segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Lição 13 - O mundo inteiro precisa ouvir? 19 a 26 de setembro



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Ora, Àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações, ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!” (Rm 16:25-27).

 Sábado à tarde





Leituras da Semana:

Leituras da semana: At 4:12; Sl 87:4-6; Jo 10:16; Rm 2:12-16; Jo 14:6; Rm1:18

Como já vimos o Senhor usa pessoas para levar a mensagem do evangelho a outras. Contudo, ao longo dos séculos, milhões de pessoas morreram sem conhecer o plano bíblico da salvação. O fato é que a maioria das pessoas que viveram não ouviu a história da redenção nem conheceu as boas-novas da graça de Deus revelada em Jesus Cristo. Isso leva a duas perguntas persistentes. Primeira: No dia do juízo, como Deus vai lidar com esses bilhões de pessoas que não O conheceram? Segunda: Há salvação fora do conhecimento do plano da redenção em Jesus?


Alguns responderiam que há salvação apenas numa única denominação cristã; em contraste com isso, outros creem que todas as religiões são igualmente válidas para guiar a Deus e à vida eterna.


No fim, o ponto crucial a ser lembrado é que Jesus nos revelou o caráter de Deus, e isso nos diz muito sobre Seu amor pela humanidade e Seu desejo de que o máximo de pessoas possível seja salvo. Deus age com justiça, e qualquer que seja Sua maneira de resolver o problema, será ouvida no Céu a aclamação: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!” (Ap 15:3).

Chegou o momento de realizar o Batismo de Primavera.
Faça uma festa espiritual em sua igreja para receber os que aceitaram a Cristo.

Domingo Nenhum outro nome debaixo do Céu.

Alguns cristãos têm a convicção de que somente os que ouvem e aceitam o evangelho de Cristo podem ser salvos. Essas pessoas, às vezes chamadas de “exclusivistas”, consideram todas as religiões não cristãs como teorias de seres humanos caídos que manifestam deliberada rebelião contra Deus. Por essa razão, creem que os não cristãos estão fora da graça salvadora de Jesus Cristo. Outros cristãos ainda vão um passo além e afirmam que fora de sua denominação e estrutura doutrinária específica não há salvação, mesmo para outros professos cristãos. Para eles, outras denominações, com suas crenças divergentes, se colocaram fora do cuidado de Deus e não têm chance de entrar no reino dos Céus. Por exemplo, em 1302, em sua bula papal Unam Sanctam [Única Santa], o papa Bonifácio VIII declarou “que é absolutamente necessário para a salvação que toda criatura humana esteja sujeita ao pontífice romano”. Alguns protestantes também têm ensinado algo semelhante a respeito de sua própria denominação.

1. Leia Atos 4:12. O que a passagem está dizendo? Como devemos entender essas palavras?

As palavras da Bíblia são muito claras: a salvação se encontra apenas em Jesus Cristo e em nenhum outro nome debaixo do Céu. É importante, contudo, não vermos nessas palavras mais do que elas dizem especificamente.


Imagine uma pessoa num edifício em chamas; antes de escapar, ela é vencida pela fumaça e cai, inconsciente. Um bombeiro a encontra no chão, agarra-a e a leva para fora, onde os médicos a socorrem. Ela é levada ao hospital, e algumas horas depois recupera a consciência.


O ponto principal é que essa pessoa, que foi salva, não teve nenhuma ideia de quem a havia salvo. Da mesma forma, qualquer pessoa que for salva – seja antes ou depois de Jesus ter vindo em carne – será salva somente através de Jesus, quer ela tenha ou não ouvido falar dEle ou do plano da salvação. “Há, entre os pagãos, aqueles que servem a Deus sem o verdadeiro conhecimento, a quem a luz nunca foi levada por agentes humanos; entretanto não se perderão. Embora desconheçam a lei de Deus escrita, ouviram Sua voz a lhes falar por meio da natureza, e praticaram o que a lei requer. Suas obras mostram que o Espírito Santo tocou o coração deles, e são reconhecidos como filhos de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 638).

Segunda Feira Quanto alguém precisa saber?

Continuando a partir do ponto onde paramos no domingo, podemos ver que, embora a obra de Cristo ofereça o único meio de salvação, alguns creem que o conhecimento explícito de Cristo não seja necessário para alguém ser salvo.


Isso não significa que a salvação esteja disponível à parte de Cristo, mas que Deus pode aplicar os méritos da obra de Cristo a quem quiser, e está disposto a fazê-lo. Alguns creem que os que não conhecem a Cristo e que nunca tiveram contato com o evangelho, mas que, sob a influência do Espírito Santo, sentem necessidade de libertação e agem de acordo com isso, serão salvos. A citação de Ellen White que se encontra no fim do estudo de ontem sugere isso (pense em Jó e Melquisedeque).

2. Que luz os textos seguintes lançam sobre essa ideia? Salmo 87:4-6; João 10:16; Atos 14:17; Atos 17:26-28; Romanos 2:12-16

“Deus ‘retribuirá a cada um conforme o seu procedimento’. Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade” (Rm 2:6, 7, NVI).


Paulo parece indicar que há alguns, fora do cristianismo, que recebem a vida eterna como resultado de um princípio de “obediência para a vida”. A obediência à lei da consciência, na medida em que está em harmonia com a lei de Deus e o conhecimento da diferença fundamental entre o bem e o mal, fará diferença no dia do juízo para aqueles que nunca ouviram falar do plano da salvação. Apesar de tudo, essas pessoas estão respondendo à obra do Espírito em seu coração.

Visto que não conhecermos o coração das pessoas, seja em relação a cristãos professos ou a não cristãos, por que precisamos ter cuidado para não julgá-las quanto à sua salvação?

Terça Feira Universalismo e pluralismo

Algumas pessoas ensinam que, no fim, Deus salvará todos os seres humanos, não importando o que creram nem como viveram. “Universalismo” é a convicção de que todas as pessoas estão relacionadas com Deus de tal forma que serão salvas, mesmo que nunca tenham ouvido o evangelho ou crido nele. Afinal de contas, João 3:16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira”. Assim, nesse conceito, se Ele ama todos, como alguém pode se perder, especialmente se a perdição significa eterno tormento no inferno? Como Deus poderia queimar para sempre alguém que Ele ama? Dessa forma, podemos ver como uma doutrina falsa (a do tormento eterno) leva a outra (o universalismo).


Relacionado ao universalismo está o “pluralismo”, isto é, a convicção de que todas as religiões são igualmente válidas e levam igualmente a Deus e à salvação. Nenhuma religião é inerentemente melhor nem superior em relação a outra, pelo menos de acordo com essa teologia. Um pastor de determinada igreja na Califórnia escreveu no website da igreja que sua congregação “não crê que o cristianismo seja, de alguma forma, superior a outras crenças religiosas”.


Para os pluralistas, a vasta gama de rituais e crenças, símbolos e metáforas religiosas, são meras diferenças superficiais que ocultam a essência semelhante de todas as religiões. Os pluralistas destacam, por exemplo, que a maioria das religiões enfatiza o amor a Deus e ao próximo, uma forma da regra áurea, e têm a esperança de uma futura vida feliz. Segundo eles, todas as religiões, em essência, ensinam a mesma coisa; portanto, todas elas são caminhos válidos para se chegar a Deus, e é muito extremista e arrogante tentar impor crenças cristãs aos membros de religiões não cristãs.

3. O que a Bíblia diz sobre o universalismo e o pluralismo? Jo 14:6; Ap 20:14; 21:8; Dn 12:2; Jo 3:18; Mt 7:13, 14; 2Ts 2:10


Sem dúvida, tanto o universalismo quanto o pluralismo são contrários à Bíblia. Nem todos serão salvos, e nem todas as religiões levam à salvação.

É arrogante e exclusivista a reivindicação de que o cristianismo é o verdadeiro caminho para a salvação (Jo 14:6)? O que você diria a alguém que fizesse essa acusação? Comente com a classe.

Quarta Feira Pecadores que necessitam da graça 

4. “Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3:17). Que grande esperança se encontra nesse verso para toda a humanidade? Como podemos tomar posse dessa verdade crucial? Como podemos usá-la como motivação para alcançar outros?

Segundo a Bíblia, todos somos pecadores (Rm 3:23) e Deus deseja que nos arrependamos (At 17:30; 26:20; 2Pe 3:9) e sejamos salvos (1Tm 2:4). A partir do Éden, o propósito de Deus é salvar a humanidade da devastação e, finalmente, da morte eterna que o pecado e a rebelião trouxeram ao mundo. Além da cruz, de que outra prova necessitamos do amor de Deus por nós e Seu desejo de nos salvar?
Contudo, a Bíblia diz claramente que Deus não salvará aqueles que se rebelarem abertamente contra Ele.

5. Leia Gênesis 6:11-13, Romanos 1:18, 2 Tessalonicenses 2:12, e Apocalipse 21:8 e 22:15. Que poderosa advertência é encontrada nesses versos?

Deus ama todos, mas todos são pecadores necessitados da graça, e essa graça foi revelada em Jesus. Ele chamou Sua igreja para disseminar as boas-novas dessa graça ao mundo.


“A igreja é o instrumento indicado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que, por meio de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos Céus’ (Ef 3:10, ARC), a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 9).

De que forma você (não o pastor, nem o ancião nem o diácono, mas você), pode aprender a melhor maneira de “manifestar a glória de Deus” a este mundo que perece? O que você precisa mudar em sua vida para fazer isso?

Quinta Feira O chamado para a missão


6. “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (1Co 9:22, 23). Que importante princípio Paulo estava defendendo nesse texto, e como podemos refletir essa mesma atitude em nossa vida?

O Senhor das missões, em Sua sabedoria, escolheu atuar através dos seres humanos para levar a mensagem de perdão e salvação ao mundo. Deus escolheu homens e mulheres, apesar de suas fraquezas, para trabalhar junto com o Espírito Santo e os anjos. Israel devia ser a constante “luz” de Deus nos tempos do Antigo Testamento, mas, frequentemente, eles colocaram sua luz “debaixo de um cesto” (Mt 5:15, NTLH). Muitas vezes as bênçãos que receberam foram mantidas entre eles. Em vez de se misturarem com as nações e repartir essas bênçãos, afastaram-­se delas para escapar da “contaminação”.


O plano seguinte de Deus para a missão mundial requeria o método do sal: sair e fazer discípulos (Mt 28:19; Mc 16:15, 20; At 1:8). A história das missões cristãs brilha com episódios de missionários abnegados que foram ao mundo como o sal, levando o evangelho da vida a pessoas, comunidades e até a nações inteiras.


Contudo, como ocorreu com o antigo Israel, frequentemente esses sucessos na missão foram obscurecidos pelas falhas humanas dos próprios missionários, e também pelas falhas de seu empreendimento missionário em geral. Essas falhas incluem: (1) mau planejamento do esforço missionário e compreensão inadequada da tarefa; (2) enfoque estreito da missão apenas como educação, assistência médica, ajuda no caso de catástrofes ou ensino de técnicas de subsistência, que ofuscam a pregação do evangelho; (3) falta de recursos ou de pessoal da parte das organizações responsáveis por enviá-los; (4) missionários despreparados para a tarefa; e (5) países que proíbem a pregação do evangelho.


Obviamente, ninguém nunca disse que seria fácil. Estamos no meio de um grande conflito, e o inimigo fará de tudo para frustrar nossos esforços missionários, quer em nossa vizinhança quer nos cantos mais remotos do mundo. Porém, não devemos desanimar, porque recebemos muitas promessas maravilhosas de poder, e temos a certeza de que Deus cumprirá Seus propósitos na Terra. Como nos foi dito: “Assim será a palavra que sair da Minha boca: não voltará para Mim vazia, mas fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is 55:11).

Sexta Feira Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 633, no capítulo “O Monte das Oliveiras”; Fundamentos da Educação Cristã, p. 335, no capítulo “Rápido Preparo Para a Obra”; Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 23, no capítulo “Expansão do Trabalho nos Campos Estrangeiros”.


O Novo Testamento emprega duas palavras gregas acompanhadas do adjetivo “todo” para expressar a extensão mundial da missão cristã: Todo o kosmos em Mateus 26:13, Marcos 14:9 e 16:15, e toda a oikoumenē em Mateus 24:14. Enquanto kosmos, o termo mais geral para a esfera da existência ordenada, significa o planeta (e ocorre aproximadamente 150 vezes no Novo Testamento), o termo mais específico oikoumenē focaliza os habitantes humanos do mundo.


Qual era a extensão do termo “todo o mundo” para os primeiros cristãos? Dentro de alguns anos após a crucifixão, eles haviam chegado ao território que hoje corresponde a Chipre, Líbano, Síria, Turquia, Macedônia, Grécia e Itália. Há evidências de que levaram o evangelho até o sul da Rússia (a antiga Cítia), em direção ao norte, até a Etiópia, no sul, à Índia, no leste, e à Espanha, no oeste.


Os missionários cristãos acreditavam que tinham que alcançar o mundo todo? Segundo o livro de Atos, o Espírito Santo, no dia de Pentecostes, no “aniversário” da igreja, começou a proclamar “as grandezas de Deus” aos visitantes de várias nações, regiões e grupos étnicos (At 2:5-11). Desde o começo, a igreja cristã tem estado ciente da extensão mundial de sua missão. Se eles tinham essa compreensão naquela época, muito mais nós deveríamos tê-la hoje.

Perguntas para reflexão

1. Comente sobre a acusação de que as reivindicações dos cristãos são exclusivistas e arrogantes. O exclusivismo se traduz necessariamente em arrogância?


2. A ordem de Jesus: “Ide, [...] fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19) continuará sendo a verdade presente para a igreja até que Cristo volte. A proclamação das três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 se encaixa na grande comissão?


3. Como você responderia a esta pergunta: Se as pessoas podem ser salvas sem nunca ter ouvido o evangelho, que sentido há em correr riscos para pregá-lo?

Respostas sugestivas:

 1. Não há salvação em nenhum outro, exceto Cristo; o texto não diz que é preciso ter conhecido a Cristo para ser salvo por Ele. 2. Um dia estarão em Sião muitos que não conheceram a Deus junto com aqueles que O conheceram; Jesus disse que tinha muitas ovelhas, não do aprisco de Israel, e que viria a conduzi-las; Deus não Se deixou a Si mesmo sem testemunho diante das nações; Deus não está longe de cada um de nós, foi o que Paulo falou aos gentios; quando os gentios, que não têm a lei escrita, procedem de acordo com a lei, isso será reconhecido no dia do juízo. 3. Jesus é o caminho único para Deus, o que significa que as religiões que não O reconhecem não podem ser verdadeiras; visto que a Bíblia diz que vai haver a segunda morte no lago de fogo, obviamente muitos se perderão. 4. Deus enviou Jesus para salvar o mundo. Portanto, a salvação está disponível a todos. Devemos apresentá-la a outros. 5. Nem todos se salvarão. Deus destruiu grande parte da humanidade uma vez pelo dilúvio; as pessoas que derem crédito à mentira e persistirem na prática do pecado ficarão fora da cidade santa e perderão a salvação. 6. Devemos estar dispostos a fazer tudo para salvar pessoas.

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