domingo, 14 de dezembro de 2014

O uso medicinal da maconha e o evangelho


Em alguns países do mundo já é permitido o uso medicinal da maconha, como por exemplo, Canadá, Holanda, França e Reino Unido. Atualmente, há pesquisadores dos mais diversos países estudando a ação terapêutica da cannabis sativa.  Para os defensores do uso medicinal é importante agilizar o processo e a discussão, porque o uso pode aliviar o sofrimento de pessoas, especialmente no combate ao câncer, convulsões e epilepsia.
Em uma pesquisa realizada recentemente, 57% dos brasileiros entrevistados disseram que são favoráveis à legalização da venda da maconha para fins medicinais. O levantamento foi realizado pela empresa Expertise e consultou 1.259 pessoas pela internet no mês de janeiro.
Mas, como qualquer droga, a cannabis tem efeitos tóxicos dependendo da forma e da quantidade em que for administrada e quanto a isso não existem divergências. De seis a dez segundos depois que a fumaça é aspirada, ela cai nos pulmões que a absorvem rapidamente e leva pela circulação seus componentes que ao chegar no cérebro, agem sobre os mecanismos de transmissão do estímulo entre os neurônios, células básicas do sistema nervoso central, causando seus efeitos.
O consumo irrestrito da droga é preocupante porque há indícios de que ela pode afetar transitoriamente a memória e até piorar quadros psicóticos. Também sabe-se que a maconha é a porta de entrada para drogas consideradas mais pesadas, como a cocaína e o crack.
Questões importantes
O assunto não está concluído no que diz respeito aos benefícios à saúde com o uso medicinal da maconha. Uma discussão ética relevante é definir qual é o limite entre o uso medicinal da erva e o uso “recreativo”. Para alguns especialistas, as discussões sobre o uso medicinal, seriam na verdade uma tentativa da legalização da droga.
Outra questão que deve ser debatida é como e quem fará a fiscalização do cultivo? Em uma reportagem recente realizada nos Estados Unidos, onde o uso medicinal é legal em alguns estados, é dito que jovens sem doenças graves conseguem receita médica para uso de maconha terapêutica. Depois de uma consulta de cinco minutos, o repórter conseguiu a receita médica e a carteirinha para a utilização da chamada maconha terapêutica. A maioria dos jovens não tem câncer, não tem nenhuma outra enfermidade grave, mas estão utilizando sob a alegação de dor nas costas.
Em resumo, a maconha é uma droga perigosa que deve ser evitada. Ela causa dependência e afeta a mente, psique, a personalidade e o corpo. O esforço para a legalização da maconha não indica que seu uso seja seguro, nem em baixas porções ou até mesmo no uso medicinal.
Lembre-se que o seu corpo é templo do Espírito Santo e isso significa usar com sabedoria as coisas saudáveis e evitar as prejudiciais. A maconha com seus efeitos torna as pessoas inaptas na adoração e com baixo discernimento. Viver em constante violação das leis naturais levará à destruição final. Portanto qualquer que seja o uso, o cristão deveria se abster da maconha e procurar medidas alternativas para o tratamento das enfermidades e combater o uso recreativo de qualquer substância alucinógena.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem um posicionamento claro com relação ao uso de drogas. Ela incentiva cada indivíduo e cada nação a cooperar na eliminação da epidemia mundial das drogas que prejudica a estrutura social das pessoas, frequentemente matando as suas vítimas ou levando-as para uma vida de crimes.

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