terça-feira, 2 de agosto de 2016

06. Jesus Se misturava com as pessoas: 30 de julho a 6 de agosto

06. Jesus Se misturava  com as pessoas: 30 de julho a 6 de agosto



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Is 27-29)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para O ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles” (Lc 15:1, 2).
Leituras da semana: Mt 1:22, 23; Jo 1:14; Lc 15:3-24; Mt 9:10-13; Sl 51:17; 1Jo 2:16; Fp 2:13-15.
O diácono de uma igreja dirigia uma van que levava um grupo de jovens a um asilo, a cada mês, para um culto. Na primeira vez, um idoso em uma cadeira de rodas pegou a mão do diácono e ficou segurando-a. Isso acontecia mês após mês. Certa vez, o homem da cadeira de rodas não estava lá. Os funcionários disseram que ele não iria passar daquela noite. O diácono foi ao quarto dele, e o encontrou deitado, aparentemente inconsciente. Tomando a mão do homem, o diácono orou para que Deus lhe concedesse a vida eterna. O homem que parecia inconsciente apertou a mão do diácono, e ele soube que sua oração fora atendida. Em lágrimas, saiu lentamente do quarto, quando esbarrou numa mulher, que disse: “Eu sou filha dele. Ele estava esperando pelo senhor. Meu pai disse: ‘Uma vez por mês Jesus vem e segura minha mão. Não quero morrer sem ter a chance de segurar Sua mão mais uma vez’” (The Least of These, Old Fashioned Pictures; 2004).
A essência do cristianismo é tornar-se “Jesus” para alguém. As próximas lições se concentrarão em alguns aspectos do método usado por Cristo em Seu ministério e na maneira pela qual a igreja de Cristo pode seguir Seu exemplo.
No próximo sábado, 6 de agosto, teremos a multiplicação de pequenos grupos. 
Torne sua igreja uma comunidade de relacionamentos, comunhão e missão.

DOMINGO - Êxito unicamente pelos métodos de Cristo (Ano Bíblico: Is 30-33)
Ellen G. White, num parágrafo muito citado, resume o que Jesus fazia para alcançar as pessoas e conduzi-las à salvação. (Ver também Mt 9:35, 36.) “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito ao nos aproximarmos do povo. O Salvador Se misturava com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes às necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143). Vamos analisar isso um pouco.
1. Jesus Se misturava com as pessoas como Alguém que lhes desejava o bem. (Ele estabelecia relacionamentos.)
2. Jesus tinha compaixão pelas pessoas. (Ele criava vínculos.)
3. Jesus ministrava-lhes às necessidades. (Isso também estabelecia vínculos.)
4. Quando Ele combinava o primeiro, o segundo e o terceiro elementos, ganhava a confiança das pessoas.
5. “Ordenava então: ‘Segue-Me’” (para que se tornassem Seus discípulos).

O que vemos aqui é um modelo integral (holístico) do evangelho. Esse método de ministério nos guiará ao proclamarmos o evangelho de maneira mais plena. Jesus não separava os aspectos sociais (itens 1 a 4) do convite para segui-Lo (item 5),
e nós também não devemos fazer isso. Todos esses passos, atuando juntos, trarão “verdadeiro êxito”. Esta lição se concentrará no primeiro passo do método de Cristo. As lições 7 a 11 se concentrarão nos outros passos.

1. Em quais aspectos o Filho de Deus Se misturou conosco? Mt 1:22, 23; Jo 1:14
Todos nós estamos profundamente feridos e prejudicados pelo pecado. Mas Deus lida com tudo que deu errado no mundo por causa do pecado por meio de Sua reconciliação com a humanidade através do ministério integral do Cristo encarnado. Ele desejava o bem da pessoa na sua totalidade, e Se misturou com todas as pessoas e com toda a humanidade, mesmo com aqueles que, naquela cultura, eram considerados “os piores”.
Reflita sobre a incrível verdade de que Aquele que fez todas as coisas (Jo 1:3) assumiu a humanidade e, na carne, misturou-Se com os seres humanos caídos e os ajudou. De que forma essa verdade, que nos traz muita esperança, afeta o modo como nos misturamos com os outros e os ajudamos?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
SEGUNDA - Perdido e achado (Ano Bíblico: Is 34-37 )
Em Lucas 15, Jesus contou três parábolas em resposta direta à acusação dos fariseus e doutores da lei de que Ele recebia pecadores e comia com eles (Lc 15:2).
2. Leia as passagens seguintes e note a essência da resposta de Jesus a essas acusações:
Lc 15:3-7:
Lc 15:8-10:
Lc 15:11-24:

Cada parábola começa com algo perdido e termina com uma comemoração. A comemoração expressa o amor de Deus por nós e Seu profundo interesse em nossa salvação.
Um pastor estava atendendo a um ouvinte da Voz da Profecia e descobriu que toda a sua família estava interessada em receber estudos bíblicos, exceto uma pessoa. A mãe, o pai e a filha mais nova haviam aceitado a Cristo e estavam ansiosos para receber o pastor em sua casa regularmente. O filho mais velho, no entanto, havia se rebelado contra o cristianismo e não queria nenhum envolvimento com a igreja. Cada noite que o pastor chegava à casa, o rapaz saía da sala e não participava do estudo bíblico. Depois de seis semanas de estudos bíblicos cordiais e produtivos, o jovem pastor começou a desafiar os três que estavam estudando com ele a pensar no batismo. Cada um deles tinha seu próprio motivo para esperar mais alguns meses antes de tomar a decisão. Inesperadamente, o rapaz entrou na sala onde o estudo estava ocorrendo e anunciou que desejava ser batizado logo que o pastor achasse que ele estava pronto. Com uma Bíblia que havia comprado numa loja de livros usados logo após o primeiro estudo bíblico, ele havia acompanhado os estudos em seu quarto, e durante todo o tempo tinha experimentado uma crescente convicção de que precisava fazer uma confissão pública de sua fé. Duas semanas mais tarde o rapaz foi batizado e, um mês depois, o restante da família também tomou a mesma decisão. Considerando o que acabamos de ler nas parábolas, podemos imaginar que houve alegria no Céu por causa dessas decisões.
Jesus Se colocou intencionalmente em contato com pessoas como a samaritana junto ao poço, o centurião romano, a “pecadora” que derramou em Seus pés um perfume de valor equivalente a um ano de salário, além de inúmeros indivíduos que não estão nos registros, que eram “indignos” diante dos que se consideravam santos demais para se misturar com eles.
Você já evitou testemunhar a alguém que provavelmente não se ajustaria bem aos padrões da igreja? O que seria necessário para que você e sua igreja demonstrassem graça suficiente para acolher esses “pecadores”?
TERÇA - Comendo com pecadores (Ano Bíblico: Is 38-40)
3. Leia Mateus 9:10-13. Que lição importante devemos aprender com a resposta de Jesus aos Seus críticos? Os 6:6
Jesus estava reclinado à mesa, comendo na companhia daqueles que a sociedade julgava “indesejáveis”.
4. Que tipo de pessoas sua cultura considera “indesejáveis”?
Ao ser interrompido pelos fariseus, que perguntaram se era apropriado que Ele Se misturasse com pessoas tão desprezíveis, Jesus os desafiou a aprender o significado de misericórdia, em contraste com sacrifício. “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois Eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mt 9:13, NVI). É muito triste que Jesus tivesse que dizer aos líderes religiosos que fossem aprender uma das verdades mais importantes da fé que eles professavam!
Nesse caso, estamos novamente vendo o mesmo problema que vimos nos tempos do Antigo Testamento: as formas e cerimônias religiosas se tornaram mais importantes na mente das pessoas do que a questão de como elas tratavam os outros. É interessante que Ele tenha citado o Antigo Testamento (Os 6:6) para expressar Sua ideia.
“Há milhares cometendo o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete de Mateus. Em lugar de abandonar alguma ideia acariciada, ou rejeitar alguma opinião idolatrada, muitos recusam a verdade que desce do Pai da luz. Confiam em si mesmos, dependem da própria sabedoria e não compreendem sua pobreza espiritual. […] Jejum ou oração motivados por um espírito de justificação própria é uma abominação aos olhos de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 280).
É fácil julgar os atos dos outros usando nossas próprias preferências como padrão. Precisamos aprender a nos humilhar, a colocar de lado nosso interesse e permitir que o Espírito Santo converta a misericórdia em convicção.
Quais são os sacrifícios que agradam a Deus? De que forma o conhecimento de nossa pecaminosidade nos ajuda a entender o significado do Salmo 51:17?

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