Recentemente, várias notícias relacionadas aos dinossauros têm chamado a atenção dos estudiosos do assunto. Quero destacar duas. A primeira é a de um fóssil encontrado no Alasca. Ali também há evidências de vegetação, o que indica que o clima na região era diferente do atual. No entanto, os pesquisadores se perguntam como esse dino pôde sobreviver às baixas temperaturas de lá. O animal tinha cerca de dez metros de comprimento, aparentemente andava em bando e era da família dos hadrossauros, cujos exemplares eram herbívoros. Batizado de Ugrunaaluk kuukpikensis, o animal pode, segundo alguns estudiosos, mudar a história da Paleontologia no que diz respeito à maneira como os dinossauros se relacionavam com o clima.
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De acordo com o jornal O Globo, “os ossos foram encontrados na região da formação Price Creek, no norte do Alasca. Desde a década de 1980, escavações eram feitas no local, de onde foram removidos mais de nove mil ossos de diferentes animais, sendo seis mil do referido dinossauro. […] O local da escavação configura uma unidade de rocha depositada na planície de inundação da região costeira do ártico há cerca de [supostos] 69 milhões de anos. No tempo em que esses dinossauros viveram por lá, o Alasca era todo coberto por árvores, porque o clima da Terra era muito mais quente como um todo. Mas, como os dinossauros estavam tão longe, provavelmente enfrentavam meses de escuridão durante o inverno. E mesmo que não fosse tão frio quanto um inverno moderno, eles viviam em um ambiente onde a temperatura média era de 6 °C, e provavelmente tiveram contato com neve” [grifos meus].
Segundo a professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Taissa Rodrigues, doutora em Paleontologia, “é possível fazer análises dos ossos para saber se eles tinham metabolismo mais alto, o que significa manter o calor do corpo. Uma das formas de fazer essa verificação exige que os ossos sejam cortados”.
Mas o que garante que as temperaturas e as condições ambientais antes da extinção dos dinossauros eram como as de hoje? O próprio fato de haver vegetação fossilizada mostra que a região do Alasca foi, no passado, um grande jardim. O problema do pensamento uniformitarista é justamente este: interpretar o passado com base nas condições do mundo atual. Outra coisa: se aqueles animais fossilizaram na região em que estão, isso significa que foram surpreendidos por uma catástrofe hídrica que os sepultou com grande quantidade de água e lama. Vamos aguardar as pesquisas nos ossos, quando (e se) eles forem cortados. A investigação do interior de ossos fossilizados tem revelado coisas surpreendentes, como a presença de glóbulos vermelhos e estruturas que jamais poderiam ser preservadas por tantos supostos milhões de anos. Realmente essa descoberta poderia mudar a Paleontologia, mas acho que os evolucionistas não permitirão grandes mudanças.
A segunda descoberta recente e interessante, publicada na revista Science, dá conta de que não foi apenas um asteroide que levou os dinos à extinção – foi o impacto dele e erupções vulcânicas que teriam coberto o planeta com uma camada de poeira e gases nocivos.
Ok. Mas uma pergunta permanece no ar. Mesmo com esse upgrade na hipótese meteorítica: por que animais fortes como os dinossauros se extinguiram e animais frágeis como a maioria dos mamíferos e das aves sobreviveram à catástrofe? Há muito tempo pesquisadores criacionistas, como o geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr., vêm defendendo a correlação entre bombardeio de muitos meteoritos, extensos derrames de material vulcânico e um cataclismo hídrico ocorridos praticamente ao mesmo tempo. E seu livro Uma Breve História da Terra, o Dr. Nahor apresenta dados coletados em pesquisas feitas por ele durante vários anos e fala a respeito da Bacia do Paraná, por exemplo, que se estende por milhões de quilômetros quadrados e que em algum momento no passado foi coberta com tremenda quantidade de lava.
Extinções em massa, extravasamento de material vulcânico, tectônica de placas, intensa queda de meteoritos – tudo isso é previsto no modelo diluvianista do Dr. Nahor e outros estudiosos criacionistas. Parece que os cientistas estão chegando lá…
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