domingo, 21 de janeiro de 2018

Lição 4, 20 a 27 de janeiro --Fugindo do mundanismo


Sábado à tarde
Verso para memorizar: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte […]. Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem” (Pv 11:4, 28)
Leituras da semana: Sl 119:11; Ef 6:18; Rm 8:5, 6; Hb 11:1-6; 1Rs 3:14; Ez 36:26, 27
Embora Satanás tenha fracassado ao confrontar Jesus, ele foi bem-sucedido em sua luta contra todas as outras pessoas. Ele continuará a vencer, a menos que o combatamos com a armadura e o poder de Deus. Somente o Senhor nos oferece libertação das seduções do mundo.
Portanto, devemos nos concentrar em nosso Mantenedor celestial. Davi percebeu o verdadeiro valor nesta vida quando escreveu: “Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam o Senhor bem nenhum lhes faltará” (Sl 34:10). Salomão reconheceu que a sabedoria e o entendimento eram mais valiosos do que a prata e o ouro (Pv 3:13, 14). A verdadeira felicidade e a vida correta surgem quando desviamos nossos olhos dos bens que possuímos e olhamos para o Cristo vivo, que nos possui.
Nossa única esperança de escapar da sedução do mundo é um relacionamento vital e eficaz com Jesus. Nesta semana, estudaremos os elementos desse relacionamento, veremos como é fundamental para nosso sucesso espiritual reconhecer o poder por trás da máscara desse mundo e entenderemos a importância de Cristo como a verdadeira razão para viver.

No dia 3 de março teremos o lançamento do programa Primeiro Deus. Você vai ter a oportunidade de viver uma experiência intensa de comunhão com o Senhor. 
 
Domingo, 21 de janeiro
Relacionamento com Cristo
O amor aos bens materiais, mesmo para aqueles que não têm muito dinheiro, é uma poderosa corrente que nos liga ao mundo, em vez de nos unir a Cristo. Mesmo que não tenhamos muito em termos de bens terrestres, o desejo ardente de obter bens materiais pode se tornar uma terrível maldição que, se não for colocada sob o controle do Senhor, afastará a pessoa da salvação. Satanás sabe disso e, por essa razão, ele usa o amor às posses materiais para enganar o maior número possível de pessoas. Qual é a nossa única proteção?
1. “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra” (Cl 3:2). Como podemos fazer o que Paulo nos mandou? (Veja também Sl 119:11; Ef 6:18.) Assinale a alternativa correta:
A.( ) Guardando a Palavra de Deus no coração e orando sempre.
B.( ) Pensando no ouro e nas riquezas que teremos na Nova Terra.
2. De acordo com Filipenses 4:8, no que devemos pensar?
A única cura para o mundanismo, seja qual for a sua forma, é a contínua devoção a Cristo (Sl 34:1) nos altos e baixos da vida. Moisés “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito” (Hb 11:26). Antes de qualquer outro relacionamento, Cristo deve ser nossa prioridade. Ele busca um compromisso fundamentado na convicção, não em preferência; isto é, devemos nos devotar a Jesus porque sabemos quem Ele é e o que tem feito por nós, não por causa de vantagens imediatas que nossa fé e compromisso com Ele possam nos oferecer.
Nossa vida deve ser escondida em Jesus e Seus planos devem ser os nossos planos. O verdadeiro compromisso é colocar nossa mão no arado sem olhar “para trás” (Lc 9:62). Quando fazemos esse tipo de compromisso, Jesus nos eleva ao nosso pleno potencial. Quando nos rendemos a Cristo, Ele rompe o domínio do mundo sobre nós. Nossa vida deve estar centralizada em Cristo, não nas coisas; somente isso preencherá o nosso vazio.

Pense em um bem material que você queria muito adquirir. Quanto tempo duraram a alegria e a satisfação quando você finalmente conseguiu obtê-lo?  

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Segunda-feira, 22 de janeiro
Na Palavra
Mais de 6 bilhões de Bíblias já foram distribuídas no mundo, mas quantas delas são vistas como a Palavra do Deus vivo? Quantas são lidas com um coração sincero, aberto ao conhecimento da verdade?
O estudo bíblico apropriado direciona nossa bússola espiritual e nos permite navegar em um mundo de falsidade e confusão. A Bíblia é um documento vivo de origem divina (Hb 4:12), e como tal, ela nos revela verdades que não encontramos em outros lugares. A Bíblia é o roteiro para a vida diária. Ela nos educa ao expandir nosso intelecto e refinar nosso caráter.
3. Leia João 5:39; 14:6 e 20:31. Os evangelhos apresentam as informações mais confiáveis sobre Jesus. O que esses textos de João revelam sobre Ele? Por que Cristo é tão importante para nós e para tudo o que cremos?
Estudamos a Bíblia porque ela é a suprema fonte da verdade. Jesus é a Verdade. Na Palavra de Deus encontramos Cristo da maneira que Ele nos foi revelado em suas páginas. No Antigo e no Novo Testamentos, aprendemos quem é Jesus e o que Ele realizou por nós; então nos apaixonamos por Ele e entregamos nossa vida ao Seu eterno cuidado. Ao seguirmos Jesus e obedecermos às Suas palavras, somos libertados dos laços do pecado e do mundo (Jo 8:36).
4. Leia Romanos 8:5, 6. Sobre o que o apóstolo nos advertiu? Como o estudo da Palavra de Deus nos ajuda nessa luta pela nossa mente?
Se não tivermos cuidado, o amor ao mundo e aos bens mundanos pode nos afastar de Deus. Por isso, devemos nos manter na Palavra, que nos mostra as realidades espirituais e eternas, tão essenciais para a vida cristã.
O amor às coisas mundanas nunca eleva a mente à moralidade espiritual; em vez disso, ele substitui os princípios bíblicos pela ganância, egoísmo e luxúria. O amor, conforme revelado nas Escrituras, edifica relacionamentos ao nos ensinar a importância de nos doar aos outros. Em contraste com esse princípio, a essência do mundanismo é obter coisas para nós mesmos, que é o oposto de tudo o que Jesus representa.

Terça-feira, 23 de janeiro
Vida de oração
E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Não é de admirar que os cristãos, muitas vezes, digam que sua fé se resume a um relacionamento com Deus. Se conhecer a Deus é ter “vida eterna”, então podemos encontrar essa vida mediante um relacionamento com Ele. E a comunicação é algo fundamental nesse relacionamento. Vimos ontem que Deus Se comunica conosco por meio de Sua Palavra. Consequentemente, nós comungamos com Ele por meio da oração.
Devemos pensar nas coisas celestiais e não nos assuntos deste mundo. Por isso a oração é essencial, pois, pela sua própria natureza, ela nos mostra um reino superior ao mundo.
No entanto, mesmo assim devemos ter cuidado, pois às vezes nossas orações podem ser meramente uma expressão da nossa natureza egoísta. Por essa razão, precisamos orar em submissão à vontade de Deus.
Anos atrás, uma mulher cantou com ironia estas palavras: “Ó, Senhor, Você não vai me comprar uma Mercedes-Benz?” À sua maneira, ela estava fazendo um ataque ao materialismo daqueles que professam fé em Deus. Devemos estar seguros de que nossa oração é, de fato, um ato de submissão a Deus e morte para o mundo. Só assim, buscaremos a vontade de Deus, não a nossa.
5. Leia Hebreus 11:1-6. Qual elemento fundamental deve estar associado às nossas orações? O que significa ir a Deus em fé e orar com fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Fé. Significa confiar em Deus em qualquer circunstância.
B.( ) Milagres. Significa exigir que Deus faça tudo que queremos.
Se não houver fé em nossas orações, haverá presunção, a contrafação satânica da fé. “A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam ser estudadas juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que deve ser compreendida por todo aquele que deseja fazer do trabalho de sua vida um êxito. Cristo disse: ‘Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco’ (Mc 11:24). Ele deixa bem claro que o nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele prometeu, e o que quer que recebamos deve ser empregado em fazer Sua vontade. Satisfeitas as condições, a promessa é certa” (Ellen G. White, Educação p. 257, 258).

Reflita sobre sua vida de oração. Por que você ora? O que suas orações lhe revelam sobre suas prioridades? Sobre quais outras coisas você precisa orar?  

Quarta-feira, 24 de janeiro
Vida sábia
Uma das histórias mais belas da Bíblia é o relato do pedido de Salomão a Deus, de que lhe desse, acima de tudo, um “coração compreensivo para julgar” Seu “povo, para que prudentemente” discernisse “entre o bem e o mal;” Salomão disse ao Senhor: “Quem poderia julgar a este grande povo?” (1Rs 3:9).
6. Leia 1 Reis 3:14; 1 João 5:3 e 1 Pedro 4:17. Quais palavras importantes Deus disse a Salomão que, se ele as tivesse atendido, o teriam poupado da ruína que suas posses lhe trouxeram? Por que essa orientação divina é tão importante para nós?
Salomão tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for praticada e vivida, torna-se nada mais que uma boa informação. No sentido bíblico da palavra, a sabedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sabedoria. Muitos dos que estarão perdidos tiveram muitas informações corretas sobre Deus e Seus requisitos. A falta de obediência de Salomão fez com que ele se desviasse dos caminhos aos quais o Senhor o tinha chamado. Somente mais tarde em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com humildade: “Melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Pv 8:11).
Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimento representa os fatos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria surge no processo de aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um mordomo sábio não precisa apenas de conhecimento e compreensão, mas da experiência resultante da prática desses dois.
O exemplo de Salomão mostra que, quando não se vive o conhecimento recebido, é muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no vazio de um estilo de vida materialista.
7. Compare 1 Coríntios 3:19 e Provérbios 24:13, 14. Qual é a diferença entre os dois tipos de sabedoria mencionados nesses textos?

Quinta-feira, 25 de janeiro
O Espírito Santo
O grande conflito é real; dois lados estão lutando pela nossa vida. Um nos atrai a Cristo (Jo 6:44) e o outro ao mundo (1Jo 2:16). O poder do Espírito Santo em nossa vida pode e vai nos guiar na direção certa, se apenas nos submetermos a Ele.
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade” (Jo 16:13; veja também Jo 14:16). O Espírito Santo nos capacita a viver por princípios e pela fé, não por caprichos nem emoções que tanto dominam o mundo. A preparação eficaz para a vida no Céu ocorre quando vivemos fielmente neste mundo sob a direção do Espírito Santo.
O propósito dos conselhos e da pregação de Paulo era que a fé dos cristãos “não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:5). Por meio de bens materiais, a sedução do mundo pode nos afastar do Senhor. Em contrapartida, o poder do Espírito Santo nos levará a Jesus, se apenas não resistirmos a Ele.
8. O sucesso na batalha contra o mundo e suas seduções será conquistado apenas a partir de um poder externo. Leia Ezequiel 36:26, 27; João 14:26 e Efésios 3:16, 17. Quando deixamos o Espírito Santo nos possuir, quais coisas Deus faz para assegurar que tenhamos a vitória espiritual? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Ele nos dá um novo coração e coloca dentro de nós Seu Espírito.
B.( ) Ele apenas nos converte, pois, uma vez salvos, salvos para sempre.
“É por meio de falsas teorias e tradições que Satanás adquire seu domínio sobre a mente. Encaminhando os homens para falsas normas, deforma-lhes o caráter. Por intermédio das Escrituras o Espírito Santo fala à mente e grava a verdade no coração. Assim expõe o erro, expelindo-o da pessoa. É pelo Espírito da verdade, operando pela Palavra de Deus, que Cristo submete a Si Seu povo escolhido” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 671).
O Espírito Santo é o que ensina a verdade. Ele é o dom supremo que Jesus poderia dar para representar a divindade na Terra depois de Sua ascensão. O Espírito Santo Se esforça para nos dar poder para vencer a poderosa sedução do mundo e seus “encantos”.

O mundo nos atrai, não é mesmo? Como podemos nos entregar diariamente ao Espírito Santo, o único que nos capacita para resistir às tentações do mundo?  

Coloque em sua agenda: de 4 de março a 2 de abril teremos a jornada espiritual de 30 dias. Prepare sua família. #PrimeiroDeus 

Sexta-feira, 26 de janeiro
Estudo adicional
Um mordomo age fundamentado no duplo princípio da obediência e do amor. “Lembrem-se de que o dever [obediência] tem um irmão gêmeo — o amor. Unidos, ambos podem realizar quase tudo; mas, separados, nenhum é capaz de fazer o bem” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 4, p. 62). A obediência é o amor em ação. Precisamos apenas meditar no sacrifício de Cristo para que o amor desperte nossa obediência.
Em contraste com isso, estão os princípios do mundo: o ódio e sua irmã gêmea, a rebelião. A rebelião é o ódio em ação. Lúcifer se rebelou contra Deus (Ez 28:16, 17) e nunca deixará de fazê-lo até que seja destruído. Ele transformou a autoridade do amor em amor pela autoridade. Os líderes religiosos de Israel odiavam a autoridade e o poder que Jesus possuía (Mt 22:29). Mesmo quando eles deixaram o templo e se afastaram de Seu olhar penetrante, não mudaram seus caminhos.
Perguntas para discussão
1. O que Ellen G. White quis dizer quando, depois de chamar o amor e o dever de gêmeos, ela afirmou que, separados, eles não eram capazes de “fazer o bem”? O que é o amor sem a obediência, e como é a obediência sem o amor? Por que eles devem estar juntos?
2. Qual é o significado do verso para memorizar desta semana? O que ele revela sobre as riquezas?
3. Como a oração, o estudo da Bíblia e o relacionamento com Cristo podem nos manter no caminho espiritual certo?
4. As pessoas que não têm muitos bens neste mundo também podem cair nas armadilhas das ilusões de Satanás?
Respostas e atividades da semana: 1. A. 2. Naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável, de boa fama, virtuoso e louvável. Pergunte aos alunos: o que nos impede de manter esse tipo de pensamento? 3. Peça que alguns alunos leiam os textos em voz alta. Peça a opinião deles. Incentive a classe a grifar os textos bíblicos que falam sobre Jesus quando estiverem estudando a Bíblia. 4. Ele nos advertiu sobre a inclinação para as coisas da carne, que levam para a morte. Pergunte aos alunos: como o estudo da Bíblia nos conduz para as coisas do Espírito? 5. V; F. 6. Peça que alguns alunos leiam os textos em voz alta. Depois, comente as passagens com a classe. 7. Peça que os alunos mencionem a diferença entre inteligência e sabedoria. Conversem a respeito disso. 8. A.




 
 

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