segunda-feira, 6 de junho de 2016

11. Eventos finais: 4 a 11 de junho

11. Eventos finais: 4 a 11 de junho



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jó 8–10)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23:12).
Leituras da semana: Êx 19:5, 6; Mt 23; Jo 12:20-26; Mt 24; 1Ts 4:16
A segunda vinda de Jesus é o clímax da fé cristã. O primeiro advento de Jesus e Sua morte na cruz são os precursores cruciais da segunda vinda. O segundo advento não poderia existir sem o primeiro, e o primeiro é infrutífero sem o segundo. Ambos estão inseparavelmente ligados, não no tempo, mas no propósito, que é a redenção da humanidade e o fim do grande conflito. A primeira vinda já aconteceu, está acabada e concluída. Agora, ansiosa e ardentemente, aguardamos a segunda.
Nesta semana examinaremos o que está registrado em Mateus 23, com o apelo final de Jesus a alguns líderes judeus para que se arrependessem e O aceitassem como a única esperança de salvação. Em Mateus 24, Jesus respondeu a perguntas sobre os eventos que ocorrerão antes de Sua segunda vinda. Ali Ele apresentou um quadro bastante solene, ligando a destruição de Jerusalém ao que acontecerá antes de Seu advento.
Contudo, não importa quão difíceis as coisas se tornem, mesmo que haja guerras, fomes e traições, temos a promessa do “Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24:30). Em outras palavras, apesar das lutas e tristezas, temos todas as razões para nos alegrar.

Anote em sua agenda: 6 de agosto, dia da multiplicação de pequenos grupos.

Viva a comunidade do amor e cumpra a missão de salvar pessoas.

DOMINGO - Guias cegos (Ano Bíblico: Jó 11–14)
O próprio Jesus havia introduzido os filhos de Israel em Jerusalém, com mão poderosa e braço estendido. Sobre asas de águia Ele os havia tirado do Egito e os havia achegado a Si. “Vocês serão o Meu tesouro pessoal dentre todas as nações. Embora toda a terra seja Minha, vocês serão para Mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êx 19:5, 6, NVI).
Em certo sentido, Jesus tinha proposto casamento a Israel numa bela montanha chamada Sinai. Êxodo 24 diz que os líderes e anciãos “subiram […] e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade. […] Eles viram a Deus, e comeram, e beberam” (Êx 24:9-11). Cristo ofereceu a taça de Sua aliança a Israel, como um homem que oferece uma taça a uma mulher com quem deseja se casar e a quem deseja dar um futuro maravilhoso. Israel recebeu a taça e disse: Sim, desejamos viver para sempre
contigo na terra da promessa.

1. Com esse contexto em mente, leia Mateus 23. O que Jesus estava dizendo aos líderes de Israel? Que advertência estava sendo dada? Que lições podemos extrair a respeito das coisas pelas quais Ele os repreendeu? Como podemos nos certificar de que não somos culpados dessas mesmas coisas?
Mateus 23 foi a última súplica desesperada de Jesus pela reconciliação com Sua amada. Mas ela O deixou. Ele aceitou a decisão dela, e saiu pela última vez da casa em que morava com ela – o templo. “Eis que a casa de vocês ficará deserta” (Mt 23:38, NVI). Quando Jesus saiu do templo, este ficou desolado, vazio, abandonado, como o deserto do qual o Senhor os havia resgatado no princípio.
Estava para ocorrer uma grande transição na história da salvação, e esses líderes, bem como aqueles a quem eles enganariam, iriam perdê-la. Enquanto isso, muitos outros judeus e, muito em breve, gentios, abertos à direção do Espírito Santo, dariam continuidade à grande obra e ao chamado de Israel. Eles se tornariam a verdadeira semente de Abraão, “e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:29). Nós também, hoje, fazemos parte do mesmo povo, e compartilhamos do mesmo chamado divino.
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SEGUNDA - Sinais do fim (Ano Bíblico: Jó 15–17)
Depois de Jesus ter repreendido os líderes judeus que O rejeitaram, João 12:20-26 registra um pedido interessante. Cristo foi informado a respeito de gentios que queriam “ver Jesus”. Contudo, esses gentios fizeram primeiro seu pedido a judeus que eram fiéis a Ele. Em seguida, algo semelhante aconteceria em escala muito maior: ao passo que alguns judeus rejeitariam Jesus, outros seriam o meio primário através do qual muitos gentios chegariam ao conhecimento dEle. É curioso que esse pedido tenha vindo logo depois de Jesus ter dito aos líderes que a casa deles ficaria
deserta. Verdadeiramente, o que era velho daria lugar ao novo, ao que sempre tinha sido a intenção de Deus: a salvação não só dos judeus, mas também dos gentios.

2. Em Mateus 24:1-14, que quadro Jesus apresentou tanto para os crentes fiéis quanto para o mundo em geral?
Jesus fez esse discurso em resposta às perguntas sobre os sinais de Sua vinda e do fim do mundo. “Jesus não respondeu aos discípulos falando em separado da destruição de Jerusalém e do grande dia de Sua vinda. Misturou a descrição dos dois acontecimentos. Houvesse desenrolado perante os discípulos os eventos futuros segundo Ele os via, e não teriam podido suportar esse espetáculo. Por misericórdia deles, Jesus misturou a descrição das duas grandes crises, deixando que os discípulos procurassem por si mesmos a significação. […] Todo esse discurso foi dado, não para os discípulos somente, mas para os que haveriam de viver nas últimas cenas da história terrestre” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 628).
Uma coisa é muito clara na resposta de Jesus: os eventos que antecedem à Sua volta não são agradáveis. Ele não predisse nenhuma utopia terrestre ou reinado milenar de paz. Guerra, traição, desastres naturais, perseguição à igreja, falsos cristos e até falsos irmãos. A coisa mais positiva retratada ali foi a promessa de que “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo” (v. 14).
Em Mateus 24:13, Jesus diz: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (NVI). O que você pode fazer para se manter espiritualmente forte em meio às provações que podem facilmente enfraquecê-lo e fazê-lo desistir? Temos visto isso acontecer com outros; isso poderia acontecer também conosco?

TERÇA - A destruição de Jerusalém (Ano Bíblico: Jó 18, 19)

3. Leia Mateus 24:15-22. Sobre o que Jesus estava falando? Que tipo de quadro Ele apresentou em resposta às perguntas que Lhe foram feitas?
De maneira geral, entende-se que “o abominável da desolação” seja algum tipo de sacrilégio ou profanação do que é santo. Obviamente Jesus estava falando sobre a destruição de Jerusalém, que ocorreria em 70 d.C. Como vimos ontem, Ele misturou Sua descrição desse evento com a dos eventos prevalecentes no mundo antes de Sua segunda vinda. “Cristo viu em Jerusalém um símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião, e apressando-se ao encontro dos juízos retribuidores de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 22).
Contudo, mesmo em meio à desolação, o Senhor procura livrar todos os que querem ser salvos. Jesus disse aos discípulos que fugissem antes que a abominação fosse posta: “Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela. Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito” (Lc 21:20-22).
Quando os cristãos de Jerusalém viram isso acontecer, fugiram da cidade, como Jesus os havia instruído, ao passo que a maioria dos judeus ficou para trás e pereceu. Estima-se que mais de um milhão de judeus pereceram durante o cerco de Jerusalém, e mais 97 mil foram levados cativos. “No entanto, durante uma trégua temporária, quando os romanos inesperadamente levantaram o cerco de Jerusalém, todos os cristãos fugiram e é dito que nenhum deles perdeu a vida. Seu local de retiro foi Pela, uma cidade no sopé das montanhas a leste do rio Jordão, cerca de 30 km ao sul do Mar da Galileia” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 533).
Alguém já advertiu você sobre algo e, para sua desilusão, você não deu ouvidos? Por que é tão importante que, além de dar ouvidos às promessas da Palavra de Deus, também ouçamos suas

advertências?

QUARTA - A segunda vinda de Jesus (Ano Bíblico: Jó 20, 21)
A resposta de Jesus em Mateus 24 foi a respeito do sinal da Sua vinda (v. 3, NVI), isto é, a vinda de Cristo para reinar.
4. Que outra advertência Jesus deu no contexto de eventos anteriores à Sua vinda? Como isso tem sido visto ao longo da História? Mt 24:23-26
Ali estava Jesus, que, segundo a perspectiva mundana, não passava de um pregador galileu itinerante com poucos seguidores. Porém, Ele predisse que muitos surgiriam em Seu nome, afirmando ser Ele. É claro que isso é exatamente o que tem acontecido ao longo dos séculos e mesmo em nossos dias, o que nos dá evidências poderosas da veracidade da Palavra de Deus.
5. Leia Mateus 24:27-31. Como a segunda vinda de Jesus foi descrita? O que aconteceria quando Ele voltasse?
Após advertir que surgiriam muitos afirmando ser o Cristo, Jesus descreveu como realmente seria Sua vinda.
Em primeiro lugar, a segunda vinda de Jesus será pessoal e literal. O próprio Jesus voltará à Terra. A declaração de que “o próprio Senhor descerá do Céu” (1Ts 4:16) é uma óbvia refutação para aqueles que afirmam que a volta de Cristo é um ideal, ou simplesmente uma nova era na história humana. Sua vinda será visível, como o relâmpago que cruza o céu. “Todo olho O verá” (Ap 1:7). A figura da trombeta revela que Sua vinda será audível, num volume alto o suficiente para acordar até os mortos! E, o mais importante: se a primeira vinda foi em humilhação, na segunda Jesus virá como Rei triunfante (Ap 19:16), vitorioso sobre todos os Seus (e os nossos) inimigos (1Co 15:25).
Num momento de tanto tumulto e incerteza a respeito do futuro, como podemos aprender a extrair forças e esperança da promessa da segunda vinda?
QUINTA - Manter-se vigilante (Ano Bíblico: Jó 22–24)
A segunda vinda de Jesus é o clímax de todas as esperanças cristãs; é o cumprimento de tudo o que foi prometido. Sem ela, o que restaria? Apodreceríamos na terra após a morte. Sem a segunda vinda e tudo aquilo que ela abrange, tudo o mais a respeito da nossa fé se torna uma mentira, uma farsa, como os críticos e os oponentes têm afirmado contra ela.
Então, não é de admirar que, numa ansiosa expectativa da volta de Cristo, alguns cristãos tenham marcado datas para ela. Afinal de contas, tanta coisa depende desse evento! Evidentemente, como sabemos, todas as datas marcadas no passado para a volta de Cristo estavam erradas.
6. De que maneira Mateus 24:36, 42 explica por que os marcadores de datas não acertam?
Precisamente pelo fato de não sabermos quando Cristo virá, somos exortados a estar prontos e vigiar.
7. Leia Mateus 24:42-51. O que Jesus estava dizendo a respeito do que significa vigiar e estar prontos para a segunda vinda?
Jesus foi claro: não sabemos quando Ele vai voltar. Na verdade, Ele vai voltar quando não estivermos esperando. Portanto, precisamos estar sempre prontos para quando Ele, de fato, vier. Precisamos viver como se Ele pudesse chegar a qualquer momento, mesmo que não saibamos quando. A ideia de que “Ele vai demorar e que, portanto, posso fazer o que meu coração desejar”, é precisamente a atitude contra a qual Jesus advertiu. Devemos procurar ser fiéis porque amamos o Senhor e desejamos fazer o que é certo por causa dEle, a despeito de quando Ele virá. Além disso, tendo em vista todas as passagens que advertem a respeito do juízo, especialmente contra os que tratam mal os outros, o tempo da segunda vinda, na verdade, não importa. Mais cedo ou mais tarde, o juízo virá.

Como adventistas do sétimo dia que creem há muito tempo na vinda de Cristo, como podemos nos certificar de que não cometeremos o mesmo erro do “servo mau”, mesmo que de maneira sutil?

SEXTA - Estudo adicional (Ano Bíblico: Jó 25–28)

Jesus disse: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v. 34). Essa passagem tem gerado confusão porque, obviamente, todas essas coisas não ocorreram numa única geração temporal. O Dr. Richard Lehmann diz que a palavra grega traduzida como “geração” corresponde à palavra hebraica dôr, que muitas vezes é usada para designar um grupo ou uma classe de pessoas, como “geração obstinada e rebelde” (Sl 78:8). Assim, Jesus não estava usando a palavra para designar tempo ou data, mas sim a classe de pessoas más a quem Ele havia
Se referido. “Em harmonia com esse emprego do Antigo Testamento, Jesus teria utilizado a expressão ‘esta geração’ sem um significado temporal, para se referir a uma classe de pessoas. A geração má deverá incluir todos os que compartilham características malignas (Mt 12:39; 16:4; Mc 8:38; Tratado de Teologia. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013; p. 1.000).” Em outras palavras, o mal continuará até o fim dos tempos, até Jesus voltar.

Perguntas para reflexão
1. De que forma lidamos com a aparente demora? As gerações anteriores acreditavam que Jesus viria na época deles. E muitos de nós esperamos que Ele venha na nossa. Como evitar a atitude do “servo mau” enquanto, ao mesmo tempo, evitamos a atitude daqueles que veem em cada manchete um sinal do fim imediato?
2. Como aprender a conviver com a demora? Quais personagens bíblicos tiveram que conviver com a demora, e o que podemos aprender com eles? Por exemplo, José, Abraão e Sara, Calebe e Josué? Além disso, o que Apocalipse 6:9, 10 diz sobre a demora?
Respostas sugestivas: 1. Os fariseus eram hipócritas. Eles diziam e não faziam, exigiam dos outros e não davam o exemplo, exaltavam a si mesmos, ganhavam pessoas para a religião e as afastavam de Deus, interpretavam a doutrina de modo distorcido e incoerente. Diziam ser mestres da lei, mas nutriam o desejo de assassinar os profetas de Deus, sendo condenados pela lei. Jesus fez um último apelo antes de abandonar a nação e os líderes, devido à infidelidade à aliança. Tudo isso serve de alerta para nós. 2. Tudo seria destruído, mas antes disso, haveria muito engano e perseguição religiosa. Haveria guerras, fomes e terremotos, o amor se esfriaria de quase todos. Haveria também aqueles que perseverariam e pregariam o evangelho a todo o mundo. 3. Quando os judeus vissem a abominável desolação romana cercando Jerusalém, deviam aproveitar a oportunidade para fugir. Devemos confiar na proteção divina e estar preparados para fugir da perseguição
ou suportá-la, se ela nos atingir. 4. Ao longo da História, falsos cristos e falsos profetas têm realizado grandes sinais e prodígios para enganar o povo de Deus quanto ao lugar, ao dia e à hora da vinda de Jesus. 5. Ela será visível em toda a Terra. Houve sinais no mundo natural e religioso indicando que a manifestação de Sua vinda está próxima. Ele virá com poder, muita glória e som de trombeta. Ele virá com Seus anjos para ressuscitar Seus escolhidos. 6. Porque ninguém sabe o dia da Sua vinda, somente Deus. Por isso, quem tenta contradizer essa declaração bíblica, acaba errando. Para não errar, precisamos orar e vigiar. 7. Devemos vigiar sempre, porque não sabemos quando Jesus voltará. Uma casa é arrombada exatamente porque a pessoa não está vigiando na hora em que o ladrão chega. Vigiar significa cuidar dos nossos companheiros, sabendo que o Senhor nos pedirá contas. Os servos maus pensam que Jesus vai demorar e por isso eles se entregam aos vícios e aos prazeres. Unem-se aos ébrios e perdem a capacidade de vigilância. Além disso, oprimem seus companheiros e vivem na hipocrisia religiosa, o que aumenta o perigo de serem surpreendidos na vinda de Cristo
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