quarta-feira, 15 de junho de 2016

Os últimos dias de Jesus – lição 12 |11 a 18 junho

 licao12



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jó 29–31)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Ainda esta noite todos vocês Me abandonarão” (Mt 26:31, NVI).
Leituras da semana: Mt 26:1-16; Lc 12:48; Mt 26:17-19; 1Co 5:7; Mt 26:36-46; 26:51-75
Nesta lição, estudaremos os momentos finais que antecederam a cruz. O mundo, e até mesmo o Universo, começaram a enfrentar o momento mais crucial da história da criação.
Muitas lições podem ser encontradas nos eventos que examinaremos nesta semana, mas, ao lermos, vamos nos concentrar em uma delas: a da liberdade e do livre-arbítrio. Observe como os vários personagens usaram o grande e valioso dom da liberdade. Note as consequências poderosas e eternas que advieram do uso correto ou incorreto desse dom.
Pedro, Judas e a mulher com o vaso de alabastro, todos tiveram que fazer escolhas. Mas, acima de tudo, Jesus também teve que fazer escolhas, e a maior delas foi a de ir para a cruz, mesmo que Sua natureza humana gritasse contra isso: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt 26:39).
A ironia é incrível: o dom do livre-arbítrio, do qual havíamos feito mau uso, trouxe Jesus precisamente àquele momento, em que Ele, usando Seu livre-arbítrio, teve que escolher se iria ou não nos salvar da destruição que nosso mau uso do livre-arbítrio nos teria acarretado.

No mês de julho teremos a Semana de Oração Jovem. Ore pelas pessoas que participarão desse importante evento.
DOMINGO - Uma boa ação (Ano Bíblico: Jó 32–34)
Estamos, agora, nos últimos dias da vida terrestre de Jesus. Ele ainda tinha que enfrentar a cruz, ressuscitar e Se revelar plenamente como o Salvador crucificado e ressurreto. Por mais que os que seguiam Jesus O amassem e apreciassem, ainda tinham muito que aprender sobre quem Ele era e sobre tudo o que faria por eles. Olhando para trás, tendo agora toda a Bíblia, e especialmente as poderosas explanações de Paulo sobre a morte expiatória de Jesus, sabemos muito mais sobre o que Jesus planejou fazer por nós do que Seus seguidores sabiam na época da história que examinaremos a seguir.
1. Tendo em mente esse contexto, leia Mateus 26:1-16. Qual é o significado do valioso presente, e o que ele ensina sobre a maneira pela qual devemos nos relacionar com Jesus?
Note como Mateus coloca a história da unção da cabeça de Jesus (que provavelmente deve ter ocorrido antes da entrada triunfal) dentro da trama para matá-Lo, que estava se intensificando. Enquanto alguns de Seu próprio povo estavam planejando Lhe causar dano, Maria derramou sobre Ele irrestrito amor e devoção, com seu “vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo” (v. 7).
Enquanto os discípulos lamentavam o desperdício, Jesus classificou o que ela fez como “boa ação”. Por esse ato, muito extravagante exteriormente, a mulher estava revelando a verdadeira profundidade da emoção que havia em seu coração em relação a Jesus. Embora ela certamente não soubesse tudo o que estava para ocorrer nem o que aquele ato significaria, ela entendia o suficiente para saber que devia muito a Jesus; e, assim, desejava, também retribuir muito. Talvez ela tivesse ouvido as palavras dEle: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido”
(Lc 12:48). Enquanto isso os discípulos, que certamente tinham visto mais coisas realizadas por Jesus do que aquela mulher, não entenderam a questão.

“Aquele bálsamo era um símbolo do coração transbordante da doadora. Era a demonstração exterior de um amor nutrido pelas correntes celestes a ponto de extravasar. E aquele bálsamo de Maria, que os discípulos chamaram de desperdício, está se repetindo milhares de vezes no coração suscetível de outras pessoas” (Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1101).
O que essa história nos mostra sobre nossa maneira de responder ao que nos foi dado em Jesus? Usando nosso livre-arbítrio, que “boa obra” podemos realizar para Jesus em resposta ao que recebemos dEle?

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SEGUNDA - A nova aliança (Ano Bíblico: Jó 35–37)
2. Leia Mateus 26:17-19. Por que é tão significativo o fato de que essa era a época da Páscoa? Ver também Êx 12:1-7; 1Co 5:7
A história do êxodo é a história da redenção, do livramento – uma obra que Deus fez em favor daqueles que não poderiam fazê-la por si mesmos. Que símbolo apropriado do que Jesus logo faria em favor de todos nós!
3. Leia Mateus 26:26-29. O que Jesus estava dizendo a Seus discípulos? O que Suas palavras significam para nós?
Jesus estava indicando para eles o significado mais profundo da Páscoa. A libertação deles do Egito foi a maravilhosa manifestação do senhorio e do poder de Deus, mas, em última análise, não foi suficiente. Ela não era a redenção que os hebreus, ou qualquer um de nós, realmente necessitávamos. Precisamos da redenção que há em Jesus: a vida eterna. “Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados”          (Hb 9:15). Jesus lhes indicou o verdadeiro significado do vinho e do pão. Eles apontavam para Sua morte na cruz.
Assim, diferentemente dos sacrifícios de animais que apontavam para a morte posterior de Jesus, a participação na Santa Ceia aponta para Sua morte passada. Nos dois casos, os emblemas apontam para Jesus na cruz.
No entanto, a cruz não é o fim da História. Quando Jesus disse aos discípulos que não mais beberia do fruto da videira até o dia em que o haveria de beber, novo, com eles no reino de Seu Pai      (Mt 26:29), estava lhes indicando o futuro, apontando para a segunda vinda e para o que virá depois dela.
Jesus disse que não mais beberia do fruto da videira até que estivéssemos com Ele no reino de Seu Pai. O que isso indica a respeito do tipo de intimidade que Ele terá conosco? Como podemos

aprender a experimentar essa intimidade com Ele agora?

TERÇA - O Getsêmani (Ano Bíblico: Jó 38–42)
Durante a semana da Páscoa, os sacerdotes sacrificavam milhares e milhares de cordeiros no templo, que ficava localizado na colina em cujo sopé se encontrava o vale de Cedrom. O sangue dos cordeiros era derramado no altar, e então corria por um canal até um riacho que cortava o vale de Cedrom. Pode ser que o riacho, na verdade, se tornasse vermelho com o sangue dos cordeiros. Jesus e Seus discípulos teriam atravessado as águas vermelhas desse riacho para chegar ao jardim do Getsêmani.
4. Leia Mateus 26:36-46. Por que a experiência do Getsêmani foi tão difícil para Jesus? O que estava realmente ocorrendo ali?
Não era a morte física que Jesus temia quando orou para que o cálice passasse dEle. O cálice que Ele temia era a separação de Deus. Jesus sabia que, para Se tornar pecado por nós, para morrer em nosso lugar, para suportar em Si mesmo a ira de Deus contra o pecado, Ele teria que ser separado do Pai. A transgressão da santa lei de Deus era tão séria que exigia a morte do transgressor. Jesus veio precisamente porque iria tomar essa morte sobre Si, a fim de nos poupar dela. Era isso que estava em jogo com relação a Jesus e a nós.
“Com as questões do conflito diante de Si, a alma de Cristo Se encheu de terror da separação de Deus. Satanás Lhe dizia que, se Ele Se tornasse o penhor de um mundo pecaminoso, seria eterna a separação. Ele Se identificaria com o reino de Satanás, e nunca mais seria um com Deus. […] O tremendo momento havia chegado – aquele momento que decidiria o destino do mundo. Na balança oscilava a sorte da humanidade. Cristo ainda podia recusar-Se a beber o cálice reservado ao homem culpado. Ainda não era tarde demais. Poderia enxugar da fronte o suor de sangue, e deixar perecer o homem em sua iniquidade. Poderia dizer: Receba o pecador o castigo de seu pecado, e Eu voltarei ao Meu Pai. Beberia o Filho de Deus o amargo cálice da humilhação e da agonia? Sofreria o Inocente as consequências da maldição do pecado, para salvar o criminoso?” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 687, 690).
De que forma a disposição de Jesus para morrer por nós impacta cada aspecto de nossa vida, especialmente no que diz respeito a ajudar os outros? Como podemos aprender a imitar o caráter

de Jesus?

QUARTA - Judas vende a alma (Ano Bíblico: Sl 1–9)
Como é triste a história de Judas! Se ele tivesse morrido antes de sua última viagem a Jerusalém, talvez estivesse entre os heróis mais venerados da história sagrada. Os edifícios de igrejas talvez recebessem seu nome. Mas, em vez disso, seu nome está ligado para sempre à traição e à deslealdade.
5. Leia João 6:70 e Lucas 22:3. Como essas passagens ajudam a explicar os atos de Judas?
É claro que culpar Satanás pelo que Judas fez está certo, mas levanta uma pergunta: O que, na pessoa de Judas, permitiu que o diabo o levasse a tal ato de traição? Afinal de contas, até foi dito que Satanás queria Pedro também (ver Lc 22:31). A diferença, contudo, deve estar no fato de que Judas se recusou a se entregar totalmente ao Senhor. Ele deve ter se apegado a algum pecado, algum defeito de caráter que permitiu que Satanás entrasse e o levasse a trair Jesus. Vemos, nessa história, mais uma vez, outra poderosa consequência do livre-arbítrio.
6. Leia Mateus 26:47-50. Que lições devemos tirar da triste história de Judas?
Em Mateus 26:47-50 vemos Judas guiando um destacamento de soldados (cerca de 600 homens), além dos principais sacerdotes e anciãos. Que tremendo momento de poder para Judas! Quando tem algo que as pessoas realmente desejam, você possui um tremendo poder, como foi o caso de Judas naquela ocasião. Isso vai bem, pelo menos enquanto você tem o que elas desejam. Mas se elas se importam com você somente por causa do que tem, depois que elas obtêm o que querem, passam a não mais precisar de você. Assim, dentro de algumas horas Judas ficou sozinho e sem nada.
Outra importante lição se concentra naquilo pelo que Judas perdeu a alma. Trinta moedas de prata? Hoje, essa soma equivaleria ao salário de um a quatro meses, dependendo do tipo de moeda de prata à qual o texto se refere. Mesmo que o valor fosse dez ou cem vezes essa quantia, veja o que lhe custou! E, como a história mostra, até o dinheiro ele perdeu. Não chegou a desfrutar nada dele. Em vez disso, lançou-o aos pés dos que lhe haviam pago. Esse é um poderoso exemplo de como, no fim das contas, qualquer coisa que nos desvie de Jesus, que faça com que percamos a alma, é tão inútil quanto foi aquele dinheiro para Judas. Ele estava tão perto da vida eterna; contudo, escolheu jogá-la fora por nada!

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