terça-feira, 30 de maio de 2017

Lição 10 27 de maio a 03 de junho Profecia e as Escrituras


Sábado à tarde

                                                                                                                   Verso para memorizar: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2Pe 1:19).

Leituras da semana: Is 53:1-12; Dn 7:13, 14; 2Pe 1:16-20; Mt 17:1-6; 2Tm 3:15-17

À medida que estudamos as cartas de Pedro, um ponto a ser destacado é a confiança e a certeza do apóstolo acerca do que ele escrevia. O mesmo pode ser observado em Paulo. Ele tinha clara e firme convicção do que proclamava em relação a Jesus Cristo e à cruz.

Nos textos desta semana, estudaremos mais sobre essa certeza de Pedro. Ele mesmo explicou por que tinha tanta convicção. Segundo ele, não cremos em “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1:16), conforme as religiões pagãs de seu tempo. Em vez disso, Pedro tinha duas razões para ter certeza daquilo em que acreditava.

Primeiramente, ele havia sido testemunha ocular do “nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1:9). A segunda razão, e talvez ainda mais importante, é a “confirmada palavra profética” (2Pe 1:19). Outra vez, Pedro voltou à Bíblia para confirmar a verdade sobre Jesus, especialmente às seções proféticas que falam sobre Ele. Cristo utilizou algumas dessas mesmas seções para Se referir a Si mesmo (Mt 26:54; Lc 24:27). Portanto, se Jesus e Pedro levaram as Escrituras tão a sério, como ousaríamos fazer o contrário?
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Domingo, 28 de maio

 Jesus no Antigo Testamento

Pedro escreveu suas duas epístolas com convicção. Ele sabia do que estava falando, pois conhecia Aquele sobre quem pregava. Pedro tinha certeza de que Jesus era Aquele a quem os profetas do Antigo Testamento haviam se referido. Sua confiança nas Escrituras o ajudou reconhecer o Verbo que “Se fez carne” (Jo 1:14).

Em 1 Pedro 1:10-12, o apóstolo dirigiu seus leitores ao Antigo Testamento, aos profetas do passado e ao que eles haviam ensinado sobre Cristo. De acordo com ele, o Espírito Santo revelou duas verdades fundamentais sobre Jesus no Antigo Testamento: os sofrimentos de Cristo e Sua glória futura (1Pe 1:11). Essas duas imagens podem ser encontradas em todo o Antigo Testamento.

1. O que os seguintes textos ensinam sobre as profecias a respeito de Jesus? Sl 22; Is 53:1-12; Zc 12:10; 13:7; Jr 33:14, 15; Dn 7:13, 14

Em 1 Pedro 1:10-12, o apóstolo declarou a seus leitores que eles ocupavam uma posição muito especial na história da salvação, tendo recebido uma revelação muito maior do que a dos profetas do Antigo Testamento. Os profetas falaram às pessoas de sua própria época; no entanto, algumas partes fundamentais de suas mensagens não foram cumpridas senão quando Cristo veio.

Certas coisas preditas pelos profetas somente se cumpriram nos dias em que os leitores de Pedro viveram. Esses cristãos puderam ouvir, “daqueles que lhes pregaram o evangelho pelo Espírito Santo enviado do Céu”, verdades que os anjos desejavam conhecer (1Pe 1:12, NVI). Tendo recebido a pregação do evangelho, eles conheceram a natureza do sofrimento e humilhação do Redentor com muito mais detalhes do que os profetas do passado. É evidente que eles tiveram que esperar, como veremos, pelas “glórias que se seguiriam” (1Pe 1:11, NVI). Visto que a primeira parte dessas profecias foi cumprida, podemos ter a certeza de que a última parte igualmente se cumprirá.

Quais promessas bíblicas já se cumpriram em sua vida? Quais ainda não se cumpriram? O que elas significam para você? Como você pode se apegar a elas, a despeito das circunstâncias?

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Segunda-feira, 29 de maio
Testemunhas oculares da majestade
2. De acordo com 2 Pedro 1:16-18, quais outras evidências o apóstolo deu para sua fé em Jesus? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Sonhos, visões e fábulas poderosas.
B.( ) A voz de Deus no monte da transfiguração.
C.( ) O fato de que ele tinha sido uma testemunha ocular da majestade divina.
Além da palavra profética, Pedro havia testemunhado muitas coisas sobre as quais ele pregou. Segundo ele, o cristianismo não se fundamenta em “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1:16), mas em acontecimentos reais na História.
Os evangelhos relatam que Pedro esteve presente em muitos momentos cruciais na vida e no ministério de Jesus. Ele presenciou as pregações, os ensinos e os milagres de Cristo. Pedro foi testemunha ocular de muitos acontecimentos, desde o primeiro milagre, o da multiplicação dos peixes (Lc 5:4-6), até o encontro com o Mestre na Galileia depois de Sua ressurreição (Jo 21:15).
3. Qual acontecimento testemunhado pelo apóstolo é especialmente enfatizado em 2 Pedro 1:17, 18? Qual é a importância desse evento? Assinale a alternativa correta:
A.( ) O momento em que Jesus afundou no mar da Galileia. Os discípulos viram que não podiam confiar nem mesmo em Cristo.
B.( ) A ocasião em que o Pai abandonou o Filho na cruz. Os discípulos perceberam que Jesus havia morrido em vão.
C.( ) O evento em que se ouviu a voz do Pai na transfiguração de Jesus.
Pedro destacou uma ocasião específica da qual havia sido testemunha ocular: a transfiguração de Jesus. Cristo havia levado consigo Pedro, Tiago e João ao topo de uma montanha, a fim de orar (Lc 9:28). Enquanto esteve com eles, foi transfigurado diante de seus olhos. Seu rosto resplandecia e Suas vestes se tornaram deslumbrantes (Mt 17:2; Lc 9:29). Moisés e Elias se juntaram a Ele e uma voz do Céu disse: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mt 17:5).
Pedro havia presenciado muitas coisas durante o tempo que passou com Jesus. No entanto, ele destacou essa ocasião. Ela revela que Cristo é o Filho de Deus, que Seus dias na Terra foram vividos conforme o plano dEle e que Ele tinha uma relação muito especial com o Pai. De tudo o que Pedro havia testemunhado e do que ainda haveria de testemunhar, ele enfatizou nessa carta a transfiguração de Jesus.
Pense em um acontecimento que marcou profundamente sua experiência espiritual. Como sua vida foi impactada? O que isso significa para você hoje?  
Terça-feira, 30 de maio
 A estrela da alva em nosso coração
4. “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2Pe 1:19). Por que esse verso é tão importante para nós? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Porque ressalta a “palavra profética” como uma candeia que aponta para Jesus, a “Estrela da alva”.
B.( ) Porque revela que precisamos aceitar qualquer palavra profética que escutamos, não importando a procedência.
C.( ) Porque revela que no Céu seremos estrelas da alva e iguais a Deus.
Nessa passagem, assim como em muitas partes da Bíblia (Gn 1:4; Jo 1:5; Is 5:20; Ef 5: 8), é feita uma distinção entre luz e trevas. Para Pedro, a Palavra de Deus brilhava como luz em lugar “tenebroso” (alguns traduzem a palavra tenebroso como “imundo”, “sujo”). Por essa razão, ele deixou muito claro que devemos seguir essa luz até que “o dia clareie e a estrela da alva nasça em” nosso “coração”. Somos seres caídos. Vivemos em um mundo caído e tenebroso. Precisamos que o poder sobrenatural de Deus nos tire dessa escuridão e nos conduza à luz que é Jesus.
Pedro estava mostrando um alvo a seus leitores. Alguns acreditam que a expressão “até que o dia clareie” se refira à segunda vinda de Cristo. Embora seja essa a nossa esperança suprema, a ideia da “estrela da alva” nascendo em nosso coração parece mais imediata e pessoal. Essa estrela se refere a Jesus (Ap 2:28; 22:16). O “nascimento” dEle em nosso coração significa conhecê-Lo, apegar-nos a Ele e provar do Cristo vivo em nossa vida. Jesus não deve ser apenas uma verdade doutrinária. Ele deve ser o centro da nossa existência, nossa fonte de esperança e fé. Portanto, nessa passagem bíblica, Pedro estabeleceu uma clara relação entre estudar a Palavra de Deus e ter um relacionamento salvífico com Jesus, a “Estrela da alva”.
Quando a luz brilhar em nós, certamente a comunicaremos a outros. “A Terra toda deve ser iluminada com a glória da verdade de Deus. A luz deve resplandecer para todas as terras e povos. E é daqueles que receberam a luz que ela deve resplandecer. A Estrela da alva raiou sobre nós, e devemos projetar sua luz no caminho dos que andam em trevas” (Ellen G. White, Vida e Ensinos, p. 220).
Como o estudo da Bíblia o ajuda a conhecer melhor a Cristo?

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Quarta-feira, 31 de maio
 Palavra profética confirmada
5. Leia 2 Pedro 1:19-21. A quais profecias Pedro se referiu? O que ele quis dizer ao declarar que nenhuma profecia das Escrituras provém de particular elucidação? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Às profecias sobre a queda de Babilônia. Toda profecia é relevante, seja qual for a sua origem.
B.( ) Às profecias contra o rei de Tiro. Toda profecia é fruto do pensamento humano.
C.( ) Às profecias do Antigo Testamento. Nenhuma profecia é fruto de interpretação pessoal, mas provém da vontade de Deus e da inspiração do Espírito Santo.
Pedro apresentou duas evidências para enfatizar que o cristianismo não está fundamentado em fábulas engenhosamente inventadas (2Pe 1:16). Primeiramente, seu testemunho ocular (2Pe 1:16-18); em segundo lugar, as profecias das Escrituras (2Pe 1:19-21), um argumento utilizado anteriormente (1Pe 1:10-12).
Pedro declarou que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (2Pe 1:20). Nessa afirmação, ele não estava proibindo o estudo da Bíblia, pois seria a negação de suas palavras em 1 Pedro 1:13: “Cingindo o vosso entendimento” ou “estejam com a mente preparada, prontos para a ação” (NVI). Tampouco seria essa a intenção de alguém que tinha elogiado os profetas por sua diligente investigação do significado das profecias que haviam recebido (1Pe 1:10).
O que Pedro quis dizer? A igreja se desenvolvia e estudava em grupo. Os cristãos faziam parte de um corpo maior (1Co 12:12-14). Na realidade, o apóstolo estava advertindo contra o tipo de estudo em que se rejeita qualquer ideia proveniente de uma comunidade de cristãos. Ao interagir com outras pessoas, podemos crescer. O Espírito trabalha com a igreja e com seus indivíduos. Ideias podem ser compartilhadas, refinadas e aprofundadas. Mas aquele que age sozinho, recusando a contribuição de outros, provavelmente chegará a interpretações equivocadas em relação às profecias.
Nos versículos seguintes encontramos uma boa razão para esse comentário feito por Pedro. Havia entre seus leitores falsos profetas e mestres (2Pe 2:1). Ele recomendou que eles apresentassem sua interpretação das Escrituras à liderança da igreja como um todo. Quantas pessoas são levadas pelo fanatismo e erro, pois se recusam a seguir o conselho de uma comunidade de cristãos guiada pelo Espírito? Esse foi um perigo naquela época e continua sendo hoje.
Por que é importante estar aberto ao conselho da igreja? Até onde devemos nos submeter ao conselho dos outros?  
Quinta-feira, 01 de junho

 A Palavra em nossa vida

Como vimos, Pedro deu grande ênfase às Escrituras Sagradas. O trecho de 2 Pedro 1:19-21 é uma confirmação poderosa da importância da Bíblia para nossa experiência cristã e de sua inspiração divina. O verso 21 deixa claro o argumento do apóstolo. Diferentemente de outros livros, a Bíblia não é fruto da vontade ou imaginação humana. Ela foi produzida pelo poder do Espírito Santo, que atuou por meio de “homens santos que falaram da parte de Deus”.

6. De acordo com 2 Timóteo 3:15-17, qual é a função das Escrituras em nossa vida? Como essa passagem bíblica reforça a verdade de 2 Pedro 1:19-21? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) A Bíblia existe para nos incomodar. Assim como Pedro, Paulo enfatizou que as Escrituras são produto de espíritos estranhos.

B.( ) Sua função é nos guiar ao desespero, pois revela nossos pecados e não nos apresenta alternativa para eles. 

C.( ) Ela existe para nos conduzir à verdade. Ela nos ensina, corrige, repreende e instrui na justiça. Pedro e Paulo declararam que as Escrituras não têm origem humana, mas divina.

Depois de advertir Timóteo quanto aos perigos que ele e a igreja enfrentariam, Paulo resumiu a importância da Bíblia: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3:16).

Analisaremos esses três pontos.

Ensino: As doutrinas são os ensinamentos da igreja. Elas expressam as crenças da comunidade sobre vários temas bíblicos considerados importantes na Palavra de Deus. O ideal é que toda doutrina seja cristocêntrica e nos ajude a viver de acordo com a “perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

Orientação: Paulo disse a Timóteo que as Escrituras são úteis “para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Tm 3:16). Pedro fez um comentário semelhante ao dizer que as profecias bíblicas são como uma candeia que brilha em lugar tenebroso (2Pe 1:19). Em outras palavras, as Escrituras orientam como devemos viver e quais são as condutas certas e erradas. Inspirada pelo Espírito Santo, a Bíblia é a vontade de Deus revelada.

Sábio para a salvação”: Ao afirmar que as Escrituras nos tornam sábios para a salvação (2Tm 3:15), Paulo ressaltou que a Palavra de Deus aponta para Jesus. A salvação tem por base a crença de que Ele morreu pelos nossos pecados.

Ensino, orientação moral e conhecimento da salvação [...] Não é de admirar que a Bíblia seja como “uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em [nosso] coração” (2Pe 1:19).
Sexta-feira, 02 de junho 
                                                                                                                                                                                                                         Estudo adicional

“O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo. Dia após dia devemos estudar a Bíblia diligentemente, ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto que temos que responder por nós mesmos perante Deus.

“As verdades mais claramente reveladas na Escritura Sagrada têm sido envoltas em dúvida e trevas por homens instruídos que, com pretensão de grande sabedoria, ensinam que as Escrituras têm um sentido místico, secreto, espiritual, que não transparece na linguagem empregada. Esses homens são falsos mestres. Foi a essa classe que Jesus declarou: ‘Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?’ (Mc 12:24). A linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com seu sentido óbvio, a menos que seja empregado um símbolo ou figura. Cristo fez a promessa: ‘Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus’ (Jo 7:17). Se os homens tão somente tomassem a Bíblia como é, e não houvesse falsos mestres para transviar e lhes confundir o espírito, seria realizada uma obra que alegraria os anjos e que traria para o redil de Cristo milhares de milhares que agora se acham a vaguear no erro” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 598, 599).

Perguntas para reflexão

1. Como podemos chegar a um entendimento claro das Escrituras?

2. Martinho Lutero escreveu: “A Escritura é sua própria luz.” Há uma unidade subjacente à Bíblia; uma passagem pode nos ajudar a compreender outras passagens. Quais exemplos desse princípio encontramos?

3. Quais acontecimentos impactaram profundamente sua experiência cristã? O que eles têm em comum? O que podemos aprender com a experiência dos outros?

4. De que maneira o estudo da Bíblia aprofunda sua caminhada com o Senhor?

Respostas e atividades da semana: 1. Com uma semana de antecedência, sorteie entre os alunos os textos bíblicos referentes às profecias messiânicas do Antigo Testamento. Peça que cada um deles destaque um aspecto da profecia encontrada no texto que recebeu. Pergunte à classe: Essas profecias se cumpriram no tempo dos profetas ou no tempo de Cristo? Existem aspectos dessas profecias que ainda não se cumpriram? 2. F; V; V. 3. C. 4. A. 5. C. 6. F; F; V.

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