terça-feira, 11 de agosto de 2015

Jesus: o Mestre das missões – lição 7 | 08 a 15 de agosto

Resumo da lição em Vídeo

 

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai Me enviou, Eu também vos envio” (Jo 20:21).
Leituras da Semana:2Tm 1:8, 9; Is 42:1-9; Dn 9:24-27; Lc 2:8-14; Mt 10:5, 6;
At 1:1-14
De acordo com a Bíblia, uma das atividades centrais da Trindade é a missão. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão envolvidos em salvar a humanidade. Sua Palavra se iniciou na queda e continuará até o fim. O Pai, o Filho e o Espírito Santo
restaurarão, então, este mundo redimido à plena unidade com a vontade divina.
Segundo os evangelhos, Jesus passou pela mudança radical assumindo a forma humana, necessária para que Sua missão tivesse sucesso. Em Jesus Cristo, o significado da História é colocado no devido foco, toda a atividade missionária de
Deus se torna coerente e são satisfeitas as mais profundas necessidades do ser humano quanto a uma existência significativa.
O Novo Testamento nos torna cientes dos propósitos da encarnação de Jesus Cristo. Ali vemos como Ele delineia o programa de missão, e obtemos vislumbres de como Jesus lidou com pessoas de outras nações e de outras religiões. Na Palavra
de Deus podemos ver a incrível atividade salvadora de Deus em favor da humanidade caída.

Domingo – Jesus no Antigo Testamento

“Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do Seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a Sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2Tm 1:8, 9).
Além de ser um ótimo texto sobre a futilidade da salvação pelas obras, essa passagem revela a natureza eterna da salvação; mostra que o plano de nossa redenção já havia sido formulado há muito tempo.
Portanto, não é de admirar que, ao longo do Antigo Testamento, Jesus Cristo seja revelado de várias formas. São especialmente poderosas as profecias, que mostram claramente que Jesus é, de fato, o Messias.
1. Leia as seguintes passagens do Antigo Testamento, que se aplicam a Jesus. O que elas dizem sobre Ele e Sua função como Messias? Is 61:1; Dn 9:24-27; Is 7:14; 9:6; 42:1-9
O profeta Isaías descreve a missão de Jesus com estas palavras: “‘Eis o Meu servo, a quem sustento, o Meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nEle o Meu Espírito, e Ele trará justiça às nações. […] Eu, o Senhor, O chamei para justiça; segurarei firme a Sua mão. Eu O guardarei e farei de Você um mediador para o povo e uma luz para os gentios, para abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão’” (Is 42:1, 6, 7, NVI).
Reflita sobre a incrível ideia de que Jesus, o Criador, tomou sobre Si nossa humanidade, e nela viveu
e morreu por nós. Que grande esperança isso lhe oferece neste mundo sem esperança alguma?

Segunda-feira – O Desejado de Todas as Nações

Jesus Cristo é Senhor da igreja e do mundo. Sua vinda foi o cumprimento das expectativas do Antigo Testamento a respeito de uma comunidade de salvos que se estenderia muito além do povo judeu. A vinda de Jesus, especialmente Seu sofrimento e ressurreição, iniciou uma nova era na qual desapareceu a distinção entre judeus e gentios, no que diz respeito ao evangelho. Jerusalém continuaria sendo o centro, pelo menos por certo tempo. Contudo, o ponto de partida não mais seria o templo de Herodes localizado ali, mas os judeus convertidos a Cristo; eles haviam se tornado o templo vivo. Esses cristãos judeus seriam, então, o verdadeiro “remanescente” de Israel.
Esse anúncio da missão mundial, universal, de Cristo, como Salvador de todas as nações, foi repetido em Seu nascimento, durante Sua infância e em Seu batismo.
2. O que as passagens seguintes ensinam sobre a missão universal de Jesus ao mundo? Lucas 2:8-14:
Lucas 2:25-33:
Lucas 3:3-6:
João 1:29:
Sem dúvida, Jesus veio como Salvador de toda a humanidade. O que essa verdade significa para nós, no contexto da missão?
“O espírito missionário necessita ser reavivado em nossas igrejas. Cada membro deve estudar de que modo poderá contribuir para o avanço da causa de Deus, tanto em seu país quanto em terras estrangeiras. Mal se tem realizado nos campos missionários a milésima parte do que deveria ser feito. Deus convida Seus obreiros a anexar novos territórios para Ele. Existem ricos campos de trabalho aguardando pelo obreiro fiel” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 29).

Terça – Missão em favor dos judeus

“Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”
(Mt 15:24).
Entre Sua primeira aparição pública e Sua crucifixão, Jesus concentrou Seu ministério
quase exclusivamente nos judeus, e especialmente na Galileia. O Senhor
Se dirigiu primeiro a Israel. Antes da cruz há bem poucas mensagens de boas-novas
para os gentios. Aparentemente, Jesus desejava despertar o povo judeu para o
lugar, o propósito e o papel que eles tinham na missão geral de Deus em favor da
humanidade perdida. Os israelitas deviam ter a oportunidade de ser testemunhas
da mensagem de Deus ao mundo.
3. Leia Mateus 10:5, 6. Que motivo Jesus teria para dizer essas palavras? Como entendê-las no contexto do propósito universal do que Cristo veio fazer e no contexto da missão como um todo? Compare essa passagem com Mateus 28:19.
Quando consideramos a vida e o ministério de Jesus, precisamos observar uma clara distinção entre Seu pensamento, ideais, princípios e planejamento, por um lado, e a maneira pela qual Ele realizou esses propósitos, por outro. Em Sua vida e ministério diários, Ele Se identificou com a cultura judaica, assim como o Antigo Testamento predisse a respeito do Messias. Mas o impacto de Sua encarnação era universalmente aplicável. Por Sua morte e ressurreição, Ele levaria os pecados
do mundo (Jo 1:29).
Detectamos aqui um importante princípio bíblico para o estabelecimento da missão. O primeiro passo foi dado no sentido de criar um centro a fim de estabelecer uma base geográfica e cultural forte e estável: Israel e o povo judeu. Depois que isso tivesse sido realizado, o passo seguinte da missão seria o desenvolvimento para fora, a partir do centro, numa extensão cada vez mais ampla.
Pense na igreja que você frequenta. Ela reflete as ideias expressas acima, sendo uma base forte e estável que se expande para alcançar os outros? Como vocês podem evitar o perigo de se voltarem para si mesmos, ficando preocupados apenas com as próprias necessidades, em detrimento do testemunho e da missão?

Quarta – Missão em favor dos gentios

Embora Jesus tivesse passado a maior parte de Seu tempo entre os judeus, servindo-os em seu contexto cultural, Ele deixou claro, em Seus ensinos e em Seu ministério, que Sua missão era universal. O evangelho devia ser pregado às nações, sendo Israel a base inicial. A salvação dos gentios é parte do plano de Deus. Ela foi incorporada aos ensinos de Jesus.
4. Quais declarações de Jesus indicam que a missão da igreja incluía outros povos além dos judeus? Mateus 5:13, 14:
Marcos 14:9:
Mateus 13:36-43:
Apesar do fato de Jesus ter trabalhado principalmente entre os judeus, não há dúvida de que, desde o princípio, Sua missão era em favor do mundo todo. Já em Seu batismo, João Batista reconheceu isso claramente: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29). A palavra “mundo” (do grego kosmos), ocorre cerca de cem vezes nos evangelhos. Aproximadamente a metade delas se refere ao propósito mundial de Jesus como Redentor.
Na parábola que Jesus contou em Lucas 14:16-24, os convidados para a ceia deram todo tipo de
desculpas para não ir. Leia essas desculpas novamente. Até certo ponto, nenhuma delas parecia absurda, não é mesmo? Que lição importante aprendemos com isso?

Quinta – A grande comissão

Jesus passou os 40 dias entre Sua ressurreição e Sua ascensão primariamente na preparação dos discípulos e de Sua igreja para o evangelismo mundial. O relato da ascensão mais conhecido e citado é o de Mateus. Contudo, durante esse períodohouve outras ocasiões nas quais o Cristo ressuscitado pode ter dado detalhes adicionais sobre a comissão evangélica. Houve duas aparições em Jerusalém, duas na Galileia (uma junto ao Mar de Tiberíades, outra no topo da colina) e uma reunião relatada em Atos 1:1-14.
5. Há seis ocasiões nas quais a narrativa da Grande Comissão é abordada, sob vários ângulos: numa montanha na Galileia (Mt 28:18-20); à mesa (Mc 16:15-20); na estrada para Emaús (Lc 24:13-31); no cenáculo (Jo 20:19-31); na praia (Jo 21:4-25); quando Cristo foi elevado aos Céus (At 1:1-11). Quais pontos-chave esses incidentes têm em comum?
Sob o poder do Espírito Santo e em obediência às palavras de Jesus, os apóstolos se espalharam rapidamente pelo mundo antigo. Paulo pregou na costa norte do Mediterrâneo; Filipe trabalhou em Samaria. Segundo uma antiga tradição cristã, Mateus viajou para a Etiópia e Tomé para a Índia.
Embora tendo começado em pequeno número, e com tanta oposição, pela graça do Senhor esses fiéis seguidores foram capazes de espalhar a mensagem do evangelho ao mundo. Apesar de suas falhas, pontos fracos, temores e lutas, eles aceitaram o chamado e trabalharam pela salvação do mundo, isto é, procuraram compartilhar o que aprenderam sobre Jesus, o que obtiveram dEle. Não é isso que significa ser cristão?
O que você recebeu em Cristo? Como sua resposta a isso deve influenciar sua atitude para com o
testemunho a outros e a missão em favor deles?

Sexta – Estudo adicional

De acordo com Mateus, Jesus predisse que “será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24:14). Ao mesmo tempo, as Escrituras deixam claro outro ponto: “A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36). Note igualmente as palavras de Jesus: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela Sua exclusiva autoridade” (At 1:7).
Assim, embora as boas-novas do evangelho tenham sido pregadas, e estejam sendo pregadas como nunca antes, e embora creiamos que a vinda de Cristo ocorrerá em breve, “não devemos ficar envolvidos com especulações a respeito dos tempos e épocas que Deus não revelou. Jesus disse a Seus discípulos que vigiassem, mas não em relação a um tempo definido. Seus seguidores devem estar na posição daqueles que estão atentos às ordens de seu Capitão; devem vigiar, esperar, orar e trabalhar à medida que vão se aproximando do tempo da vinda do Senhor” (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 22 de março de 1892).

Perguntas para reflexão

1. Apesar do claro ensino quanto a não marcar datas para a vinda de Cristo, raramente passa um ano sem notícias sobre algum grupo cristão marcando uma data para esse evento. Por que as pessoas insistem em fazer isso, além do fato de que é uma boa técnica para levantar recursos? (Afinal, se Jesus voltará em 19 de junho de 2016, ou em qualquer outra data, para que servirá seu dinheiro agora?) Por que é tão ruim para o testemunho cristão que essas datas, ano após ano, se demonstrem falsas?
2. Pense nos obstáculos que os cristãos primitivos enfrentaram para cumprir a missão, considerando que eles eram tão poucos. Quais são os obstáculos que enfrentamos na missão hoje? O que podemos aprender sobre o sucesso da igreja
primitiva que nos ajuda a fazer o que fomos chamados a empreender?
Respostas sugestivas:1. O Espírito de Deus estaria sobre Ele para pregar, curar e libertar; Ele morreria num tempo específico, na metade da 70a semana de Daniel; nasceria de uma virgem; o governo estaria sobre Seus ombros; era Deus e eterno; seria o mediador da aliança e luz para os gentios. 2. No nascimento de Jesus, os anjos anunciaram paz na Terra entre os homens; Simeão disse que Jesus traria a salvação que Deus havia preparado diante de todos os povos, e seria luz para os gentios e glória para Israel; João Batista, referindo-se à missão de Jesus, disse que toda carne veria a salvação de Deus; também anunciou Jesus como o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 3. Jesus estabeleceu primeiramente uma base em Israel, para que depois os cristãos saíssem dali e levassem o evangelho a todo o mundo. 4. Jesus chamou os discípulos de sal da Terra e luz do mundo, indicando um alcance universal de sua missão; Jesus disse que o evangelho seria pregado em todo o mundo; na parábola da ceia, disse que, como os primeiros convidados não eram dignos, o servo devia ir também aos caminhos e atalhos (o restante do mundo) e obrigar todos a entrar; na parábola do joio
e do trigo, Jesus disse que o campo é o mundo. 5. O encontro com o Cristo ressuscitado; a missão de compartilhar aquilo
que tiveram o privilégio de conhecer; e o fato de que essa missão deveria alcançar todo o mundo; a missão foi dada por
Cristo àqueles que testemunharam Sua vitória sobre a morte.

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