terça-feira, 30 de agosto de 2016

10. Jesus conquistava a confiança das pessoas: 27 de agosto a 3 de setembro

10. Jesus conquistava a confiança das pessoas: 27 de agosto a 3 de setembro



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Lamentações)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porém o que se dizia a Seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para O ouvirem e serem curadas de suas enfermidades” (Lc 5:15).
Leituras da semana: Gn 15:6; Nm 14:11; 1Co 3:1-9; Dn 6:1-3; Ne 2:1-9; Dt 4:1-9; At 2:42-47
Há vários anos a igreja adventista de certa localidade vinha oferecendo desjejum cinco dias por semana numa escola pública de Ensino Fundamental. Embora o país fosse muito secularizado, havia acabado de aprovar uma lei que previa dinheiro suficiente para que cada escola fundamental tivesse um capelão, e a escola e a comunidade desejavam que a igreja adventista o providenciasse (mesmo sendo raro pedir isso a apenas uma igreja). O papel do capelão é ajudar a cuidar das necessidades físicas, emocionais e espirituais dos alunos, e até da comunidade escolar mais ampla. As oportunidades são incríveis.
“Aprecio o relacionamento singular e especial que temos com sua igreja”, disse o diretor da escola ao pastor da igreja que visitou a instituição, “e desejaria que as outras igrejas se envolvessem tanto quanto vocês.” Quando o pastor estava saindo do prédio, a representante da comunidade que trabalhava na escola agradeceu a ele pelo que a igreja estava fazendo e perguntou se podia ir à igreja num sábado.
Nesta semana examinaremos como conquistar a confiança das pessoas a quem almejamos servir e ganhar para Cristo.
O batismo da primavera será realizado a partir do dia 17 de setembro. Ore e prepare o coração dos jovens em sua igreja. Ajude alguém e experimente os milagres de Deus em sua vida.
DOMINGO - Conquistando a confiança (Ano Bíblico: Ez 1-3)
Depois de desejar o bem das pessoas, manifestar compaixão por elas e ministrar-lhes às necessidades, Jesus “conquistava a sua confiança”. Essa palavra, em latim, é composta das palavras con, que significa “com”, e fides, que significa “fé”. Em toda a Bíblia, várias palavras são empregadas para transmitir o significado de “fé”. No hebraico, a principal raiz da palavra “fé” é amn, da qual obtemos a palavra “amém”. A ideia básica é a de constância, continuidade e confiabilidade. Ela dá a ideia de algo sólido, firme, em que se pode confiar e acreditar. É muitas vezes traduzida como “crer” no contexto de uma fé salvadora em Deus e, numa outra forma, significa “verdade”. No contexto do exemplo de Cristo sobre formas de conquistar a confiança das pessoas, a implicação é que Ele despertava o tipo de confiança que advém da percepção do comprometimento sólido e firme que, no caso de Jesus, vinha através de Sua atitude de Se misturar com as pessoas, compadecer-Se delas e servi-las.
1. As seguintes passagens contêm uma palavra com base na raiz amn: Gênesis 15:6; Números 14:11; Isaías 7:9 e Habacuque 2:4. Como a palavra é usada em cada passagem, e como transmite a ideia de confiança?
No grego do Novo Testamento, a raiz usada para transmitir a ideia do termo hebraico amn (fé, crença) é pistis. Essa palavra grega para fé implica crença, confiança, certeza absoluta, confiabilidade e convicção. No contexto do exemplo de Cristo a respeito de conquistar a confiança das pessoas, a implicação é que Ele despertava absoluta certeza, convicção, confiança e crença em resposta ao Seu abnegado comprometimento ao Se misturar com as pessoas, compadecer-Se delas e servi-las.
É importante notar que, na Bíblia, toda vez que esse conceito de confiança é atribuído a seres humanos – como no caso de autoconfiança ou confiança em alguém – ele pode ter uma conotação negativa (ver Mq 7:5 e Sl 118:9). Mas o sentido é positivo quando essa confiança é atribuída a Deus. Cabe aqui uma palavra de cautela. Como seguidores de Jesus, somos chamados a viver Seu modelo de Se misturar, compadecer-Se das pessoas e ministrar às necessidades delas. Contudo, quando aqueles a quem servimos mostram confiança em nós, precisamos conduzi-­los a Jesus e mostrar o que o Salvador fez por eles.
Se alguém lhe perguntasse: “Como é a verdadeira fé em Deus?”, o que você responderia, e por quê? Comente sua resposta na classe.
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
SEGUNDA - Um equilíbrio cuidadoso (Ano Bíblico: Ez 4-7)
A igreja adventista está crescendo rapidamente num país africano. Qual é o segredo disso? Os líderes da igreja disseram que há uma forte ligação entre esse crescimento e o serviço altruísta e incondicional dos membros da igreja em favor dos habitantes das comunidades em todo o país. A confiança geral na igreja adventista chegou à atenção do presidente da nação. Ele compareceu a um grande congresso da entidade Serviços Comunitários Adventistas e agradeceu pessoalmente aos membros da igreja pelos serviços que prestam.
Ao mesmo tempo, como representantes de Cristo, precisamos distinguir uma diferença muito tênue. Como Jesus fez, precisamos conquistar a confiança das pessoas. Mas a confiança que elas depositarem em nós deve ser dirigida para Ele. Somos meros canais. As pessoas veem algo de Cristo em nós – altruísmo, amor, solicitude ou abnegação para o bem dos outros – e são atraídas para nós. Como sempre, porém, se olharem muito para nós talvez não gostem de tudo que verão, porque todos somos pecadores. Portanto, precisamos sempre dirigi-las a Cristo, o Único em quem elas podem depositar plena confiança. O restante de nós, mais cedo ou mais tarde, poderá desapontá-las.
2. Leia 1 Coríntios 3:1-9; 5:1. Quais problemas Paulo enfrentou na igreja de Corinto? Se as pessoas da comunidade fossem convidadas para visitar essa igreja e vissem essas coisas, o que elas pensariam?
Naturalmente, não temos que ser perfeitos ou ter uma igreja perfeita antes de atender às necessidades dos outros. Ao mesmo tempo, precisamos buscar ser o tipo de pessoas com quem, até certo ponto, os outros possam aprender a contar, e em quem possam confiar. E só podemos fazer isso na medida em que, fiel e diligentemente, nos importarmos com as pessoas como Jesus Se importava. Na verdade, não há dúvida de que muitas desavenças e conflitos dentro de uma igreja desapareceriam rapidamente se os membros se concentrassem apenas em ministrar às necessidades das pessoas da comunidade e em revelar a elas o amor de Cristo.
Se alguns visitantes começassem a frequentar sua igreja regularmente, o que veriam, e que tipo de testemunho isso apresentaria para eles?
TERÇA - Capital social (Ano Bíblico: Ez 8-10)
3. “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22:1). Como o conceito expresso nesse verso se relaciona com nosso testemunho e esforços missionários na comunidade?
O que é “capital social”? Quando você faz investimentos numa conta bancária, o valor dela cresce. O capital social consiste em relacionamentos positivos e produtivos que são tão valiosos quanto dinheiro no banco. Quando você cultiva afinidade com os líderes comunitários, perguntando a eles quais são as necessidades da comunidade, buscando o conselho deles quanto à maneira de satisfazer essas necessidades, e partindo para a ação, você está construindo relacionamentos com eles. Isso é capital social. Cada experiência positiva com eles é como um investimento no relacionamento de vocês. Seu capital social continua a crescer e seu valor aos olhos deles aumenta.
O Manual da Igreja nos lembra de que nós, adventistas, “devemos ser reconhecidos como cidadãos notáveis […] em nossa obra pelo bem comum. […] Devemos, até onde seja possível e até onde seja coerente com nossas crenças, por meio de nosso serviço e nossos recursos, apoiar os esforços pela ordem e melhoramento sociais. […] Devemos sempre, tranquila e firmemente, manter uma posição inflexível ao lado da justiça e do direito nas questões cívicas” (“Normas de Vida Cristã”, p. 149, 150, edição de 2010).
4. Além do ministério terrestre de Jesus, a Bíblia nos dá outros exemplos do que pode acontecer quando o povo de Deus adquire “capital social”. Leia as seguintes passagens e descreva os relacionamentos positivos que esses personagens bíblicos experimentaram com “os de fora” e o que aconteceu como resultado:
At 7:9, 10; Gn 41:38-45:
Dn 2:46-49; 6:1-3:
Talvez não tenhamos sido resgatados de modo tão dramático nem vivamos uma história tão extraordinária como nesses casos. Mas esse não é o ponto mais importante. Esses homens mostraram força de caráter que impressionou os que os cercavam. Ellen G. White declara em Patriarcas e Profetas (p. 217, 218, 221) e em Profetas e Reis (p. 628, 546) que as seguintes qualidades, presentes nesses homens piedosos, ganharam a confiança e o favor dos “pagãos” ao seu redor: gentileza, fidelidade, sabedoria, bom senso, habilidades, nobre dignidade e inabalável integridade.

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