VERSO PARA MEMORIZAR
“Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:27).
LEITURAS DA SEMANA
Is 13:6,9; Mt 24:30, 31; Dn 2:34, 35; 2 Tm 4:6-8;2Ts 1:7-10
SÁBADO Á TARDE – 23 DE JUNHO 2018 – Ano Bíblico: Sl 51–55
O poeta T. S. Eliot começou um de seus poemas com a seguinte frase: “Em meu princípio está meu fim.” Por mais sucintas que sejam, suas palavras trazem uma verdade poderosa. Nos inícios existem finais. Vemos ecos dessa realidade em nosso nome, adventistas do sétimo dia , que apresenta dois ensinamentos bíblicos fundamentais: o “sétimo dia”, em referência ao sábado dos Dez Mandamentos, um memorial semanal da criação da Terra em seis dias; e a palavra “adventista”, que aponta para a segunda vinda de Jesus, na qual serão cumpridas todas as esperanças e promessas da Bíblia, inclusive a promessa de vida eterna.
Por maior que seja o intervalo de tempo entre a criação do mundo (nosso princípio) e a segunda vinda de Jesus (nosso fim, pelo menos o fim dessa existência pecaminosa), esses eventos estão ligados. O Deus que nos criou (Jo 1:1-3) é o mesmo que voltará e, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (1Co 15:52), trará nossa redenção suprema. Em nosso princípio, de fato, encontramos nosso fim.
Nesta semana, falaremos sobre o último de todos os eventos finais, pelo menos no que diz respeito ao nosso mundo atual: a segunda vinda do nosso Senhor Jesus.
Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as próximas férias à colportagem evangelística e a estudar em nossos internatos.
DOMINGO, 24 DE JUNHO 2018 – O DIA DO SENHOR – Ano Bíblico: Sl 56–61
Por mais que tenhamos a tendência de pensar na segunda vinda de Jesus como um ensinamento exclusivo do Novo Testamento, isso não é verdade. É evidente que recebemos uma revelação mais completa e substancial da verdade em torno da segunda vinda de Cristo apenas após a primeira vinda, morte, ressurreição e ascensão de Jesus. Entretanto, como ocorre com tantas outras coisas no Novo Testamento, o Antigo Testamento revela alguns indícios e prenúncios dessa verdade fundamental muito antes desse acontecimento. Ao falar da segunda vinda de Cristo, os autores do Novo Testamento não revelaram uma verdade nova. Em vez disso, eles ampliaram uma verdade que já havia sido revelada na Bíblia. Somente hoje, à luz do Salvador crucificado e ressurreto, a promessa da segunda vinda de Jesus pode ser mais plenamente compreendida e apreciada.
1. Leia Is 13:6 e 9; , Zacarias 14:9 e Daniel 12:1. O que esses textos ensinam sobre a segunda vinda de Jesus? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Os pecadores serão destruídos pela ira divina.
B. ( ) O povo de Deus será destruído juntamente com os pecadores.
Certamente o “dia do Senhor” será um dia de destruição, sofrimento e confusão para os perdidos. Mas também será um dia de libertação para todo o povo de Deus, os que forem achados inscritos no livro (veja também Fp 4:3; Ap 3:5; 13:8). Esse tema – o “dia do Senhor” como um momento de juízo contra os ímpios, mas também um tempo em que os fiéis de Deus serão protegidos e recompensados – encontra-se no Antigo Testamento. Alguns enfrentarão “o furor da ira do Senhor”; no entanto, aqueles que atenderem ao chamado para buscar a justiça e a humildade encontrarão “abrigo no dia da ira do Senhor” (Sf 2:1-3, NVI).
2. Leia Mateus 24:30 e 31. Como esses versos mostram a mesma separação entre os perdidos e os salvos na segunda vinda de Jesus?
À medida que os eventos finais se desenrolam, o lado em que estamos se tornará cada vez mais evidente. Quais escolhas devemos fazer hoje para que estejamos do lado certo?
“Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/”
SEGUNDA, 25 DE JUNHO 2018 – DANIEL E A SEGUNDA VOLTA DE CRISTO – Ano Bíblico: Sl 62–67
Muitos judeus no tempo de Cristo esperavam que o Messias derrotasse os romanos e estabelecesse Israel como a nação mais poderosa do mundo. No entanto, esse não era o propósito do primeiro e do segundo advento de Jesus. Deus tem algo muito maior para Seu povo fiel do que apenas uma reorganização deste mundo pecaminoso e caído.Talvez nenhuma outra passagem do Antigo Testamento revele tão claramente quanto Daniel 2 a verdade de que o novo mundo não será uma evolução do antigo, mas uma criação nova e radicalmente diferente.Daniel 2 revela o surgimento e a queda de quatro grandes impérios mundiais – Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e, finalmente, Roma, que depois se divide nas nações da Europa moderna. Contudo, o sonho de Nabucodonosor a respeito da estátua (que simboliza a sucessão desses quatro grandes poderes mundiais) termina de maneira espetacular, revelando a grande diferença entre este mundo e o que virá após a volta do nosso Senhor Jesus Cristo.
3. Leia Daniel 2:34, 35, 44 e 45. Qual será o destino deste mundo? Qual será a natureza da nova Terra? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Este mundo será transformado pela humanidade e evoluirá para melhor.
B. ( ) Deus destruirá e recriará este mundo. A nova Terra será eterna.
Não há ambiguidade nesses versos acerca do que ocorrerá quando Jesus voltar. Em Lucas 20:17 e 18, Jesus Se identificou com a pedra que esmiuçará tudo o que resta deste mundo. O texto aramaico de Daniel 2:35 diz que, depois que o ouro, a prata, o bronze, o ferro e o barro foram esmiuçados, eles “se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios.” Ou seja, após o retorno de Cristo, nada restará deste velho mundo.
Entretanto, a pedra que destruiu todos os vestígios deste nosso mundo “se tornou em grande montanha, que encheu toda a Terra”. E o novo reino, que surgirá como resultado da segunda vinda de Jesus, “não será jamais destruído” e “subsistirá para sempre” (Dn 2:44).
Apenas um desses dois destinos aguarda todo ser humano que viveu neste planeta. Ou estaremos com Jesus pela eternidade, ou seremos reduzidos à inexistência, desaparecendo com a palha deste mundo. De uma maneira ou de outra, a eternidade aguarda todos nós.
TERÇA, 26 DE JUNHO 2018 – PERSPECTIVA EM LOGO PRAZO – Ano Bíblico: Sl 68-71
Aguardamos “a bendita e a da glória do nosso grande e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2:13).
Descrevendo suas crenças sobre a origem do Universo, um palestrante explicou que há cerca de 13 bilhões de anos, “uma minúscula massa infinitamente densa surgiu do nada. Essa massa explodiu e dessa explosão surgiu o Universo”. No entanto, o palestrante não disse como essa “minúscula massa infinitamente densa” pôde simplesmente surgir do nada. Ele simplesmente supôs, pela fé, que isso tenha acontecido.
Como observamos na introdução da lição desta semana, em nossa origem encontramos nosso fim. Por essa razão, de acordo com esse palestrante, nosso fim não será muito esperançoso, pelo menos em longo prazo. O Universo, criado a partir dessa “minúscula massa infinitamente densa”, está condenado à extinção juntamente com tudo o que há nele, o que inclui, obviamente, a humanidade.
Em contrapartida, o conceito bíblico acerca da nossa origem não é apenas muito mais lógico do que essa visão, mas também muito mais esperançoso. Graças ao Deus do princípio, nossas perspectivas em longo prazo são muito boas. Temos muitas razões para ter esperança no futuro, e essa esperança está fundamentada na promessa da segunda vinda de Jesus.
5. Leia 2 Timóteo 4:6 a 8. Sobre o que Paulo falou nesse texto? Em que ele colocou sua esperança?
Paulo estava para ser executado; contudo, ele viveu na certeza da salvação e na esperança da volta de Cristo, que ele chamou de “Sua vinda” (2Tm 4:8). A “coroa da justiça” o aguardava, certamente não a sua própria justiça (1Tm 1:15), mas a justiça de Jesus, sobre a qual repousava sua esperança na promessa da segunda vinda de Cristo. Independentemente de suas circunstâncias imediatas, que, na melhor das hipóteses, eram sombrias (ele se encontrava na prisão, aguardando sua execução), Paulo sabia que suas perspectivas em longo prazo eram muito boas, pois contemplava o quadro completo, não apenas sua situação imediata.
Não importando as nossas circunstâncias imediatas, como podemos ter a mesma esperança que Paulo tinha? Como contemplar o quadro completo e a confiança que ele nos oferece?
QUARTA, 27 DE JUNHO 2018 – NAS NUVENS DO CÉU – Ano Bíblico: Sl 72–77
Por mais que a segunda vinda de Jesus seja fundamental e decisiva, de acordo com a Bíblia, nem todos os cristãos entendem o evento como um retorno literal e pessoal do próprio Jesus. Alguns argumentam, por exemplo, que a segunda vinda de Cristo não ocorrerá quando o próprio Jesus voltar à Terra, mas quando Seu Espírito for manifestado em Sua igreja na Terra. Em outras palavras, a segunda vinda de Jesus acontecerá quando os princípios morais do cristianismo forem revelados em Seu povo.Contudo, graças a Deus, esse ensinamento é falso. Se fosse verdadeiro, que esperança realmente teríamos em longo prazo?
6. O que os seguintes textos do Novo Testamento revelam sobre a natureza da segunda vinda de Cristo?
Mt 24:30
1Ts 4:16
Mt 26:64
Ap 1:7
2Ts 1:7-10
“O firmamento parece abrir-se e fechar-se. Pode-se dizer que a glória do trono de Deus atravessa a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade prestes a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, semelhante à voz de demônios na missão de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está se quebrando. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniquidade, tornaram-se como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio em lembrança perante Deus, “para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira” (Ellen G. White, O Grande Conflito , p. 637).
A volta de Jesus será um acontecimento tão grande e intenso que trará literalmente um fim ao mundo como o conhecemos. Quando isso ocorrer, todos também saberão. O que Cristo realizou por nós em Sua primeira vinda será plenamente manifestado na segunda.
Como a realidade da segunda vinda de Cristo deve impactar nossa vida hoje e nos revelar as coisas que realmente são importantes?
QUINTA, 28 DE JUNHO 2018 – OS VIVOS E OS MORTOS – Ano Bíblico: Sl 78–80
Antes de ressuscitar Seu amigo Lázaro, Jesus pronunciou estas palavras: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11:25). No entanto, em vez de apenas pedir às pessoas que acreditassem nessa Sua declaração tão impressionante, Ele então ressuscitou Lázaro, que já estava morto havia tempo suficiente para que o cadáver estivesse cheirando mal (Jo 11:39).Os que acreditam em Jesus, de fato, morrem. No entanto, como Ele disse, ainda que morram, eles tornarão a viver. Esse é o significado da ressurreição dos mortos. Ela torna a segunda vinda de Jesus essencial à nossa esperança.
A. ( ) Ressuscitarão para receber uma nova chance de pagar pelos seus erros.
B. ( ) Serão ressuscitados e transformados para se encontrar com Jesus.
A grande esperança da segunda vinda de Cristo é que, assim como o próprio Jesus ressuscitou, Seus fiéis seguidores de todos os tempos também serão trazidos de volta à vida. Na ressurreição de Jesus, eles têm a esperança e a certeza de sua própria ressurreição.
A. ( ) Serão transformados e arrebatados para o encontro com Cristo nos ares.
B. ( ) Ficarão na Terra até morrer. Depois, serão ressuscitados.
Os fiéis que estiverem vivos por ocasião do retorno de Jesus, manterão um corpo físico, mas não em seu estado atual. De maneira sobrenatural, o corpo deles será transformado no mesmo tipo de corpo incorruptível dos ressurretos. “Os justos vivos são transformados ‘num momento, num abrir e fechar de olhos’. À voz de Deus foram eles glorificados; agora tornam-se imortais, e com os santos ressuscitados, são arrebatados para encontrar seu Senhor nos ares” (Ellen G. White, O Grande Conflito , p. 645).
Você preferiria perder a vida eterna se tivesse que sacrificar algo muito importante e que o prende a este mundo?
SEXTA, 29 DE JUNHO 2018 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Sl 81–85
A segunda vinda de Jesus não é o epílogo, nem o apêndice, nem o posfácio da triste história do pecado e do sofrimento humano neste mundo caído. Em vez disso, a segunda vinda de Cristo é o grandioso clímax, a maravilhosa esperança da fé cristã. Sem ela, o que seria de nós? A história da humanidade continuaria com suas sucessivas tragédias e cenas miseráveis, até que tudo terminasse na morte. Sem a esperança do retorno de Cristo, a vida é, como escreveu William Shakespeare, “uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.” Contudo, temos essa esperança porque a Palavra de Deus a reafirma repetidamente; porque Jesus nos resgatou com Sua vida (Mc 10:45) e voltará para buscar aqueles que Ele comprou. As estrelas no céu não falam da segunda vinda do Senhor. Os pássaros que gorjeiam nas árvores não a anunciam. Essas coisas podem até revelar algo bom e animador sobre a realidade, mas elas não ensinam que um dia, quando Jesus retornar, “a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15:52). Elas não mostram que um dia olharemos para o céu e veremos “o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu” (Mc 14:62). Conhecemos essas coisas porque a Palavra de Deus nos revela, e confiamos em suas promessas.
Perguntas para discussão
1. Se a segunda vinda de Jesus fosse apenas a manifestação plena dos princípios cristãos na vida dos seguidores de Cristo, por que, no final, estaríamos sem esperança?
2. Por que é tão absurda a ideia popular de que o Universo surgiu do nada e de forma espontânea? Por que as pessoas promovem essa noção e por que alguns acreditam nela? Por que a crença em um Deus eterno que criou do nada todas as coisas é uma explicação muito mais lógica e racional para a origem do Universo?
3. Como saber se estamos sacrificando a salvação pelas coisas deste mundo? Faça uma lista das coisas que poderiam nos levar a renunciar à eternidade e comente com a classe.
2. Leia o texto e pergunte: Qual será a reação dos infiéis e a dos fiéis? Como podemos nos preparar para estar do lado de Jesus naquele grande dia? 4. Esperança – manifestação – Deus. 5. Pergunte: Qual era o sentimento de Paulo diante da morte que se aproximava? Como estava a consciência dele em relação ao cumprimento da missão? Por que ele não tinha medo da morte? 6. Peça que os alunos leiam os textos. Pergunte: A volta de Jesus será visível? O que ocorrerá com os mortos? O que acontecerá com os maus?
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