domingo, 13 de janeiro de 2019

Adultos: Lição 03 – A Mensagem de Jesus ás Sete Igrejas – 12 a 19 de Janeiro 2019




VERSO PARA MEMORIZAR
“Ao vencedor darei o direito de sentar-se Comigo em Meu trono, assim como Eu também venci e sentei-Me com Meu Pai em Seu trono” (Ap 3:21, NVI).

LEITURAS DA SEMANA
Ap 2:8-11; Ap 2:12-17; Ap 2:18-29; Ap 3:1-6; Ap 3:7-13; Ap 3:14-22; Is 61:10

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SÁBADO A TARDE – 12 DE JANEIRO 2019 – INTRODUÇÃO – Ano Bíblico: Gn 37–39
Por intermédio de João em Patmos, Jesus enviou uma carta com sete mensagens para Seu povo. Embora essas mensagens estivessem relacionadas às igrejas na Ásia dos dias de João, elas também descrevem profeticamente em símbolos a condição da igreja ao longo da história.
Uma comparação dessas sete mensagens mostra que elas seguem seis vezes a mesma estrutura. Todas começam com Jesus dirigindo-Se à igreja específica pelo nome. A segunda parte começa com a frase: “Estas coisas diz […]”, na qual Cristo Se apresenta a cada igreja utilizando descrições e símbolos encontrados no capítulo 1. Essas descrições de Cristo foram adequadas às necessidades de cada igreja. Portanto, Jesus mostrou Sua capacidade de resolver as diferentes situações dessas igrejas. Em seguida, Ele faz uma avaliação da igreja em questão e depois a aconselha sobre a maneira de sair da sua tribulação. Por fim, cada mensagem é concluída com um apelo para ouvir a mensagem do Espírito e com promessas aos vencedores.
Como vimos na mensagem à igreja em Éfeso na semana passada, e como veremos nas seis mensagens restantes nesta semana, Jesus ofereceu esperança e respostas às necessidades das igrejas em cada situação. Portanto, Ele certamente pode também atender às nossas necessidades hoje.

DOMINGO, 13 DE JANEIRO 2019 – MENSAGENS DE CRISTO A ESMIRNA E PÉRGAMO – Ano Bíblico: Gn 40–42
Esmirna era uma cidade bela e rica, mas também um centro de adoração obrigatória ao imperador. A recusa em cumprir essa ordem podia levar as pessoas a perder seu status legal, ser perseguidas e até martirizadas.

1. Leia Apocalipse 2:8-11. Qual era a circunstância da igreja de Esmirna? Que advertência Cristo deu sobre o que estava por vir?

A mensagem a Esmirna se aplica profeticamente à igreja na era pós-­apostólica, em que os cristãos foram perseguidos. Os “dez dias” (Ap 2:10) indicam os dez anos da perseguição promovida por Diocleciano, a partir de 303 d.C, e que durou até 313 d.C., quando Constantino, o Grande, publicou o Edito de Milão, que concedeu liberdade religiosa aos cristãos.
Pérgamo foi o centro de vários rituais pagãos, incluindo o culto a Asclépio, o deus grego da cura, chamado de “Salvador” e representado por uma serpente. As pessoas vinham de todos os lugares ao santuário de Asclépio para ser curadas. Pérgamo tinha uma função de liderança na promoção do culto ao imperador que, assim como em Esmirna, era obrigatório. Não é de admirar que os cristãos em Pérgamo vivessem na cidade “onde Satanás” habitava e na qual seu trono estava localizado.

2. De acordo com Apocalipse 2:12-15, como Jesus Se apresentou a essa igreja? Qual foi a avaliação de sua condição espiritual?

Os cristãos em Pérgamo enfrentavam tentações tanto de fora quanto de dentro da igreja. Embora a maioria deles tivesse permanecido fiel, os “nicolaítas” defendiam a transigência para com o paganismo a fim de evitar a perseguição. Como Balaão, que apostatou e incitou os israelitas a pecar contra Deus no caminho para a Terra Prometida (Nm 31:16), eles acharam mais conveniente, e até mais recompensador, fazer concessões em relação à sua fé. Embora o Concílio de Jerusalém tivesse proibido as “coisas sacrificadas a ídolos” e as “relações sexuais ilícitas” (At 15:29), a doutrina de Balaão ensinava os membros da igreja a rejeitarem essa decisão. A única solução que Jesus ofereceu a Pérgamo foi: “Arrependa-se!” (Ap 2:16, NVI).
A igreja em Pérgamo é uma descrição profética da igreja do período de 313 a 538 d.C. Embora alguns membros da igreja tenham permanecido fiéis, o declínio e apostasia aumentaram rapidamente.

3. Leia Apocalipse 2:18-29. Como Jesus Se apresentou a essas pessoas (veja também Dn 10:6)? Quais qualidades Ele elogiou na igreja, e qual questão a afligia?

Assim como ocorreu com a igreja em Pérgamo, a igreja em Tiatira foi pressionada a transigir com o ambiente pagão. O nome “Jezabel” se refere à esposa do rei Acabe, que levou Israel à apostasia (1Rs 16:31-33). Jesus a retratou como espiritualmente imoral. Aqueles que transigiram com a verdade e adotaram ideias e práticas pagãs e “impuras” estavam cometendo adultério espiritual com ela.
A igreja em Tiatira simboliza a condição do cristianismo de 538 d.C. a 1565 d.C. O perigo não veio de fora da igreja, mas de dentro. A tradição substituiu a Bíblia, um sacerdócio humano e relíquias sagradas substituíram o sacerdócio de Cristo, e as obras foram consideradas o meio de salvação. Os que não aceitavam as influências corruptoras foram perseguidos e até mortos. Por séculos, a igreja verdadeira encontrou refúgio nas regiões desertas (veja Ap 12:6, 13, 14). Mas Jesus também elogiou a igreja em Tiatira por sua fé e amor, obras e serviço, o que profeticamente aponta para a Reforma e para o começo de um “retorno à Bíblia”.
TERÇA-FEIRA, 15 DE JANEIRO 2019 – MENSAGEM DE CRISTO A SARDES – Ano Bíblico: Gn 46, 47

Sardes teve uma história gloriosa. No entanto, até o período romano, a cidade já havia perdido seu prestígio. Embora ainda estivesse desfrutando de riquezas, sua glória estava fundamentada em sua história passada, não na realidade presente. A cidade antiga havia sido construída no topo de um monte íngreme e era quase inacessível/inconquistável/impenetrável. Visto que os cidadãos se sentiam tão protegidos, as muralhas da cidade eram guardadas de maneira negligente.

4. Leia Apocalipse 3:1-6, Mateus 24:42-44 e 1 Tessalonicenses 5:1-8. Quais são as três coisas que Jesus exortou os cristãos de Sardes a fazer para curar sua condição espiritual? Como Sua advertência para “vigiar” corresponde à história da cidade?

Embora Jesus tenha reconhecido alguns cristãos em Sardes como fiéis, a maioria deles estava espiritualmente morta. A igreja não foi acusada de nenhum pecado aberto nem de apostasia (como os cristãos de Pérgamo e Tiatira), mas de letargia espiritual.
A mensagem à igreja em Sardes se aplica profeticamente à condição espiritual dos protestantes no período pós-Reforma, aproximadamente de 1565 d.C. a 1740 d.C., à medida que a igreja se degenerava em um formalismo morto e em um estado de complacência espiritual. Sob o impacto da crescente onda do racionalismo e do secularismo, o foco na graça salvadora do evangelho e o compromisso com Cristo diminuíram, dando lugar aos argumentos filosóficos insípidos e relacionados aos credos. Embora parecesse estar viva, a igreja desse período estava espiritualmente morta.
A carta também pode se aplicar a todas as gerações de cristãos. Alguns cristãos sempre falam em termos gloriosos de sua fidelidade a Cristo no passado. Infelizmente, muitos desses não têm muito para compartilhar sobre sua experiência atual com Jesus. Sua religião é nominal; falta-lhes a verdadeira religião do coração e o compromisso genuíno com o evangelho.

SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO 2019 – ESTUDO ADICIONAL – Ano Bíblico: Êx 5–8
Leia o capítulo “O Apocalipse”, do livro Atos dos Apóstolos, de Ellen G. White, p. 578-592.
As sete mensagens às igrejas mostram o declínio espiritual em cada uma delas. A igreja de Éfeso ainda era fiel, embora tivesse perdido o primeiro amor. As igrejas de Esmirna e Filadélfia eram, em grande medida, fiéis. Pérgamo e Tiatira transigiram cada vez mais, até que a vasta maioria apostatou completamente da fé pura dos apóstolos. A igreja de Sardes encontrava-­­se em uma situação séria. A maioria dos membros não estava em harmonia com o evangelho, enquanto Filadélfia representava os poucos fiéis. Quanto à igreja de Laodiceia, não havia nada de bom a ser dito sobre ela.
Ao concluir cada mensagem, Jesus fez promessas a quem aceitasse Seu conselho. Porém, pode-se observar que, juntamente com o evidente declínio espiritual nas igrejas, há um aumento proporcional nas promessas. Por fim, Laodiceia, embora tenha recebido uma única promessa, recebeu a maior: compartilhar o trono de Jesus (Ap 3:21).

Perguntas para discussão

1. O aumento de promessas, bem como o declínio espiritual, reflete o fato de que, quando o pecado aumenta, a graça aumenta muito mais (Rm 5:20)? Pense nesta afirmação: “A igreja, enfraquecida e defeituosa como seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração. Ele vela constantemente com solicitude por ela, e fortalece-a por Seu Espírito Santo” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 396).
2. Nas cidades prósperas da Ásia havia cristãos que permaneceram leais ao evangelho e inabaláveis em sua fidelidade a Deus em meio às pressões do ambiente pagão. O que aprendemos com esse fato? Pense na oração de Jesus em João 17:15-19. Como o conceito de estar no mundo, mas não ser do mundo, se aplica aos cristãos de hoje?
3. Como podemos prestar mais atenção à mensagem aos laodiceanos?

Respostas e atividades da semana:
1. A igreja em Esmirna estava sofrendo perseguição e muita tribulação. Muitos estavam sendo mortos. Por isso, Jesus Se apresentou como o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver. Mesmo que esses cristãos enfrentassem a morte, eles também tornariam a viver.
2. Comente com a classe.
3. Comente com a classe
4. Leia e comente o texto (Ap 3:2, 3)
5. Ao Se apresentar como Santo e Verdadeiro, que tinha as chaves de Davi, Jesus estava dizendo aos cristãos de Filadélfia que, embora tivessem pouca força, estavam levantando a verdade em meio aos erros pregados pelos filósofos iluministas. A igreja em Filadélfia representa o reavivamento que ocorreu entre os cristãos, do qual fez parte Guilherme Miller e Ellen G. White.
6. O próprio Senhor falou que vinha sem demora. Aqueles que receberem a inscrição do nome de Deus estarão representando Seu caráter.
7. Laodiceia era uma cidade próspera e autossuficiente. Os laodiceanos julgaram não precisar de ajuda para reconstruir a cidade quando um terremoto a destruiu em torno de 60 d.C. Como faltava água ali, os laodiceanos usaram um aqueduto que trazia água de Hierápolis para Laodiceia. Ao percorrer o aqueduto, a água chegava morna em Laodiceia. Isso reflete a vida espiritual dessa igreja. Seus membros eram mornos.
8. Leia e comente o texto (Ap 3:18).

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