VERSO PARA MEMORIZAR
“Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!” (Ap 15:3).
LEITURAS DA SEMANA
Gn 17:9-11; Êx 31:13, 17; Ap 13:17; Ef 1:13, 14; Hb 4:9, 10
SÁBADO Á TARDE – 09 DE JUNHO 2018 – Ano Bíblico: Jó 22–24
O cântico de Moisés e do Cordeiro começa com as palavras do nosso verso para memorizar desta semana. Ele será cantado pelos “vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro” no Céu (Ap 15:2). Como podemos estar entre essas pessoas?
Um dos sinais mais reveladores do verdadeiro povo de Deus nos últimos dias é a sua proclamação da terceira mensagem angélica, que adverte contra o recebimento da marca da besta. No entanto, apesar de não haver advertência mais grave que essa em toda a Bíblia, muitas ideias confusas sobre o que seria essa marca têm sido sugeridas ao longo dos anos: um código de barras na testa, um número de cartão de crédito ou alguma identificação biométrica.
Não devemos nos surpreender com a disseminação de ideias confusas em Babilônia. Afinal de contas, seu nome significa “confusão”. Mas o povo remanescente de Deus necessita compreender claramente esse assunto para proclamar a terceira mensagem angélica com poder. Nesta semana, buscaremos compreender melhor o que é a marca da besta e como evitá-la, recebendo o selo de Deus.
Prepare seu Pequeno Grupo para multiplicar a vida em comunidade. Multiplique Esperança – Discipulando Vidas!
DOMINGO, 10 DE JUNHO 2018 – O SINAL DE DEUS IDENTIFICA SEU POVO – Ano Bíblico: Jó 25–28
1. Nos tempos do Antigo Testamento, havia dois sinais exteriores que identificavam o verdadeiro povo de Deus. Um deles era a circuncisão. A quem esse sinal foi dado pela primeira vez? (Gn 17:9-11). Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Aos filisteus.
B. ( ) A Abraão e seus descendentes do sexo masculino.
Deus ordenou que Abraão e seus descendentes fossem circuncidados como sinal da aliança de salvação. Os homens deveriam ser circuncidados no oitavo dia de vida (Lv 12:3). No entanto, esse ritual tinha um significado mais profundo. Devia simbolizar a necessidade da “circuncisão” ou renovação do coração (veja Dt 30:6). Por essa razão, Paulo escreveu: “Não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2:28, 29).
No Novo Testamento, textos como 1 Coríntios 7:19, Gálatas 5:6 e 6:15 revelam que a circuncisão foi substituída pelo batismo, que simboliza a conversão, uma “nova criação”, a morte para o pecado e o surgimento de uma nova vida (veja Rm 6:3, 4). Por isso Paulo disse que a circuncisão não era mais importante, mas a “fé que atua pelo amor” e a observância das “ordenanças de Deus”.
2. Qual foi o segundo sinal exterior dado por Deus para identificar Seu povo? Por que ele foi dado? (Êx 31:13, 17; Ez 20:12, 20). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) O sábado. Para que o povo soubesse que Ele é o Criador que os santifica.
B. ( ) O domingo, para que se lembrassem do dia do sol.
Observe que o sábado como sinal remonta à criação (veja também Gn 2:2, 3), enquanto a circuncisão somente teve início com Abraão. Jesus disse, ao se referir ao Gênesis, que “o sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Ele demonstra que pertencemos a Deus pela criação, porque Ele nos fez, e pela redenção, porque Ele nos justifica e nos santifica. Portanto, embora Paulo tenha afirmado que a circuncisão não é mais importante, ele argumentou que guardar as ordenanças (mandamentos) de Deus, que incluem o sábado, continua sendo importante (veja Hb 4:9).
Seus pensamentos e intenções revelam que você realmente foi circuncidado no coração?
SEGUNDA, 11 DE JUNHO 2018 – A BESTA E A FALSA ADORAÇÃO – Ano Bíblico: Jó 29–31
Receber o vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura; ser castigado pelas sete últimas pragas e, no final, ser lançado no lago de fogo. Que contraste em relação aos que recusaram a marca da besta e se encontram no mar de vidro, cantando triunfantemente louvores a Deus e ao Cordeiro.
Que marca é essa que ninguém gostaria de receber? Claramente, os versos anteriores a relacionam com a falsa adoração. Além disso, como vimos em uma lição anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado como a besta do mar em Apocalipse 13), na sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). Uma lei que esse poder cuidou em mudar foi o sábado, o quarto mandamento – o único dos dez que se refere ao tempo e aponta diretamente para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).
Significativamente, a primeira mensagem angélica nos remete a esse mandamento que o poder da besta tentou mudar, e deixa claro que devemos adorar somente o Senhor como Criador. De fato, dos sete versos que se referem à adoração em Apocalipse 12 a 14, Apocalipse 14:7 é o único que fala da verdadeira adoração; os outros seis advertem contra a falsa adoração à besta e à sua imagem (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9,11). Imediatamente após a descrição do terceiro anjo sobre o destino dos que participam dessa falsa adoração, os verdadeiros adoradores de Deus são descritos: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).
Em outras palavras, a proclamação dessas três mensagens separará toda a humanidade em dois grupos: aqueles que adoraram o Criador, guardando todos os Seus mandamentos, inclusive a observância do sábado, e os que adoraram a besta e a sua imagem. Uma alternativa, portanto, à adoração ao Criador mediante a guarda do mandamento do sábado é essa falsa forma de adoração.
Reflita sobre a relação entre adoração e fidelidade. Quais aspectos da adoração são essenciais para mostrarmos nossa fidelidade a Deus?
“Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/”
TERÇA, 12 DE JUNHO 2018 – O SELO DE DEUS – Ano Bíblico: Jó 32–34
Um selo, como uma assinatura, é usado para validar um documento. Na Antiguidade, ele era um carimbo pressionado sobre cera mole ou argila, utilizado para demonstrar autenticidade ou propriedade e trazia consigo a autoridade de seu proprietário.
4. Qual é o selo de Deus? Como e quando ele é dado? (Ef 1:13, 14; 4:30; 2Tm 2:19; Ap 7:1-4; 14:1).
O selo de Deus é um sinal da propriedade divina e da proteção que o Senhor oferece ao Seu povo. Paulo descreveu o selamento em conexão com a conversão e o recebimento do dom do Espírito Santo. Ele chamou esse dom de “depósito” ou “sinal” (pagamento antecipado), dado aos cristãos como garantia de redenção e da herança que receberão quando Jesus voltar.
O selo é dado aos verdadeiros adoradores de Deus, enquanto a marca da besta é recebida pelos seus adoradores. O selo é recebido apenas na testa, indicando uma escolha mental definitiva de adorar a Deus da maneira que Ele ordenou. A marca, por outro lado, é recebida na testa ou na mão. Isso significa que as pessoas podem adorar a besta por uma das duas razões: ao receberem a marca na testa, concordam com ela em sua mente e pensam que realmente estão adorando a Deus. Ao receberem a marca na mão, não concordam com ela, mas continuam nesse caminho porque temem as sérias consequências de não se adequarem à marca da besta. Temem não poder comprar nem vender e, por fim, serem mortas (Ap 13:15, 17).
“Os que estão se unindo com o mundo, estão se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam de si mesmos, que se humilham diante de Deus, e purificam a mente pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o selo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 216).
QUARTA, 13 DE JUNHO 2018 – A MARCA DA BESTA – Ano Bíblico: Jó 35–37 Qual é essa marca que precisamos evitar receber? Como vimos em uma lição anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado pela besta do mar, de Apocalipse 13), em sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). Uma lei que ele cuidou em mudar foi a observância do sábado, o quarto mandamento, o único que aponta diretamente para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).Enquanto isso, a primeira mensagem angélica – indicando esse mesmo mandamento que o poder da besta tentou mudar – deixa claro que devemos adorar somente o Senhor como Criador. Em seguida, depois de uma advertência sobre o destino daqueles que adoram a “besta e a sua imagem” (Ap 14:9), o povo fiel de Deus é retratado no verso 12.
O texto diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Como vimos, o quarto mandamento, sobre a guarda do sábado, está incluído nos “mandamentos de Deus”. Esse preceito revela o Senhor como Criador, o único que deve receber adoração. Não é de admirar, portanto, que muitos vejam a questão da “marca da besta” como estando diretamente ligada à questão da adoração dominical, um falso “sábado” que não é ordenado na Bíblia, ao contrário da guarda do quarto mandamento, que é prescrita na Palavra de Deus.
Isso significa que os cristãos que adoram a Deus no domingo têm a marca da besta hoje? Não. De acordo com Apocalipse 13:15, os que se recusarem a se unir a essa falsa adoração à besta serão mortos. No fim, isso se tornará uma questão de vida ou morte. Evidentemente, contudo, os eventos ainda não chegaram a esse ponto, e a marca da besta não será dada até que esse teste final ocorra. Portanto, ninguém ainda recebeu a marca da besta.
Os mandamentos de Deus. A fé de Jesus. Por que essas características são, mesmo agora, aspectos cruciais da vida do cristão?
QUINTA, 14 DE JUNHO 2018 – O SÁBADO COMO O SELO – Ano Bíblico: : Jó 38–42
Como já vimos, o sábado tem sido um sinal do verdadeiro povo de Deus ao longo da história, desde o tempo de Adão e Eva e o período de Israel. Ele também foi perpetuado na igreja do Novo Testamento com a prática de Jesus e dos apóstolos, e aparece como sinal distintivo do povo de Deus nos últimos dias, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).
7. Por que o sábado é tão importante? Que significado especial ele tem para os cristãos? Êx 20:8-11; Hb 4:9, 10
O sábado aparece no centro dos Dez Mandamentos. Ele foi dado pelo Criador como sinal ou selo de Sua autoridade. Esse mandamento O identifica pelo nome, o Senhor Deus. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11). Também identifica o fundamento de Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.
O Novo Testamento identifica Jesus como Aquele por meio de quem Deus fez todas as coisas (Jo 1:1-3; Cl 1:16; Hb 1:1, 2). Cristo criou nosso mundo em seis dias e descansou no sétimo. Portanto, é muito significativo o fato de que, enquanto Jesus estava pendurado na cruz naquela tarde de sexta-feira, Ele bradou: “Está consumado!” (Jo 19:30). Assim como Cristo descansou no sábado depois de concluir Sua obra de criação, Ele também descansou no túmulo durante o sábado, depois de concluir Sua obra sacrifical ao morrer em nosso lugar para nossa redenção. Portanto, o sábado foi duplamente abençoado, primeiramente na criação e depois na cruz. Por essa razão, de acordo com o livro de Hebreus, ao descansar no sábado, o cristão mostra que “ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hb 4:10). O sábado é um símbolo perfeito de que não podemos nos salvar; de que, do começo ao fim, a salvação é a obra de Cristo, que se torna disponível a nós mediante a fé (compare com Hb 12:2).
Se o sábado simboliza o descanso de nossas obras, o que representa a guarda do domingo? Como isso se encaixa perfeitamente no caráter essencial de Babilônia?
SEXTA, 15 DE JUNHO 2018 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Sl 1–9
Assim que o povo de Deus for selado em sua testa – e não se trata de selo ou sinal que se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente, de modo que não possa mais mudar – estará também selado e preparado para a sacudidura que virá. Na verdade, ela já começou; os juízos de Deus estão agora sobre a Terra […] a fim de sabermos o que está vindo” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditação Matinal , 2006], p. 285).“O sábado será a grande prova de lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do falso sábado em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605).
Perguntas para discussão
1. Como podemos revelar aos outros a verdade sobre a marca da besta e o selo de Deus sem causar conflitos desnecessários? Por que devemos enfatizar o fato de que ninguém hoje tem a marca da besta?
2. Qual é a relação entre o sábado e o selamento do Espírito Santo?
3. O que significa a ideia de que o selamento é “uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente”?
4. O que caracteriza a Babilônia espiritual, seus valores e métodos? Como eles diferem dos valores do reino de Deus? Os valores de Babilônia estão entrando em nossa igreja? Como reconhecer esses valores e lidar com eles de maneira cristã, refletindo os valores do reino de Deus?
Respostas e Atividades da Semana: 3. Pergunte: Quais são as implicações de receber a marca da besta? Quais serão as consequências dessa escolha? 4. Pergunte: Quais são as diferenças e semelhanças entre ser selado pelo Espírito Santo e receber o sinal de Deus, o sábado? 5. Peça a opinião da classe. 6. Pergunte: Qual será o papel do sábado nos eventos finais? 7. Peça aos alunos que falem de sua experiência com o sábado e seu significado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua mensagem