Fugas de chefes de grupos e caos causado por sequestros e explosões anteciparam as medidas anunciadas pelo presidente.
Noboa disse que medida extrema é necessária para resolver crise prisional do Equador — Foto: REUTERS
Na tentativa de assegurar o controle do país, o
presidente Daniel Noboadeclarou, por meio de decreto, o estado de
conflito armado interno
no Equador; ou seja, guerra contra o crime organizado e o
narcotráfico, que o desafiaram abertamente com ataques a
emissoras de TV, hospitais, universidades e explosões em vias
públicas.
Noboa nomeou duas dezenas de grupos como terroristas e deu aval aos militares
para combatê-los.
É essa a situação da nação que se transformou na mais violenta do continente,
que nos últimos sete anos registrou aumento de 500% na taxa de homicídios, 80%
deles relacionados às gangues, de acordo com o Crisis Group.
O epicentro da atuação desses grupos está em Guayaquil, onde operam livremente
de dentro das penitenciárias, denotando a corrupção no sistema prisional.
Herdeiro de
uma fortuna produzida no comércio de bananas e eleito em
novembro como o mais jovem presidente do país, o empresário Daniel Noboa, de 35
anos, prometeu agilizar reformas para combater as máfias e reduzir a
criminalidade. A campanha eleitoral revelou-se violenta e marcada pelo assassinato
do candidato Fernando Villavicencio, durante um comício.
Na semana passada, o presidente de centro-direita propôs um referendo de 11
perguntas com medidas de segurança mais rigorosas, que visavam a garantir o apoio
da população à intervenção militar no combate ao crime, com penas mais severas
para os crimes graves, como homicídio, tráfico, terrorismo, lavagem de
dinheiro, mineração ilegal ou a contratação de um assassino.
“É possível combater o crime, ter um sistema de justiça que responda com penas
mais duras e firmes e, acima de tudo, criar novos empregos para o Equador.
Todos devemos contribuir para fazer o país avançar”, argumentou o presidente.
Ele enviou o projeto ao Tribunal Constitucional, que teria 20 dias para
responder sobre o referendo.
Na tentativa de assegurar o controle do país, o presidente Daniel Noboa declarou,
por meio de decreto, o estado de
conflito armado interno no Equador; ou seja, guerra contra o
crime organizado e o narcotráfico, que o desafiaram abertamente com ataques
a emissoras de TV, hospitais, universidades e explosões em vias
públicas.
Noboa nomeou duas dezenas de grupos como terroristas e deu aval aos militares
para combatê-los.
É essa a situação da nação que se transformou na mais violenta do continente,
que nos últimos sete anos registrou aumento de 500% na taxa de homicídios, 80%
deles relacionados às gangues, de acordo com o Crisis Group.
O epicentro da atuação desses grupos está em Guayaquil, onde operam livremente
de dentro das penitenciárias, denotando a corrupção no sistema prisional.
Herdeiro de
uma fortuna produzida no comércio de bananas e eleito em
novembro como o mais jovem presidente do país, o empresário Daniel Noboa, de 35
anos, prometeu agilizar reformas para combater as máfias e reduzir a
criminalidade. A campanha eleitoral revelou-se violenta e marcada pelo assassinato
do candidato Fernando Villavicencio, durante um comício.
Na semana passada, o presidente de centro-direita propôs um referendo de 11
perguntas com medidas de segurança mais rigorosas, que visavam a garantir o
apoio da população à intervenção militar no combate ao crime, com penas mais
severas para os crimes graves, como homicídio, tráfico, terrorismo, lavagem de
dinheiro, mineração ilegal ou a contratação de um assassino.
“É possível combater o crime, ter um sistema de justiça que responda com penas
mais duras e firmes e, acima de tudo, criar novos empregos para o Equador.
Todos devemos contribuir para fazer o país avançar”, argumentou o presidente.
Ele enviou o projeto ao Tribunal Constitucional, que teria 20 dias para
responder sobre o referendo.
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