terça-feira, 6 de setembro de 2016

11. Jesus ordenava: “Segue-Me”: 3 a 10 de setembro

11. Jesus ordenava: “Segue-Me”: 3 a 10 de setembro



SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Ez 21-23)
VERSO PARA MEMORIZAR: As ovelhas “nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos” (Jo 10:5, NVI).
Leituras da semana: Jo 10:1-5, 16; Lc 9:2; Ap 14:6, 7; Lc 19:1-10; At 26:11-27; Ap 3:20
Em 362 d.C. o imperador romano Juliano lançou uma campanha para reavivar o paganismo. Visto que o cristianismo estava invadindo o Império Romano, ele e os líderes pagãos estavam preocupados. O conselho de Juliano a um destacado sacerdote pagão expressa sua preocupação e dá uma pista quanto ao motivo pelo qual o cristianismo estava crescendo: “Quando os pobres estavam sendo negligenciados e passados por alto pelos sacerdotes [pagãos], os ímpios galileus [cristãos] notaram isso e se devotaram à benevolência. […] Sustentam não só os pobres entre eles, mas os nossos também, e todo mundo vê que nosso povo não recebe ajuda de nossa parte” (Citado em Rodney Stark, Cities of God [Cidades de Deus]. São Francisco, HarperCollins Publishers, 2006, p. 31).
Os romanos contavam com o desaparecimento do cristianismo depois que seu líder, Jesus Cristo, morreu. Porém, um número sem precedentes de cidadãos romanos estava seguindo Jesus. Como eles explicaram esse “problema”? Disseram que os seguidores de Jesus estavam demonstrando o amor dEle ao cuidar das necessidades dos que os cercavam. Foi isso que Jesus fez, e é isso que Seus seguidores também devem fazer.
Por isso, não é de admirar que muitas pessoas aceitassem o convite para seguir Jesus!
Incentive seus amigos a assinar e estudar a Lição da Escola Sabatina.
DOMINGO - Elas conhecem a Sua voz (Ano Bíblico: Ez 24-26)
1. Leia João 10:1-5, 16. Por que os representantes de Cristo precisam criar um relacionamento positivo e amável com as pessoas de sua comunidade, caso desejem levá-las a Jesus? Como podem ajudá-las a conhecer Sua voz?
O sussurro de um amigo é mais poderoso para atrair pessoas para Jesus do que o grito de um estranho. Quando fazemos amigos e eles passam a confiar em nós, o bom Pastor (Jo 10:11, 14) pode atuar por nosso intermédio para ajudar essas pessoas a ouvir, conhecer e seguir Sua voz.
É importante, naturalmente, que nós mesmos conheçamos a voz de Jesus antes de poder ajudar outros a conhecê-la também. Precisamos ter o discernimento dado por Deus para distinguir entre a voz enganadora de Satanás e a voz de Jesus. Na verdade, nunca devemos nos esquecer da realidade do grande conflito e de que temos um inimigo que trabalha de maneira furtiva para impedir que as pessoas entrem num relacionamento salvífico com Jesus.
Contudo, podemos ser poderosos canais para ajudar as pessoas a conhecer a voz de Jesus. Ele fala por meio da natureza (apesar das devastações causadas pela queda), por atuações providenciais, pela influência do Espírito Santo, por meio de pessoas piedosas e por Sua Palavra. (Ver Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 85-91.) Quando conhecemos essa voz, podemos ser guias para os outros. Refletindo sobre uma advertência de Jesus, a última coisa que desejamos ser é um cego guiando outro cego (ver Mt 15:14).
Por que Jesus tinha um poder tão irresistível de atrair pessoas? Porque é difícil resistir ao Seu exemplo de abnegada entrega de Si mesmo. Quando nós, que fazemos parte de Seu corpo, colocarmos de lado o egoísmo e assumirmos a natureza de servos, permitindo que Ele viva em nós, os outros serão atraídos pelo chamado desse Cristo em nós.
Como representantes do bom Pastor, precisamos refletir as características de Seu ministério quando ordenamos às pessoas que O sigam. A autenticidade nas palavras e serviço genuíno que reflete o amor sacrifical de Jesus abrem os ouvidos daqueles que servimos e derruba barreiras entre a comunidade e a igreja.
De que maneira concreta você pode ajudar outros a ouvir a voz do Pastor?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
SEGUNDA - Devemos buscar (Ano Bíblico: Ez 27-29)
2. Leia Lucas 19:10, Marcos 1:17, Lucas 9:2 e Apocalipse 14:6, 7. Qual é o ponto-­chave de todas essas passagens? O que Deus nos pede que façamos?
Durante anos, uma congregação adventista orou: “Senhor, por favor atrai as pessoas de nossa comunidade para a igreja e para Ti”, como se a igreja fosse um ímã gigantesco que atraísse magicamente as pessoas. Sim, às vezes as pessoas entram em nossa igreja em busca de Deus, sem que haja esforço aparente de nossa parte.
Mas o que sua igreja deve fazer quando os anos vão passando e ninguém entra pelas portas da igreja? Se vocês se concentrarem meramente em orar para que as pessoas venham, não estarão seguindo o método de ganhar almas usado por Jesus. Ele Se misturava, Se socializava e saía procurando pessoas para salvar. “Não devemos esperar que as pessoas venham a nós; precisamos procurá-las onde elas estão. […] Há multidões que nunca serão alcançadas pelo evangelho se ele não for levado a elas” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 229).
Várias metáforas ilustram essa ideia de busca:
A. O pastor deixou as 99 ovelhas que estavam no aprisco para procurar a única que se havia extraviado (ver Mt 18:10-14). Jesus contou essa história no contexto de Sua admoestação de que devemos nutrir os “pequeninos” e preservá-los do pecado. Os “pequeninos” poderiam ser crianças literais ou cristãos imaturos. Se eles se desviarem de volta para o mundo, devemos seguir o exemplo de Jesus, buscando as ovelhas extraviadas e trazendo-as de volta a Ele de maneira amorosa.
Nessa passagem e na seguinte, a ideia é semelhante: devemos ser proativos em buscar os perdidos. Devemos fazer um esforço para alcançá-los. Embora algumas vezes alguém possa vir da rua, entrar na igreja e dizer: “Ensinem-me sobre Deus, sobre a salvação, sobre a verdade”, geralmente não é essa a regra, não é mesmo?
B. Os “métodos de Cristo” para alcançar os perdidos “jamais […] [ficarão] sem frutos” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 144). Será, porém, que estamos nos concentrando apenas nos “frutos que estão mais embaixo” – as pessoas que já compartilham de nossa visão cristã do mundo, como é o caso dos cristãos de outras denominações? O que estamos fazendo para alcançar os frutos que estão numa posição mais difícil, isto é, as pessoas secularizadas, os ateus, muçulmanos, judeus, hindus, budistas, etc.? Historicamente, aqueles que já têm uma perspectiva cristã consideram o adventismo relevante, mas precisamos fazer um trabalho melhor ao compartilhar Jesus com pessoas que têm outras perspectivas religiosas.
TERÇA - A ponte (Ano Bíblico: Ez 30-32)
Às vezes, uma igreja tem programas missionários de serviço à comunidade nas áreas de saúde, família, finanças pessoais, resolução de conflitos, etc., e talvez pergunte: Qual é a ponte para trazer as pessoas ao estágio do “Segue-Me”? Em vez disso, deveríamos perguntar: Quem é a ponte?
Resposta: Você! “O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). As igrejas que têm a felicidade de possuir membros que amam genuinamente a Deus e estão ansiosos para cultivar amizades duradouras acabam tendo sucesso em levar os visitantes (especialmente os que têm interesse em aprender), a participar de cada evento e de cada programa oferecido.
Por outro lado, os membros que não têm interesse em se aproximar dos visitantes, ou são até mesmo apáticos em relação a eles, podem ter um impacto muito negativo nos esforços missionários da igreja. “O Senhor não atua agora para trazer muitas pessoas para a verdade, por causa dos membros da igreja que nunca foram convertidos e dos que, uma vez convertidos, voltaram atrás. Que influência teriam esses membros não consagrados sobre os novos conversos? Não tornariam sem efeito a mensagem dada por Deus, a qual Seu povo deve apresentar?” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 371).
3. Leia Lucas 19:1-10. Por que Zaqueu achou necessário subir numa árvore para ver Jesus? Que lições espirituais podemos tirar dessa história?
Imagine o que poderia ter acontecido se aqueles que estavam bloqueando o acesso a Jesus em Jericó tivessem prestado atenção no grande interesse de Zaqueu em chegar perto dEle, e convidassem amavelmente aquele “pecador” para ir aos pés do Salvador.
Aqueles dentre nós que fazem parte da “multidão” ao redor de Jesus deviam estar tão “influenciados” por Seu amor pelos seres humanos aflitos e pecadores a ponto de se tornarem cristãos “contagiantes”. Se formos profundamente conscientes do amor e da graça de Deus por pecadores como nós, procuraremos apaixonadamente os que estão fora da multidão e têm baixa estatura espiritual, e os conduziremos cuidadosamente a Cristo.
Como você reage a novos rostos que aparecem na igreja? Faz um esforço intencional de falar com eles? Ou ignora essas pessoas, achando que outro membro da igreja possa ministrar a elas? O que sua resposta diz sobre você e sobre o que precisa ser mudado?
QUARTA - A ordem para seguir Jesus (Ano Bíblico: Ez 33-35)
Jesus e Seus discípulos curavam pessoas e depois as direcionavam para assuntos de interesse eterno. (Ver Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 20.) Mark Finley nos lembra que não apresentar Deus às pessoas é uma negligência espiritual. O método evangelístico de Jesus consistia em tocar as pessoas em seus pontos de maior necessidade. Essa é a tarefa da obra médico-missionária. Cristo não Se contentava apenas em curar as pessoas fisicamente e não fazer mais nada. O objetivo é a vida eterna em Jesus. Nossa obra médico-missionária pode não começar com nossas palavras às pessoas que conhecemos para que sigam a Jesus, mas em algum momento ela deveria chegar nesse ponto. Pelo fato de amarmos as pessoas, desejaremos intensamente compartilhar com elas tudo que Jesus oferece.
Mas talvez você diga: “Vou cuidar da primeira parte do método de Jesus, mas não da parte relacionada ao ‘Segue-Me’. Esse não é meu dom.” Se você fizer a primeira parte, pode ter a grata surpresa de se ver automaticamente compartilhando Jesus – e será algo muito natural, muito mais fácil, porque você já estabeleceu o alicerce no solo do coração das pessoas.
À medida que se torna mais familiarizado com as pessoas a quem serve, fique atento às oportunidades de falar sobre sua fé e sobre o que o Senhor significa para você. Busque oportunidades de introduzir na conversa assuntos espirituais. Pergunte aos novos amigos sobre sua família, sua ocupação e sua religião, pois isso abre o caminho para que você dê seu testemunho pessoal.
Na verdade, testemunhos pessoais podem ser a maneira mais poderosa de falar sobre a fé em Jesus, porque podem também ser a maneira menos ameaçadora de fazer isso. Você não está pregando abertamente; está simplesmente contando uma história, e todos nós devemos ter nossa história pessoal sobre o que Jesus fez em nossa vida.
4. Em Atos 26:11-27, Paulo contou seu testemunho pessoal ao rei Agripa. O que podemos aprender com esse relato ao buscarmos testemunhar aos outros sobre Jesus?
Note os vários estágios: Paulo falou a respeito de como ele era antes de conhecer o Senhor; depois, contou sua experiência real de conversão; a seguir, falou sobre o que Deus havia feito em sua vida desde então. Por fim, fez um apelo.

Mesmo que você não tenha uma história tão dramática quanto a de Paulo, qual é a sua história com Jesus? Como pode compartilhá-la com outras pessoas, nos momentos oportunos?
QUINTA - Buscai e achareis (Ano Bíblico: Ez 36-38)
5. Leia Apocalipse 3:20, Mateus 7:7, 8 e João 1:12. Qual é a relação entre essas três passagens? O que significa buscar e achar o Senhor?
Essas passagens mostram que as pessoas precisam pedir, buscar Jesus e estar abertas para recebê-Lo. Ao mesmo tempo, Apocalipse 3:20 retrata Jesus junto à porta, batendo para que a pessoa abra e O deixe entrar.
Essas ideias não são contraditórias. Pelo poder do Espírito Santo, o Senhor está trabalhando no coração das pessoas, atraindo-as a Ele, mesmo que elas não estejam, necessariamente, cientes de que é isso que está acontecendo. Muitas vezes, elas estão buscando algo que a vida não lhes oferece. Que privilégio é estarmos ali para lhes indicar a direção certa e ajudá-las a compreender melhor o que, exatamente, elas estão procurando!
O fato é que, por seu intermédio, Jesus pode bater à “porta” da vida das pessoas de sua comunidade, e todo aquele que, de boa vontade, “abrir a porta” do coração, receberá as bênçãos que vêm junto com Ele (Ap 3:20; Jo 1:12). Além disso, Ele convida Seus seguidores a pedir, a buscar e a bater em Sua porta, para que recebam as “boas dádivas” de Seu reino (Mt 7:7, 8, 11).
Quando o Espírito Santo impressionar você com o fato de que alguém está pronto a “abrir a porta” para Cristo, pergunte: “Você gostaria de orar comigo para receber Jesus Cristo como seu Salvador e se tornar um membro de Sua família?” Caso a pessoa aceite, peça que ela repita as palavras da seguinte oração:
“Querido Pai celestial, sei que sou um pecador e preciso do Teu perdão. Creio que morreste por meus pecados. Desejo abandoná-los. Agora Te convido a entrar no meu coração e na minha vida. Quero confiar em Ti e seguir-Te como meu Senhor e Salvador. Em nome de Jesus. Amém!”
Precisamos de discernimento espiritual para saber o momento certo de fazer um apelo. Embora sempre haja o perigo de ser ousado e insistente demais, também sempre há o perigo, talvez pior, de não ser suficientemente determinado. Às vezes as pessoas precisam de um empurrãozinho firme e amoroso para fazer a escolha de seguir o Senhor. Quem sabe se a pessoa está hesitando entre duas escolhas: vida eterna em Cristo ou perdição eterna?
Portanto, certamente temos uma sagrada responsabilidade!

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