segunda-feira, 18 de julho de 2016

04. Justiça e misericórdia no Antigo Testamento: parte 2: 16 a 23 de julho

04. Justiça e misericórdia no  Antigo Testamento: parte 2: 16 a 23 de julho


SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Pv 25-27)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, e, aonde chegarem estas águas, tornarão saudáveis as do mar, e tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ez 47:9).
Leituras da semana: Ez 37:1-14; Ef 2:10; Ez 47:1-8; Mt 5:16; Ap 22:1, 2; Is 61:1-11
A vizinhança que havia prosperado na década de 1950 e início dos anos 60 havia se tornado uma zona de guerra no final da década de 60 e começo dos anos 70. A maioria das famílias se mudou, deixando para trás um rastro de apartamentos abandonados, arruinados e incendiados. As lojas saíram, e as drogas e o crime entraram, tornando a vizinhança ainda mais indesejável.
Em 1986 uma família cristã deixou sua confortável casa nos subúrbios e se mudou para aquela decadente comunidade urbana. Um pastor de outra cidade os acompanhou. Eles reformaram dois edifícios incendiados e os transformaram em suas moradias. As duas famílias começaram a passar tempo nas ruas, conhecendo os grupos da comunidade e se misturando com os que haviam permanecido na área. Essas duas famílias foram os instrumentos que Deus usou para iniciar uma igreja que trouxe cura e transformação àquela comunidade morta.
A lição desta semana continua a “ouvir” o coro das vozes do Antigo Testamento que chama o povo de Deus para revelar ao mundo Seu caráter de benevolência.
O dia 6 de agosto será a data da multiplicação dos pequenos grupos em todo o Brasil. Viva em comunidade e toque a vida das pessoas.
DOMINGO - Vivos em Cristo (Ano Bíblico: Pv 28-31)
A graça de Deus que traz nova vida aos que estão mortos em transgressões e pecados é revelada vividamente em Ezequiel 37. Em visão, o profeta Ezequiel foi transportado pelo Espírito para um vale cheio de ossos mortos, secos e espalhados. Esses ossos representavam toda a casa de Israel. Deus perguntou: “Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?” (Ez 37:3).
A resposta a essa pergunta foi revelada quando Ezequiel profetizou aos ossos.
1. Leia Ezequiel 37:1-14. O que Deus faria por Seu povo?
Os resultados da mensagem pronunciada aos ossos secos foram os seguintes:
(1) eles “viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso” (Ez 37:10); (2) Deus estabeleceria Seu povo em sua própria terra (Ez 37:14); (3) quando isso acontecesse, eles saberiam que Deus havia cumprido Sua promessa (Ez 37:14).

Mas reviver não é suficiente. O povo de Deus revive para uma missão, para um propósito. Israel devia ser uma luz para as nações.
2. Leia Efésios 2:10. Por que somos trazidos de volta à vida, recriados espiritualmente em Cristo?
“Nossa aceitação por Deus só é segura por meio de Seu Filho amado, e as boas obras são apenas o resultado da atuação de Seu amor que perdoa o pecado. Não constituem um crédito para nós, e nada nos é atribuído pelas nossas boas obras que possamos usar para reivindicar uma parte na nossa salvação. A salvação é o dom gratuito de Deus para o cristão, e lhe é concedido unicamente por amor a Cristo. A pessoa perturbada pode encontrar paz pela fé em Cristo, e sua paz será proporcional à sua fé e confiança. Não pode apresentar suas boas obras como argumento para sua salvação.
“Mas as boas obras não têm nenhum valor real? O pecador que a cada dia comete pecado impunemente é considerado por Deus com o mesmo favor recebido por aquele que pela fé em Cristo procura agir em sua integridade? A Escritura responde: ‘Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas’ (Ef 2:10).
“Em Sua providência divina, por meio de Seu favor imerecido, o Senhor ordenou que as boas obras sejam recompensadas. Somos aceitos unicamente pelo mérito de Cristo; os atos de misericórdia e as ações de caridade que realizamos são frutos da fé” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 199, 200).

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SEGUNDA - Um rio que flui (Ano Bíblico: Ec 1-4)
3. Leia Ezequiel 47:1-8. O que estava acontecendo com o templo que Ezequiel contemplou em visão?
Parecia estar vazando água do templo. Alguém poderia pensar: Será que quebrou algum cano? O que aconteceu? No caso em questão, o vazamento foi uma coisa boa.
Aquela água que vazava do templo estava indo “para o oriente”. Ao oriente de Jerusalém fica o mar Salgado (também conhecido como Mar Morto), o ajuntamento de águas mais baixo da Terra. Entre Jerusalém e o mar Morto há aproximadamente 34 km de uma área em grande parte desértica, que inclui a Arabá, também conhecida como a depressão do Jordão e do Mar Morto. Esse mar é tão salgado que nada consegue viver ali.
Contudo, quando a água que saía do templo chegasse lá, as águas mortas do mar ficariam “saudáveis”. Isso pode ser entendido simbolicamente como a igreja de Deus, o templo (1Pe 2:4, 5), alcançando as pessoas e sendo uma fonte de saúde e cura para os mortos em delitos e pecados.
4. Leia Mateus 5:16. De que maneira devemos representar Jesus ao mundo?
O rio Zambezi, em Zâmbia, na África, começa como um riacho raso que sai de baixo de uma árvore. À medida que corre em direção às Cataratas Vitória (Victoria Falls), deixa de ser um riacho que bate na altura do tornozelo e alcança a altura do joelho. Mais adiante atinge a altura da cintura e então se transforma num rio profundo o suficiente para que se possa nadar nele. Da mesma forma, embora fosse pequeno no início, o rio que saía do templo aumentou em força e impacto, e se tornou um rio “que só se podia atravessar a nado; era um rio que não se podia atravessar andando” (Ez 47:5, NVI).
A influência curadora de sua igreja pode começar pequena, mas pode crescer até transformar sua comunidade! “Foi-me mostrada nossa obra no seu começo, como um pequeno, bem pequeno regato” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 171).
Luz e água: ambas são figuras de linguagem usadas para falar sobre o que Deus pode fazer por nosso intermédio para ajudar os outros. Como podemos nos tornar melhores canais de atendimento aos necessitados?


TERÇA - A igreja: uma fonte de vida (Ano Bíblico: Ec 5-8)

“Toda criatura vivente que vive em enxames viverá por onde quer que passe este rio, e haverá muitíssimo peixe, […] e tudo viverá por onde quer que passe este rio” (Ez 47:9).
A profecia de Ezequiel mostra que há vida por onde quer que passe o rio que vem da igreja de Deus. Ezequiel 47:10 torna tudo isso ainda mais espantoso. Esta cena seria muito estranha: As margens de um corpo de águas conhecido por não haver peixes, porque nada podia sobreviver ali, de repente, passaria a ser um lugar em que os pescadores lançariam suas redes porque então muitos peixes poderiam ser apanhados no local.
A ideia principal é que, pelo poder de Deus atuando em Seu povo, pode haver vida onde antes não existia.
“Onde Deus atua não há situação sem esperança, não há nenhum grupo de pessoas que não possa ser salvo, não há nenhuma herança de um passado infeliz que nos condene a um futuro entregue ao desespero” (The Interpreter´s Bible. Nashvil­­le: Abingdon Press, 1956; v. 6, p. 328).
A maravilhosa graça de Deus faz coisas incríveis por qualquer pessoa que a aceite. Aqui, novamente, temos a mensagem do evangelho. Deus, por meio de nós, pode dar esperança aos que estão desanimados, desolados, secos e moribundos, no sentido espiritual e físico.
5. Compare Ezequiel 47:12 com Apocalipse 22:1, 2. Qual será o destino dos que são curados por Jesus e dEle recebem nova vida por meio de Sua igreja?
Um dia o povo de Deus – incluindo os membros da comunidade que Deus curou e a quem deu vida por meio da abnegação dos membros da igreja – estará na nova Terra, onde há outro rio que flui do trono de Deus. Ali não haverá desertos, sequidão nem morte.
Nesse ínterim, enquanto aguardamos essa bendita realidade, Deus deseja que Suas igrejas sejam lugares de onde possam fluir cura e vida abundante para a comunidade em que estão localizadas. Ele deseja atuar através de nós para revitalizar e transformar os desertos, as depressões e os “mares mortos” que estão em nossa região, trazendo a eles vida abundante em Jesus (Jo 10:10). Essa é, em poucas palavras, a mensagem integral da igreja adventista.

Em Amós 5:24, o profeta apresenta um quadro semelhante ao de Ezequiel 47. Como essa descrição se compara ao papel da igreja na comunidade? Sua igreja está sendo um rio que leva cura às pessoas do seu bairro, de maneira prática?

QUARTA - Promessas do jubileu (Ano Bíblico: Ec 9-12)


O Antigo Testamento repete frequentemente a ideia de que aqueles que são abençoados, seja com bens materiais, ou espiritualmente, devem ajudar os que não são.
6. Leia Isaías 61:1-11. Como podemos aplicar essas palavras de Deus ao chamado que Ele colocou diante de nós? Lc 4:18
Isaías 61 começa com a declaração de que o Espírito do Senhor atua por meio do Ungido para pregar boas-novas aos pobres, curar os quebrantados de coração, proclamar libertação aos cativos e livrar das trevas e do desespero os presos (Is 61:1; ver Lc 4:18). Todos os elementos dessa promessa têm cumprimento no “ano aceitável do Senhor”, uma referência ao ano do jubileu que, como já vimos, era cheio de implicações a respeito do dever de atender às necessidades dos pobres.
Assim, os enlutados que são confortados, os sofredores em Sião que são atendidos, os que recebem “uma coroa em vez de cinzas” e “óleo de alegria […] em vez de pranto”, bem como os que usam “veste de louvor […] em vez de espírito angustiado” (Is 61:3) são as próprias pessoas que edificarão os lugares antigamente assolados e restaurarão os lugares anteriormente destruídos. Os que são abençoados pelo jubileu messiânico passam a transformar a sociedade, renovando as cidades arruinadas (Is 61:4). Os servos de Deus são chamados de sacerdotes e ministros, e são sustentados pelas riquezas das nações vizinhas (Is 61:5, 6).
As figuras que encontramos em Isaías 61, do Ungido transformando os povos ao redor por meio da prosperidade dos que estão em aliança com Ele (Is 61:8, 9) se aplicam àqueles que, na atualidade, foram chamados para ser sacerdotes e ministros nas comunidades ao redor do mundo. A mesma influência transformadora dessa profecia não deveria ser sentida quando nos regozijamos no Senhor, nos alegramos no nosso Deus e somos cobertos com vestes de salvação e de justiça no meio da nossa comunidade (Is 61:10, 11)?

Leia Isaías 61:9, um testemunho impressionante do que Deus queria fazer por Seu povo! A mesma coisa pode ser dita hoje a nosso respeito? Justifique sua resposta.


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