quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Revista do Ancião: 1º trimestre 2015

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Informativo Mundial das Missões – 28/02/15

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28/fev A voz da esperança – Informativo Mundial das Missões

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PPT – Palavras de Verdade – Lição 09 – 1º Trim/2015

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28/Fev: Resgate Precioso – Provai e Vede

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Pastor José Cândido Bessa Filho morre aos 88 anos


pastor bessa
O pastor Bessa aposentou-se em 1990, depois de servir a Igreja Adventista em diversos locais do Brasil.
Curitiba, PR…[ASN] Faleceu na última madrugada, aos 88 anos, do pastor José Cândido Bessa Filho, que dedicou sua vida ao ministério adventista em diversos locais do Brasil.
Natural do Amazonas, o pastor Bessa Filho começou sua jornada em Teresina, no Piauí, passando por Maranhão, Fortaleza e Recife. Além desses locais, trabalhou como diretor de departamentos no Paraná e em São Paulo, na sede administrativa da Igreja Adventista para o Estado (União Central Brasileira).
Antes de sua aposentadoria, serviu por 15 anos a sede da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países da América do Sul (Divisão Sul-Americana), em Brasília, como diretor associado do departamento de Evangelismo e também líder da Associação Ministerial. Em 1990, Bessa Filho aposentou-se, e desde 2010 estava morando em Curitiba, onde era membro da igreja adventista do Bom Retiro.
Ele foi casado com Nair Bessa, falecida em 2013, com quem teve dois filhos, cinco netos e sete bisnetos.
O velório acontece nesta segunda-feira, 23 de fevereiro, na Capela Luz – Cemitério Municipal, em Curitiba. O enterro está previsto para às 15h30 no Cemitério de São José dos Pinhais, PR. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]

Projeto 10 Dias de Oração é destaque na TV

Pastor Claudiney Santos explicou o que  é o  projeto e a sua importância para a sociedade
Pastor Claudiney Santos explicou o que é o projeto e a sua importância para a sociedade.
Montes Claros, MG… [ASN] Os templos adventistas no Norte de Minas Gerais estão mobilizadas e iniciaram na quarta-feira, 18 de fevereiro, um dos projetos mais importantes em 2015. Trata-se dos 10 Dias de Oração e 10 Horas de Jejum, que chega ao final no próximo sábado, dia 28. Esta é uma iniciativa mundial dos adventistas e tem o objetivo de fortalecer a vida espiritual dos membros. O encerramento acontecerá com 10 horas de jejum e uma programação especial que terá testemunhos, músicas especiais, orações e estudo da Bíblia.
Leia também:
O projeto em Montes Claros ganhou espaço na TV Gerais, afiliada Rede Minas de Televisão, com uma reportagem veiculada na edição da sexta-feira, 20. Na oportunidade, o pastor Claudiney Santos, presidente da sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o Norte e Noroeste de Minas Gerais, foi entrevistado e ressaltou o significado desta iniciativa para o crescimento espiritual dos fiéis. Ele contou que esta é uma oportunidade para orar pelas ações evangelísticas e sociais da Igreja durante o ano.
“ É importante o apoio da imprensa ao projeto visto que tivemos a oportunidade de passar para a sociedade que a oração é uma solução para os problemas da humanidade. Foi um importante canal para divulgarmos as atividades da Igreja”, afirma Santos.
Durante toda esta semana, programas especiais tem sido realizados nos templos adventistas a cada noite. Na sede administrativa, servidores, diretores de departamentos e administradores têm estudado diariamente a revista Reavivados pela Oração e durante todo o expediente de trabalho, em duplas ou trio, são feitas orações pelos projetos e as famílias.  [Equipe ASN, Samuel Nunes]

Substitua o medo pela fé

Áudio:http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=13927-podcast
25 de fevereiro de 2015
“Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (II Timóteo 1:7).
O medo nunca escreveu uma sinfonia ou um poema, nunca negociou um tratado de paz nem curou uma doença. O medo nunca tirou uma família da pobreza nem um país do fanatismo. O medo nunca salvou um casamento ou um negócio. A coragem sim. A fé já fez isso.
É claro que o medo tem uma função saudável. Ele é o canário na mina de carvão, advertindo sobre o perigo potencial. Uma dose de pavor pode impedir uma criança de sair correndo para atravessar uma avenida movimentada ou um adulto de fumar um maço de cigarros. O medo em si não é pecado. Mas ele pode levar ao pecado.
Se medicarmos com o medo com explosões de raiva, bebedeiras, afastamento, auto privação ou outros controles extremos, excluímos Deus da solução e exacerbamos o problema.
O medo pode encher nosso mundo, mas ele não precisa encher nosso coração. Ele sempre baterá à porta. Simplesmente não o convide para entrar e, pelos céus, não lhe ofereça um lugar para passar a noite.
Podemos orar? “Deus Pai, enche meu coração com fé. Que eu nunca me esqueça de que Tu te importas com cada detalhe da minha vida e que eu possa lançar todas as minhas preocupações sobre Ti”. (ML)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Segurança quando as coisas não vão bem

24 de fevereiro de 2015
“Em paz me deito e logo adormeço, porque só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança” (Salmo 4:8).
É muito importante parar e pensar sobre tudo o que Deus É e também em tudo o que Ele tem feito por nós. Como diz o salmista: “Parem de lutar! Saibam que Eu Sou Deus” (46:10). Deus é justo e não permitirá que nada lhe aconteça além de suas próprias forças. Ao mesmo tempo, Ele é misericordioso e o fortalecerá em todas as circunstâncias de sua vida. Você pode aquietar-se no seu cuidado.
Com certeza você pode recordar várias ocasiões em que Deus o ajudou. Mas nada é comparável ao que Jesus fez ao morrer na cruz em nosso lugar, perdoando todos os nossos pecados e abrindo a porta da eternidade com Deus.
Situações difíceis, conflitos, separações, morte, doenças, acidentes, acontecem periodicamente em nossas vidas. Mas a comunhão íntima e pessoal com Deus nos fortalece e traz paz e segurança ao nosso coração. O mundo tenta resolver esses problemas com festas, bebidas, drogas, presentes, e momentaneamente sente alegria e alívio para sua dor. Mas nada disso o faz viver em segurança.
Confie em Deus quando as coisas vão bem, buscando a Sua presença, o Seu amor e o conhecimento de Sua Palavra. Então você descobrirá a fortaleza que é o nosso Deus nas horas de dificuldade. Porque o Senhor é quem nos faz viver em segurança.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Não desista!

ÁUDIO:http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=13921-podcast
3 de fevereiro de 2015
“Portanto… corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1).
Muitas pessoas tem uma perspectiva excessivamente idealista da vida cristã. Elas acham que deveria ser uma série ininterrupta de experiências místicas. Elas leem livros e revistas cristãs e ouvem testemunhos pessoais de eventos comoventes e concluem que a vida toda é assim. Em seu mundo dos sonhos, não há problemas, decepções, dificuldades e complicações. Não há trabalho duro, rotina diária ou monotonia. É o sétimo céu. Quando percebem que suas vidas não seguem este padrão, sentem-se desanimadas, desiludidas e desprivilegiadas.
A verdade é esta: A maior parte da vida cristã é o que G. Campbell Morgan chama de “o caminho da árdua perseverança ao fazer coisas aparentemente pequenas”. Esta é a forma como eu a vejo. Houve inúmeras tarefas simples, longas horas de estudo e disciplina, de serviços sem resultados aparentes. Às vezes surge a pergunta: “Estamos realmente fazendo alguma coisa?” Exatamente neste ponto o Senhor nos dá um sinal de encorajamento, uma resposta maravilhosa a um pedido de oração, uma palavra clara de orientação; e me sinto fortalecido para continuar mais um pouco.
A vida cristã é uma corrida de longa distância, não um tiro de 100 metros e precisamos de resistência para corrê-la. É importante começar bem, mas o que realmente conta é a resistência que nos capacita a terminar com um glorioso resplendor.
Enoque sempre terá um lugar de honra entre as histórias de persistência. Ele andou com Deus – pense nisto – por 300 anos (Gênesis 5:22). Porém, não devemos pensar que estes foram anos de glamour puro ou empolgação ininterrupta. Em um mundo como o nosso, é inevitável que ele tenha tido sua porção de dificuldades, complicações e até mesmo perseguições. No entanto, ele não cansou de fazer o bem. Ele persistiu até o fim.
Se você for tentado a desistir, lembre-se das palavras de Hebreus 10:36. “… Tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa”. (WM)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Palavras de verdade – lição 9 |21 a 27 de fevereiro

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Porventura, não te escrevi excelentes coisas acerca de conselhos e conhecimentos, para mostrar-te a certeza das palavras da verdade, a fim de que possas responder claramente aos que te enviarem?” (Pv 22:20, 21).
Leituras da Semana:Pv 22, 23; Êx 21:21-27; Pv 24; Ef 5:20; Ez 33:8
Alguns dos provérbios desta semana mostram paralelos com textos egípcios. Sob inspiração, Salomão talvez tivesse adaptado esses textos a uma perspectiva especificamente hebraica. Aqui, as palavras dos egípcios encontram o Espírito do Deus de Israel, e assim se tornam revelação divina.
Essa observação é importante, pois nos faz lembrar o caráter universal da verdade. O que é verdade para o israelita também deve ser verdade para o egípcio; do contrário, não seria verdade. Algumas verdades têm aplicação universal, a todas as pessoas.
O âmbito dessas admoestações é comum a ambas as comunidades. Isto é, quem quer que você seja, quer seja um crente ou não, e onde quer que viva, há algumas coisas que você não deve fazer.

DOMINGO – O CONHECIMENTO DA VERDADE

1. Leia Provérbios 22:17, 18. O que é dito sobre a maneira pela qual a verdade deve impactar nossa vida?
O primeiro dever do estudante é ouvir e prestar atenção: “Inclina o ouvido, e ouve” (Pv 22:17). Em outras palavras: “Concentre-se!” A ideia fundamental é que aquele que busca a verdade precisa ser fervoroso, deve desejar aprender o que é certo e então praticá-lo.
Mas não é suficiente que o estudante ouça, ou mesmo que compreenda o que está sendo ensinado. Algumas pessoas que têm muitos fatos bíblicos na mente não têm nenhum conhecimento nem experiência real com a verdade em si (Jo 14:6).
Em vez disso, a verdade deve atingir o âmago do ser humano. A frase hebraica em Provérbios 22:18, “no teu coração”, se refere ao “estômago”. A lição não deve ficar apenas na superfície; ela precisa ser digerida, assimilada, e se tornar parte do íntimo do nosso ser. Depois que a mensagem penetrar profundamente em nós e se enraizar em nosso interior, aflorará então aos nossos lábios, e poderemos dar um testemunho poderoso.
2. Leia Provérbios 22:19-21. O que uma experiência com a verdade deve fazer por nós?
A. Fé (v. 19). O primeiro objetivo do ensino da sabedoria não é a sabedoria em si. A finalidade do livro de Provérbios não é fazer discípulos mais inteligentes e hábeis. O objetivo do mestre é fortalecer a confiança do discípulo no Senhor.
B. Convicção (v. 21). Os estudantes devem saber por que essas “palavras da verdade” são certas; devem saber por que acreditam nas coisas que acreditam. Fé, por definição, é crença naquilo que não compreendemos plenamente. Contudo, ainda assim precisamos ter boas razões para essa fé.
C. Responsabilidade (v. 21). O último passo da educação é compartilhar as “palavras da verdade” que recebemos. Isso é uma parte central de todo o nosso chamado como um povo.
Pense em todas as razões lógicas que temos para a fé adventista do sétimo dia. Quais são essas razões?
Por que nunca devemos hesitar em conservá-las sempre diante de nós e em compartilhá-las?

SEGUNDA-FEIRA – ROUBANDO OS POBRES

3. Leia Provérbios 22:22, 23; 23:10. A respeito do que somos advertidos?
Embora sempre seja errado roubar, essa proibição diz respeito a roubar dos pobres e oprimidos, que são os mais vulneráveis. Eles são verdadeiramente indefesos, e portanto estão qualificados a ser objeto do interesse especial de Deus (Êx 22:21-27). Vem-nos à mente o caso de Davi, que matou Urias para roubar-lhe a esposa, e a parábola da cordeirinha contada por Natã (2Sm 12:1-4). Roubar do pobre não é apenas um ato criminoso: é pecado “contra o Senhor” (2Sm 12:13). Tirar de alguém que tem menos do que você é pior do que roubar: é também um ato de covardia. Será que esses ladrões acham que Deus não vê seus atos?
Na verdade, Provérbios 22:23 implica que mesmo que o ladrão escape da punição humana, Deus lhe dará a paga. A referência ao Goel, Redentor ou Vingador (Pv 23:11), pode até ser uma alusão à cena do juízo divino no fim dos tempos (Jó 19:25).
Portanto, essa advertência fala contra aqueles que estão interessados apenas nos “lucros” imediatos de seus atos, e não nos resultados de longo alcance. Eles obtêm suas posses e as aumentam à custa de outros e estão dispostos a enganar e a matar para conseguir esse propósito. Talvez desfrutem disso agora, mas pagarão o preço mais tarde. Esse raciocínio não deve apenas desencorajar o ladrão; deve também mostrar que nossos valores éticos estão intimamente ligados à soberania de Deus.
Na Inglaterra, alguns ateus colocaram o seguinte slogan em ônibus municipais: “Provavelmente, Deus não exista. Agora, pare de se preocupar e desfrute a vida.” Se Deus não existisse, então aqueles que roubam dos pobres e conseguem se safar agora, realmente não têm nada com que se preocupar. Na verdade, todos os que já praticaram grandes males parecem ter-se dado bem. No entanto, o mal trará suas consequências. De que forma a fé em Deus e em Suas promessas de julgamento devem ajudar a dar-nos um pouco de paz mental com respeito a toda a injustiça que vemos no mundo hoje?

TERÇA – TER INVEJA DOS PERVERSOS

4. Qual é a advertência contida em Provérbios 23:17; 24:1, 2; e 24:19, 20?
Por que alguém invejaria os maus? Muito provavelmente não seria por causa dos pecados que eles possam estar cometendo, mas, de maneira geral, seria por causa dos ganhos imediatos (riqueza, sucesso, poder) que eles obtêm através de sua malignidade – é isso que as pessoas muitas vezes cobiçam para si mesmas.
Embora, é claro, nem toda pessoa que alcança sucesso ou riqueza seja má, algumas o são, e provavelmente seja a respeito desse tipo de pessoa que somos advertidos nesses versos. Vemos a “boa” vida deles e, de nossa perspectiva, especialmente se nós mesmos estivermos passando dificuldades, é fácil invejar o que eles têm.
Essa, porém, é uma visão estreita e míope das coisas. Afinal de contas, a tentação apresentada pelo pecado é o fato de que sua recompensa é imediata: desfrutamos a gratificação no presente. Uma perspectiva que enxerga além do presente pode nos proteger da tentação; isto é, precisamos olhar para além dos “ganhos” imediatos do pecado e pensar nas consequências de longo alcance.
Além disso, quem já não viu quão destrutivo é o pecado? Nunca escapamos das consequências dele. Podemos ser capazes de escondê-lo de outros de tal forma que ninguém, nem mesmo aqueles que estão mais próximos de nós, tenham sequer uma pista do que estamos fazendo (embora mais cedo ou mais tarde eles venham a saber); ou podemos ser capazes de iludir a nós mesmos pensando que nossos pecados não são tão maus assim. (Afinal de contas, veja quantas pessoas fazem coisas piores!) Porém, mais cedo ou mais tarde o pecado nos alcança.
Devemos odiar o pecado. Devemos odiá-lo por causa do que ele fez a nós, ao nosso mundo e ao nosso Senhor. Se desejamos ver o verdadeiro preço do pecado, olhemos para Jesus na cruz. Foi isso que o pecado custou. Só essa compreensão já deve ser suficiente para fazer-nos desejar evitar o pecado e nos manter afastados o máximo possível daqueles que nos levariam a praticá-lo.
Você já lutou contra sentimentos de inveja pelo sucesso de alguém? Qual é o melhor remédio para esse problema espiritualmente mortal? (Ver Ef 5:20.)

QUARTA – O QUE COLOCAMOS NA BOCA

Não foi por acidente que a primeira tentação humana foi com respeito à comida (Gn 3:3). Foi a desobediência e o ato de comer de uma coisa errada que trouxe o pecado e a morte ao mundo (Gn 3:1-7; Rm 5:12). Não devemos nos esquecer, também, do fato de que a primeira menção de ingestão de vinho na Bíblia é apresentada numa história terrivelmente negativa e degradante (Gn 9:21).
5. Leia Provérbios 23:29-35. Como o uso do álcool é apresentado nesses versos?
Quem já não viu, pessoalmente, quanto pode ser devastador o álcool? Certamente, nem todo mundo que bebe se torna um bêbado caído na sarjeta. Mas é muito provável que os bêbados que estão na sarjeta jamais imaginaram, na primeira vez em que tomaram uma bebida, que um dia acabariam nela.
“Aquele que adquiriu o hábito de ingerir bebidas alcoólicas está numa situação desesperadora. Não se pode argumentar com ele, nem persuadi-lo a se privar dessa condescendência. Seu estômago e seu cérebro estão enfermos, sua força de vontade está enfraquecida e seu apetite é incontrolável. O príncipe das potestades das trevas o mantém numa escravidão que ele não tem poder para quebrar” (Comentários de Ellen G. White no Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1317, 1318).
6. Leia Provérbios 23:1-8. Por que devemos controlar o apetite?
Essa admoestação se refere a algo mais do que boas maneiras à mesa. O texto bíblico é uma advertência àqueles que gostam de comer e têm grande apetite (Pv 23:2). A metáfora de colocar uma faca na própria garganta é algo particularmente forte: não significa apenas moderar o apetite, mas também sugere o risco que a comida pode representar para a saúde e até mesmo para a vida.
A palavra hebraica bin, traduzida como “atenta bem”, expressa a ideia de cuidadoso discernimento entre vários tipos de comida. A mesma palavra foi usada por Salomão quando ele pedia à sabedoria que o ajudasse a discernir prudentemente  “entre o bem e o mal” (1Rs 3:9). O escritor inspirado tinha em mente algo mais do que simplesmente a questão do controle do apetite. Seu conselho pode se referir também a banquetes e a beber socialmente, quando somos pressionados e tentados a cobiçar “os seus delicados manjares” (Pv 23:3).
Pense em alguém que você conhece cuja vida foi destruída pelo álcool. Por que só esse exemplo já seria suficiente para nos ajudar a compreender a razão pela qual nunca devemos introduzir esse veneno em nosso corpo?

QUINTA – NOSSAS RESPONSABILIDADES

7. “Se Eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente, morrerás; e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniquidade, mas o seu sangue Eu o demandarei de ti” (Ez 33:8). Que princípio
espiritual válido é revelado aqui? Como recebemos esse conceito e o aplicamos em nossa vida diária?
Anos atrás, numa grande cidade do Ocidente, uma mulher estava sendo atacada à noite numa rua. Ela gritou pedindo ajuda; dezenas de pessoas a ouviram, mas ninguém se importou em chamar a polícia. A maioria das pessoas olhou pela janela e depois voltou para o que estava fazendo. Logo os gritos da mulher cessaram. Mais tarde, ela foi encontrada morta com várias facadas.
Será que aqueles que ouviram os gritos, mas não fizeram nada, não foram responsáveis pela morte da mulher? Embora elas mesmas não a tenham atacado, será que a falta de ação delas não a matou?
8. Leia Provérbios 24:11, 12, 23-28. Que importantes mensagens há aqui para nós?
A lei de Moisés adverte claramente que aqueles que deixam de denunciar o que presenciam levam sobre si a iniquidade (Lv 5:1). Podemos não ser capazes de agir contra o crime, mas se guardamos silêncio sobre o que vemos, somos participantes da culpa junto com o criminoso. Pelo nosso silêncio, nos tornamos cúmplices.
Por outro lado, se revelarmos a verdade em nosso testemunho, dando a “resposta com palavras retas” (Pv 24:26), agimos da maneira correta e nos comportamos como pessoas responsáveis. Esse ato é comparado a um beijo nos lábios, o que significa que a pessoa se importa com o outro.
Já é suficientemente trágico ficar em silêncio e não fazer nada enquanto uma mulher estava sendo assassinada na sua rua. Mas, que dizer de muitos dos outros males que há no mundo: fome, guerra, injustiça, racismo, opressão econômica? Qual é nossa responsabilidade também nessas coisas?

SEXTA – ESTUDO ADICIONAL

“As pessoas que nos circundam precisam ser despertas e salvas, ou perecerão. Não temos nem um minuto a perder. Todos exercemos uma influência que fala em favor da verdade ou contra ela. Desejo levar comigo as inconfundíveis evidências de que sou uma discípula de Cristo. Queremos algo além da religião do sábado. Necessitamos dos princípios vivos e de sentir diariamente nossa responsabilidade individual. Isso é evitado por muitos e seu resultado é descuido, indiferença, falta de vigilância e espiritualidade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 99).
“Falem de fé, vivam a fé, cultivem o amor de Deus; evidenciem ao mundo tudo quanto Jesus é para vocês. Exaltem Seu santo nome. Contem de Sua bondade; falem de Sua misericórdia, e contem de Seu poder” (Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, p. 18).

Perguntas para reflexão

  1. Reveja sua resposta à pergunta para reflexão no fim da lição de domingo. Quais são as maneiras pelas quais podemos aprender a aumentar a fé naquilo que cremos?
  2. Alguém escreveu: “Lembre-se de duas coisas: que Cristo morreu por você e que um dia você vai morrer.” No contexto da lição de terça-feira, que fala sobre a certeza de que teremos que responder pelo nosso pecado de uma forma ou de outra, que lição fundamental devemos tirar dessa ideia?
  3. Aqui está novamente a citação colocada nos ônibus de Londres: “Provavelmente, Deus não exista. Agora, pare de se preocupar e desfrute a vida.” Além do que a lição falou sobre isso, que outros problemas você vê nessa ideia? Para começar, por que a existência de Deus seria algo que faria as pessoas se preocuparem? O que esse sentimento nos diz sobre o quanto Satanás distorceu o caráter de Deus na mente de muitas pessoas? Pense em diferentes maneiras pelas quais você poderia responder a esse slogan. Quais são alguns slogans curtos e enfáticos que poderiam ajudar as pessoas a ver a esperança que podemos ter em Deus?
Respostas sugestivas: 1. Ela não só deve ser recebida intelectualmente, mas se tornar parte de nossa vida, e só então deve ser anunciada com os lábios. 2. Uma experiência com a verdade deve nos dar sabedoria, convicção do que cremos e nos tornar aptos a compartilhar essa verdade. 3. Somos advertidos a não roubar nem oprimir os pobres e aflitos, e a não tirar vantagem dos órfãos, pois Deus dará a paga desses atos. 4. Somos advertidos a não ter inveja dos maus. 5. O consumo do álcool é apresentado de forma negativa, como a fonte de muitos males e como algo traiçoeiro como uma cobra. 6. O provérbio nos adverte a não cobiçar as comidas enganadoras, provavelmente porque elas podem representar um risco à saúde e à vida. 7. Nossa falha em avisar o perverso do destino que o aguarda se continuar no caminho em que está nos torna responsáveis pela morte dele. 8. Devemos avisar aqueles que estão sendo levados para a morte, pois se não os avisarmos, Deus cobrará isso de nós. Os que dão aos perversos a impressão de que não há nada de errado
com eles serão malditos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ele amou até o fim

Ouça o áudio: http://www.wgospel.com/?powerpress_pinw=13900-podcast
 18 de fevereiro de 2015
“Sabendo Jesus que era chegada a Sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13:1).
Lia já havia tido seis filhos, mas Raquel continuava sem nenhum. Toda vez que ela ouvia a voz dos filhos de Lia, na tenda ao lado, ela sentia inveja, aflição e culpa. A única vez em que ela e Jacó tiveram uma rixa foi quando, em desespero, ela disse a Jacó: “Dá-me filhos, senão morrerei” (Gn 30:1).
Não pode conceber filhos era um vexame para as mulheres daquele tempo. Sara, Rebeca e Raquel, três belas mulheres, foram estéreis durante algum tempo, e foi preciso a ajuda divina para solucionar o problema. Ao exigir que Jacó lhe desse filhos, Raquel talvez estivesse querendo dizer que as orações persistentes de Jacó poderiam convencer Deus a torna-la fértil.
Mas Jacó não aceitou essa insinuação e respondeu com raiva: “Acaso, estou eu em lugar de Deus que ao teu ventre impediu frutificar?” (v. 2). Com o tempo, porém, Deus atendeu ao clamor de Raquel e ela deu à luz a José. Então os muitos anos em que ela esperou esse filho lhe pareceram como poucos dias, como foram os anos em que Jacó esperou por Raquel. A maternidade a fez esquecer rapidamente todos os desgostos e decepções pelos quais havia passado.
Após vinte anos de trabalho em Harã, Jacó voltou à sua terra natal com as duas esposas e servas e todos os filhos que haviam tido. Um dia, no caminho de Betel para Belém, Raquel teve um parto difícil. O filho se salvou, mas ela não. Com o coração quebrantado, Jacó olhou pela última vez para aquele belo rosto pelo qual se apaixonara. Raquel havia sido a mulher da sua vida, e Jacó a amou até que a morte os separou.
Agora, seu amor por Raquel foi transferido para o filho José, a quem amava mais do que aos outros. Um dia, porém, os outros filhos chegaram em casa com uma notícia trágica: José havia sido morto por um animal.
Mais lágrimas. Jacó havia bebido o suficiente do cálice da amargura. Mas Deus lhe reservava ainda uma alegria. Vinte e dois anos se passaram. E então ele recebeu uma notícia maravilhosa: José estava vivo! Jacó quase desmaiou. Era bom demais para crer. Mas dessa vez os filhos estavam falando a verdade. Jacó foi para o Egito, abraçou o filho querido e lá viveu por dezessete anos. Sua vida, cheia de altos e baixos, de alegrias e tristezas, de beijos e lágrimas, terminou em paz.
Jacó amou Raquel até o fim. E isso nos lembra que Jesus, “tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Igreja Adventista de Guadalupe realiza retiro espiritual durante o carnaval.


Para fugir da agitação e folia do carnaval, grupos de fiéis de diversas religiões se reuniram em chácaras e sítios para participar dos tradicionais retiros espirituais. Segundo o organizador de um dos eventos, o objetivo dessas pessoas é renovar a fé em Deus.
Nas proximidades de Guadalupe acontece mais um religioso desde sexta-feira (13/02). A cada ano, o programa espiritual atrai novos adeptos.
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Acampamento -AcampGUA

A maioria dos encontros é feito em locais afastados da cidade e os participantes dedicam parte do tempo a cultos e ao estudo da bíblia. Para aqueles que pensam que o evento não é animado, o diretor do Ministério Jovem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Erinaldo , disse que a programação diverte pessoas de todas as idades.
A Igreja Adventista realiza o evento há mais de dez anos . Este ano, cerca de 160 pessoas estão reunidas no Centro Adventista de Treinamento e Recreação (Catre), zona rural de Guadalupe, a 26 quilômetros do município.
O retiro de carnaval, que começou na sexta-feira e termina apenas na terça-feira (17), tem algumas regras que devem ser seguidas. Os participantes não podem dormir tarde e há horários certos para as refeições. Ninguém pode sair do complexo e não é permitido ingerir bebida alcoólica. Mesmo com as restrições, muitos jovens e adultos preferem passar o feriado prolongado longe da folia .

Confira as imagens feitas pelo Portal Cidade Luz

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Matéria exclusiva do portal cidade luz
(Eu Edivaldo não pude participar do retiro espiritual por motivo de força maior, mas fico feliz por todos que estiveram presente)
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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Palavras de sabedoria – lição 8 |14 a 20 de fevereiro

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Cada qual entre os homens apregoa a sua bondade; mas o homem fiel, quem o achará?” (PV 20:6, ARC).
Leituras da Semana:Pv 20; 1Co 12:14-26; Jr 9:23, 24; Pv 21; Mt 25:35-40; Pv 22
Até certo grau (na verdade, em grande grau), todos somos produtos do nosso meio. Embora a hereditariedade tenha um papel muito importante, os valores que possuímos provêm daquilo que nos cerca: nosso lar, nossa educação, nossa cultura. Desde a infância somos influenciados pelo que vemos e ouvimos.
Infelizmente, o que vemos e ouvimos nem sempre é o melhor; o mundo ao nosso redor está caído em todos os aspectos, e não pode deixar de nos influenciar negativamente. Contudo, foi-nos dada a promessa do Espírito Santo, e possuímos a Palavra de Deus, que nos mostra algo melhor e mais elevado do que o que é mostrado pelo mundo.
Nesta semana examinaremos vários provérbios e as verdades práticas que eles expressam – verdades que, se internalizadas e seguidas, podem, de fato, nos ajudar a vencer a negatividade deste mundo caído e preparar-nos para um mundo melhor.

DOMINGO – SOMOS TODOS IGUAIS

1. Leia Provérbios 20:12. O que essa passagem nos ensina sobre o valor de todos os seres humanos?
Diferentemente da teoria da evolução, que nos considera a todos apenas como produto do acaso num universo impessoal, a Bíblia nos ensina que todos os seres humanos foram criados por Deus (veja também Atos 17:26). Não foi por acaso que Thomas Jefferson afirmou a igualdade de todos os seres humanos com base, precisamente, no fato de terem sido criados por Deus. É no Senhor, e apenas nEle, que se baseia nossa igualdade.
Embora, todos tenhamos o mesmo Criador, isso não significa que sejamos todos idênticos. Nem mesmo gêmeos idênticos se comportam exatamente da mesma forma. Em sua carta aos coríntios, Paulo fala sobre nossas diferenças, e enfatiza que elas não devem levar a um senso de superioridade, mas que, em vez disso, devem nos ajudar a ver a necessidade que temos uns dos outros. “Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós” (1Co 12:21).
2. Leia Provérbios 20:9. O que mais nos torna todos iguais?
O pecado é outro equalizador universal. O pronome “ninguém”, que é a resposta à pergunta retórica encontrada nesse provérbio, evidencia a trágica e irremediável condição da humanidade. Os seres humanos são todos fracos e mortais, e
nem todo o dinheiro e poder do mundo poderão mudar isso. Contudo, no contexto da Bíblia, essa referência à pecaminosidade humana não deve nos levar ao desespero, porque a morte de Jesus na cruz e Sua ressurreição abriram caminho para que qualquer pessoa, não importa quão pecadora seja, tenha a promessa da vida eterna. Essa vida eterna vem unicamente pela fé nEle, não pelas nossas obras.
“Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a salvação, então ela tem que ser inteiramente pela graça, recebida pelo ser humano como pecador, porque ele aceita a Jesus e crê nEle. A salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 20).
Alguma vez você já se surpreendeu abrigando o sentimento de ser superior (ou inferior) a outras
pessoas? Em caso positivo, o que a cruz lhe diz sobre a igualdade de todos nós?

SEGUNDA-FEIRA – O TESTE DA VIDA

“As suas obras os acompanham”, diz Apocalipse 14:13 com respeito à recompensa dos justos. Somente o futuro testificará do verdadeiro valor de cada pessoa. Indivíduos podem se vangloriar hoje de sua riqueza, de seu conhecimento, de suas proezas físicas, e talvez tudo isso seja verdade. Mas, o que essas coisas significam aos olhos de Deus? Muitas vezes fica demonstrado que as características, as consecuções e as realizações que os seres humanos exaltam como importantes ou admiráveis são, na verdade, refugo inútil. Basta você olhar para alguns dos personagens muitas vezes desprezíveis da indústria do entretenimento, que são idolatrados pelos fãs. Aquilo que idolatramos apresenta um poderoso testemunho
de quão caídos estamos.
3. Leia Provérbios 20:6 (veja também Jeremias 9:23, 24; Marcos 9:35). O que essas passagens estão nos dizendo sobre o que tem real valor para Deus?
Não é um ato isolado e sensacional de amor ou sacrifício que demonstra a alta qualidade de nossos relacionamentos, mas a longa série regular de pequenos atos que realizamos dia a dia, pacientemente e sem falta. A refeição diária servida para
seu cônjuge, a constante atenção a um pai ou mãe doente, o esforço contínuo no seu trabalho; todos esses atos humildes, ao longo da vida, são evidências de que sua fé é autêntica. A fidelidade perseverante é mais valiosa do que atos de amor
intensos, mas raros.
Esse princípio vale também para nosso relacionamento com Deus. É mais difícil e mais valioso viver para Deus do que morrer por Ele: se não por nenhuma outra razão, ao menos pelo fato de que viver requer mais tempo do que morrer. É maior o santo que vive por Deus do que o mártir que morre por Ele. Qualquer um pode afirmar que crê em Deus e que O serve; a pergunta é: Até quando isso vai durar? Como Jesus disse: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24:13).
Por meio da paciência, da bondade e da disposição para suprir as necessidades dos outros, você
pode revelar a alguém um pouco do caráter de Cristo? Você está disposto a fazer isso, não importa qual o custo para si mesmo?

TERÇA – ESPERAR PELO SENHOR

4. Leia Provérbios 20:17, 21:5. Que lição prática podemos encontrar nessas passagens?
O ladrão que rouba pão o obtém mais rapidamente do que aquele que precisa trabalhar para adquiri-lo. O vendedor que mente para vender mercadorias de má qualidade pode se tornar rico mais depressa do que o comerciante honesto (compare Provérbios 21:5 com o versículo seguinte). Contudo, diz o provérbio, o futuro transformará a suavidade em “pedrinhas de areia”, e a riqueza adquirida com rapidez se transformará em pobreza. A passagem dá vários exemplos para ilustrar a veracidade dessa afirmação:
1. A herança (Pv 20:21). A menção de uma herança obtida com demasiada rapidez (dando a entender que os pais ainda estão vivos) vem após a condenação daquele que amaldiçoa seus pais (Pv 20:20). A associação desses dois provérbios é significativa. É como se o filho (ou a filha) amaldiçoasse os pais e também quisesse vê-los mortos. Talvez tivesse até planejado a morte dos pais para obter a herança. O futuro desse comportamento é trágico: a lâmpada da qual ele atualmente desfruta sua luz se tornará em “densas trevas” (v. 20) e a maldição que ele pronunciou contra os pais se voltará contra ele, pois “o seu fim não será bendito” (v. 21, ARC).
2. A vingança (Pv 20:22). Dessa vez o provérbio se destina à vítima que pode ser tentada a buscar a vingança pelo mal que foi cometido contra ela. O conselho é, simplesmente: “Espera pelo Senhor.” Somente então você obterá livramento, o que implica que se você buscar a vingança, estará correndo sério risco. Provérbios 25:21, 22 enfatiza a mesma instrução, usando a metáfora de amontoar brasas vivas na cabeça do inimigo, um ritual egípcio que expressa arrependimento e conversão.
Se você se abstiver da vingança, como é prometido em Provérbios 20:22, você será salvo pelo Senhor e, nesse processo (como acrescenta Provérbios 25:21, 22), você salvará seu inimigo, vencendo assim o mal com o bem (Rm 12:21).
Como você pode aprender a imitar o caráter de Cristo no aspecto de vencer o mal com o bem?
Por que isso é tão contrário à nossa natureza? Por que a morte para o eu é a única maneira de alcançar esse fim?

QUARTA – COMPAIXÃO PELOS POBRES

O caráter de alguém não é medido tanto pela sabedoria, nem mesmo pelos compromissos religiosos, mas pela disposição para ajudar os pobres e os necessitados. Seu caráter não é formado pelo que você tem, mas pelo que você dá a seu próximo. A medida de seu caráter é quem você é para seu próximo. O samaritano que salva o próximo está mais perto do reino de Deus do que o sacerdote espiritual (Lc 10:26-37). O livro de Provérbios enfatiza e explica essa prioridade.
Por amor a Deus: A primeira razão para fazer disso uma prioridade está no próprio Deus, que prefere a compaixão humana pelos pobres ao nosso zelo religioso (Pv 19:17, 21:13). Sua sensibilidade para com os pobres e seus atos concretos em favor
deles contam mais para Deus do que qualquer de seus atos religiosos. Na verdade, Ele está pessoalmente envolvido nessa obra, de forma que, quando damos aos pobres, é como se estivéssemos dando ao próprio Deus (Mt 25:35-40).
5. Leia Mateus 25:35-40. O que isso nos diz sobre a maneira pela qual Jesus Se identifica intimamente com os necessitados? De que forma essa verdade afeta maneira de nos relacionarmos com essas pessoas?
Por amor aos pobres: A segunda razão está na pessoa pobre, que é tanto criatura de Deus quanto a rica (Pv 22:2). A igualdade entre os seres humanos, com base no fato de que Deus os criou a todos, torna o pobre tão digno de atenção quanto o rico. Devemos amar nosso próximo pelo que ele é: um ser feito à imagem de Deus.
Ao mesmo tempo, pense em como o ato de ajudar os necessitados faz bem a você. Nossa natureza básica é egoísta; automaticamente temos a tendência de pensar em nós mesmos antes e acima dos outros. Ao nos doarmos, aprendemos a
morrer para nós mesmos e a refletir melhor o caráter de Cristo. O que é de mais valor para nós do que isso?
Você obtém maior senso de satisfação pessoal quando ajuda os necessitados do que quando faz
coisas apenas para si mesmo?

QUINTA – EDUCAÇÃO

A palavra hebraica para “educação” vem de um termo que significa “edificar” e “começar”. Todos esses significados estão contidos na ideia hebraica de educação: quando ensinamos uma criança (Pv 22:6), edificamos, começamos e lançamos o alicerce para o futuro. Os pais e educadores são, portanto, responsáveis pelo futuro das crianças e, por implicação, pelo futuro do mundo. O que fazemos com nossas crianças hoje afetará a sociedade nas gerações futuras.
6. Leia Provérbios 22:6. O que isso diz sobre a importância de educar corretamente as crianças?
É significativo que a palavra hebraica para “educar” é a mesma palavra usada para a consagração do templo (1Rs 8:63). A educação inicial que recebemos na vida tem a mesma influência do templo: tem um impacto sobre nossa salvação que se estende para além de nossa própria vida. “Aos pais é comissionada a grande obra de educar e preparar os filhos para a vida futura e imortal” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 38). Tal educação tem um efeito eterno. O apóstolo Paulo parece ter se referido a esta passagem quando elogiou Timóteo por sua educação desde criança no conhecimento das “Sagradas Letras, que podem tornar-te sábio para a salvação” (2Tm 3:15).
7. Leia Provérbios 22:8, 15. Que princípios encontramos aqui?
A educação pode ser comparada à atividade de semear. O futuro de nossa sociedade e de nossos filhos depende do que semeamos. Se nossa semente foi a “injustiça”, então nossa educação (“a vara”) falhará, e segaremos males (v. 8). Se nossa
semente tocar o coração das crianças (v. 15), então a vara de nossa educação afastará da criança sua insensatez.
Frequentemente ensinamos a outros (especialmente as crianças) pelo nosso exemplo. Pense sobre seu exemplo. Que tipo de legado você está deixando? Seu exemplo poderia ser melhor em alguma área? Em caso afirmativo, qual?

SEXTA – ESTUDO ADICIONAL

“Os pais devem ser modelos de veracidade, pois essa é a lição diária que deve ser impressa no coração da criança. Princípios firmes devem governar os pais em todos os negócios da vida, especialmente na educação e no preparo dos
filhos. … Pais, nunca mintam nem digam uma inverdade por preceito nem exemplo. Se quiserem que seus filhos sejam, sejam fiéis vocês mesmos (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 151).
“Muitos pais e mães parecem pensar que, se alimentarem e vestirem seus pequenos, educando-os segundo a norma do mundo, terão cumprido o seu dever. Estão ocupados demais com negócios ou prazeres para tornarem a educação dos filhos o estudo de sua vida. Não procuram educá-los de tal maneira que eles venham a empregar os talentos para a honra de Seu Redentor. Salomão não disse: ‘Dize ao menino o caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.’ Mas: ‘Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele’ (Pv 22:6)” (Ibidem, p. 38).

Perguntas para reflexão

1. Reflita mais na ideia de Provérbios 22:6. Muitos pais fizeram um bom trabalho ao criar seus filhos, mas quando adultos esses filhos fazem más escolhas. Por que, ao considerar o significado dessa passagem, nunca devemos nos esquecer da realidade do livre-arbítrio e da realidade do grande conflito?
2. Dê mais uma olhada na pergunta para reflexão que está no fim da lição de quarta-feira. O que ela nos diz sobre nós mesmos quando obtemos um senso de satisfação ao ajudar os outros, especialmente quando não recebemos nada em troca?
O que essa verdade deve nos dizer sobre o porquê de muitas pessoas que possuem tanto das riquezas deste mundo serem infelizes?
3. Embora não sejamos todos iguais em talentos, educação, experiência e assim por diante, somos iguais no que é mais importante: todos precisamos da cruz para ser salvos. O que isso deve nos ensinar sobre a igualdade e o valor básico
de todos os seres humanos? Como essa verdade deve afetar nossa maneira de tratar todas as pessoas?

Respostas sugestivas: 1. Todos os seres humanos são iguais porque foram criados por Deus. 2. O fato de sermos todos pecadores. 3. O que tem verdadeiro valor para Deus são a fidelidade, o relacionamento com Ele e o serviço em favor de outros. 4. A pressa em conseguir as coisas leva à infelicidade e à miséria. 5. Sempre que fazemos algo em favor de um necessitado, é como se estivéssemos fazendo ao próprio Cristo. O amor a Deus nos faz ter amor por Seus filhos. 6. Quando ensinamos uma criança, estamos promovendo em seu futuro um impacto que se estende para além desta vida. 7. Se educarmos mal a criança, colheremos males. Mas, se educarmos bem, a criança será afastada da insensatez
natural do coração humano.