segunda-feira, 12 de setembro de 2016

12. Ministério urbano no tempo do fim: 10 a 17 de setembro

12. Ministério urbano no tempo do fim: 10 a 17 de setembro




SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ez 42-44)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual Eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29:7, NVI).
Leituras da semana: At 18:1-28; Êx 2:23-25; Mt 13:3-9, 18-23; Jo 15:12, 13; 2Pe 3:9
As três mensagens angélicas precisam ser levadas a todos os lugares (Ap 14:6). Visto que muitas pessoas moram nas cidades, precisamos ir às cidades. Na verdade, a urgência quanto ao trabalho nas cidades se intensificou em 2007, quando os peritos em estatística das Nações Unidas declararam que, pela primeira vez nos registros da História, a maioria da população do mundo vivia em áreas metropolitanas. Hoje o ministério urbano se tornou a questão central para a estratégia missionária da igreja adventista.
Em muitos países, os esforços missionários da igreja realizaram mais nas pequenas cidades e nas áreas rurais fora das regiões metropolitanas do que nas grandes cidades. Pesquisas têm demonstrado que em alguns complexos urbanos importantes a maioria das pessoas nunca ouviu falar da igreja adventista e, portanto, nada sabe a respeito das “três mensagens angélicas”.
Por isso, fica claro que, para alcançar o mundo, precisamos alcançar as cidades.
Leve esperança para sua comunidade. Dedique seu tempo e recursos à Assistência Social Adventista. Torne o Mutirão de Natal um estilo de vida em sua igreja.
DOMINGO - A natureza das cidades (Ano Bíblico: Ez 45-48)
As cidades reúnem muitas culturas, grupos étnicos, línguas e religiões diferentes. Tradicionalmente, cada grupo tem sua área, ou seu território definido. Cada vez mais, todos os tipos de pessoas passam a ser vizinhas umas das outras nas regiões metropolitanas. Essa realidade multicultural cria riscos e complexidades, mas também proporciona grandes oportunidades para a pregação do evangelho. Há maior tolerância para novas ideias e maior disposição para dar ouvidos a novas religiões do que existe, muitas vezes, nos contextos culturais tradicionais fora das cidades. A cidade poderia proporcionar acesso a muitas pessoas que, de outra forma, talvez nunca se aproximariam da mensagem adventista.
1. Em Atos 18:1-28 temos um exemplo de como Paulo plantava igrejas nas cidades. O que podemos aprender com o que ele fez ali?
Naqueles centros urbanos havia um mosaico de muitas línguas, culturas e grupos étnicos, assim como as cidades têm hoje. Paulo encontrou tipos específicos de pessoas com quem tinha afinidade. Pessoas que compartilhavam de sua ligação com a fé judaica, com a cidadania romana e com o negócio de fabricação de tendas, que era sua profissão. Ele usou essa habilidade para se sustentar. Morou na residência de um casal que havia se tornado cristão e se dedicado ao evangelismo. Paulo ensinou na sinagoga até ser expulso; depois iniciou uma igreja na casa de um dos conversos. Ele treinou e orientou um número suficiente de novos crentes para que, quando fosse embora, pudesse nomear pessoas para liderar o grupo.
Fica claro que Paulo entendia o contexto multicultural e multirreligioso da cidade, e que se sentia à vontade para trabalhar nesse contexto (ver também 1Co 9:20-23). Ele sabia se adaptar ao ambiente em que estava e aprendeu a apresentar a mensagem de maneira a preencher, da melhor forma, as necessidades daqueles a quem procurava alcançar.
Qual é a melhor maneira de nos misturarmos com a comunidade visando alcançá-la para Deus? Que preparação devemos fazer para realizar essa tarefa?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
SEGUNDA - Ouvindo os gemidos (Ano Bíblico: Dn 1-3)
À medida que Cristo ia percorrendo Jerusalém, Cafarnaum e outras cidades de Sua época, os doentes, os deficientes e os pobres se aglomeravam em torno dAquele que curava. Seu coração Se compadecia da humanidade sofredora. Na cidade, há mais de tudo: mais pessoas, mais edifícios, mais trânsito e mais problemas. Isso apresenta um verdadeiro desafio para as igrejas. Os que proclamam o evangelho não podem, simplesmente, ignorar as imensas necessidades humanas que os cercam e se concentrar apenas na mensagem, porque fazer isso tira a credibilidade da mensagem. Se nossos atos não demonstrarem a compaixão, a graça e a esperança das quais falamos, então aquilo que falamos não terá poder. Será ouvido simplesmente como mais uma das muitas vozes que competem pelos ouvidos das massas.
2. Leia Êxodo 2:23-25 e 6:5, Salmos 12:5, Romanos 8:22 e Jó 24:12. Que mensagem há nessas passagens para nós?
Nosso mundo é um lugar de dor. Ele geme sob o peso e o sofrimento do pecado. Não importa quem sejamos, nenhum de nós escapa dessa realidade.
Essa dor nos oferece poderosas oportunidades de testemunhar. Mas também precisamos ter cuidado com isso. No que diz respeito à maneira pela qual a igreja é vista por seus vizinhos, em termos da disposição de ser útil, amigável e gentil para com as pessoas, é importante entender a diferença entre eventos comunitários e um serviço contínuo que realmente atenda às necessidades. Há uma diferença, na mente da comunidade, entre uma igreja que distribui alimentos para famílias uma vez por ano no período das festas e uma determinada igreja adventista que tem um projeto missionário numa grande cidade.
O que essa igreja faz? Ela se reúne num centro comunitário que funciona diariamente. As pessoas podem ir ali a qualquer dia, pela manhã, e obter um desjejum quente! Essa igreja nem é tão grande. Tem apenas 75 membros, mas eles estão totalmente comprometidos em atender às necessidades de seus vizinhos numa área urbana. Essa é uma grande obra, mas ela exige dedicação e o sentimento de compromisso de ajudar os necessitados.
Imagine o impacto causado nas comunidades vizinhas às nossas igrejas se estivéssemos fazendo algo para ajudar a responder aos gemidos que certamente estão subindo dos que moram na vizinhança.
TERÇA - Semeando e colhendo nas cidades (Ano Bíblico: Dn 4-6)
3. Leia Mateus 13:3-9, 18-23. Com base nessa parábola, como devemos ministrar e testemunhar às comunidades que estão à nossa volta, inclusive nas cidades?
Embora localizada em um contexto rural, na verdade essa parábola é mais importante no ministério urbano do que em pequenas cidades e áreas rurais, porque as áreas urbanas têm uma variedade maior de “solos”. Isso explica por que é mais difícil realizar campanhas evangelísticas em cidades do que em áreas rurais.
Diferentes condições de solo produzem diferentes resultados, o que sugere a necessidade de se estudar as condições dos solos antes de investir em atividades evangelísticas. Após o estudo do “solo” da comunidade, se a igreja descobrir que há pouca terra boa no território dela, devem ser elaborados planos para melhorar esse solo, suavizando os caminhos duros, removendo as pedras e arrancando os espinhos. Isto é, para que o evangelismo tenha sucesso, a igreja precisa trabalhar com antecedência, preparando o solo. Embora não impeça a existência dos solos ruins, com seus efeitos negativos, essa preparação do solo pode fazer grande diferença no grau de eficácia da campanha evangelística.
Em 1 Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4, a Bíblia ensina sobre os dons espirituais. Ela diz que há múltiplos dons, mas apenas uma missão. A parábola sobre as condições do solo e a semeadura demonstra claramente a necessidade de que muitos dons diferentes sejam incluídos na tarefa de alcançar as cidades. Nas grandes cidades, “homens de variados talentos devem ser usados”, escreveu Ellen White. “Novos métodos precisam ser introduzidos. O povo de Deus tem que despertar para as necessidades da época em que vive” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 70). Por meio do dom do discernimento divino, ela viu o que é necessário para ser eficiente no ministério urbano. Hoje é ainda mais necessário ter uma grande variedade de abordagens e dons atuando dentro de uma estratégia ampla e multifacetada. Uma única campanha ou um projeto principal não alcançarão muito a longo prazo. A grande escala e a estrutura complexa da cidade simplesmente engole programas assim, e dentro de algumas semanas não há nem vestígio de um impacto. É preciso que mais coisas sejam feitas com antecedência.
Pense naqueles a quem você está tentando testemunhar. Que tipo de solo eles são? O que você pode fazer para ajudar a suavizar esse solo?
QUARTA - Envolvimento pessoal (Ano Bíblico: Dn 7-9)
4. Leia João 15:12, 13, Tiago 1:27 e Gálatas 6:2. Qual é a importância do envolvimento pessoal nos esforços evangelísticos sérios?
Por causa do grande tamanho das populações urbanas, é fácil perder de vista o fato de que a fé é pessoal. É fundamental, quando se procura alcançar as cidades, ou qualquer outro lugar, que as pessoas encontrem um relacionamento pessoal com Cristo. Pesquisas têm mostrado que a grande maioria dos conversos na igreja adventista dizem que se uniram a ela por causa de um relacionamento com um conhecido adventista. Muitas vezes, as amizades, especialmente no caso dos esforços missionários, envolvem a morte para o egoísmo e a disposição para trabalhar pelo bem de outros.
Arar o solo, plantar sementes, cuidar das plantas germinadas até a colheita e preservar a colheita – todas essas coisas funcionam melhor se houver um forte elemento relacional. Precisamos aprender a fazer amizade com as pessoas; precisamos aprender a ouvi-las; precisamos aprender a amá-las. Se esses elementos são essenciais em qualquer esforço missionário, muito mais no ministério urbano, no qual, às vezes, as pessoas podem se sentir desorientadas e esquecidas no meio de uma população vasta e numerosa.
O elemento vital do ministério urbano dos pequenos grupos pode tomar a forma de “igreja nas casas” que existia nos tempos do Novo Testamento (At 2:46), ou pode simplesmente consistir em pequenos grupos dentro de uma congregação mais ampla. Em todas as áreas urbanas ou suburbanas sem a presença da igreja, nas quais habitem três ou mais adventistas, algum tipo de pequeno grupo deve ser organizado e deve começar a funcionar naquela comunidade. (Ver Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 21, 22.)
Essa abordagem é essencial para o ministério urbano por várias razões. Uma delas é o complexo mosaico de grupos culturais, étnicos, linguísticos e socioeconômicos a ser alcançados dentro de centenas de comunidades e subculturas existentes, até mesmo em cidades de médio porte. A menos que haja pequenos grupos voltados para cada um desses segmentos, a missão dada por Cristo não será completada.
O ministério de pequenos grupos também é necessário por causa da dificuldade que enfrentamos para seguir a Jesus na cidade. Há muitas pressões, tentações e encontros com religiões e ideologias alternativas. Alguns simplesmente cedem às pressões e saem da igreja, enquanto outros criam uma couraça para proteger seus sentimentos e se tornam insensíveis às pessoas ao seu redor que precisam de uma representação do amor de Jesus.
QUINTA - Alcançando as cidades (Ano Bíblico: Dn 10-12)
Ninguém está dizendo que o trabalho missionário e o ministério em favor das pessoas são fáceis. O fato é que não são. Os seres humanos são caídos, corruptos e, de maneira geral, não são naturalmente espirituais. Como Paulo disse a respeito de si mesmo: “Bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado” (Rm 7:14). Se Paulo disse isso, quanto mais aqueles que não conhecem o Senhor e que nunca tiveram uma experiência de transformação de vida com Jesus!
Se já não bastasse nossa natureza caída, as cidades sempre foram conhecidas por sua notória má influência. As pessoas ali enfrentam muitas tentações que o inimigo usa para enredá-las e conservá-las presas ao pecado e ao mundo. Assim, não é de admirar que o esforço missionário voltado especialmente para alcançar as cidades não seja uma tarefa simples; porém, é uma obra que deve ser feita, e nós, como igreja, precisamos fazê-la, a fim de sermos fiéis ao nosso chamado.
5. Qual é a importância do esforço para alcançar pessoas para Deus?
2Pe 3:9:
1Tm 2:4:
De acordo com a Palavra, a morte de Cristo foi universal. Abrangeu todos os seres humanos desde Adão e Eva, passando por todos os que se seguiram. Isso, é claro, inclui as inumeráveis multidões que moram nos grandes centros metropolitanos do mundo. Elas também precisam ouvir as grandes verdades tão amadas e preciosas para nós.
“Não há mudança nas mensagens que Deus enviou no passado. O trabalho nas cidades é a obra essencial para este tempo. Quando o trabalho nas cidades for feito como Deus deseja, será posto em ação um poderoso movimento como nunca foi testemunhado” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 304).
O chamado para alcançar as cidades é pessoal. É um chamado para que tenhamos uma experiência mais profunda com Cristo e façamos uma profunda intercessão, bem como um abrangente planejamento e implementação. É construído inteiramente sobre o alicerce do reavivamento e da reforma, pois será realizado apenas pelo poder do Espírito Santo.
Leia Romanos 10:14, 15. O que essa passagem diz aos seguidores de Cristo? De que forma o texto se aplica a nós? Como podemos ser mais ativos nos esforços missionários e no ministério na região em que vivemos?

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