quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Bendita esperança

Áudio

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31 de dezembro de 2014
“Aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” (Tito 2:13).
Esperança é uma das palavras mais queridas do vocabulário cristão. Ela tem alimentado a fé e fortalecido muitos cristãos através do tempo, e nos momentos mais difíceis da vida. A esperança é um chamariz para o futuro. Um desejo que acariciamos e gostaríamos que se concretizasse. Ela não deve ser confundida com otimismo, que depende em muito das circunstâncias: “Espero que apareça o emprego de que estou precisando; espero que aquele relacionamento vingue; que o marido abandone a bebida; que o tratamento dê certo; que o inimigo se torne amigo; etc”.
A esperança não depende de circunstâncias positivas. Também não é o mesmo que pensar positivamente. “Sei que um milagre está a caminho”. Nem tampouco é o mero desejo focalizado em coisas: curso, casa, dinheiro, promoção. A esperança faz parte do tecido da existência humana e está urdida e entremeada nos grandes acontecimentos da vida.
Esperança é o noivo e a noiva, no altar da igreja, dizendo “sim” um para o outro no dia do casamento. É o que leva esse mesmo casal a tentar mais uma vez, muitos anos mais tarde, depois de despedaçadas as esperanças.
Esperança é a razão por que aquele time continua treinando. É por isso que temos o exame de ingresso nas universidades. É por isso que os hospitais estão abertos, na esperança de restaurar a saúde das pessoas.
Através do tempo, o povo de Deus desenvolveu a esperança do advento. O desejo de se encontrar com o Salvador. Uma expectativa do futuro. Paulo deu uma definição especial para o evento da segunda vinda de Jesus: ele a chamou de “bendita esperança”. Para ele, essa esperança não era mero desejo ou coisa incerta. Não era algo que, caso mantenhamos a esperança, talvez chegue a se cumprir. Não cabe aqui nenhum sentimento de ansiedade, nem de meia verdade, que admita que talvez Cristo não volte. A esperança de Paulo era segura. Era uma expectativa confiante na vinda de Cristo.
Quantas mães cansadas de lutar para manter os filhos se levantam cedo, trabalham o dia todo, deitam tarde e aguardam o dia em que essa luta vai terminar! Quantos enfermos crônicos necessitam diariamente de cuidados médicos e gostariam que logo essa fase passasse!
“Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. […] Pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá, e não demorará” (Hb 10:35,37).
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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Autoridades da Indonésia confirmam corpos e destroços de avião da Air Asia que sumiu

As autoridades da Indonésia confirmaram nesta terça-feira (30) que os destroços encontrados por um pescador no Mar de Java são do voo QZ-8501 da AirAsia, desaparecido desde o último domingo (28) no horário local, noite de sábado (27) no Brasil. O Airbus A-320-200 levava 162 pessoas de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura. 
Agência Nacional de Buscas e Resgate do país (Basarnas) afirmou que os pedaços da porta e de uma rampa de emergência da aeronave estavam a cerca de 10 quilômetros da última posição registrada pelos radares. Cerca de 30 navios e 21 aviões de Indonésia, Austrália, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul e Estados Unidos estão envolvidos nas buscas. Mais de 40 corpos já foram recuperados do mar, informou um porta-voz da Marinha. O trabalho é feito por equipes a bordo de um navio de guerra. Além disso, um avião militar detectou uma “sombra” no fundo do oceano, que pode corresponder ao avião desaparecido. “Um Hércules da Força Aérea achou um objeto descrito como uma sombra no fundo do mar com a forma de um avião”, disse Bambang Soelistyo, chede da Basarnas.
O Ministério das Comunicações da Indonésia (Kemenhub) afirmou que o logotipo da companhia asiática foi identificado em alguns dos objetos localizados no mar, conforme o jornal local "Detik". As partes do avião estão no estreito de Karimata, que separa as ilhas de Bornéu e Belitung, próximo de uma base aérea que serviu como ponto de decolagem para os aviões que participam da operação internacional de busca e resgate. Fotos de corpos flutuando no mar foram transmitidas pela televisão e parentes de passageiros reunidos em um centro de crise em Surabaya choravam com as mãos na cabeça.
Segundo um repórter da Reuters, algumas pessoas entraram em colapso em meio ao choro e foram socorridas. "Vocês têm de ser fortes", disse a prefeita de Surabaya, Tri Rismaharini, ao confortar familiares das vítimas. "Eles não são nossos, eles pertencem a Deus."
A confirmação ocorreu horas depois de as autoridades divulgarem que um pescador tinha encontrado vários objetos no Mar de Java. Helicópteros e navios foram enviados ao local para recuperá-los e determinar sua procedência. O CEO da AirAsia, Tony Fernandes, escreveu no Twitter que “meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias envolvidas no QZ 8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências a todos. Palavras não podem expressar o quanto estou triste”.
A mensagem foi publicada após a localização dos destroços. Nesta terça-feira (30), as autoridades locais ampliaram a área de operação. São 13 os setores de busca, incluindo as águas do norte do Mar de Java, o estreito de Karimata e o norte da ilha de Bangka. Já em terra, foram acrescentadas a ilha de Belitung e o sudoeste de Bornéu.
Os Estados Unidos atenderam o pedido de ajuda e passaram a integrar as equipes de buscas, inclusive, com o envio de um navio de guerra, um destróier USS Sampson. Ao todo, são cerca de 30 navios, 15 aviões e sete helicópteros na operação, que conta ainda com a ajuda de Malásia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia e China.

Sermão em ação

Audio
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 30 de dezembro de 2014
“Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não falhará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” (Habacuque 2:2 e 3).
Jeremias foi contemporâneo de Habacuque. O Senhor revelou a esses profetas que sua nação, Judá, cairia sob o tacão dos babilônios. Para Jeremias, Ele revelou ainda que os judeus deveriam submeter-se pacificamente ao conquistador e ir para o cativeiro, mas prometeu também que após 70 anos eles retornariam para sua pátria. Essa mensagem foi muito impopular e a maioria do povo de professo povo de Deus não creu nela, para sua própria tristeza.
Hananeel, primo de Jeremias, que aparentemente era um dos céticos, entendeu que os babilônios iriam invadir sua fazenda em breve. Colocou-a à venda para Jeremias a um preço muito baixo.
Ora, a última coisa que Jeremias precisava era de uma fazenda. Em primeiro lugar, ele era profeta e não fazendeiro; em segundo, não possuía filhos que pudessem herdá-la; em terceiro, estava com idade tão avançada que não via perspectivas de tomar conta dela 70 anos mais tarde. Apesar de tudo isso, ele comprou a fazenda, e não pelo preço de pânico que Hananeel estava pedindo. Pagou o preço justo que a fazenda valia! (Veja Jeremias 32:6-15). E foi a ponto de fazer a transação em público. Por quê? Porque ele cria na promessa de Deus. Aquilo era um sermão em ação.
Há quase dois mil anos, o Senhor declarou: “Certa mente venho sem demora” (Ap 22:20). Bem, dois mil anos parecem um longo tempo e muitos entre o povo de Deus hoje dizem por suas ações, quando não por suas palavras: “Prolonga-se o tempo e não se cumpre a profecia”.
Como devemos relacionar-nos com essa aparente demora? Diremos nós por ações ou palavras: “Meu Senhor demora-Se?” (Mt 24:48). Ou, como Jeremias, mostraremos a nossa crença em que o regresso do Senhor “está próximo, às portas”? (Mt 24:33). Afinal de contas, aos olhos do Deus eterno, mil a nos são apenas “como a vigília da noite”! (Sl 90:4).
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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

tv novo tempo no star one c 2

Vencendo a ansiedade e o medo


Audio
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29 de dezembro de 2014
“Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).
O medo é uma experiência normal e legítima diante de um perigo real. É um mecanismo de defesa implantado em todo ser humano pelo próprio Criador. O que não é normal nem legítimo é a ansiedade. Como disse C. William Fisher: “Enquanto o medo preserva a vida, a ansiedade a destrói. Enquanto o medo liga a vida à realidade, a ansiedade a deforma”. Como a grande psiquiatra Karen Horney explica: “No caso do medo, o perigo é transparente e objetivo; no caso da ansiedade é oculto e subjetivo”.
O verso de hoje visa particularmente a ansiedade, a ansiedade pelo futuro, a ansiedade pela saúde, pelo emprego, pela estima própria. Jesus quer substituir a ansiedade pela paz, a angústia pela confiança em Deus, a solicitude pelo dia de amanhã, pela fé nas promessas divinas. O Dr. William S. Sadler costumava dizer que a única cura para a ansiedade é a fé. Mas esta fé deve ter como objeto Jesus Cristo, “o Autor e Consumador da fé” (Hb 12:2).
A ansiedade não só nos rouba a alegria de viver, mas mina a saúde tão literalmente como o câncer. Não se escapa da ansiedade mudando de cidade, de emprego ou de cônjuge. Algo deve mudar dentro de nós, e esta mudança só ocorre quando a paz de Cristo nos enche o coração.
Uma senhora tinha sido a esposa feliz e eficiente de um pastor, experimentando, como todos nós, seu quinhão de dias de sol e de sombra. Mas, subitamente, seu marido faleceu de um enfarte, e, depois de trinta e dois anos de vida de casada, sentia-se desamparada e cheia de medo, medo do presente e medo do futuro. Tão paralisada foi ela pelo medo, que passava a maior parte do tempo na cama.
Depois de dois anos, ela recuperou a serenidade e começou a trabalhar como recepcionista numa companhia de seguros. Assim explica sua recuperação: “Não podia trabalhar até que enfrentei meu medo e vi que era uma rebelião egoísta contra Deus… Comecei a orar para que Deus perdoasse meu egoísmo e, ao orar, senti a mão de Deus estendendo-se para mim, e pela fé finalmente apertei Sua mão. Para minha surpresa, percebi que Ele me tinha pela mão, e convenci-me de que Ele realmente Se ocupava de Mim…”
Jesus nos toma pela mão e nos diz: “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. Fé em Sua palavra bate o temor de nosso coração.
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domingo, 28 de dezembro de 2014

Lição 1 – O chamado da sabedoria

VERSO PARA MEMORIZAR:

“O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1:7).
Leituras da Semana:Pv 1–3; Gn 1:1; Êx 19:16; 20:20; Pv 11:30; 13:12; 15:4
Desde o Éden, a raiz da tragédia humana está nas escolhas erradas. “O homem perdeu tudo porque preferiu ouvir o enganador em lugar dAquele que é a verdade, o Único que tem o entendimento. Por misturar o mal com o bem, sua mente se tornou confusa” (Ellen G. White, Educação, p. 25).
O livro de Provérbios tem o objetivo de nos ajudar a fazer escolhas certas, escolher o caminho de Deus, não o do enganador. O pai ou a mãe, falando com seu filho, não só o advertem contra escolhas erradas, mas o incentivam a fazer as certas.
Isso é muito importante porque as escolhas que fazemos são, literalmente, questões de vida e morte.
Os três primeiros capítulos de Provérbios ilustram esse método de educação. Depois de explicar o propósito do livro: “aprender a sabedoria” (Pv 1:2); e estabelecer o lema do livro: “O temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv 1:7; comparar com Pv 9:10), de forma alternada, o autor nos adverte a não ouvir a insensatez, e nos exorta a responder ao chamado da sabedoria celestial.

Domingo – O princípio da sabedoria

Em Provérbios 1:1-6, o título “Provérbios de Salomão, filho de Davi” (Pv 1:1) estabelece uma ligação entre esse provérbio e 1 Reis 3:5-14. Em 1 Reis (como no livro de Provérbios), Salomão é apresentado como um filho buscando a sabedoria de Deus.
Além de se referirem a Salomão como “filho de Davi”, os dois textos utilizam importantes palavras em comum: “entendimento”, “sabedoria” e “juízo”. Esses paralelos não somente confirmam que Salomão é o autor do livro, mas mostram também que o livro de Provérbios lida com a busca humana pela sabedoria divina.
1. Leia Provérbios 1:7. O que é sabedoria? O que é “o temor do Senhor”? Qual é a relação entre esses dois conceitos?
“Sabedoria” é definida como experiência religiosa. Está relacionada ao temor do Senhor. Esse importante conceito da religião hebraica é essencial para o livro de Provérbios. Ele não apenas ocorre repetidamente, mas também molda todo o livro (Pv 1:7; 31:30).
O temor do Senhor nada tem que ver com o medo supersticioso e infantil da punição divina. Em vez disso, deve ser entendido como a intensa consciência da presença pessoal de Deus em todos os momentos e em todos os lugares. O temor do Senhor havia caracterizado a reação do povo à revelação de Deus no Sinai (Êx 19:16; 20:20), assim como explicou seu compromisso de ser fiel e amar a Deus em resposta à aliança do Senhor com Israel (Dt 10:12).
Em suma, temer a Deus significa ser fiel a Ele e amá-Lo. A expressão “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv 9:10) significa que a sabedoria tem origem nesse “temor”. A palavra hebraica para “princípio” (reshit) nos leva à primeira palavra introduzindo a história da criação (Gn 1:1). A primeira lição de sabedoria, então, lida com a compreensão de que Deus é nosso Criador, Aquele que nos dá vida e respiração, e que está sempre presente, um Deus de amor, justiça e redenção (Jo 3:16; Sl 89:14; Hb 9:12).
Somos instruídos a amar a Deus e também a temê-Lo. Como esses dois conceitos se relacionam à sua experiência com o Senhor?

Segunda-feira – Verdadeira educação

2. Leia Provérbios 1:8-19. Quais são as duas formas de “educação” apresentadas nesses versos? Qual é a mensagem básica deles, para os que temem ao Senhor?
A educação é, antes de tudo, uma questão de família, e a verdadeira educação vem, em primeiro lugar, dos pais. Nesses versos, essa educação é chamada de “instrução” e até mesmo de doutrina [ou “lei”]. A palavra hebraica para lei, torah, significa “direção”. Os pais devem conduzir os filhos na direção certa. Em contraste com isso, o outro tipo de “educação” não é identificado nem recebe um nome.
É simplesmente reconhecido como a voz dos pecadores, que leva na direção errada. Além disso, as palavras “meu filho”, que não devem ser tomadas no sentido exclusivo de gênero, são repetidas muitas vezes, enfatizando a instrução dos pais.
O pai ou a mãe são claramente identificados no singular e estão pessoalmente envolvidos, enquanto do outro lado está um grupo anônimo, apresentado no plural: os “pecadores”.
“Em Sua sabedoria o Senhor determinou que a família fosse o maior entre todos os fatores educativos. É no lar que a educação da criança deve ter início. Ali está sua primeira escola. Ali, tendo seus pais como instrutores, a criança terá que aprender as lições que a devem guiar por toda a vida [...] As influências educativas do lar são uma força decidida para o bem ou para o mal. [...] Se a criança não é instruída corretamente ali, Satanás a educará por meio de fatores de sua escolha” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 182).
O melhor argumento em favor da educação familiar são seus resultados, as qualidades interiores do caráter, que são como ornamentos na cabeça e no pescoço. Na cultura do Oriente Médio, pulseiras e colares preciosos eram transmitidos de pais para filhos como uma herança de valor. No entanto, a educação é mais importante do que as riquezas materiais. O tempo passado com os filhos será de muito maior valor para eles do que o tempo gasto em nossos negócios. Além disso, a referência ao pescoço e à cabeça, que são a aparência do indivíduo, sugere que a educação molda sua personalidade. No caminho dos insensatos ou pecadores, somente os pés (Pv 1:15) são mencionados, como se o filho desobediente tivesse perdido sua identidade.
Como podemos aprender a resistir às tentações que a cultura, a sociedade, os amigos e até mesmo a família podem lançar em nosso caminho?

Terça – O chamado da sabedoria

3. Leia Provérbios 1:20, 21. Como a sabedoria é apresentada nessa passagem? Qual é a mensagem para nós?
Enquanto os pecadores armam ciladas e ficam à espreita (Pv 1:11, 18), “a sabedoria clama em alta voz nas ruas” (Pv 1:20, NVI), “do alto dos muros clama” (Pv 1:21) e “profere as suas palavras” (Pv 1:21). Ali a sabedoria é personificada, e sua oferta é apresentada ao homem e à mulher na rua. Que enfrentam os desafios da vida. Em meio ao barulho e competição de tantos produtos e tantos vendedores, o chamado da sabedoria deve ser feito em voz alta; caso contrário, ela não seria ouvida diante do clamor de tantas outras vozes.
4. Leia Provérbios 1:22-32. Qual é o resultado de se rejeitar a sabedoria?
A razão pela qual as pessoas rejeitam a sabedoria nada tem que ver com a própria sabedoria, mas com o caráter dos que a rejeitam. Esses são descritos como arrogantes e desdenhosos (Pv 1:25; comparar com v. 30), como se fossem mais sábios.
A implicação é que a sabedoria é para os sinceros e simples. Porém, os que a rejeitam são tolos e insensatos, porque aborrecem o conhecimento (Pv 1:22; comparar com v. 29).
Os que rejeitam a sabedoria colherão o fruto de sua rejeição. Tendo se recusado a escolher o temor do Senhor, terão que se contentar consigo mesmos: eles “se fartarão de suas próprias maquinações” (Pv 1:31, NVI). Quando rejeitamos a sabedoria do Alto, muitas vezes acabamos ficando com as fábulas e mentiras que fabricamos para nós mesmos, ou as fábulas e mentiras que outros fabricam para nós e que aceitamos tão prontamente. Dessa forma, substituímos Deus pelos ídolos.
Ironicamente, os que desprezam a religião, zombando daqueles a quem julgam simples e ingênuos, frequentemente são supersticiosos à sua própria maneira, valorizando as coisas mais inúteis e transitórias que jamais podem satisfazer as necessidades mais básicas do coração.
Leia Provérbios 1:33. Dado o contexto anterior, que promessa e esperança encontramos nesse verso? Essa promessa se cumpriu em nossa própria experiência?

Quarta – O benefício da sabedoria

5. Leia Provérbios 2:1-5. Quais são as condições para a compreensão do “temor do Senhor”? Quais escolhas temos que fazer nesse assunto?
Três vezes o discurso é introduzido com a conjunção “se”, marcando três estágios na progressão da educação. O primeiro “se” introduz o estágio passivo de ouvir, isto é, simplesmente ser receptivos e atentos às palavras da sabedoria (Pv 2:1, 2). O segundo “se” introduz a resposta ativa de clamar e pedir sabedoria (Pv 2:3). O terceiro “se” introduz envolvimento apaixonado em procurar a sabedoria como buscaríamos “tesouros escondidos” (Pv 2:4).
6. Leia Provérbios 2:6-9. Quais são as condições para a compreensão da justiça? Qual é a responsabilidade de Deus na aquisição da sabedoria?
Note que a frase “o Senhor dá”, no verso 6, responde à frase “acharás o conhecimento de Deus”, no verso 5. A sabedoria, como a salvação, é um dom de Deus. Assim como o primeiro parágrafo descreve o processo humano, esse parágrafo descreve a obra divina: Ele dá a sabedoria, reserva a sabedoria, guarda e preserva o caminho do sábio.
7. Leia Provérbios 2:10-22. O que acontece quando a sabedoria finalmente encontra lugar no coração?
O momento em que a sabedoria entra no coração (Pv 2:10) marca o estágio final da conversão. Não somente teremos prazer no conhecimento do Senhor, mas isso será uma experiência agradável ao nosso coração (Pv 2:10). Seremos também salvos do caminho do mal (Pv 2:12), da sedução do mal (Pv 2:16), e andaremos no caminho dos justos (Pv 2:20).
8. Leia Provérbios 2:13, 17. Qual é o primeiro passo da perversidade, e aonde ela nos leva?
Embora sejamos pecadores, não temos que cair no mal. Os que são retratados como estando no caminho errado devem ter primeiro deixado o caminho certo. A maldade é entendida antes de tudo como falta de fidelidade. O pecado começa sutil e inocentemente, entretanto, em pouco tempo o pecador não apenas age perversamente, mas passa a gostar disso.
Imagine que você gostasse de fazer o mal. E se você considerasse o mal bem? O que isso diria sobre você? O que precisa mudar em sua percepção?

Quinta – Não se esqueça!

9. Leia Provérbios 3:7. Qual é o perigo de ser sábio aos próprios olhos?
Ser sábio aos próprios olhos leva à ilusão de que a pessoa não precisa de Deus para ser sábia. Essa é uma situação sem esperança. “Maior esperança há no insensato do que nele” (Pv 26:12). Mais uma vez, a sabedoria é descrita como um compromisso religioso. Ser sábio significa guardar os mandamentos de Deus (Pv 3:1), manifestar “o amor e fidelidade” (Pv 3:3, NVI) e confiar no Senhor (Pv 3:5). Sabedoria implica um relacionamento íntimo com Deus. Observe a repetida referência ao coração (Pv 3:1, 3, 5), a sede da nossa resposta pessoal à influência de Deus. O coração foi mencionado em Provérbios 2:10 como o lugar em que a sabedoria deve entrar.
10. Leia Provérbios 3:13-18. Que recompensa vem com o dom da sabedoria?
A sabedoria é associada à vida e à saúde (Pv 3:2, 8, 16, 18, 22). Uma das imagens mais sugestivas é a da “árvore de vida” (Pv 3:18), uma promessa repetida várias vezes no livro (Pv 11:30; 13:12; 15:4). Essa metáfora faz alusão ao Jardim do Éden.
A promessa não significa que a aquisição da sabedoria proporcionará vida eterna. Em vez disso, a ideia é que a qualidade de vida com Deus, que nossos primeiros pais desfrutaram no Éden, até certa medida pode ser recuperada. Quando vivemos com Deus, obtemos alguma ideia e alguns sinais do Éden; aprendemos a esperar a prometida recuperação desse reino perdido (ver Dn 7:18).
11. Leia Provérbios 3:19, 20. Por que necessitamos tanto da sabedoria?
A súbita referência à história da criação parece estar fora de lugar nesse contexto. No entanto, o uso da sabedoria na criação reforça o argumento do verso 18, que associa a sabedoria com a árvore da vida. Se Deus usou a sabedoria para criar os céus e a Terra, ela não é uma questão trivial. Seu alcance é cósmico, indo além dos limites de nossa existência terrestre. Sabedoria diz respeito também à nossa vida eterna. Essa lição está implícita na referência à árvore da vida, que lembra o Jardim do Éden. Essa perspectiva também está contida na promessa que conclui nossa passagem: “Os sábios herdarão honra” (Pv 3:35).

Sexta – Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 111-114: “O Maior Tesouro”; Mensagens aos Jovens, p. 334: “Uma Bênção no Lar”; Educação, p. 197, 198: “Estudo de Fisiologia”; Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 1309-1311.
“Os jovens necessitam compreender a profunda verdade que constitui a base da declaração bíblica de que em Deus está ‘o manancial da vida’ (Sl 36:9). Não somente é Ele o Originador de todas as coisas, mas é a vida de tudo que vive. É Sua vida que recebemos na luz solar, no ar puro e agradável, no alimento que constrói nosso corpo e nos sustenta a força. É pela Sua vida que existimos, hora após hora, momento após momento. A menos que estejam pervertidos pelo pecado, todos os Seus dons tendem a dar vida, saúde e alegria” (Ellen G. White, Educação, p. 197, 198).
“Muitos têm a impressão de que a devoção a Deus seja prejudicial à saúde e à radiante felicidade nas relações sociais da vida. Porém, os que andam no caminho da sabedoria e da santidade descobrem que ‘a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser’ (1Tm 4:8). Estão vivos para a satisfação real dos prazeres da vida” (Comentários de Ellen G. White no Comentário Bíblico Adventista, v. 3, p. 1310).

Perguntas para reflexão

1. Qual é a diferença entre sabedoria e conhecimento? É possível ter muito conhecimento e não ter sabedoria? Quem não conhece pessoalmente, ou pelo menos sabe a respeito de pessoas muito bem instruídas que parecem não ter sabedoria?
2. Pense mais na ideia do “temor do Senhor”. Se “no amor não existe medo” (1Jo 4:18), como podemos temer o Senhor e ainda amá-Lo? Como conciliar a tensão entre a justiça e o amor no “temor do Senhor”?
3. Por que ser “sábio aos [...] próprios olhos” é uma condição tão perigosa, especialmente quando consideramos quanto é corrupto o coração humano, e como é fácil racionalizar praticamente qualquer comportamento que quisermos? Pense nos que já racionalizaram os piores comportamentos. Como podemos evitar fazer a mesma coisa?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014



Nessa época festiva, nos tornamos mais sensíveis e suscetíveis a reconhecer o valor das pessoas, por isso aproveito a ocasião para agradecê-lo por sua amizade. A amizade é uma dádiva e não há presente, Papai Noel, árvore ou ceia que supere isso. Nesse Natal, desejo-lhe tudo de mais belo e verdadeiro. Que sua família esteja unida como manda o verdadeiro espírito natalino e que nossa amizade se perpetue por muitas e muitas festas como essa. O Natal é tempo de paz, amor e esperança e eu não poderia viver esses sentimentos sem compartilhá-los com amigos como você. Feliz Natal, próspero Ano Novo e tudo de muito bom, meu amigo!

PPT – Evangelho eterno – Lição 13 – 4º Trim/2014

http://downloads.adventistas.org/pt/editoria/biblia/ppt-evangelho-eterno-licao-13-4o-trim2014/

27/Dez – Provai e Vede: Até quando papai?























http://downloads.adventistas.org/pt/editoria/gente/27dez-provai-vede-ate-papai/

27/Dez. Mão na massa | Informativo Mundial das Missões 4º trim/2014























Baixe antecipado no link abaixo:
http://downloads.adventistas.org/pt/editoria/gente/27dez-mao-na-massa-informativo-mundial-das-missoes-4o-trim2014/



27/De27/Dez – Provai e Vede: Até quando papai?z – Provai e Vede: Até quando papai?

Meditação de hoje-Restaura-nos!


Ouça o audio



Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos” (Salmo 80:7).
Outro dia conversei com o filho de um empresário bem-sucedido. Filho único, tinha tudo para continuar fazendo crescer a empresa do pai. Infelizmente, juntou-se com pessoas erradas e acabou prisioneiro das drogas.
O homem tinha quase quarenta anos. Já não era mais um jovem e, olhando para trás, dizia: “Foram mais de vinte anos da minha vida jogados no lixo”.
Um dia, porém, encontrou-se com Jesus. Era o último recurso e apegou-se a Ele com as forças que ainda lhe restavam. Hoje, ninguém acredita na transformação operada na vida desse rapaz. Voltou aos estudos e começou a trabalhar na empresa do pai.
É justamente isso que envolve a súplica do salmista hoje. “Restaura-nos”. Restaurar é consertar o que está destruído. Mas o salmista vai além. Ele diz: “Faze resplandecer o Teu rosto” (Sl 80:7).
O homem de nossa história me contava que, enquanto estava prisioneiro nas garras do vício, tinha vergonha de olhar o rosto dos pais. O pai pergunta: “Por que, filho, se eu nunca deixei de amar você, apesar de tudo o que você fazia?” E o filho responde: “Sentia-me sujo, indigno, e por isso sumia durante meses”.
Assim é o sentimento de culpa. Deus nunca abandona o filho rebelde. Ele nunca “esconde o rosto”, mas o pecado cria no ser humano tal senso de culpa que ele acha que Deus está zangado.
Se, por algum motivo, você foi ferido por um dardo envenenado do pecado, não tenha medo nem vergonha de ir ao Pai celestial. Ele está com os braços abertos, disposto a recebe-lo.
O salmista apela hoje ao Senhor dos Exércitos. Em hebraico, o nome de Deus nesse verso é Jeová. Esse nome denota todo o poder controlador dos Céus e da Terra. Todo esse poder está disponível para ser usado em seu favor, para restaurar o que parece humanamente impossível de ser restaurado.
Clame hoje em seu coração: “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos”.
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-> Texto: Alejandro Bullon

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sermão sugestivo para o Ano novo no link abaixo.


http://adventistas.org.s3.amazonaws.com/pt/sermao-especial/ano-novo.pdf

Evangelho eterno – Lição 13 |20 a 27 de dezembro

VERSO PARA MEMORIZAR:

“De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí (Jr 31:3).
Leituras da Semana: Hb 4:2; Sl 130:3, 4; Lc 15:11-32; Rm 3:24-26; Hb 10:1-4; Ap 14:12
Em nosso estudo do livro de Tiago, consideramos uma série de questões relacionadas ao evangelho e fizemos algumas comparações com outros autores bíblicos. Nem sempre é fácil compreender claramente como o que Tiago diz se encaixa com outras partes das Escrituras, especialmente quando se trata de algo tão central como o próprio evangelho, mas, como vimos, há uma harmonia. Isso é muito importante, porque o evangelho é o fundamento da nossa comissão para os últimos dias, nos quais devemos pregar o “evangelho eterno [...] a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6). Nesta última semana, vamos nos concentrar em questões básicas sobre o “evangelho eterno”, o qual é a salvação pela fé, uma crença ensinada em toda a Bíblia, incluindo o livro de Tiago. O ponto crucial a ser lembrado é que a Bíblia não se contradiz, especialmente em algo tão básico quanto a salvação. Ao terminar o trimestre com um estudo sobre a forma pela qual o evangelho aparece na Bíblia, podemos ver melhor como Tiago se encaixa nesse quadro mais amplo do plano divino da redenção.

DOMINGO – O EVANGELHO NO ANTIGO TESTAMENTO

“Também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram” (Hb 4:2).
Esse verso é surpreendente em suas implicações. A primeira é que o evangelho, não simplesmente “uma boa notícia”, mas a boa notícia, foi anunciado no Antigo Testamento. A segunda é que ele foi pregado naquele tempo da mesma forma que nos tempos do Novo Testamento. Não há nenhum indício de que houve alguma diferença na mensagem. O problema, portanto, não estava com a mensagem, mas com a maneira pela qual ela foi ouvida. Hoje, também, diferentes pessoas podem ouvir a mesma mensagem do evangelho de modo muito diferente. É muito importante, então, que nos entreguemos com fé absoluta ao ensino da Palavra, a fim de que, quando o evangelho for pregado, ouçamos de maneira correta. 
1. Considere as seguintes passagens e resuma a mensagem do evangelho em cada uma delas: Gn 3:15 Êx 19:4-6: Sl 130:3, 4; Sl 32:1-5: Is 53:4-11: Jr 31:31-34: Você notou uma ideia apresentada repetidamente? Deus intervém para nos salvar. Ele perdoa nossos pecados e nos coloca em “inimizade” em relação ao pecado, para que estejamos “dispostos a obedecer” (Is 1:19). Alguém (Jesus) morreu por muitos, levou as iniquidades deles (nossas), e justifica os que não merecem a justificação. A nova aliança é diferente da antiga porque a lei é escrita no coração, e os pecados jamais são lembrados (Hb 8:12). Em suma, perdão e novo nascimento são um pacote: justificação e santificação representam a solução de Deus para o problema do pecado. Essas passagens poderiam ser multiplicadas, pois a mensagem é a mesma em toda a Bíblia: apesar do nosso pecado, Deus nos ama e faz tudo que é possível para nos salvar dele.
Uma vez que acreditamos na importância de guardar a lei, como podemos nos proteger do erro de acreditar que a observância da lei é o que nos justifica? Por que nem sempre é muito fácil distinguir isso?

SEGUNDA-FEIRA – O EVANGELHO ENCARNADO

Alguns têm muita dificuldade em encontrar o evangelho nos evangelhos! Os ensinamentos de Jesus podem parecer legalistas, mas apenas quando deixamos de ouvir o restante da história. A maioria das pessoas em Israel, na época de Jesus, pensava estar em uma boa posição diante de Deus. Sustentavam o templo, pagando o imposto exigido e oferecendo os sacrifícios apropriados. Elas se abstinham de alimentos impuros, circuncidavam seus filhos, guardavam os dias de festa e os sábados e, geralmente, tentavam observar a lei conforme era ensinado por seus líderes religiosos. Então, João veio e clamou: “Arrependei-vos”, e sejam batizados. Além disso, Jesus disse que era necessário o novo nascimento (Jo 3:3, 5) e que “se a [...] justiça [deles] não [excedesse] em muito a dos escribas e fariseus, jamais [entrariam] no reino dos Céus” (Mt 5:20). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “Você precisa do que não tem. Suas obras não são boas o suficiente.” 
2. Leia Lucas 15:11-32 e 18:9-17. De que maneira essas parábolas ilustram o evangelho? Na parábola do filho pródigo, ele estava perdido e não sabia. Finalmente, ele começou a ver o amor de seu pai de uma forma diferente e desejou voltar. Seu orgulho se foi. Esperando ser aceito como servo, foi surpreendido ao receber grande honra de seu pai. Não apenas o relacionamento foi restaurado, mas também transformado. Semelhante reversão de expectativas aparece na segunda parábola. O “justo” fariseu foi ignorado por Deus, enquanto o “pecador” publicano não somente foi aceito, mas saiu justificado, perdoado e livre da culpa. Ambas as histórias nos ajudam a ver Deus mais claramente como Pai e como Justificador do ímpio. Quando descreveu o cálice do suco de uvas esmagadas como “[Seu] sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”, Jesus mostrou que sofreria como o verdadeiro Cordeiro pascal a morte que deveria ter sido nossa (Mt 26:28; Mc 10:45). Assim, a salvação é gratuita para nós porque Ele, Jesus, pagou inteiramente o preço dela.
Que esperança você encontra nessas parábolas? De que forma você se identifica com algum desses personagens? Com base nisso, o que você precisa mudar em sua vida espiritual?

TERÇA – O EVANGELHO EM PAULO

À semelhança de muitos de seus compatriotas, Paulo pensava que estava em boa posição espiritual. Mas ele viu Jesus como “o Filho de Deus, que [o] amou e a Si mesmo Se entregou por [ele]” (Gl 2:20). De repente, ele percebeu que não estava salvo, mas perdido, que não era um servo, mas inimigo de Deus, não era justo, mas o principal dos pecadores! Em outras palavras, em sua compreensão do Antigo Testamento, as escamas caíram de seus olhos. A revelação de Deus, dada a ele, pessoalmente e através das Escrituras, transformou seu coração e mudou sua vida para sempre. Não entenderemos as epístolas de Paulo até que reconheçamos esses fatos básicos que as produziram.
 3. Leia 2 Coríntios 3:14-16 nessa perspectiva e, em seguida, os versos 2-6. O que Paulo identifica como o passo crucial? O significado da antiga aliança torna-se claro apenas “quando alguém se converte ao Senhor” (v. 16, NVI). Jesus é o caminho para a salvação. Tudo começa e termina nEle. Israel, confiando em sua própria obediência, como Paulo fez antes de sua conversão, experimentou a antiga aliança como um agente da morte. Por quê? Porque “todos pecaram” (Rm 3:23), incluindo o povo de Israel, e por isso os mandamentos só podiam condená-los (2Co 3:7). Em contrapartida, os fiéis de Corinto eram “uma carta de Cristo [...] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações” (v. 3). 
4. Leia Romanos 1:16, 17; 3:24-26. Como Paulo define o evangelho? O que recebemos por meio de Cristo, pela fé? O evangelho é o poder de Deus para salvar todos os que creem. A justiça é baseada não no que fazemos, mas no que Cristo fez por nós. Então a suplicamos pela fé. É uma crença que cresce “de fé em fé” (Rm 1:17). O que Paulo quis dizer com isso é explicado no restante da carta aos Romanos, e a essência de sua mensagem se encontra no fim do capítulo 3. Por meio de Cristo, temos a redenção (Deus nos resgatou, pagando pelos nossos pecados), justificação (somos inocentados da culpa e purificados pela graça) e perdão (Deus nos aceita de volta e “esquece” nossos pecados passados). Deus, através do sacrifício de Cristo, prova-Se justo ao justificar os ímpios que colocaram sua fé em Jesus.

QUARTA – A “NOVA” ALIANÇA

A epístola aos Hebreus descreve a nova aliança como “superior” à antiga (Hb 8:1, 2, 6). A pergunta óbvia é: Por que Deus estabeleceu a antiga aliança se ela era imperfeita? O problema, porém, não estava com a aliança, mas com a resposta do povo a ela.
 5. Leia Hebreus 7:19; 8:9; 10:1-4. Que problemas com a antiga aliança são mencionados?As pessoas “não permaneceram fiéis” à aliança (Hb 8:9, NVI), mas foram desobedientes e rebeldes. Isso, juntamente com o fato de que os sacrifícios de animais da antiga aliança nunca poderiam remover pecados (Hb 10:4), significava que o problema do pecado permanecia. Apenas “a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”, poderia expiar o pecado, incluindo aqueles cometidos sob a antiga aliança (Hb 10:10; 9:15). A razão para isso é que “a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma, e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hb 7:19), através da promessa da nova aliança. Em certo sentido, a nova aliança não é nova porque, desde a promessa feita no Éden, de que o Descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente, o plano da salvação sempre foi fundamentado na morte de Cristo, “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8; ver também Jr 32:40; Hb 13:20, 21; Jo 13:34). “A aliança da graça não é uma verdade nova, porque desde a eternidade existiu na mente de Deus. Por essa razão é chamada aliança eterna” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [MM 1959], p. 77). Conforme a experiência de Paulo, algo especial acontece quando nos voltamos para o Senhor. Deus prometeu, em conexão com a aliança eterna: “Porei o Meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de Mim” (Jr 32:40). Sem fé, oferecer sacrifícios de animais era quase como pagar pelos pecados. Porém, olhar para Jesus, que “suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia” e “que suportou tamanha oposição dos pecadores contra Si mesmo” (Hb 12:2, 3), revela o preço imensurável do pecado e a boa notícia de que o preço foi pago por Alguém “pelo sangue da eterna aliança” (13:20). Essa “nova” aliança transforma nossa maneira de ver todas as coisas, incluindo o mandamento de amar uns aos outros. Não é realmente novo (Lv 19:18), exceto no sentido de que não devemos apenas amar nosso próximo como a nós mesmos, mas como Jesus nos amou (Jo 13:34).
Como podemos aprender a amar os outros como Jesus nos amou?

QUINTA – O PONTO CULMINANTE DO EVANGELHO

“Nos dias em que o sétimo anjo estiver para tocar sua trombeta, vai cumprir-se o mistério de Deus, da forma como Ele o anunciou aos Seus servos, os profetas” (Ap 10:7, NVI).
Significativamente, Apocalipse 10:7 é o único verso do Apocalipse, além do capítulo 14:6, que se refere especificamente à pregação do evangelho (a palavra grega traduzida como “anunciou” é euangelizō, “proclamar boas novas”). Esses dois capítulos são especiais para os adventistas do sétimo dia, porque neles encontramos a descrição do nosso chamado e comissão. Em outras palavras, Deus nos comissionou especificamente, de uma forma que não ocorreu com nenhum outro grupo, a proclamar o “evangelho eterno”. Como vimos, o evangelho é o mesmo de Gênesis a Apocalipse. A lei é a mesma. A aliança é a mesma. Jesus, Paulo e Tiago afirmam que o evangelho é o mesmo que Abraão aceitou pela fé (Jo 8:56; Rm 4:13; Tg 2:21-23). Alguns têm dificuldade com essa afirmação apenas porque definem o evangelho de maneira mais estreita do que as Escrituras. A fé obediente de Abraão, no entanto, surgiu de sua visão antecipada do sacrifício de Jesus. Não precisamos equilibrar fé com obras a fim de ser salvos. Unicamente a fé é suficiente, mas não deve ser uma fé apenas intelectual como os demônios a têm, nem uma fé presunçosa que reivindica as promessas de Deus sem cumprir as condições da salvação. Ao contrário, deve ser uma fé atuante. 
6. N o contexto do evangelho eterno, qual é a importância da guarda dos mandamentos, do testemunho de Jesus e da fé de Jesus? Ap 12:17; 14:12 A questão decisiva no tempo do fim é: A quem adoraremos e obedeceremos? O Deus “que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”? (Ap 14:7). Ou a besta e a sua imagem? A obediência aos mandamentos (incluindo o sábado) mediante a fé em Jesus caracteriza os que permanecem fiéis até o fim. A verdadeira religião exige tanto a fé quanto a obediência. “Embora frequentemente em meio de ignomínia e perseguição, constante testemunho tem sido dado da perpetuidade da lei de Deus e da obrigação sagrada relativa ao sábado da Criação. “Estas verdades, conforme são apresentadas no capítulo 14 de Apocalipse, em relação ao “evangelho eterno”, distinguirão a igreja de Cristo no tempo de Seu aparecimento. Pois, como resultado da tríplice mensagem, é anunciado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12. ARC; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 453, 454).

SEXTA – ESTUDO ADICIONAL

Leia, de Ellen G. White, Eventos Finais, p. 198-202: “O Alto Clamor”. “Devemos [...] clamar cada promessa da Palavra de Deus, pois elas são para os obedientes, não para os transgressores da lei de Deus. [...] Na realidade, somos salvos pela fé, não por uma fé passiva, mas pela fé que atua por amor e purifica a alma. A mão de Cristo pode alcançar o maior pecador e trazê-lo de volta da transgressão à obediência, mas nenhum cristianismo é tão exaltado que possa subir acima das exigências da santa lei de Deus. [...] Ele diz: ‘Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço’ (Jo 15:10), e todos os que seguem a Cristo prestarão obediência à santa lei de Deus” (Ellen G. White, Signs of the Times [Sinais dos Tempos], 31 de março de 1890).

Perguntas para reflexão

1. Como podemos nos proteger do legalismo ou da graça barata? 2. Por que a promessa da justiça de Cristo oferecida a pecadores indignos é a chave para que você não se desanime na fé? 3. As mensagens dos três anjos ligam a criação com a salvação. Isso ocorre também em João 1:1-14. Por que esses dois temas estão intimamente relacionados? Essa ligação explica por que o sábado é um componente de grande importância da lei de Deus? Como essa ligação nos ajuda a entender a centralidade do sábado no conflito final?


Respostas sugestivas:1. Gn 3:15: Deus coloca inimizade entre Seus seguidores e os seguidores de Satanás; Êx 19:4-6: Israel foi libertado do Egito para obedecer a Deus e anunciar ao mundo a aliança da salvação; Sl 130:3, 4 e Sl 32:1-5: A culpa consome as forças, tira a vitalidade e destrói a vida do pecador. Nossa esperança está no perdão divino, que nos restaura; Is 53:4-11: Cristo pagou o preço dos pecados e sofreu em nosso lugar, para nos livrar do castigo do pecado e nos dar vida eterna; Jr 31:31-34: Na nova aliança em Cristo, Deus perdoa os pecados do povo e escreve a lei em seu coração. 2. O filho pródigo representa o pecador longe de Deus. O pai representa Deus, que nos ama, atrai, recebe de volta, cobre com as vestes puras de Sua justiça, devolve a dignidade e liberdade em relação ao pecado. Para receber a salvação é preciso ser humilde, como o publicano, pois os que se exaltam, como o fariseu, não reconhecem seu pecado, e por isso são humilhados. Quando percebemos nossa sujeira espiritual, nossa única esperança é voltar para os braços do Pai. 3. Muitos judeus tinham um véu em seu coração, porque só conseguiam ver no Antigo Testamento a salvação pelas obras da lei, o que os impedia de ver Cristo em toda a glória da nova aliança. A pregação do evangelho retirou o véu que manteve as pessoas na cegueira e ignorância em relação ao significado da antiga aliança, cuja glória foi ofuscada pela glória muito maior da aliança em Cristo. Na antiga aliança, a letra da lei, escrita em tábuas de pedra, condenava os pecadores, que ofereciam sangue de animais, que eram apenas símbolos e não podiam purificar os pecadores. Na nova aliança, o sangue de Cristo nos livra da condenação da lei e o Espírito Santo escreve a lei no nosso coração. O ponto principal da antiga aliança é a esperança em Cristo. O ponto principal da nova aliança é a realidade em Cristo. 4. É o poder de Deus para a salvação de todos os que creem. O evangelho revela a justiça de Deus, recebida pela fé que se renova continuamente. Em Cristo, recebemos justificação, redenção, propiciação e perdão. 5. A lei não podia aperfeiçoar coisa alguma; a antiga aliança não deu certo porque o povo foi infiel; por isso, não percebeu o sentido mais amplo dela, cumprido em Cristo, nem sua mensagem principal: o sacrifício de Jesus. Acabaram se apegando à lei e às tradições como meio de salvação. Deveriam ter olhado para a lei como uma evidência de sua necessidade do perdão e salvação em Jesus. 6. Os cristãos dos últimos dias são salvos pela mensagem do evangelho eterno, que inclui os mandamentos de Deus (que também são eternos) e o testemunho de Jesus (que é dado nos últimos dias para confirmar a perpetuidade da lei e do evangelho); a paciência dos santos é caracterizada também pela fé de Jesus (os ensinamentos apresentados por Jesus e a fé em Jesus).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Grande Noticia
























Pessoal, uma grande noticia pra você. A partir de janeiro você poderá assistir a TV Novo Tempo em sua Parabólica, basta ter um receptor digital ou ana-digi no satélite Star One C2 que você irá receber os sinais de TV e Rádio Novo Tempo, divulgue, compartilhe, anuncie que a Esperança estará chegando em qualquer lugar deste Brasil !!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Como o Senhor recompensa o arrependimento

Ouça o audio
http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=13591-podcast

6 de dezembro de 2014
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).
Ela aguardava perto da frente da tenda após a reunião da noite. O pregador tinha convidado ao arrependimento. Para ela a grandeza do pecado pesava tão opressivamente que esfregava continuamente os olhos. Poderia encontrar perdão?
Então caiu o maior dos seus temores. “Pequei tanto que Deus jamais me perdoará. Como poderia? Cometi o pecado imperdoável”.
A maioria dos pregadores se deparam com alguém que lhes afirma isto durante o seu ministério. Pessoas sensíveis carregam um tremendo senso de culpa. É necessário toda a certeza persuasiva da Palavra para convencê-las de que Deus perdoa tudo que levamos a Ele em confissão. Argumentam consigo mesmos que Deus tem um limite além do qual Ele não vai na concessão do perdão. Certamente devem ter ultrapassado aquele marcador.
Aqueles que ouviram o sermão de Pedro no dia de Pentecoste poderiam ter se sentido deste modo. Considere seu pecado. Deus lhes tinha enviado o Messias, Seu próprio Filho. Eles haviam deliberadamente conspirado para mata-Lo. Tinham feito até mesmo Ele parecer um criminoso pendurando-O na cruz. Agora Ele reinava no Céu com o Pai. Certamente Ele procuraria vingança em vez de permitir o arrependimento.
Mas Pedro sabia melhor. Afinal, ele mesmo tinha rejeitado a Cristo e sabia quão deliberadamente o Senhor perdoara. Disse àquelas almas desesperadas que reconhecessem a autoridade de Jesus e confessassem Seu nome diante de todos. Ele não somente vos aceitará; dar-vos-á o dom do Espírito Santo.
Pedro também conhecia a verdade daquilo. Ele não estava pensando apenas em línguas de fogo e no suprimento de poder. Lembrava-se do toque restaurador do Espírito quanto Ele o restaurou à fé e confiança.
Deste modo o Espírito vem a todos os que se arrependem e creem. Ele sela o perdão em nosso coração. Oferece poder divino para auxiliar nossa vontade. Por intermédio dEle a vida confiante continua “em Cristo”. Aquele que se arrepende não ingressa na nova vida desapoiado. O Espírito vai adiante, ao redor e dentro para que o filho da fé possa viver em esperança.
“Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito” (Atos dos Apóstolos, p. 50).
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