terça-feira, 23 de agosto de 2016

09. Jesus ministrava às necessidades das pessoas: 20 a 27 de agosto

09. Jesus ministrava às necessidades das pessoas: 20 a 27 de agosto


 

SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jr 33-35)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9:35).
Leituras da semana: Mc 5:22-43; 10:46-52; Jo 5:1-9; Sl 139:1-13; Mc 2:1-12; At 9:36-42
Num país africano, uma senhora adventista não quis parar de ministrar às necessidades das pessoas depois da aposentadoria. A necessidade mais urgente era atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma nutrição adequada. Em 2002, ela e sua igreja começaram a oferecer às crianças da comunidade uma refeição sólida seis dias por semana. Começaram com 50 crianças e, em 2012, já estavam atendendo 300 crianças por dia. Isso os levou a iniciar uma pré-escola que agora é frequentada por 45 crianças. Além disso, eles distribuem roupas, fornecem verduras e milho provenientes de uma horta cultivada pela própria equipe, e cuidam dos doentes. Voluntárias da ADRA ensinam artesanato às mulheres e isso as ajuda a obter um meio de sustento. Essa demonstração do amor divino deu origem a uma nova igreja. No início havia cinco membros, mas em 2012 já havia 160 pessoas. Deus proveu recursos para a construção de um orfanato e de um novo prédio para a igreja.
Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas.
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DOMINGO - Interrupções: oportunidades inesperadas para servir (Ano Bíblico: Jr 36-38)

Jesus desceu do barco na praia próxima a Cafarnaum (Mc 5). Seus discípulos ainda estavam atordoados devido ao angustiante encontro com o endemoninhado em Decápolis. Como de costume, uma multidão estava ali para encontrá-Lo. Ansiosas para obter a atenção de Jesus, as pessoas se empurravam para conseguir chegar perto dEle. Imediatamente Sua ajuda foi solicitada, dessa vez pelo chefe da sinagoga.
1. Leia Marcos 5:22-43. Enquanto Jesus caminhava para atender à necessidade do chefe da sinagoga, o que O interrompeu, e como Ele reagiu à interrupção? Que lições encontramos nessa história a respeito da nossa reação quando somos interrompidos em nosso ministério?
Sejamos francos: ninguém gosta de interrupções, não é mesmo? Somos ocupados, temos coisas a fazer, lugares a ir, tarefas a cumprir. Estabelecemos alvos para nós mesmos e queremos alcançá-los, às vezes dentro de determinado prazo. As interrupções podem nos atrapalhar.
Por isso, se alguém vem com uma necessidade ou um pedido de ajuda e o momento não é conveniente, isso pode nos perturbar. Às vezes você não pode simplesmente parar o que está fazendo. Ao mesmo tempo, quantas vezes podemos parar o que estamos fazendo para prestar ajuda, mas não fazemos isso simplesmente porque não queremos?
Porém, com frequência as maiores oportunidades de atender às necessidades das pessoas vêm através de interrupções. Muitos tentam evitar as interrupções, e ficam contrariados quando seus planos são frustrados. Ao examinar o ministério de Jesus, notamos que algumas das necessidades que Ele atendeu vieram como interrupções, às quais Ele reagiu com amor. Se pensarmos nisso, muitas oportunidades que temos de ministrar vêm em forma de interrupções. Já examinamos a história do bom samaritano. Quem sabe aonde ele estava indo e o que iria fazer quando passou naquela estrada? Mas, independentemente de seus interesses, ele parou para ajudar. E olha que essa foi uma tremenda interrupção, um grande desafio!
Alguém já interrompeu você com uma necessidade ou um pedido de ajuda? Como você reagiu?
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SEGUNDA - Posso ajudá-lo? (Ano Bíblico: Jr 39-41 )

2. Leia Marcos 10:46-52 e João 5:1-9. Nesses casos, por que Jesus fez perguntas?
Note que, em ambos os casos, Jesus perguntou o que eles queriam, embora isso fosse óbvio. E mesmo que não fosse, seja como for, Jesus saberia quais eram as necessidades desses homens.
Contudo, ao fazer aquelas perguntas Jesus demonstrou respeito pelo ser humano. Mostrou que os estava ouvindo e, ao ouvi-los, demonstrou que Se importava com suas lutas. Em muitos casos as pessoas, talvez mais do que tudo, desejam apenas alguém com quem conversar, alguém que as ouça, porque, às vezes, simplesmente conversar com alguém sobre as lutas da vida pode ajudar uma pessoa a se sentir melhor.
Como você se sentiria se, ao entrar no consultório de um médico, ele apenas olhasse de relance para você, fizesse uma receita e o mandasse embora? Certamente você duvidaria que aquela pessoa conhecesse sua necessidade. Talvez você dissesse: “O médico não me perguntou o que eu sinto, não examinou meu coração nem verificou minha pressão, nem […]” Uma das regras fundamentais da prática médica é: “Faça o diagnóstico antes de tratar.”
O mesmo conceito se aplica à obra médico-missionária, que se concentra no bem-estar da pessoa e na satisfação de suas necessidades integrais. Muitas igrejas acham que já sabem, ou então presumem que sabem o que deve ser feito para servir às pessoas da comunidade. Quando dedicamos tempo para conversar com as pessoas sobre suas necessidades e as necessidades da comunidade, elas percebem que nos importamos com a sua felicidade e oferecem informações que nos mostram como servir de maneira mais satisfatória. Além disso, fazemos novos amigos.
“Lembrem-se de que vocês podem derrubar a mais forte oposição, tendo interesse pessoal nas pessoas que encontram. Cristo manifestou interesse pessoal em homens e mulheres enquanto viveu na Terra. Aonde quer que fosse, Ele era um médico-missionário. Devemos sair para fazer o bem, assim como Ele fez. Somos instruídos a alimentar os famintos, vestir os nus e confortar os tristes” (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 162).
A maioria das pessoas não tem problema para expressar suas opiniões. Como podemos ser ouvintes mais atentos?

TERÇA - As necessidades mais profundas (Ano Bíblico: Jr 42-44)

Jesus, sendo o Senhor, sabia mais sobre as pessoas do que elas sabiam sobre si mesmas. Há muitos relatos nos evangelhos em que Jesus mostrou que não apenas sabia o que as pessoas estavam pensando naquele momento (Mc 2:8), mas também conhecia sua história (Jo 4:18).
3. Leia o Salmo 139:1-13. Qual é a mensagem da Palavra de Deus nessa passagem?
Como vimos ontem, Jesus conhecia as necessidades das pessoas, e procurava atender a essas necessidades. Na verdade, Ele conhecia até as necessidades mais profundas. Essa realidade é vista na história do paralítico. Embora fosse óbvio, pela aparência, que ele precisava de cura física, havia algo mais profundo, e foi por isso que, mesmo antes de lhe ordenar que tomasse seu leito e andasse, Jesus lhe disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2:5).
4. Leia Marcos 2:1-12. Qual era a necessidade mais profunda desse homem, além das aparências? Esse tipo de necessidade pode ser um problema para aqueles a quem procuramos ministrar?
Jesus sabia que a questão era mais profunda do que o aspecto físico. “Não era, entretanto, o restabelecimento físico, que desejava tanto, mas o alívio do fardo do pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 267).
É claro que não conseguiremos ver além das aparências, como Jesus vê. Mas podemos estar certos de que, independentemente de quem estejamos procurando ajudar, essas pessoas estão prejudicadas pelo pecado. Isto é, sejam quais forem as outras necessidades aparentes, precisam também de graça, de segurança e do conhecimento de que Deus as ama, morreu por elas e deseja somente o melhor para Seus filhos.
Você almeja a certeza da salvação e o conhecimento de que Deus o ama? Como pode ajudar outras pessoas a experimentar essa mesma certeza e esse amor?

 


 


 


 

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