domingo, 10 de julho de 2016

03. Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: parte 1: 9 a 16 de julho


03. Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: parte 1: 9 a 16 de julho




SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Sl 145-150)

 

VERSO PARA MEMORIZAR: Deus “faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O Senhor liberta os encarcerados. O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva” (Sl 146:7-9).
Leituras da semana: Êx 22:21-23; 23:2-9; Am 8:4-7; Is 1:13-17; 58:1-14; At 20:35
Anos atrás, num dia frio na cidade de Nova York, um menino de dez anos, descalço e tremendo, observava atentamente a vitrine de uma loja de sapatos. Uma mulher foi até o menino e perguntou por que ele estava observando a vitrine com tanto interesse. Ele disse que estava pedindo a Deus que lhe desse um par de sapatos. A mulher o tomou pela mão e o levou para dentro da loja. Ela pediu ao atendente que trouxesse seis pares de meias; pediu também uma bacia com água e uma toalha. Levando o rapazinho para o fundo da loja, ela tirou as luvas, lavou os pés dele e os enxugou com a toalha. O atendente chegou com as meias. A mulher colocou meias nos pés do menino e lhe deu um par de sapatos. Colocou a mão na cabeça dele e perguntou se ele se sentia mais confortável. Quando ela se virou para ir embora, o espantado rapazinho segurou a mão dela e perguntou, com lágrimas: “A senhora é a esposa de Deus?”
Aquele menino falou uma verdade maior do que imaginava. A igreja de Deus é Sua noiva, Sua esposa. Como membros de Sua igreja, precisamos refletir seu caráter amoroso.
Forme pequenos grupos entre os jovens de sua comunidade. 
Fortaleça a comunhão e promova a missão.

DOMINGO - Misericórdia e justiça: marcas do povo de Deus (Ano Bíblico: Pv 1-3)

Desde o princípio a justiça social fez parte das leis de Deus e de Seu ideal para Seu povo. A justiça social é a intenção original de Deus para a sociedade humana: um mundo em que as necessidades básicas são satisfeitas, as pessoas prosperam e a paz reina.
1. Leia os versos seguintes e resuma o que eles dizem sobre a misericórdia e a justiça, ou sobre o que às vezes é chamado de “justiça social”. Êx 22:21-23; 23:2-9; Lv 19:10; Pv 14:31; 29:7
A misericórdia e a justiça também são enfatizadas nas leis do sábado dadas ao antigo Israel. Deus delineou três tipos de sábado.
2. De que forma a ideia da misericórdia e da justiça é refletida em cada um dos sábados mencionados nos textos a seguir? Êx 20:8-10; 23:10, 11; Lv 25:8-55
A. As instruções para a guarda do sábado incluíam o princípio da garantia de oportunidades iguais para que todos descansassem, inclusive servos, animais e estrangeiros.
B. A cada sete anos, o ano sabático era uma ocasião para o cancelamento de dívidas, para demonstrar interesse pelos pobres e libertar os escravos. Deus instruiu Seu povo a incluir os animais nos benefícios do ano sabático (ver Lv 25:6, 7).
C. O ano do jubileu ocorria no quinquagésimo ano, após sete anos sabáticos. A propriedade que havia sido vendida era devolvida ao proprietário original, as dívidas eram perdoadas e os prisioneiros e escravos eram libertados. O jubileu era um equalizador da sociedade, um reinício que dava a todos a oportunidade de recomeçar a vida. Era uma “salvaguarda contra os extremos da riqueza ou da miséria”(Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 185).
Ali, na própria estrutura da sociedade hebreia, podemos ver como a justiça e a misericórdia atuavam juntas em favor dos menos afortunados da sociedade.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/

SEGUNDA - Preocupações universais (Ano Bíblico: Pv 4-7)

3. Leia Gênesis 2:1-3. O que essa passagem nos diz sobre a universalidade do sábado?
Se observarmos verdadeiramente o sábado, não nos contentaremos apenas com nosso próprio descanso (Êx 23:12), redenção (Dt 5:12-15) e restauração final na nova Terra (Is 66:22, 23), mas ajudaremos outras pessoas a encontrarem o descanso em Deus. Na verdade, o sábado nos diz que Deus é o Criador de todos os que vivem na Terra, Aquele que provê descanso para todos eles. A universalidade do descanso do sábado implica que todos nós, ricos ou pobres, temos algo em comum. A paternidade comum de Deus significa uma igualdade e um interesse comum entre todos os seres humanos.
Além disso, como vimos ontem, o interesse pela justiça social se estende dos sábados semanais para os anos sabáticos e ao ano do jubileu. Os princípios por trás dos três sábados apresentados em Levítico 23 e 25 se estendem também para os cristãos. O sábado apontará perpetuamente para o passado, para a criação, para a cruz, bem como para o futuro e a nova Terra. Ele fortalecerá nosso relacionamento com nosso compassivo Criador e Salvador, levando-nos assim para mais perto daqueles que Ele ama profundamente – pessoas que têm necessidades profundas, que são pobres ou estão sofrendo.
Note que, embora o ano sabático e o ano do jubileu ilustrem princípios eternos, isso não significa que devamos observar literalmente essas festas hoje em dia. Não devemos. Diferentemente do sábado semanal, instituído na criação, no mundo anterior à queda, o ano sabático e o ano do jubileu estão entre os sábados cerimoniais que eram “sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2:16, 17) e que apontavam para o futuro, para o ministério e o sacrifício de Jesus, e que terminariam com Sua morte na cruz. Esses sábados apontam para um princípio relacionado à maneira pela qual devemos tratar os outros, especialmente os necessitados. Como um povo redimido, Israel tinha a obrigação de ser uma luz para o mundo, mostrando aos outros a misericórdia de Deus sem parcialidade. Com ações de graças, deviam representar o caráter de Deus àqueles que não O conheciam.
Leia Amós 8:4-7. O que estava acontecendo ali? Somos culpados de fazer a mesma coisa com os outros? De acordo com o contexto, o que significam as palavras: “Eu não Me esquecerei de todas as suas obras, para sempre”?

TERÇA - A voz profética: parte 1 (Ano Bíblico: Pv 8-11)

4. “Erga a voz em favor dos que não podem defender-se, seja o defensor de todos os desamparados. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos dos pobres e dos necessitados” (Pv 31:8, 9, NVI). Como podemos aplicar esses princípios à nossa vida?
Até agora, nesta semana, notamos que Deus deseja que Seu povo expresse Suas características de misericórdia e justiça como parte do comportamento ideal que deve ter. Os profetas hebreus erguiam frequentemente a voz em favor dos necessitados, chamando o povo de Deus ao arrependimento por ter representado mal o interesse divino pelos marginalizados e oprimidos. Na verdade, para Deus esse comportamento altruísta de socorrer os outros é igual à verdadeira adoração.
5. Leia Isaías 1:13-17. Qual é a definição divina da verdadeira adoração? Como podemos aplicar esses conceitos à nossa vida?
Embora muitos dos profetas do Antigo Testamento dirigissem a atenção das pessoas para eventos futuros que estavam além de seu tempo, também se concentravam muito na reforma espiritual e moral, e no serviço abnegado que devia ocorrer em sua época. A voz profética dos servos do Senhor soava mais alto quando o povo de Deus fazia esforços extravagantes para Lhe prestar culto, mas não refletia Sua compaixão para com os sofredores que os cercavam. Não dá para imaginar uma testemunha mais ineficaz do que aquela que está tão ocupada “adorando” a Deus que não tem tempo para ajudar os necessitados. Não estamos revelando uma forma de “adoração” quando servimos ao Senhor ao atender às necessidades dos outros?

 

 

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