terça-feira, 12 de janeiro de 2016

3. A rebelião global e os patriarcas – 9 a 16 de janeiro


SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Gn 28–30)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi” (Gn 28:15, NVI).
Leituras da Semana: Gn 4:1-15; 3:9, 10; 4:9; 6:1-13; Sl 51:1; Gn 22; 28:12-15
As histórias que se seguem à queda aprofundam os temas do engano e dos relacionamentos rompidos, vistos primeiramente no Éden. Nessa época o conflito se espalhou e se diversificou ao redor do globo.
No relato de Caim e Abel, a adoração se tornou a causa de discórdia e morte, um tema recorrente ao longo da História.
A narrativa do dilúvio revela como a rebelião e o pecado causaram a ruína de tudo o que Deus criou. O pecado não só deturpou a criação; ele a destruiu.
A experiência de Abraão foi um grande encorajamento em meio ao conflito, pois ali Deus demonstrou Sua disposição em tomar sobre Si as consequências da rebelião. Ele Se tornaria nosso Substituto.
Depois, nas histórias de Jacó e Esaú, e de José e seus irmãos, vemos a contínua interação dos relacionamentos rompidos como o meio usado por Satanás para destruir famílias e grupos de pessoas.
Contudo, ao longo de tudo isso, foi mantida a fidelidade de Deus, quando Ele sustentou e cuidou de Seus filhos perseguidos.
          O que você pode fazer para fortalecer o ministério das duplas missionárias, pequenos grupos e classes bíblicas em sua igreja? Motive os irmãos a levar muitas pessoas para Cristo em 2016!

DOMINGO - Caim e Abel (Ano Bíblico: Gn 31-33)

1. Leia Gênesis 4:1-15. Até que ponto o pecado estava enraizado na natureza humana?
Quando Caim nasceu, Eva ficou radiante. Ela acreditava plenamente que havia dado à luz o Libertador prometido em Gênesis 3:15. “Adquiri um varão com o auxílio do Senhor” (Gn 4:1). A tradução literal do texto poderia ser: “Eu fiz um homem – o Senhor”. Basicamente, isso revela simplesmente que Eva achava que havia gerado Aquele que o Senhor havia prometido (Gn 3:15).
Não é dito nada a respeito da felicidade da infância de Caim e da nova experiência dos pais de primeira viagem desfrutando orgulhosamente o desenvolvimento de seu primeiro bebê. A narrativa pula rapidamente para um segundo nascimento, e depois para a cena dos dois rapazes adorando a Deus. Contudo, como vemos frequentemente, as diferenças a respeito da adoração levaram à tragédia.
2.Leia Gênesis 3:9, 10; 4:9. Compare a reação de Adão com a reação de Caim quando Deus os interrogou após o pecado de cada um deles. Quais são as semelhanças e as diferenças em suas reações?
Note as diferenças nas emoções de Adão em comparação com as de Caim. Adão parecia confuso, assustado e envergonhado (Gn 3:10), mas Caim se mostrou irado (Gn 4:5), cínico e rebelde (Gn 4:9). Em vez de apresentar uma desculpa esfarrapada, como Adão, Caim disse uma mentira evidente.
Contudo, em meio ao desespero, surgiu uma dose de esperança e otimismo. Com o nascimento de Sete, Eva pensou novamente que havia dado à luz o Prometido

(Gn 4:25). O nome “Sete” vem de uma palavra que significa “pôr ou colocar”, a mesma usada em Gênesis 3:15 para o Libertador que seria enviado a fim de desafiar a serpente e esmagar sua cabeça. Num paralelo adicional com Gênesis 3:15, Eva descreveu seu novo filho como o “descendente” que substituiria Abel. Assim, mesmo em meio a tão grande desespero e tragédia, e enquanto o grande conflito entre o bem e o mal continuava se espalhando, as pessoas ainda se apegavam à esperança da redenção. Sem ela, o que nos resta?

Imagine a tristeza de Adão e Eva pela morte do seu filho. A dor que já seria intensa se tornou muito pior pelo fato de que ele havia sido morto pelo irmão. Assim, eles perderam dois filhos. Como podemos aprender a dura lição de que o pecado tem consequências que vão muito além dos próprios atos?

SEGUNDA - O dilúvio (Ano Bíblico: Gn 34-36)

3. Leia Gênesis 6:1-13. Como o grande conflito entre o bem e o mal é expresso também nesse texto, embora de modo mais intenso do que antes?
No dilúvio, vemos uma reversão parcial dos atos especiais da criação; muitas coisas que Deus havia separado voltaram a se juntar. As águas de cima e as águas de baixo; o mar e a terra seca; os peixes do mar, as aves do céu e todas as criaturas que se moviam sobre a terra, todos se reuniram.
A Terra parecia voltar a ser “sem forma e vazia” (Gn 1:2).

Apesar dessa aparente vitória das forças do mal, o gênio criador de Deus ainda estava em operação. Ele iniciou uma nova criação, separando novamente os diferentes elementos. Primeiro, separou Noé (homem justo e íntegro) de seus contemporâneos cuja maldade era grande e cujos desígnios do coração eram continuamente maus, corrompidos e violentos (comparar Gn 6:8, 9 com Gn 6:5, 11-13). Deus deu a Noé a tarefa de construir um enorme barco. Separou então um pequeno grupo de pessoas, pássaros e animais, e os colocou na segurança do barco, de forma que pudessem sobreviver ao que estava para acontecer. Com base na graça de Deus, a vida continuaria; e dos resíduos do velho mundo surgiria um novo. Haveria uma nova criação.
Mas não seria uma criação perfeita. Algum tempo após o dilúvio, quando Noé e sua família estavam se estabelecendo novamente, somos lembrados da fragilidade da virtude humana. Noé se embriagou e aconteceram coisas vergonhosas
(Gn 9:20-27). Assim, até mesmo um dos heróis da fé (ver Hb 11:7) teve seus maus momentos. O grande conflito continua, não só em escala global, mas também no coração das pessoas.
O dilúvio exterminou toda a vida (Gn 7:4). Uma expressão semelhante é usada em outras passagens bíblicas para descrever os atos do Redentor ao perdoar pecados (Is 25:8; 43:25; Sl 51:1). Nossos pecados serão exterminados ou nossa vida será destruída. Essa dura realidade mostra que essa questão é, de fato, muito clara, não é mesmo?

TERÇA - Abraão (Ano Bíblico: Gn 37-39)

Ao passo que Abraão (que antes se chamava Abraão) é conhecido por sua fidelidade, suas experiências de vida estão mais relacionadas à fidelidade de Deus para com ele.
Duas vezes Deus assegurou a Abraão que ele teria um filho. A primeira vez foi quando ele tinha 75 anos (Gn 12:2, 4) e a segunda, cerca de dez anos mais tarde (Gn 13:16).
Por fim, mesmo após muitos tropeços por parte de Abraão, nasceu o filho da promessa, o filho da aliança, e foi revelada a fidelidade de Deus para com Seu servo às vezes vacilante (ver Gn 17:19, 21; Gn 21:3-5).
4. Leia Gênesis 22:1-19. Que esperança é revelada nesse texto a respeito do grande conflito?
“Foi para impressionar o espírito de Abraão com a realidade do evangelho, bem como para provar sua fé, que Deus mandou que ele matasse seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que compreendesse, por sua própria experiência, algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tamanha tortura de alma quanto o sacrifício de seu filho. Deus entregou Seu Filho a uma morte de angústia e vergonha. Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido que interferissem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: ‘Basta.’ A fim de salvar a humanidade caída, o Rei da glória entregou a vida. Poderia ser dada uma prova mais forte da infinita compaixão e do amor de Deus? ‘Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou, porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?’ (Rm 8:32).

“O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás, no qual o plano da salvação se encontra formulado, é o livro de estudos do Universo. Visto que Abraão havia mostrado falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o acusou perante os anjos e perante Deus de não ter cumprido as condições da aliança, e de ser indigno das bênçãos da mesma aliança. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para revelar de maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvação” (Patriarcas e Profetas, p. 154, 155). 

QUARTA - Jacó e Esaú (Ano Bíblico: Gn 40-42)

A luta entre os propósitos de Deus e a rebelião individual avançou um pouco mais na história de Jacó e Esaú. Era costume, na Antiguidade, que o filho primogênito recebesse a bênção do pai (o direito de primogenitura) antes da morte do pai. Isso incluía mais do que as posses familiares; assim, o filho mais velho se tornava o responsável pelo bem-estar da família.
Esaú odiou seu irmão Jacó após ser enganado e perder essa grande honra, e planejou matá-lo depois que o pai morresse (Gn 27:41). Rebeca enviou Jacó para longe por medida de segurança, pensando que tudo ficaria bem novamente após alguns dias (Gn 27:43, 44). Esses dias se transformaram em 20 anos, e Rebeca nunca mais viu Jacó.
5. Leia Gênesis 28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse sonho?
Ao repetir as promessas feitas a Abraão, Deus assegurou a Jacó que os planos continuavam em andamento. Embora os atos de Jacó parecessem ignorar o plano de Deus, o Senhor ainda Se importava com ele. Contudo, Jacó teve que suportar 20 anos sendo enganado por seu sogro, primeiro em relação ao seu casamento, depois a respeito de seu salário (Gn 29:20, 23, 25, 27; 31:7). Contudo, numa estranha reversão, todos aqueles anos trabalhando em troca da esposa pareceram apenas poucos dias, o tempo que Rebeca achava que Jacó ficaria longe dela (Gn 29:20).
Quando Jacó decidiu voltar para casa, primeiramente Labão o perseguiu
(Gn 31:25, 26), depois Esaú partiu ao seu encontro com 400 homens. Ambas as situações representavam uma ameaça à sua vida, e Deus teve que intervir duas vezes para livrá-lo: primeiramente, num sonho dado a Labão, para dizer a ele que não fizesse mal a Jacó (Gn 31:24); depois, em pessoa, para lutar com Jacó, deixando-o aleijado (Gn 32:24-30). O fato de ver Jacó mancando com uma bengala pode ter dado a Esaú a impressão de que Jacó não representava ameaça para ele. Os presentes foram enviados de antemão e, juntamente com a maneira cuidadosa pela qual Jacó falou, tudo pareceu suficiente para curar o rompimento entre os dois irmãos. A última vez em que os vemos juntos é no sepultamento do pai (Gn 35:29). Assim, Esaú havia se esquecido do plano anterior que tinha feito de matar Jacó após o funeral de seu pai.

Considere toda a dor e sofrimento que essas escolhas tolas trouxeram às pessoas, tanto as inocentes quanto as culpadas. Como podemos aprender a pensar muito antes de agir?

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