ÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: Gn 4-7)
VERSO PARA MEMORIZAR: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15).
Leituras da Semana: Gn 1:28; Rm 8:17; Mt 6:26; Gn 2:15-17; 3:1-7, 10-19
Após a criação do mundo, Deus declarou que tudo era “muito
bom” (Gn 1:31). No entanto, hoje é óbvio que tudo deixou de ser “muito
bom”. Apesar de vários “ismos” e ideologias que, ao longo dos séculos,
têm tentado endireitar as coisas, nosso mundo continua marchando rumo ao
caos, à insegurança, violência, guerra, poluição, opressão e
exploração. Se o século 20 começou com muito otimismo sobre o futuro e
sobre o que os seres humanos poderiam fazer para melhorá-lo, certamente o
século 21 perdeu esse otimismo, e com boa razão.
Como chegamos a essa situação? A resposta se encontra no
grande conflito que, embora tenha começado no Céu, infelizmente chegou à
Terra, bem no início da história do planeta.
Nesta semana examinaremos como Satanás conseguiu tirar
vantagem da liberdade humana e, assim, dar início à devastação que todos
nós experimentamos até hoje. A história da queda continua sendo um
forte lembrete de que nossa única segurança, como seres humanos, está
não apenas em crer no que Deus diz, mas também em obedecer ao que Ele
diz, o que é ainda mais importante.
Promova em sua igreja a aquisição da meditação matinal deste ano e da assinatura da Revista Adventista. Clube da leitura: O livro especial para este ano é “A Ciência do Bom Viver”.
DOMINGO - Três bênçãos (Ano Bíblico: Gn 8-11)
No contexto da
criação, a frase “e viu Deus que [algo] era bom” aparece sete vezes em
Gênesis 1: em referência à luz (1:4), à terra seca e ao mar (v. 10), às
ervas que dão semente e às árvores que dão frutos (v. 12); em relação ao
sol, à lua e às estrelas (v. 16), aos mares repletos de peixes e aos
céus cheios de pássaros (v. 21); em referência aos animais selváticos,
aos animais domésticos e aos répteis (v. 25). Finalmente, em relação à
obra de Deus concluída, foi feita a declaração: “Viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31).
Além de declarar que tudo que havia feito era “muito bom”,
Deus foi um passo além e “abençoou” Sua criação em três áreas
específicas.
Primeiro, Ele abençoou as criaturas marinhas e os
pássaros, dizendo–lhes: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as
águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves” (Gn 1:22).
Em segundo lugar, quando Adão e Eva foram criados, Deus os
abençoou também, com um encorajamento semelhante: “Sede fecundos,
multiplicai–vos, enchei a Terra” (Gn 1:28).
1. Leia Gênesis 1:22, 28. Ambas as bênçãos começam da mesma forma, mas que aspecto extra é acrescentado para Adão e Eva?
Junto com os peixes e os pássaros, os seres humanos
participam do incentivo divino para que sejam fecundos e se
multipliquem, mas houve uma diferença quando foi dada a Adão e Eva a
responsabilidade de cuidar da Terra e de todas as suas criaturas. Aqui
temos um vislumbre do significado de ser criado à imagem de Deus. O
Criador convidou nossos primeiros pais a ser coadministradores para
preservar a criação e cuidar dela (ver Rm 8:17; Hb 1:2, 3).
A terceira bênção dada na história da
criação é o sábado (Gn 2:3). Aqui há uma confirmação adicional do fato
de que as pessoas são muito mais do que simples animais; foram criadas
para desfrutar comunhão com o Criador de uma forma que nenhuma das
outras criaturas pode fazer. Aqui vemos evidência inequívoca do lugar
especial dado aos seres humanos na criação. Jesus enfatizou esse ponto:
“Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em
celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis
vós muito mais do que as aves?” (Mt 6:26). Sem desvalorizar as outras
criaturas, Ele deixou claro que as pessoas são únicas e especiais na
Terra.
O relato bíblico da criação dá aos seres humanos a dignidade que um ponto de vista alternativo das origens, como a evolução, não pode dar. À luz do relato bíblico da origem humana, você está tratando todas as pessoas como merecem ser tratadas?
SEGUNDA - O teste junto à árvore (Ano Bíblico: Gn 12-15)
Deus criou tudo por uma série de separações com limites
claramente definidos: luz e trevas, águas acima e águas abaixo, terra e
mar, dia e noite, criaturas segundo a sua espécie, um dia separado dos
outros, uma mulher diferente de um homem e uma árvore separada das
outras.
2. Leia Gênesis 1:4, 6, 7,
14, 18, 21, 24, 25. Limites claramente definidos foram traçados mesmo
antes da criação dos seres humanos. Qual é a importância desse fato?
Assim como Deus formou do pó da terra o homem, os animais
do campo e as aves (Gn 2:7, 19), também fez “brotar” do solo belas
árvores que davam deliciosos frutos (v. 8, 9). Deus escolheu também uma
área de terra especial onde plantou um jardim. Só podemos tentar
imaginar sua beleza; os maravilhosos jardins que vemos hoje certamente
são um pálido reflexo do que deve ter sido o Éden. No meio desse jardim
especialmente plantado no Éden (separado do restante do mundo) havia
duas árvores singulares: a árvore da vida e a árvore do conhecimento do
bem e do mal. O fruto da segunda árvore não devia ser comido, do
contrário haveria sérias consequências (Gn 2:17).
3. Leia Gênesis 2:15-17. Como a ideia de uma linha de separação foi revelada no teste que avaliaria a obediência de Adão e Eva?
A divisão é clara e concreta: comer de todas as outras
árvores, mas não daquela que era distinta e separada. Não havia nada de
ambíguo nas palavras de Deus. Adão e Eva foram criados como seres
morais, e a moralidade não pode existir sem liberdade. Esse foi um teste
para ver o que eles iriam fazer com essa liberdade. “A árvore da
ciência se tornou a prova de sua obediência e amor a Deus. O Senhor
achou conveniente não lhes impor senão uma proibição quanto ao uso de
tudo que estava no jardim; mas, se não atendessem à Sua vontade nesse
particular, incorreriam na culpa de transgressão” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 53).
Quais são as coisas das quais você precisa se separar definitivamente?
TERÇA - A queda: parte 1 (Ano Bíblico: Gn 16-19)
Descrita como mais “sagaz” do que qualquer outro animal
(Gn 3:1), a serpente se tornou um poderoso símbolo ao longo da história
bíblica. Moisés levantou uma serpente de bronze numa haste para impedir
que as pessoas morressem numa praga de serpentes mortais durante o êxodo
(Nm 25:5-9). A mesma serpente de bronze se tornou objeto de idolatria e
de prática do ocultismo, e foi destruída pelo rei Ezequias cerca de 700
anos mais tarde (2Rs 18:4). No livro do Apocalipse, a “antiga serpente”
é claramente identificada como “diabo e Satanás” (Ap 12:9).
4. Leia Gênesis 3:1-5. Que tática Satanás usou para enganar Eva?
As primeiras palavras proferidas pela serpente foram de
cinismo e dúvida: “Foi isto mesmo que Deus disse […]?” (Gn 3:1, NVI). Em
vez de pensar por que uma serpente estava falando, Eva foi
imediatamente apanhada pelas provocantes observações que tinham o
objetivo de destruir sua fé. Quando Satanás perguntou: “Foi isto mesmo
que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?” (Gn
3:1, NVI), a implicação (com base na língua original) foi que Deus os
havia proibido de comer de todas as árvores, quando, na verdade, não era
isso que Deus os havia proibido de fazer.
O caráter de Deus foi questionado ali. Esse foi um ataque
direto a Ele. A serpente deve ter confundido Eva, porque a resposta dela
acrescentou um detalhe que, segundo o relato bíblico, Deus não havia
exigido, ao responder à serpente: “Podemos comer do fruto das árvores do
jardim, mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio
do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’” (Gn 3:2, 3,
NVI; ver Gn 2:17). A parte sobre não tocar no fruto foi acrescentada por
Eva, talvez por estar confusa.
O sucesso de Satanás até esse ponto o tornou ousado; por
isso, ele desafiou diretamente a autoridade de Deus: “Certamente não
morrerão!” (Gn 3:4, NVI).
O fato de que a serpente, na árvore, estava tocando o fruto e continuava viva, tornou suas declarações dignas de crédito. Então Satanás lançou a ideia final: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal” (v. 5, NVI). O tentador fez parecer que Deus não só era desonesto, mas que estava deixando de dar a eles alguma coisa boa.
O fato de que a serpente, na árvore, estava tocando o fruto e continuava viva, tornou suas declarações dignas de crédito. Então Satanás lançou a ideia final: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal” (v. 5, NVI). O tentador fez parecer que Deus não só era desonesto, mas que estava deixando de dar a eles alguma coisa boa.
Ao se sentir oprimido por forças maiores que você, como pode obter coragem do Senhor, que é maior do que todas as coisas?
Satanás misturou a verdade com o erro. Quais são algumas crenças que misturam a verdade com o erro? Por que essa mistura é sempre mortal, especialmente em termos de teologia?
QUARTA - A queda: parte 2 (Ano Bíblico: Gn 20-22)
Quando Deus decidiu criar Adão e Eva, declarou que eles
seriam feitos à Sua imagem e conforme a Sua semelhança (Gn 1:26). A isca
no “anzol” do tentador foi que, se eles comessem do fruto proibido, se
tornariam “como Deus”. A realidade é que eles já eram como Deus. Haviam
sido criados à Sua imagem, mas o triste fato é que, no calor da
tentação, perderam de vista essa sagrada verdade.
Além disso, Deus era o provedor original do alimento para
eles, mas parte da rebelião consistiu no fato de que Adão e Eva
escolheram algo para comer que estava fora dos limites estabelecidos por
Deus. Seria como você ser convidado para uma refeição na casa de alguém
e, em vez de comer o que está na mesa, procurar o armário ou a
geladeira e se servir de algo de que gosta. Isso não apenas seria um
insulto aos anfitriões, mas também demonstraria que você não valoriza o
relacionamento com eles.
5. Leia Gênesis 3:4-7. O
tentador assegurou a Eva que, ao comer do fruto, seus olhos se abririam.
O que eles viram quando seus olhos se abriram, e o que essa nova visão
simbolizava?
Eva foi vencida por seus sentidos (Gn 3:6). A árvore era
bonita, e quando ela deu uma mordida no fruto, imaginou que estava
entrando numa condição mais elevada de existência. Quando compartilhou
sua experiência com Adão, realmente os olhos de ambos se abriram (v. 7),
mas ficaram envergonhados com o que viram.
Uma importante questão ali foi a rejeição
de Deus como Provedor de todas as coisas boas e a escolha de uma
solução criada pelo homem para a necessidade humana (nesse caso, o
desejo de comer). Deus tinha previamente assegurado o alimento para Adão
e Eva e havia provido o cardápio. Ao comer da árvore proibida, eles
deixaram de lado essa provisão e mostraram uma falta de confiança
injustificada, especialmente em vista das circunstância singulares em
que se encontravam.
Que tipo de “fruto proibido” (que frequentemente parece tão tentador, tão agradável e tão cheio de promessas) temos à disposição? De que forma podemos evitar erros semelhantes diante desses enganos poderosos?
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