quarta-feira, 17 de agosto de 2016

08. Jesus manifestava compaixão pelas pessoas: 13 a 20 de agosto


08. Jesus manifestava compaixão pelas pessoas: 13 a 20 de agosto



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Jr 10-13)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou os seus enfermos” (Mt 14:14).
Leituras da semana: 2Rs 13:23; Êx 2:23-25; Lc 7:11-16; 1Jo 3:17; Jo 11:35; Rm 12:15; 2Co 1:3, 4
Uma jovem de 17 anos, que estava lutando com muitos problemas, tirou a própria vida. Quem pode imaginar a aflição dos pais?
O pastor foi até a casa deles. Sentou-se ao lado deles, e por um longo tempo não disse nada; apenas mergulhou na dor deles. Então o pastor chorou até ficar sem lágrimas. Depois, sem dizer uma só palavra, levantou-se e foi embora.

Algum tempo depois, o pai disse o quanto havia apreciado o que pastor havia feito. Ele e sua esposa, naquele momento, não precisavam de palavras, nem de promessas, nem de aconselhamento. Tudo o que precisavam naquela hora era de verdadeira compaixão. Ele disse: “Sua compaixão significou muito para nós.”
Compaixão significa “com pathos”, e o termo pathos está relacionado com piedade, ternura ou tristeza. Significa estar “com” alguém, mas de maneira profunda.
Demonstrar compaixão era também uma importante maneira pela qual Jesus alcançava as pessoas.
Consolide o hábito de fazer o culto a cada dia em seu lar. 
Ajude sua família a viver uma profunda experiência com Deus.

DOMINGO - Ouvindo os gemidos (Ano Bíblico: Jr 14-16)
O Universo pode parecer um lugar muito assustador: tão vasto, tão frio e tão grande que, no meio dele, sentimos nossa própria insignificância e falta de sentido. Esse medo se tornou ainda mais prevalecente com o advento da ciência moderna, cujos telescópios gigantes revelaram um cosmos muito maior e muito mais vasto do que nossa imaginação pode facilmente compreender. Acrescente a isso as afirmações extravagantes do darwinismo que, em suas versões mais populares, descarta a ideia de um Criador, e torna-se compreensível que as pessoas lutem com uma sensação de desespero em meio a uma vasta criação que parece não se importar conosco.
Naturalmente, a Bíblia apresenta uma visão diferente de nosso lugar na criação.
1. O que as seguintes passagens ensinam sobre a compaixão de Deus para com Sua criação caída e arruinada na Terra?
Jz 2:16-18:
2Rs 13:23:
Is 54:7, 8, 10:
Ao contrário da noção popular de que o Deus do Antigo Testamento era severo, cruel, implacável e impiedoso, em contraste com Jesus e com a maneira pela qual Ele é representado no Novo Testamento, essas passagens são apenas algumas das muitas do Antigo Testamento que revelam a compaixão de Deus pela humanidade.
2. Como Deus lida com o sofrimento? Êx 2:23-25
Deus Se importa intensamente com as pessoas (Tg 5:11). Esse é um tema visto em toda a Bíblia.
“Seu coração amoroso se comove diante das nossas tristezas, diante da nossa expressão delas. […] Nada que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele não observe. […] Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos […] sem que seja observada pelo nosso Pai celestial, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).
Que tipo de gemidos estão subindo ao Céu em sua comunidade? Como Deus pode usar você para demonstrar compaixão e ajudar os que estão sofrendo?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
SEGUNDA - Nosso compassivo Salvador (Ano Bíblico: Jr 17-19 )
Ao Se misturar com as pessoas durante Seu ministério terrestre, Jesus encontrou situações que revelaram Sua empatia e compaixão por elas. “Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-Se dela e curou os seus enfermos” (Mt 14:14).
3. Leia Mateus 9:35, 36 e Lucas 7:11-16. De que modo se manifestam a verdadeira empatia e compaixão?
A palavra compaixão também traz à mente outras palavras relacionadas, como empatia e piedade. De acordo com vários dicionários, compaixão é piedade, solidariedade e empatia. Piedade é tristeza solidária pelo sofrimento de alguém. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos de outros e compartilhar desses sentimentos.
A compaixão e a empatia mostram que não só entendemos o que os outros estão sofrendo, mas que desejamos ajudar a aliviar e a remediar o sofrimento.
Quando você ouve a respeito das coisas tristes que aconteceram com as pessoas de sua comunidade, como o incêndio da casa de alguém ou a morte em alguma família, qual é sua reação? Você simplesmente murmura: “Isso é muito triste!”, e segue em frente, o que é muito fácil de se fazer? Ou sua empatia é despertada, movendo-o em compaixão por elas? A verdadeira piedade levará você a consolar e a ajudar ativamente, de maneira prática, tanto amigos quanto estranhos. Seja enviando um cartão que expresse sua compaixão ou demonstrando-a de maneira ainda mais profunda, ao visitar a pessoa e ajudar nas necessidades imediatas, os atos de amor são um resultado evidente da verdadeira compaixão.
Felizmente, as pessoas e as organizações de assistência tendem a reagir compassivamente aos grandes desastres. Contudo, talvez não prestemos muita atenção aos infortúnios e desastres “menores” que afetam profundamente a vida de alguém.
Jesus não apenas mostrou empatia, mas a levou ao nível seguinte: ações compassivas. Certamente, somos chamados a fazer o mesmo. Qualquer pessoa pode sentir tristeza ou compaixão pela infelicidade de alguém. A pergunta é: Quais ações essa compaixão nos leva a realizar?
Enquanto tomava o desjejum, um homem ouvia sua esposa lendo a notícia sobre uma tragédia que tinha deixado milhares de mortos em outro país. Após conversar um pouco sobre esse fato terrível, ele mudou de assunto e perguntou se o time de futebol da cidade tinha vencido o jogo na noite anterior. Temos essa mesma atitude de frieza? O que podemos mudar quanto a isso?
TERÇA - Colocando-se no lugar das pessoas (Ano Bíblico: Jr 20-23)
4. Leia Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1 João 3:17. Como podemos revelar compaixão em nossa vida?
Compaixão vem da palavra latina compati, que significa “sofrer com”. Visto que já sofremos, podemos também entender o sofrimento dos outros; e, sem dúvida, assim como muitas vezes almejamos compaixão e compreensão em nosso sofrimento, devemos também estar dispostos a fazer o mesmo por outros em seus momentos de dificuldade.
Vimos numa lição anterior a história do bom samaritano. Quando destacou seu exemplo, Jesus disse: “Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele” (Lc 10:33, NVI). Essa piedade ou compaixão levou o viajante samaritano a agir em favor da vítima ferida. O sacerdote e o levita provavelmente tivessem pensado: “Se eu ajudar esse homem, o que vai acontecer comigo?” O samaritano talvez tenha pensado: “Se eu não ajudar este homem, o que vai acontecer com ele?” Nessa história o samaritano, generosamente, viu as coisas sob a perspectiva da vítima, e agiu. Ele arriscou sua segurança e sua riqueza por um estranho. Em outras palavras, às vezes ser cristão envolve riscos e pode ter um custo elevado.
Olhe para a história do filho pródigo sob essa perspectiva também (Lc 15:20-32). O que o pai do pródigo fez que o tornou vulnerável à crítica e ao conflito com outros membros da família? O abraço compassivo, a roupa que indicava que o rapaz pertencia à família, o anel da confiança, as sandálias da liberdade e o chamado à comemoração refletem a alegria altruísta de um pai que estava disposto a sacrificar tudo por amor à restauração do filho. Pródigo significa desperdiçador, irresponsável, extravagante e descontrolado. Esse tipo de comportamento certamente descreve a trajetória do filho nessa história. Mas pare por um momento e considere que, em resposta à volta do pródigo, alguém poderia afirmar, com justiça, que o pai pôs de lado toda a sua dignidade e, de modo irresponsável, concedeu tudo o que tinha ao filho maltrapilho. Aos olhos do irmão mais velho, o pai foi desperdiçador, extravagante e descontrolado. O pai se tornou pródigo ao avistar o filho arrependido, e seu coração compassivo o levou a oferecer todos os recursos necessários para restaurá-lo.
Esse nível de empatia e compaixão envolve deixar de lado o egoísmo, e pode nos tornar vulneráveis a tudo o que acontecer, quando sofremos com alguém e nos esforçamos para levar essa pessoa à restauração. Em resumo, a verdadeira compaixão e empatia pode ter um preço.

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