SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jr 33-35)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Percorria Jesus todas as
cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do
reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9:35).
Leituras da semana: Mc 5:22-43; 10:46-52; Jo 5:1-9; Sl 139:1-13; Mc 2:1-12; At 9:36-42
Num país africano, uma senhora adventista não quis parar de ministrar
às necessidades das pessoas depois da aposentadoria. A necessidade mais
urgente era atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma
nutrição adequada. Em 2002, ela e sua igreja começaram a oferecer às
crianças da comunidade uma refeição sólida seis dias por semana.
Começaram com 50 crianças e, em 2012, já estavam atendendo 300 crianças
por dia. Isso os levou a iniciar uma pré-escola que agora é frequentada
por 45 crianças. Além disso, eles distribuem roupas, fornecem verduras e
milho provenientes de uma horta cultivada pela própria equipe, e cuidam
dos doentes. Voluntárias da ADRA ensinam artesanato às mulheres e isso
as ajuda a obter um meio de sustento. Essa demonstração do amor divino
deu origem a uma nova igreja. No início havia cinco membros, mas em 2012
já havia 160 pessoas. Deus proveu recursos para a construção de um
orfanato e de um novo prédio para a igreja.
Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas.
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DOMINGO - Interrupções: oportunidades inesperadas para servir (Ano Bíblico: Jr 36-38)
Jesus desceu do barco na praia próxima a Cafarnaum (Mc 5).
Seus discípulos ainda estavam atordoados devido ao angustiante encontro
com o endemoninhado em Decápolis. Como de costume, uma multidão estava
ali para encontrá-Lo. Ansiosas para obter a atenção de Jesus, as pessoas
se empurravam para conseguir chegar perto dEle. Imediatamente Sua ajuda
foi solicitada, dessa vez pelo chefe da sinagoga.
1. Leia Marcos 5:22-43. Enquanto Jesus
caminhava para atender à necessidade do chefe da sinagoga, o que O
interrompeu, e como Ele reagiu à interrupção? Que lições encontramos
nessa história a respeito da nossa reação quando somos interrompidos em
nosso ministério?
Sejamos francos: ninguém gosta de interrupções, não é
mesmo? Somos ocupados, temos coisas a fazer, lugares a ir, tarefas a
cumprir. Estabelecemos alvos para nós mesmos e queremos alcançá-los, às
vezes dentro de determinado prazo. As interrupções podem nos atrapalhar.
Por isso, se alguém vem com uma necessidade ou um pedido
de ajuda e o momento não é conveniente, isso pode nos perturbar. Às
vezes você não pode simplesmente parar o que está fazendo. Ao mesmo
tempo, quantas vezes podemos parar o que estamos fazendo para prestar
ajuda, mas não fazemos isso simplesmente porque não queremos?
Porém, com frequência as maiores oportunidades de atender
às necessidades das pessoas vêm através de interrupções. Muitos tentam
evitar as interrupções, e ficam contrariados quando seus planos são
frustrados. Ao examinar o ministério de Jesus, notamos que algumas das
necessidades que Ele atendeu vieram como interrupções, às quais Ele
reagiu com amor. Se pensarmos nisso, muitas oportunidades que temos de
ministrar vêm em forma de interrupções. Já examinamos a história do bom
samaritano. Quem sabe aonde ele estava indo e o que iria fazer quando
passou naquela estrada? Mas, independentemente de seus interesses, ele
parou para ajudar. E olha que essa foi uma tremenda interrupção, um
grande desafio!
Alguém já interrompeu você com uma necessidade ou um pedido de ajuda? Como você reagiu?
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SEGUNDA - Posso ajudá-lo? (Ano Bíblico: Jr 39-41 )
2. Leia Marcos 10:46-52 e João 5:1-9. Nesses casos, por que Jesus fez perguntas?
Note que, em ambos os casos, Jesus perguntou o que eles queriam,
embora isso fosse óbvio. E mesmo que não fosse, seja como for, Jesus
saberia quais eram as necessidades desses homens.
Contudo, ao fazer aquelas perguntas Jesus demonstrou respeito pelo
ser humano. Mostrou que os estava ouvindo e, ao ouvi-los, demonstrou que
Se importava com suas lutas. Em muitos casos as pessoas, talvez mais do
que tudo, desejam apenas alguém com quem conversar, alguém que as ouça,
porque, às vezes, simplesmente conversar com alguém sobre as lutas da
vida pode ajudar uma pessoa a se sentir melhor.
Como você se sentiria se, ao entrar no consultório de um médico, ele
apenas olhasse de relance para você, fizesse uma receita e o mandasse
embora? Certamente você duvidaria que aquela pessoa conhecesse sua
necessidade. Talvez você dissesse: “O médico não me perguntou o que eu
sinto, não examinou meu coração nem verificou minha pressão, nem […]”
Uma das regras fundamentais da prática médica é: “Faça o diagnóstico
antes de tratar.”
O mesmo conceito se aplica à obra médico-missionária, que se
concentra no bem-estar da pessoa e na satisfação de suas necessidades
integrais. Muitas igrejas acham que já sabem, ou então presumem que
sabem o que deve ser feito para servir às pessoas da comunidade. Quando
dedicamos tempo para conversar com as pessoas sobre suas necessidades e
as necessidades da comunidade, elas percebem que nos importamos com a
sua felicidade e oferecem informações que nos mostram como servir de
maneira mais satisfatória. Além disso, fazemos novos amigos.
“Lembrem-se de que vocês podem derrubar a mais forte oposição, tendo
interesse pessoal nas pessoas que encontram. Cristo manifestou interesse
pessoal em homens e mulheres enquanto viveu na Terra. Aonde quer que
fosse, Ele era um médico-missionário. Devemos sair para fazer o bem,
assim como Ele fez. Somos instruídos a alimentar os famintos, vestir os
nus e confortar os tristes” (Ellen G. White, Beneficência Social, p.
162).
A maioria das pessoas não tem problema para expressar suas opiniões. Como podemos ser ouvintes mais atentos?
TERÇA - As necessidades mais profundas (Ano Bíblico: Jr 42-44)
Jesus, sendo o Senhor, sabia mais sobre as pessoas do que elas sabiam
sobre si mesmas. Há muitos relatos nos evangelhos em que Jesus mostrou
que não apenas sabia o que as pessoas estavam pensando naquele momento
(Mc 2:8), mas também conhecia sua história (Jo 4:18).
3. Leia o Salmo 139:1-13. Qual é a mensagem da Palavra de Deus nessa passagem?
Como vimos ontem, Jesus conhecia as necessidades das pessoas, e
procurava atender a essas necessidades. Na verdade, Ele conhecia até as
necessidades mais profundas. Essa realidade é vista na história do
paralítico. Embora fosse óbvio, pela aparência, que ele precisava de
cura física, havia algo mais profundo, e foi por isso que, mesmo antes
de lhe ordenar que tomasse seu leito e andasse, Jesus lhe disse: “Filho,
os teus pecados estão perdoados” (Mc 2:5).
4. Leia Marcos 2:1-12. Qual era a necessidade mais
profunda desse homem, além das aparências? Esse tipo de necessidade pode
ser um problema para aqueles a quem procuramos ministrar?
Jesus sabia que a questão era mais profunda do que o aspecto físico.
“Não era, entretanto, o restabelecimento físico, que desejava tanto, mas
o alívio do fardo do pecado. Se pudesse ver Jesus, e receber a certeza
do perdão e a paz com o Céu, estaria contente em viver ou morrer,
segundo a vontade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 267).
É claro que não conseguiremos ver além das aparências, como Jesus vê.
Mas podemos estar certos de que, independentemente de quem estejamos
procurando ajudar, essas pessoas estão prejudicadas pelo pecado. Isto é,
sejam quais forem as outras necessidades aparentes, precisam também de
graça, de segurança e do conhecimento de que Deus as ama, morreu por
elas e deseja somente o melhor para Seus filhos.
Você almeja a certeza da salvação e o conhecimento de que Deus o ama?
Como pode ajudar outras pessoas a experimentar essa mesma certeza e
esse amor?
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