segunda-feira, 27 de junho de 2016

01. A restauração de todas as coisas: 25 de junho a 2 de julho

01. A restauração de todas as coisas: 25 de junho a 2 de julho


















SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Sl 62-67)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).
Leituras da semana: Gn 1:26, 27; Dt 6:5; Gn 3:8-19; Tg 4:4; Gl 4:19; Mc 2:1-12; Jo 10:10
Ao observar o mundo e a nós mesmos, percebemos uma realidade. Qual é ela? O fato de que algo está terrivelmente errado!
Chamamos essa realidade de queda, pecado e rebelião. Isso é chamado também de o grande conflito.
Contudo, essa situação não é permanente, não vai durar para sempre. Jesus veio, morreu pelos pecados do mundo e prometeu voltar. Quando Ele retornar, não vai restar nada que pertença a este mundo de pecado. Vai ter início um novo reino. “Mas, nos dias destes reis, o Deus do Céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2:44). Que restauração!
Porém, não precisamos esperar até a segunda vinda de Cristo para que a restauração tenha início. Os que estão em Cristo já são novas criaturas (2Co 5:17). Agora mesmo já estamos predestinados para ser conformes à imagem de Jesus (Rm 8:29). Além disso, Ele nos chama e nos capacita, como Sua igreja, para trabalhar em favor da restauração de outros.
Aproveite a semana de oração jovem para convidar seus amigos e vizinhos para que participem.

Ore suplicando que esses convidados recebam milagres espirituais.


DOMINGO - A imagem de Deus (Ano Bíblico: Sl 68-71)

A Bíblia diz que os seres humanos foram originalmente criados à “imagem” de Deus (Gn 1:27). Uma imagem pode ser bidimensional, como um reflexo no espelho ou uma fotografia, ou tridimensional, como uma estátua ou um holograma. Pode ser também intangível, como no caso de uma imagem mental, isto é, uma ideia que concebemos. O que a Bíblia quer dizer nessa passagem?
1. Leia Gênesis 1:26, 27. Como as Escrituras explicam o que significa ser feito à “imagem” de Deus? Ver também Gn 1:31; Dt 6:5; 1Ts 5:23
Com a criação de nossos primeiros pais, Deus estabeleceu um novo padrão para a vida na Terra: o homem e a mulher. Em meio a todas as outras criaturas formadas, somente eles foram criados à imagem de Deus. Não eram símios evoluídos. Como seres humanos, tanto eles quanto nós somos radicalmente diferentes de todas as outras formas de vida na Terra, e a teologia que diminui essa diferença degrada a humanidade.
Deus “lhes chamou pelo nome de Adão” (Gn 5:2), isto é, os dois, o homem e a mulher, embora fossem seres distintos, ainda assim eram um. Juntos, em sua plenitude e perfeição, representavam a imagem de Deus.
A natureza da imagem de Deus é completa: “Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador” (Ellen G. White, Educação, p. 15; itálicos acrescentados).
A palavra para “imagem” no hebraico é tselem e a palavra para “semelhança” é demuth. Esses termos podem sugerir o físico (tselem) e o interior (demuth), sendo que este último inclui os aspectos espiritual e mental do ser humano. Ellen G. White reconheceu isso quando disse que o homem foi feito à imagem de Deus, “tanto na aparência exterior como no caráter” (Patriarcas e Profetas, p. 45).
Deuteronômio 6:5 menciona as várias dimensões do ser humano: alma (dimensão espiritual), coração (mente, dimensão mental) e força (corpo físico). Há um padrão semelhante em 1 Tessalonicenses 5:23. Um ser humano feito à imagem de Deus inclui naturalmente todas essas dimensões.
Embora haja muito mais coisas relacionadas a essa ideia de ser feito “à imagem de Deus”, a Bíblia é clara: o ser humano é uma criação distinta e singular. Nenhuma outra criatura se assemelha a ele. Por que é importante conservar sempre em mente essa distinção?
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 SEGUNDA - A queda e suas consequências (Ano Bíblico: Sl 72-77)

A Bíblia não diz quanto tempo se passou entre o término da criação e a queda. Dias, semanas, anos? Simplesmente não sabemos. O que sabemos, porém, é que houve uma queda e que suas consequências foram imediatas e evidentes.
O primeiro resultado mencionado como consequência do fato de Adão e Eva terem comido da árvore do conhecimento do bem e do mal foi a súbita percepção que eles tiveram de sua nudez (Gn 3:7). Eles procuraram ocultar-se da presença de Deus, e suas vestes de luz desapareceram. (Ver Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 57.) Sua intimidade com Deus foi interrompida por causa de sua recém-descoberta intimidade com o egocentrismo inerente ao mal. Deus procurou, então, informar o primeiro casal sobre as consequências que seu pecado lhes havia trazido.
2. Identifique as consequências imediatas do pecado de Adão e Eva apresentadas em cada texto a seguir. Como essas consequências se manifestam hoje?
Gn 3:8-10:
Gn 3:12:
Gn 3:13:
Gn 3:16:
Gn 3:17-19:
Não há dúvida de que a queda foi real, concreta e teve consequências terríveis para a humanidade. A longa e triste história humana, desde o início até os acontecimentos atuais, revela as trágicas consequências do pecado.
Podemos ser muito agradecidos pela promessa de que um dia a tragédia do pecado irá terminar e nunca mais se repetirá.
De que maneira convivemos a cada dia com as consequências dos nossos pecados?

TERÇA - Inimizade e expiação (Ano Bíblico: Sl 78-80)

3. Leia Gênesis 3:14, 15. O que Deus quis dizer quando declarou a Satanás: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela” (Gn 3:15, NVI)? Que esperança podemos encontrar nessa passagem?
Em hebraico, a palavra “inimizade” tem a mesma raiz das palavras ódio e inimigo. Ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, o casal se colocou em inimizade para com Deus e, em consequência, toda a humanidade também (ver Rm 5:10; Cl 1:21; Tg 4:4). A promessa divina implica que Deus colocaria em ação Seu plano para atrair os seres humanos de volta a Ele, transferindo assim a inimizade deles para Satanás. Dessa forma, ao promover inimizade contra Satanás no coração das pessoas, Deus estabeleceria um meio pelo qual poderia salvar a humanidade sem violar os princípios de Seu governo. Isso é conhecido, no sentido original, como “expiação”, ou seja, aquilo que Deus fez e está fazendo para finalmente restaurar o que foi perdido na queda.
4. O que os textos seguintes revelam sobre a expiação? Lv 1:3, 4; 1Co 5:7; 1Jo 1:9
Às vezes, os teólogos usam a palavra “expiação” para se referirem ao modo pelo qual essa expiação funciona. A raiz latina expiare significa “redimir”, e a ideia envolve reparação de um ato errado. Alguém fez algo errado, transgrediu a lei, e a justiça exige uma penalidade a ser paga pelo erro. Em português, às vezes se diz que uma pessoa tem “uma dívida para com a sociedade” pelo que ela fez.
Apesar dos nossos pecados, no plano da salvação, a expiação, ou seja, a morte sacrifical de Cristo, nos liberta das consequências legais desse erro. O próprio Cristo pagou a penalidade por nós. A punição legal devia ter sido aplicada a nós, pois o governo de Deus tem leis. No entanto, ela foi aplicada a Jesus. Dessa forma, as exigências da justiça foram satisfeitas, mas na pessoa de Jesus, não em nós. Embora sejamos pecadores, embora tenhamos errado, somos perdoados e justificados aos Seus olhos. Esse é o passo decisivo e fundamental na “restauração de todas as coisas”      (At 3:21).

QUARTA - Restauração em Jesus (Ano Bíblico: Sl 81-85)

“Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês” (Gl 4:19, NVI).
Fomos originalmente criados como seres perfeitos e completos, num mundo perfeito e completo. Infelizmente, esse paraíso anterior à queda foi perdido por meio do pecado, e o mundo que conhecemos hoje está cheio de morte, violência, sofrimento, medo e ignorância. O plano da salvação foi criado para restaurar a perfeição original do planeta. Cristo veio para recuperar o que foi perdido por meio do pecado.
“No princípio Deus criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres qualidades. Sua mente era bem equilibrada, e todas as faculdades de seu ser estavam em harmonia. Mas a queda e seus efeitos perverteram esses dons. O pecado desfigurou e quase destruiu a imagem de Deus no homem. Foi para restaurá-la que o plano da salvação foi concebido, e se concedeu ao homem um tempo de graça. Levá-lo novamente à perfeição em que ele foi criado no princípio é o grande objetivo da vida. Esse objetivo constitui a base de todos os outros” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 595). Essa restauração só estará completa no novo céu e na nova Terra. No entanto, o processo já começa em nós, agora!
5. Leia Gálatas 4:19. Que importante lição espiritual Paulo enfatizou nesse texto? Que outras preocupações imediatas ele podia ter?
Em Hebreus 1:3, o próprio Cristo é apresentado como a imagem de Deus, “a expressa imagem da Sua pessoa” (ARC; comparar com Jo 14:9; 2Co 4:4; Cl 1:15). Ele deseja unir-Se conosco para restaurar a imagem de Deus em nós. Se consentirmos, Cristo, a imagem de Deus, pode estar em nós: “Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1:27).
A experiência final de sermos restaurados à Sua imagem ocorrerá na segunda vinda de Jesus (ver 1Co 15:49; 1Jo 3:2). Contudo, quando Cristo está em nós, e nós em Cristo, o processo de nossa restauração à imagem de Deus já começa antes de chegarmos ao Céu. Quando isso acontece, passamos a nutrir o anseio de levar as pessoas de nossa comunidade Àquele que pode restaurá-las também.
Embora a obra de restauração já comece agora, por que devemos sempre nos lembrar de que ela só será concluída na segunda vinda de Cristo?

QUINTA - O papel restaurador da igreja (Ano Bíblico: Sl 86-89)

Como vimos, nosso mundo, embora criado perfeito, caiu em pecado, e isso trouxe resultados devastadores. Deus, porém, não nos abandonou ao que teria sido nossa sina: a destruição eterna (a ciência diz que esse destino nos aguarda). Em vez disso, o plano da salvação foi formulado antes mesmo do início do mundo (ver 1Pe 1:2) e, a um grande custo para Jesus, Ele mesmo veio a este mundo, sofreu na cruz e prometeu voltar. Assim, quando tudo terminar e o pecado for destruído, o mundo que se havia perdido será plenamente restaurado.
Porém, o mais incrível é que Deus nos chama, como Sua igreja, a participar desse processo, trabalhando em favor dessa restauração.
6. Em Marcos 2:1-12, alguns amigos trabalharam juntos e de maneira persistente para levar um paralítico a Jesus. De que maneira essa história ilustra o papel da igreja em curar e restaurar pessoas?
A casa estava cheia porque Jesus estava lá. Seu amor pelas pessoas atraía multidões. Os quatro homens abriram um grande buraco no teto para levar a Jesus aquele homem, que estava espiritual, mental e fisicamente enfermo. Então Jesus o restaurou, perdoando-lhe os pecados, dando-lhe paz mental e ordenando-lhe que se levantasse e andasse. Jesus demonstrou que ninguém é realmente curado a menos que seja restaurado de maneira integral.
7. Por que Cristo veio à Terra? Que esperança podemos encontrar nessas passagens? Leia Jo 10:10; 1Jo 3:8
Dizem que João 10:10 é a mensagem adventista em poucas palavras. Ela foi claramente apresentada por Cristo como Sua declaração de missão. Um importante papel do corpo de Cristo, Sua igreja, é seguir em Suas pegadas e desfazer a obra do diabo, substituindo a morte pela vida abundante (ver At 10:38; 1Jo 2:6). A igreja é chamada a se associar a Cristo na tarefa de restaurar as pessoas à imagem de Deus – física, mental e espiritualmente.
Quais pessoas estão precisando agora da ajuda que você está especialmente qualificado para oferecer?

 


 


 

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