Se as obras não estão presentes, há apenas uma outra maneira de “provar” a autenticidade da nossa fé: pela ortodoxia. Se acredito nas coisas certas, então devo ter fé, certo?
4. Leia 2 Coríntios 4:2; 1 Timóteo 2:4; Tiago 5:19, 20; 1 Pedro 1:22 e 1 João 3:18, 19. O que essas passagens dizem sobre a importância do conhecimento da verdade?
Não há dúvida de que um conhecimento intelectual da verdade tem seu lugar, um lugar muito importante. No entanto, esse conhecimento, por si só, não é suficiente para provar que uma pessoa tem fé salvadora.
5. Que advertência encontramos em Tiago 2:19 sobre um falso conceito do que é a verdadeira fé?
A declaração mais fundamental de fé no Antigo Testamento é Deuteronômio 6:4: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.” Conhecido como Shemá (porque essa é a palavra hebraica com a qual ela começa), essa declaração resume bem a crença em um único Deus. Qualquer outro ensinamento bíblico flui dessa verdade básica.
Mas até mesmo os demônios creem nessa verdade. Sem dúvida, eles sabem disso! No entanto, que proveito isso tem para eles? Eles tremem na presença de Deus, como fizeram quando confrontados por Jesus e receberam a ordem de sair de suas vítimas (Mc 3:11; 5:7).
Uma fé intelectual que não tem efeito sobre nossa maneira de agir é inútil; na verdade, é a mesma fé que têm os demônios, que estão ativamente atuando para nos enganar com falsas doutrinas e mentiras. Como aconteceu com Israel no tempo de Jesus, os demônios incentivarão as pessoas a acreditar em seus enganos apoiados no desejo de suas vítimas de manter o comportamento impuro e injusto: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1Tm 4:1).
A fé deve ser manifestada em nossa vida, ou então não é uma fé salvadora; em vez disso, é “a fé dos demônios”, e essa fé não nos salvará.
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