SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Lc 6-8)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Tu és digno, Senhor e Deus
nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu
criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram
criadas” (Ap 4:11).
Leituras da semana: Jó 3:1-10; Jo 11:11-14; Jó 6:1-3; Jó 7:1-11; Tg 4:14; Jó 7:17-21; Sl 8:4-6
Ao lermos a história de Jó, temos duas vantagens distintas: a
primeira é saber como ela termina, e a segunda é conhecer o pano de
fundo, o conflito cósmico que ocorre nos bastidores.
Jó não sabia dessas coisas. O que ele sabia era que tudo ia bem em
sua vida quando, de repente, uma calamidade após a outra, tragédia após
tragédia, caíram sobre ele. E então, esse homem que “era o maior de
todos os do oriente” (Jó 1:3), foi rebaixado ao luto e ao sofrimento num
monte de cinzas.
Ao continuar o estudo do livro de Jó, vamos tentar nos colocar no
lugar dele, pois isso nos ajudará a compreender melhor a confusão, a ira
e a tristeza pelas quais ele estava passando. E, em certo sentido, isso
não deveria ser muito difícil para nós, não é mesmo? Não que tenhamos
passado pelo que Jó passou, mas quem dentre os seres humanos, nascidos
neste mundo caído, não conhece um pouco da perplexidade que a tragédia e
o sofrimento trazem, especialmente quando tentamos servir ao Senhor
fielmente e fazer o que é correto aos Seus olhos?
Entre os dias 19 e 26 de novembro
será realizada uma grande campanha evangelística em todo Brasil. Serão
mais de 4 mil pontos de pregação. Envolva sua igreja também! Comece a
orar e trabalhar pelos amigos que serão convidados!
DOMINGO - Pereça o dia do meu nascimento (Ano Bíblico: Lc 9-11)
Imagine que você seja Jó. Inexplicavelmente a sua vida e
tudo pelo que você trabalhou, tudo o que conquistou, todas as bênçãos
que Deus lhe concedeu, tornam-se em ruínas. Isso simplesmente não faz
sentido. Parece não haver nenhuma razão, boa nem má, para tal situação.
Há alguns anos um ônibus escolar saiu da rodovia e acabou
matando muitas crianças. Naquele contexto, um ateu disse que aquilo era o
tipo de coisa que podíamos esperar neste mundo em que não há
significado, propósito nem direção alguma. Uma tragédia como aquela não
tinha sentido algum, pois o próprio mundo não tem sentido.
No entanto, como vimos anteriormente, essa resposta não
funciona para quem crê em Deus. E para Jó, um fiel seguidor do Senhor,
essa resposta também não funcionou. Mas qual era a resposta? Qual era a
explicação? Jó não tinha uma resposta. Tudo o que ele tinha era uma
extrema aflição e todas as perguntas que inevitavelmente a acompanhavam.
1. Leia Jó 3:1-10. Como Jó expressou sua dor e sofrimento? De que maneira nos identificamos com o que ele falou?
A vida é um presente de Deus. Existimos somente porque
Deus nos criou (At 17:28; Ap 4:11). Nossa própria existência é um
milagre que tem deixado perplexa a ciência moderna. De fato, os
cientistas não estão em total harmonia sobre qual é a definição de
“vida”, muito menos a respeito de como ela surgiu, ou ainda mais
importante, por que ela surgiu.
No entanto, em momentos de desespero, quem já não
questionou se vale a pena viver? Não estamos nos referindo aos casos
infelizes de suicídio. Em vez disso, estamos falando das vezes em que, a
exemplo de Jó, podemos ter desejado não ter nascido, algo que ocorre
com muitas pessoas.
Um antigo grego uma vez disse que a melhor coisa que
poderia acontecer com uma pessoa, além de morrer, seria nunca ter
nascido. Ou seja, a vida pode ser tão miserável que julgamos que
estaríamos em melhor situação se não existíssemos, e assim seríamos
poupados da angústia inevitável que acompanha a vida humana neste mundo
caído.
Você já se sentiu como Jó, desejando não ter nascido? No
fim das contas, o que aconteceu? Você superou esse sentimento? Nos
piores momentos da vida, qual é a importância da esperança e da
perspectiva de que de as coisas irão melhorar?
SEGUNDA - Descanso na sepultura (Ano Bíblico: Lc 12-14)
2. Leia Jó 3:11-26. O que Jó falou sobre a morte? Marque a alternativa correta:
A. ( ) A morte é algo que ninguém gostaria de sofrer.
B. ( ) A morte é um descanso, uma tranquilidade. A morte é digna de regozijo.
C. ( ) A morte é incerta e temida por todos os homens.
D. ( ) A morte faz distinção entre ricos e pobres, pois cada um tem o túmulo que merece.
Podemos imaginar o terrível sofrimento pelo qual Jó estava passando.
Por mais difícil que tenha sido a destruição de suas posses e a
devastação da sua saúde, Jó perdeu todos os seus filhos! Já é muito
difícil imaginar a dor de perder um filho, mas Jó perdeu todos. E ele
tinha dez! Não é de admirar que ele tivesse desejado a morte. Além
disso, Jó não fazia ideia do contexto por trás de tudo aquilo, e mesmo
que soubesse, talvez ele não teria se sentido melhor, não é mesmo?
Observe, no entanto, o que Jó diz a respeito da morte. Se ele tivesse
morrido, o que aconteceria? A alegria da presença de Deus? Tocaria
harpa com os anjos? Não há nenhuma teologia assim em sua fala. Em vez
disso, o que Jó disse? “Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria,
e, então, haveria para mim descanso” (Jó 3:13).
3. Leia Eclesiastes 9:5 e João 11:11-14. Ao comparar esses textos com as palavras de Jó podemos afirmar o seguinte:
A. ( ) Jó rejeita o ensino bíblico sobre a morte.
B. ( ) Ele distorce o que a Bíblia fala sobre a morte.
C. ( ) Jó confirma a visão bíblica sobre a morte.
D. ( ) Ele se mostra confuso quanto à morte.
No livro de Jó, um dos mais antigos da Bíblia, temos o que talvez
seja uma das primeiras declarações do que chamamos de “estado dos
mortos”. Tudo o que Jó queria naquele momento era “descanso”. A vida
havia ficado repentinamente tão desagradável, difícil e penosa, que ele
ansiava pelo que sabia ser a morte: um descanso tranquilo na sepultura.
Jó estava tão triste, tão ferido que, esquecendo-se de toda a alegria
que tivera antes das calamidades acontecerem, ele desejou que tivesse
morrido no momento do seu nascimento.
Temos promessas maravilhosas. Ao mesmo tempo, em meio aos sofrimentos
presentes, como podemos aprender a nos lembrar dos bons momentos que
vivemos e obter conforto neles?
*Lembrete: Aproveite mais o estudo da lição e envolva cada aluno na
busca das respostas para as perguntas de cada dia, com base nas
respostas e atividades para a semana, sugeridas no fim da lição de
sexta-feira.
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