quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

ANÁLISE: Facções do Equador reagiram a plano de presidente contra o crime

Fugas de chefes de grupos e caos causado por sequestros e explosões anteciparam as medidas anunciadas pelo presidente.

Noboa disse que medida extrema é necessária para resolver crise prisional do Equador — Foto: REUTERS

Na tentativa de assegurar o controle do país, o presidente Daniel Noboadeclarou, por meio de decreto, o estado de conflito armado interno no Equador; ou seja, guerra contra o crime organizado e o narcotráfico, que o desafiaram abertamente com ataques a emissoras de TV, hospitais, universidades e explosões em vias públicas.
Noboa nomeou duas dezenas de grupos como terroristas e deu aval aos militares para combatê-los.
É essa a situação da nação que se transformou na mais violenta do continente, que nos últimos sete anos registrou aumento de 500% na taxa de homicídios, 80% deles relacionados às gangues, de acordo com o Crisis Group.
O epicentro da atuação desses grupos está em Guayaquil, onde operam livremente de dentro das penitenciárias, denotando a corrupção no sistema prisional.
Herdeiro de uma fortuna produzida no comércio de bananas e eleito em novembro como o mais jovem presidente do país, o empresário Daniel Noboa, de 35 anos, prometeu agilizar reformas para combater as máfias e reduzir a criminalidade. A campanha eleitoral revelou-se violenta e marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, durante um comício.
Na semana passada, o presidente de centro-direita propôs um referendo de 11 perguntas com medidas de segurança mais rigorosas, que visavam a garantir o apoio da população à intervenção militar no combate ao crime, com penas mais severas para os crimes graves, como homicídio, tráfico, terrorismo, lavagem de dinheiro, mineração ilegal ou a contratação de um assassino.
“É possível combater o crime, ter um sistema de justiça que responda com penas mais duras e firmes e, acima de tudo, criar novos empregos para o Equador. Todos devemos contribuir para fazer o país avançar”, argumentou o presidente. Ele enviou o projeto ao Tribunal Constitucional, que teria 20 dias para responder sobre o referendo.
Na tentativa de assegurar o controle do país, o presidente Daniel Noboa declarou, por meio de decreto, o estado de conflito armado interno no Equador; ou seja, guerra contra o crime organizado e o narcotráfico, que o desafiaram abertamente com ataques a emissoras de TV, hospitais, universidades e explosões em vias públicas.
Noboa nomeou duas dezenas de grupos como terroristas e deu aval aos militares para combatê-los.
É essa a situação da nação que se transformou na mais violenta do continente, que nos últimos sete anos registrou aumento de 500% na taxa de homicídios, 80% deles relacionados às gangues, de acordo com o Crisis Group.
O epicentro da atuação desses grupos está em Guayaquil, onde operam livremente de dentro das penitenciárias, denotando a corrupção no sistema prisional.
Herdeiro de uma fortuna produzida no comércio de bananas e eleito em novembro como o mais jovem presidente do país, o empresário Daniel Noboa, de 35 anos, prometeu agilizar reformas para combater as máfias e reduzir a criminalidade. A campanha eleitoral revelou-se violenta e marcada pelo assassinato do candidato Fernando Villavicencio, durante um comício.
Na semana passada, o presidente de centro-direita propôs um referendo de 11 perguntas com medidas de segurança mais rigorosas, que visavam a garantir o apoio da população à intervenção militar no combate ao crime, com penas mais severas para os crimes graves, como homicídio, tráfico, terrorismo, lavagem de dinheiro, mineração ilegal ou a contratação de um assassino.
“É possível combater o crime, ter um sistema de justiça que responda com penas mais duras e firmes e, acima de tudo, criar novos empregos para o Equador. Todos devemos contribuir para fazer o país avançar”, argumentou o presidente. Ele enviou o projeto ao Tribunal Constitucional, que teria 20 dias para responder sobre o referendo.



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