exclusivo de Deus”. Ao fazer isso, ele empregou a linguagem da aliança, usada no Antigo Testamento para se referir ao antigo Israel, e a aplicou à igreja do Novo Testamento.
Isso não é surpresa, pois os cristãos gentios haviam sido “enxertados” no povo da aliança divina. Eles passaram a ser participantes das promessas da aliança. “Se, porém, alguns ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti” (Rm 11:17, 18).
Nas passagens bíblicas que estudaremos nesta semana, Pedro ressaltou aos seus leitores a responsabilidade sagrada e a alta vocação que eles tinham como povo da aliança divina, aqueles que, conforme a linguagem de Paulo, haviam sido “enxertados” na oliveira. Assim como o antigo Israel, os cristãos gentios também tinham a responsabilidade de proclamar a grandiosa verdade da salvação oferecida pelo Senhor.
Chegou o dia de iniciar o evangelismo da Semana Santa! Cuidar de pessoas é levar os amigos para Jesus, o Amigo e Salvador de todos. Ore e participe todos os dias!

DOMINGO - Viver como cristão (Ano Bíblico: 2Sm 22–24

A primeira palavra de 1 Pedro 2:1 (NVI) é “portanto”. Isso si



A primeira palavra de 1 Pedro 2:1 (NVI) é “portanto”. Isso significa que o que se segue é resultado do que vem antes. Como vimos anteriormente, o primeiro capítulo de 1 Pedro foi uma obra-prima a respeito do que Cristo fez por nós e da resposta que devemos dar diante do que Ele fez em nosso favor. No capítulo seguinte, Pedro retomou esse tema e o aprofundou ainda mais.
1.  De acordo com 1 Pedro 2:1-3, como devemos viver? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Abandonando a maldade, a hipocrisia e a inveja, e buscando o verdadeiro alimento espiritual.
B. ( ) Deixando de lado o amor, a disciplina e o bom senso.
C. ( ) Rejeitando a graça e confiando em nós mesmos.
Pedro utilizou duas imagens distintas para mostrar que o cristão tem um duplo dever. Uma delas é negativa, no sentido de que algumas coisas devem ser abandonadas. A outra é positiva, no sentido de que devemos buscar fazer algo.
Em sua primeira imagem, Pedro exortou os cristãos a se livrarem da maldade, engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência (1Pe 2:1, NVI). Dessa maneira, nosso comportamento como cristãos será diferente da prática de muitas pessoas ao redor. Rejeitando a maldade, não teremos o desejo de prejudicar os outros, mas buscaremos o bem deles. Tendo abandonado a falsidade, não enganaremos o próximo, mas seremos francos e honestos. Não teremos inveja daqueles que têm mais posses do que nós; em vez disso, estaremos contentes com nossa vida e floresceremos onde a Providência nos tem colocado. Também não faremos declarações que prejudiquem deliberadamente a reputação do nosso próximo.
A segunda imagem que Pedro utilizou é a de um bebê ávido por leite (1Pe 2:2), o que apresenta o lado positivo de seu ensino. A vida cristã não é apenas uma questão de abandonar coisas ruins. Uma vida assim seria vazia. Viver o cristianismo significa buscar o alimento espiritual com a mesma intensidade que um bebê faminto chora, pedindo leite. Pedro dirigiu seus leitores à fonte desse alimento espiritual (veja também Hb 4:12; Mt 22:29; 2Tm 3:15-17), a Bíblia. É na Palavra de Deus que podemos crescer espiritual e moralmente, pois nela temos a revelação mais plena possível de Jesus Cristo. Temos em Jesus a maior representação do caráter e da natureza do Deus santo a quem devemos amar e servir.
Buscar o alimento espiritual na Palavra nos ajuda a abandonar as más atitudes sobre as quais Pedro nos advertiu?

SEGUNDA - A pedra viva (Ano Bíblico: 1Rs 1, 2)

2.  Leia 1 Pedro 2:4-8 (veja também Is 28:16; Sl 1


2.  Leia 1 Pedro 2:4-8 (veja também Is 28:16; Sl 118:22; Is 8:14, 15). Que verdade fundamental foi mencionada por Pedro? Como devemos agir em resposta ao sacrifício de Jesus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Jesus é a pedra que não será rejeitada por ninguém.
B. ( ) Jesus foi a grande Pedra, mas está morto e não pode nos ajudar em nada.
C. ( ) Jesus é a pedra angular, rejeitada por muitos. Devemos nos achegar a Ele e oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus.
Depois de instruir seus leitores a buscar o alimento espiritual, Pedro dirigiu imediatamente a atenção deles para Jesus Cristo, a Pedra viva, muito provavelmente uma referência ao templo de Jerusalém. Em 1 Pedro 2:4-8, ele citou três passagens do Antigo Testamento que ressaltam a importância das pedras angulares. Essas pedras representam a função de Jesus em Sua igreja. Pedro não foi o único a relacionar esses versos a Cristo. O próprio Salvador empregou o Salmo 118:22 na conclusão de uma de Suas parábolas (Mt 21:42). Pedro fez o mesmo em Atos 4:11, em seu discurso à liderança judaica. Paulo usou Isaías 28:16 em Romanos 9:33.
O argumento de Pedro é que, embora Jesus tivesse sido rejeitado e crucificado, Ele havia sido escolhido por Deus para Se tornar a pedra angular da casa espiritual divina. Por isso, os cristãos também são pedras vivas edificadas nessa casa. Ao usar a terminologia da pedra angular e da pedra fundamental, Pedro estava apresentando um retrato da igreja, que é fundada sobre Jesus, mas formada por aqueles que O seguem.
Tornar-se cristão significa passar a fazer parte de uma comunidade cristã ou igreja. Assim como um tijolo deve ser usado para edificar uma estrutura maior, os cristãos também são chamados a ser seguidores de Cristo em comunidade. Um cristão que não adora nem trabalha com outros cristãos para o avanço do reino de Deus é uma contradição. Os cristãos são batizados em Cristo e, sendo batizados nEle, também são batizados em Sua igreja.
Pedro falou também sobre a função da igreja, que é formar um “sacerdócio santo” (1Pe 2:5) que ofereça “sacrifícios espirituais”. No Antigo Testamento, os sacerdotes mediavam entre Deus e Seu povo. Muitas vezes, Pedro e outros autores do Novo Testamento lançaram mão da linguagem do templo e do sacerdócio a fim de apresentar a igreja como templo vivo de Deus, e Seu povo, como sacerdotes desse templo. Pedro mencionou o sistema de culto do Antigo Testamento para revelar verdades sobre a maneira pela qual os cristãos devem viver e agir hoje.
3.  Leia 1 Pedro 2:5. O que significa “oferecer sacrifícios espirituais”?
TERÇA - O povo da aliança de Deus (Ano Bíblico: 1Rs 3, 4)
Em grande parte, Pedro escreveu com base na perspectiva do Antigo Testamento, em que a ideia de aliança era algo central, um tema fundamental para a teologia judaica e cristã.
O que é aliança?
“Aliança” (em hebraico, berit) é uma palavra que descreve um tratado ou acordo formal entre duas partes. Ela podia ser feita entre dois indivíduos, por exemplo, Labão e Jacó em Gênesis 31:44, ou entre dois reis, como no caso de Salomão e Hirão em 1 Reis 5:12 (onde berit é traduzida como “acordo” na NTLH e “tratado” na NVI). Podia ser feita também entre um rei e seu povo, como, por exemplo, Davi e os anciãos de Israel (2Sm 5:3).
Entre essas relações se destaca o relacionamento especial de aliança que existe entre Deus e Seu povo escolhido, os descendentes de Abraão.
4.  Leia Gênesis 17:1-4 e Êxodo 2:24; 24:3-8. O que esses textos revelam sobre a aliança que Deus fez com Israel?
O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, traz o relato da aliança de Deus com Abraão (Gn 15:9-21; 17:1-26). O Senhor “lembrou-Se” dessa aliança quando resgatou Seu povo da opressão egípcia (Êx 2:24). Ele a renovou nos dias de Moisés quando deu aos filhos de Israel os Dez Mandamentos e outras leis (veja Êx 19:1–24:8, especialmente Êx 24:3-8).
Todavia, as promessas da aliança eram condicionais. “O Senhor determinou que, se eles fossem fiéis na observância de Seus preceitos, Ele os abençoaria em toda a sua colheita e em toda a obra de suas mãos” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 574). Os profetas do Antigo Testamento alertaram repetidamente Israel quanto aos perigos da desobediência à lei de Deus, muitas vezes usando uma linguagem que fazia o povo se lembrar da aliança. Alguns estudiosos sustentam que, com exceção das profecias de Daniel e Apocalipse, muitas profecias bíblicas são condicionais. Isso mostra quanto a obediência é fundamental no tocante às promessas da aliança. As bênçãos estavam condicionadas à obediência à lei de Deus, e a destruição se aplicava somente aos rebeldes.
O que significa estar em um relacionamento de aliança com Deus? Quais compromissos esse relacionamento requer de você?
QUARTA - Sacerdócio real (Ano Bíblico: 1Rs 5, 6)
Em Êxodo 19, o Senhor disse a Moisés: “Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a Mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes a Minha aliança, então, sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é Minha; vós Me sereis reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19:3-6).
A mensagem do evangelho, revelada milênios antes da cruz, é que Deus redime Seu povo, salvando-o da escravidão do pecado. Em seguida, Ele ordena que O amemos e obedeçamos, como povo especial da aliança diante dEle e do mundo.
5.  Leia 1 Pedro 2:5, 9, 10 e Êxodo 19:6. O que Pedro quis dizer quando chamou os cristãos de “sacerdócio real” e de “nação santa” (1Pe 2:9)? Como adventistas do sétimo dia, qual é nosso dever? Complete as lacunas:
O ___________________ de Deus foi escolhido para ser uma luz ao ___________________; fomos ___________________ para ___________________ as grandezas dAquele que nos chamou das ___________________ para a Sua maravilhosa luz.
“Casa espiritual”, “geração eleita”, “sacerdócio real” e “povo exclusivo de Deus” são expressões de honra. Elas descrevem o relacionamento especial que o Senhor tinha com os descendentes de Abraão. Pedro usou a mesma linguagem da aliança e a aplicou aos membros da igreja no contexto do Novo Testamento, de Jesus e da cruz. As promessas da aliança feitas a Israel haviam sido estendidas não apenas aos judeus que acreditavam em Jesus, mas também aos cristãos gentios. Por meio dEle, os gentios também podiam se declarar filhos de Abraão. “Se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:29). Por meio dEle, qualquer pessoa pode fazer parte desse “sacerdócio real”, independentemente de seu nascimento.
Nação santa. Sacerdócio real. Qual é o significado dessas expressões no que diz respeito ao nosso estilo de vida, no aspecto individual e coletivo? Como podemos viver mais de acordo com essa alta vocação?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site reavivados.org/
QUINTA - Proclamando os louvores (Ano Bíblico: 1Rs 7, 8)
Os paralelos com a igreja do Antigo Testamento não incluem apenas a salvação e o fato de que somos chamados e eleitos por Deus. A pergunta é: fomos chamados e escolhidos para quê? Pedro nos deu prontamente a resposta.
Ele ressaltou que nosso relacionamento especial com Deus tem um propósito. Os cristãos devem proclamar “as virtudes dAquele que [os] chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). Esse era o dever do antigo Israel. Deus os havia chamado para que testemunhassem dEle ao mundo. Seu propósito era abençoar toda a Terra por meio do antigo Israel, Seu povo da aliança.
6. O que os seguintes textos têm em comum? Dt 4:6; 26:18, 19; Is 60:1-3; Zc 8:23
A. ( ) A missão de evangelizar o mundo por meio do testemunho.
B. ( ) A desobediência aos dez mandamentos.
Como povo da aliança, o antigo Israel tinha a missão de alcançar o mundo com o evangelho, a salvação oferecida pelo Senhor. Os cristãos têm a mesma missão divina. Somos chamados a compartilhar nossa experiência e conhecimento de Deus e o que Ele fez ao mundo por meio de Cristo.
7.  Leia 1 Pedro 2:10. Por que o conteúdo desse verso é fundamental para a missão e o propósito dos cristãos? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Porque nos lembra de que, por nossas próprias forças, podemos alcançar a salvação e evangelizar as pessoas.
B. ( ) Porque mostra que estávamos perdidos e não podíamos nos salvar. Mas, pela Sua misericórdia, Deus nos constituiu Seu povo.
C. ( ) Porque revela que a missão de evangelizar depende unicamente de Deus. Como podemos ser mais amorosos? Como podemos manifestar o tipo de amor que provém de um “coração puro”?
O mundo está mergulhado no pecado, na morte e na iminente destruição. Porém, Jesus deu a vida para nos salvar dessa ruína. No entanto, assim como no caso do antigo Israel, honra também significa responsabilidade. Nós, cristãos, temos um status muito elevado; somos o povo de Deus. Isso nos traz a responsabilidade de convidar outras pessoas a compartilhar desse status. Em 1 Pedro 2:10, o apóstolo afirmou que os cristãos agora eram o povo especial de Deus. Antes, eles não eram considerados povo, mas receberam misericórdia para se tornar povo santo (veja Os 1; 2). Na Bíblia, “santo” geralmente significa “separado” para o propósito da adoração. Portanto, como nação “santa”, devemos nos separar do mundo, uma distinção vista em nosso estilo de vida. Também devemos ser como uma fogueira em noite fria, atraindo outros ao nosso calor. Recebemos a incumbência de compartilhar a gloriosa salvação da qual temos participado.
SEXTA - Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Rs 9, 10 )
“A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele não a avalia por suas vantagens exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Estima-a segundo o crescimento dos membros no conhecimento de Cristo, segundo o progresso na experiência espiritual”.
“Cristo anseia receber de Sua vinha os frutos da santidade e altruísmo. Espera os princípios de amor e benignidade. Toda a beleza da arte não pode ser comparada à do temperamento e caráter que devem ser revelados nos representantes de Cristo. É a atmosfera de graça que circunda o cristão, o Espírito Santo que atua em sua mente e coração, que o torna um cheiro de vida para vida, e possibilita que Deus abençoe sua obra” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 298).
Perguntas para reflexão
1. O que significa ser chamado das trevas para “Sua maravilhosa luz”? O que são trevas? O que é luz?
2.  “Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir. Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que O invocamos? E que grande nação há que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que eu hoje vos proponho?” (Dt 4:5-8).  De que maneira essas palavras se aplicam a nós, adventistas do sétimo dia? O que Deus nos chamou para fazer?
3.  O que Pedro quis dizer com a seguinte frase: “Se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso” (1Pe 2:3)? Você já “experimentou” a bondade do Senhor?
4. O que torna a igreja adventista tão atrativa aos que não conhecem o que cremos?
Respostas e tarefas da semana: 1. V; F; F. 2. C. 3. Com antecedência, escolha um aluno para estudar o tema dos “sacrifícios espirituais”. Peça que ele compartilhe suas conclusões com os outros membros da classe. 4. Com antecedência, escolha três alunos para estudar sobre a aliança mencionada nas passagens. Dê um texto bíblico a cada um deles. No sábado, peça que expliquem as características da aliança feita com Abraão, relembrada na libertação do povo de Israel da opressão egípcia e reafirmada por meio de Moisés no monte Sinai. 5. Povo – mundo – eleitos – anunciar – trevas. 6. A. 7. F; V; F.