VERSO PARA MEMORIZAR
“Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12:1).
LEITURAS DA SEMANA
Ap 13:1-12; 14:9-11; 16:2; 18:1-4; 19:20; 20:4; Jr 51:6, 7, 53, 57.
SÁBADO Á TARDE – 02 DE JUNHO 2018 – Ano Bíblico: Jó 3–5
Na semana passada, examinamos a “falsa trindade”, Satanás (o dragão) e dois poderes terrestres que, juntos, trarão perseguição ao povo de Deus.
Um desses poderes, a besta do mar (Ap 13:1-10), é descrito como uma combinação de um leopardo, um urso e um leão (Ap 13:2) – imagens retiradas diretamente de Daniel 7:4 a 6. Vimos na lição seis que, em Daniel 7, após a ascensão de Babilônia (leão), Média-Pérsia (urso) e Grécia (leopardo), surge o último poder terrestre, Roma. Esse império começou com Roma pagã e depois se transformou em Roma papal, o poder do chifre pequeno de Daniel 7:7, 8, 19-21, 23-25, que surgiu diretamente do quarto animal. Vimos também que muitas características de Roma papal, retratadas nesses versos de Daniel 7, reaparecem na besta do mar de Apocalipse 13:1 a 10. Por isso, estudiosos da Bíblia têm visto Roma como um dos principais antagonistas no contexto do tempo do fim, descrito em Apocalipse 13.
No entanto, Roma não está sozinha. Outro poder é representado. Nesta semana, vamos nos concentrar principalmente em Apocalipse 13 e nos eventos e poderes retratados nesse capítulo, sempre questionando: O que esses eventos significam e como podemos estar preparados para eles?
Esperança no coração e livro na mão! Chegou o dia de impactar sua comunidade com milhares de livros O poder da esperança. Assim você pode alcançar pessoas que precisam de Cristo!
DOMINGO, 03 DE JUNHO 2018 – FERIDA MORTAL CURADA – Ano Bíblico: Jó 6, 7
1. Leia Apocalipse 13:1 a 10. Por que esse texto se refere ao papado, tanto à sua função no passado quanto no futuro? Observe especificamente que lhe é dada uma função importante. O que isso significa em termos de eventos finais?
Embora Deus tenha fiéis em todas as igrejas, a Escritura aponta uma função específica desempenhada por essa instituição ao longo da história e que também será cumprida nos eventos finais.
2. Leia Apocalipse 13:3. Que fato é descrito nesse verso e o que isso revela sobre o poder e a influência de Roma?
Durante séculos, a igreja romana foi a principal religião e, em muitos aspectos, o centro político do mundo ocidental. Um exemplo expressivo de seu poder é visto na história do santo imperador romano Henrique IV que, irritando o papa Gregório VII, foi ao castelo dele para fazer as pazes. Ali, no inverno gelado, o imperador romano foi obrigado a esperar durante três dias em um tribunal externo, antes que o papa lhe concedesse entrada. Gregório VII, exaltado com seu triunfo, vangloriou-se de que era seu dever abater o orgulho dos reis.
No entanto, mediante a influência da Reforma, do Iluminismo e da Revolução Francesa, a hegemonia política e religiosa de Roma foi destruída no final do século 18. Um dos papas, Pio VI, foi levado cativo pelo exército francês em 1798 e morreu exilado em 1799.
Apocalipse 13, no entanto, fala de um ressurgimento, da cura de sua “ferida mortal”. Embora Roma não tenha hoje o poder político que exerceu nos dias de Gregório VII, graças à popularidade dos novos papas, é uma força influente, tanto religiosa quanto politicamente (por exemplo, o discurso do Papa Francisco, em 2015, foi a primeira ocasião na história em que um papa discursou tanto no Senado quanto no Congresso Americano). De acordo com a profecia, essa influência se intensificará cada vez mais.
Como podemos pregar fielmente a mensagem que recebemos de Deus sem ofender as pessoas? Devemos nos curvar ao “politicamente correto” ao proclamar a verdade presente?
Continue impactando pessoas com a esperança em Jesus Cristo. Ore e trabalhe em favor das pessoas que receberam o livro O poder da esperança. Organize uma celebração com testemunhos e louvor em sua igreja.
SEGUNDA, 04 DE JUNHO 2018 – OS ESTADOS UNIDOS NA PROFECIA – Ano Bíblico: Jó 8–10
As pessoas têm perguntado, e compreensivelmente, o seguinte: Como Roma poderia ter hoje ou no futuro a influência retratada em Apocalipse 13? A época em que Roma podia comandar exércitos, como nos tempos passados, já se foi há muito tempo. A resposta também se encontra em Apocalipse 13.
3. Leia Apocalipse 13:11 e 12. Quais marcas nos ajudam a identificar esse poder? Complete as lacunas:
“Faz com que a e os seus habitantes adorem a primeira , cuja ferida fora curada” (Ap 13:12)
A primeira besta, há muito tempo vista pelos protestantes como sendo Roma, foi retratada como tendo recebido poder por quarenta e dois meses (Ap 13:5). Os quarenta e dois meses correspondem a “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” de Daniel 7:25, ou três anos e meio (Ap 12:14) ou ainda 1260 dias proféticos (Ap 12:6) – o tempo durante o qual o poder papal oprimiu seus oponentes. Esse período de tempo profético (usando o princípio do dia/ano) começou com a supremacia do papado, em 538 d.C., e terminou em 1798, ano em que o papa foi levado em cativeiro. Nesse momento, o poder papal recebeu sua ferida mortal, e a profecia foi cumprida.
Aproximadamente nesse momento da história, próximo ao fim dos “quarenta e dois meses” (1798), apareceu outro poder (Ap 13:1, 11), dessa vez surgindo da terra, em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água (veja Dn 7:2, 3), um símbolo de multidões de pessoas. “As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17:15).
Por essas e outras razões, esse poder deve ser os Estados Unidos da América, que surgiu em uma parte relativamente desabitada do mundo e que não precisou derrubar nenhum império importante para fazer isso.
“Que nação do Novo Mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte” (Ellen G. White, O Grande Conflito , p. 440).
Embora esse poder seja descrito pela primeira vez como tendo dois chifres como de cordeiro, simbolizando bondade, ele falará “como dragão” (Ap 13:11), indicando um tempo de perseguição, assim como ocorreu sob o domínio do poder anterior. Apocalipse 13:11 a 17, então, responde à pergunta sobre como Roma poderia voltar a exercer a influência predita pela profecia. Ela terá o apoio dos Estados Unidos.
TERÇA, 05 DE JUNHO 2018 – UMA QUESTÃO DE ADORAÇÃO – Ano Bíblico: Jó 11–14
Ao longo de toda a história sagrada, o Senhor constantemente teve que lidar com aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa (veja Mt 4:8-10). Na crise final, retratada em Apocalipse 13, a questão da adoração surgirá novamente. O povo de Deus também terá que escolher a quem adorará e servirá (veja Js 24:15).
Na lição 2, intitulada “Daniel e o tempo do fim”, estudamos a história de três rapazes hebreus que foram ordenados a adorar “a imagem de ouro” (Dn 3:5). Também vimos como Apocalipse 13 utiliza a linguagem desse capítulo para descrever a perseguição que o povo de Deus enfrentará no fim dos tempos. Ou seja, podemos entender o que ocorreu em Daniel 3 como um prenúncio do que ocorrerá nos últimos dias, conforme descrito no contexto imediato dos poderes da besta em Apocalipse 13. Todos foram ordenados a adorar a imagem de ouro, ou seriam mortos na fornalha de fogo ardente. Semelhantemente, em Apocalipse 13, quem não adorar a imagem da besta será morto (Ap 13:15).
4. Leia Apocalipse 14:9 a 11; 16:2; 19:20; 20:4. O que esses textos revelam sobre a importância da questão da adoração? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Quem adorar a imagem da besta sofrerá os juízos de Deus.
B. ( ) Não há problema em adorar a imagem da besta e receber sua marca.
Babilônia sempre foi a capital da falsa adoração. A Torre de Babel é um testemunho do desejo de seus construtores de, assim como Lúcifer, subir “acima das mais altas nuvens e” ser semelhante “ao Altíssimo” (Is 14:14), bem como uma evidência de seus esforços para se salvar em caso de outro dilúvio global. Portanto, eles se recusaram a acreditar na promessa de Deus de que Ele jamais traria outro dilúvio sobre a Terra (Gn 9:8-11).
O Império neobabilônico também exaltou a obra das mãos humanas. Nabucodonosor louvou a “grande Babilônia” que ele havia construído (Dn 4:30). Posteriormente, o rei Beltessazar tomou os cálices de ouro do templo de Salomão para dar um banquete, e “beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra” (Dn 5:4). Observe que os verdadeiros recipientes do templo estavam cheios de vinho intoxicante e amorteciam a sensibilidade de todos os que bebiam deles. Como resultado, muitos na cidade morreram quando Babilônia caiu. Uma aparência exterior da verdade pode nos enganar, disfarçando o mortal “vinho da Babilônia”. O que prevalece no reino de Satanás é a falsa adoração e as falsas ideias.
QUARTA, 06 DE JUNHO 2018 – A GRANDE BABILÔNIA – Ano Bíblico: Jó 15–17
5. Leia os textos seguintes. O que eles ensinam sobre Babilônia? Jr 51:6, 7, 53, 57; Zc 2:7; Ap 17:5, 6; 18:2, 3
Como vimos ontem, Babilônia tem uma longa história como capital da falsa adoração. Portanto, ela é um símbolo de um poder que enganará as nações no tempo do fim.
6. Quais são as semelhanças e diferenças entre o dragão, a besta do mar e a besta escarlate? (Ap 12:3; 13:1-3; 17:3).
As três bestas têm sete cabeças e dez chifres, que representam a soma total de cabeças e chifres dos animais de Daniel 7. Cada sucessivo império foi construído sobre os que o precederam. Semelhantemente, a besta escarlate combina elementos do dragão e da besta do mar (simbolizando Roma pagã e papal, respectivamente), bem como da besta terrestre (Ap 13:11-14), reunindo “os três poderes – todos os inimigos de Deus – em uma verdadeira coalizão” (Jacques B. Doukhan, Secrets of Revelation: The Apocalypse Through Hebrew Eyes [Hagerstown, Md.: Review and Herald], 2002, p. 162). Um elemento adicional em Apocalipse 17 é a mulher montada sobre a besta escarlate, simbolizando uma união ilícita entre poderes religiosos e políticos. Ela é contrastada com a mulher pura (Ap 12).
Mulher pura (Ap 12)
Meretriz (Ap 17)
No Céu
Sobre as águas
Vestida de sol
Vestida de púrpura e escarlate
Coroa de 12 estrelas
Adornada com ouro, pedras preciosas e pérolas
Atacada pelo dragão
Apoiada pelo dragão
Mãe do remanescente
Mãe das meretrizes
Como “Mãe das Meretrizes”, Babilônia tem se reproduzido. A igreja-mãe apóstata tem muitas filhas. Mas Deus não Se apropria de erros e atrocidades do falso cristianismo. Seu povo, embora atacado por Satanás, tem sobrevivido ao longo dos séculos.
Somos advertidos da queda ou apostasia de Babilônia quanto à verdade, que por fim levará ao engano final, resultando na marca da besta (Ap 14:8-11). Essa advertência será repetida com poder muito maior, culminando no último apelo para que o povo de Deus saia de Babilônia e se una à igreja remanescente do tempo do fim (Ap 18:1-4).
QUINTA, 07 DE JUNHO 2018 – SAI DELA, POVO MEU – Ano Bíblico: Jó 18, 19
Ao longo dos anos, os estudiosos da profecia bíblica têm acompanhado os principais acontecimentos mundiais, especialmente quando eles parecem estar relacionados ao tempo do fim. Pense, por exemplo, na função dos Estados Unidos. Já em 1851, alguns adventistas identificavam a América como o poder da segunda besta (Ap 13:11-15) – uma identificação muito marcante, devido à condição dos Estados Unidos naquela época. Em meados do século 19, os grandes poderes ainda eram os do Velho Mundo: Prússia, França, Áustria-Hungria e Inglaterra. Naquela época, o exército dos Estados Unidos estava vivendo tempos de paz e tinha cerca de 20 mil homens, aproximadamente um décimo do número de combatentes somente na batalha de Waterloo (1815). Em 1814, apenas 40 anos antes, os britânicos invadiram e incendiaram Washington, D.C. Em 1867, os guerreiros de Touro Sentado derrotaram o Sétimo Regimento da Cavalaria Americana comandado pelo General Custer. Portanto, mesmo depois que alguns comentaristas identificaram os Estados Unidos como o poder que um dia imporia a “marca da besta” no mundo, a nação ainda lutava contra os nativos americanos em seu próprio solo, e nem sempre se saía vitoriosa!
Certamente os eventos mundiais estão ocorrendo de acordo com aquilo em que acreditamos. No entanto, mais coisas ainda precisam ocorrer antes de chegarmos ao fim. Por essa razão, por exemplo, ao falarmos sobre a “marca da besta”, é muito importante enfatizar que hoje ninguém a tem, independentemente de guardar ou não o quarto mandamento.
Além disso, mais coisas precisam acontecer.
7. Leia Apocalipse 18:1 a 4. Qual evento é descrito nesses versos? Por que é importante que nos lembremos disso hoje? Qual é nossa missão no mundo?
Do ponto de vista político, moral e espiritual, esses versos descrevem uma imagem sombria e desanimadora do mundo. Eles mostram a influência nociva do falso ensino religioso. Ao mesmo tempo, eles oferecem grande esperança, pois outro anjo do Céu ilumina o mundo com sua glória. Além disso, o fiel povo de Deus, aquele que ainda não conheceu o que precisa conhecer, é chamado a sair de Babilônia. Isso significa, então, que até o fim, o povo de Deus, que já está fora de Babilônia, tem uma obra a fazer por aqueles que ainda se encontram nela.
O Senhor chama de “Meu povo” alguns dos que ainda estão em Babilônia. Por que é importante que nos lembremos disso ao nos relacionarmos com as pessoas?
SEXTA, 08 DE JUNHO 2018 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Jó 20, 21
O ataque de Satanás à lei de Deus é um ataque ao próprio Deus, tanto à Sua autoridade quanto ao Seu governo. Portanto, nos últimos dias, nos eventos culminantes da crise final, Satanás atacará os que guardam “os mandamentos de Deus” (Ap 12:17; 14:12), pois somente eles se recusarão a lhe prestar homenagem por meio de seus representantes na Terra. A batalha contra Deus que ele iniciou no Céu há muito tempo continua na Terra e, assim como ele foi derrotado no Céu, também será derrotado na Terra. “Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de Satanás subverter a lei de Deus. Foi para realizar isso que ele entrou em rebelião contra o Criador. E, embora tenha sido expulso do Céu, continuou a mesma luta na Terra. Enganar os homens, levando-os assim a transgredir a lei de Deus, é o objetivo que perseverantemente tem procurado atingir. Quer seja isso alcançado ao se colocar de lado toda a lei, quer rejeitando um de seus preceitos, o resultado será finalmente o mesmo. Aquele que tropeçar ‘em um só ponto’, manifesta desprezo por toda a lei; sua influência e exemplo estão do lado da transgressão; torna-se ‘culpado de todos’” (Tg 2:10; Ellen G. White, O Grande Conflito , p. 582).
Perguntas para discussão
1. Comente com a classe sobre os acontecimentos mundiais e como eles apontam para o que precisa ocorrer nos últimos dias. O que ainda deve acontecer? Como podemos nos manter vigilantes quanto aos sinais dos tempos, evitando o fanatismo, o estabelecimento de datas e as predições audaciosas sobre coisas que a Bíblia e os escritos de Ellen G. White não ensinam explicitamente?
2. O que significa adorar? Como tem sido nossa adoração?
3. Deus ainda tem pessoas em Babilônia. Qual é o significado do termo “Babilônia”? O que isso ensina sobre nossa obrigação de continuar a pregar nossa mensagem aos outros, independentemente de suas crenças políticas ou religiosas?
1. Pergunte: Qual papel o papado desempenhou no passado e o que ele fará no futuro? Qual deve ser nossa atitude diante disso? 2. Peça que um aluno leia o verso. Pergunte à classe: a ferida mortal já foi curada ou está sendo curada? 3. Terra – besta – mortal.5. Peça que os alunos leiam os textos e comentem na classe. 6. Escolha três alunos para ler os textos e explicar o significado de cada um dos símbolos. 7. Peça que um aluno leia o texto. Discuta com a classe o significado da passagem e maneiras de pregar a mensagem aos que ainda estão em Babilônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua mensagem