Sábado, 24/10/2015
› INTRODUÇÃO
› INTRODUÇÃO
“Senhor, Tu me enganaste, e eu fui engando; foste mais forte do que
eu e prevaleceste. Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim”
(Jr 20:7, NVI). O que é um terremoto? Quanto tempo antes de acontecer
você toma conhecimento dele? Quais são os seus planos e como é sua
expectativa de vida dez minutos antes de um terremoto? Em uma região de
terremotos, o seu acontecimento é sempre uma probabilidade potencial
para qualquer momento. Pode estar a segundos ou anos. Os sismógrafos o
acusam quando acontece, mas nunca conseguem antecipar o seu movimento
destruidor.
Se vivesse em uma região de terremotos sentir-se-ia feliz em receber a advertência de seu tremor com alguns dias de antecedência? Como reagiria à mensagem?
Nos dias do profeta Jeremias, o povo de Judá e de Jerusalém, vivia na iminência de uma catástrofe social. Jerusalém seria destruída e os judeus seriam levados para o exílio. No entanto, as reações eram desanimadoras. O profeta recebeu a alcunha: Terror para todos os lados. (Jr 20:10).
As mensagens do profeta Jeremias não seguem uma cronologia sequencial, o que torna difícil situá-las no tempo. O seu chamado para o ministério pode ser localizado porque está relacionado com o décimo terceiro ano do reinado de Josias, portanto, ano 627 a.C. (Jr 1:2). No capítulo 3:6, ainda aparece Josias como rei, ao tempo da mensagem, mas sem definir a data. Até o capítulo19 não há indicações de quando as mensagens foram proferidas. No capítulo 20 aparece o sacerdote Pasur, filho de Imer, que não deve ser confundido com Pasur, filho de Malquias, que não é identificado como sacerdote, mas está relacionado com o rei Zedequias (Jr 21:1), quando Nabucodonosor já estava em sua terceira campanha contra Jerusalém.
O capítulo 22 contém mensagens dirigidas aos três reis antecedentes de Zedequias: Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1-17), identificando o rei no verso 11 como filho de Josias. Teve um curto reinado de três meses, sendo levado preso para o Egito, pelo faraó Neco (2Cr 36:2-4). Jeoaquim (Jr 22:18-23), identificado no verso 18, também como filho de Josias. Exerceu o reinado durante onze anos (2Cr 36:5-8). E Joaquim (Jr 22:24-30), identificado no verso 24 como filho de Jeoaquim. Seu reinado foi de pouco mais de três meses, levado para o cativeiro babilônico no ano no ano 597 a.C.
Por estes acontecimentos compreende-se a tristeza do profeta procurando despertar o povo para a sua realidade.
Se vivesse em uma região de terremotos sentir-se-ia feliz em receber a advertência de seu tremor com alguns dias de antecedência? Como reagiria à mensagem?
Nos dias do profeta Jeremias, o povo de Judá e de Jerusalém, vivia na iminência de uma catástrofe social. Jerusalém seria destruída e os judeus seriam levados para o exílio. No entanto, as reações eram desanimadoras. O profeta recebeu a alcunha: Terror para todos os lados. (Jr 20:10).
As mensagens do profeta Jeremias não seguem uma cronologia sequencial, o que torna difícil situá-las no tempo. O seu chamado para o ministério pode ser localizado porque está relacionado com o décimo terceiro ano do reinado de Josias, portanto, ano 627 a.C. (Jr 1:2). No capítulo 3:6, ainda aparece Josias como rei, ao tempo da mensagem, mas sem definir a data. Até o capítulo19 não há indicações de quando as mensagens foram proferidas. No capítulo 20 aparece o sacerdote Pasur, filho de Imer, que não deve ser confundido com Pasur, filho de Malquias, que não é identificado como sacerdote, mas está relacionado com o rei Zedequias (Jr 21:1), quando Nabucodonosor já estava em sua terceira campanha contra Jerusalém.
O capítulo 22 contém mensagens dirigidas aos três reis antecedentes de Zedequias: Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1-17), identificando o rei no verso 11 como filho de Josias. Teve um curto reinado de três meses, sendo levado preso para o Egito, pelo faraó Neco (2Cr 36:2-4). Jeoaquim (Jr 22:18-23), identificado no verso 18, também como filho de Josias. Exerceu o reinado durante onze anos (2Cr 36:5-8). E Joaquim (Jr 22:24-30), identificado no verso 24 como filho de Jeoaquim. Seu reinado foi de pouco mais de três meses, levado para o cativeiro babilônico no ano no ano 597 a.C.
Por estes acontecimentos compreende-se a tristeza do profeta procurando despertar o povo para a sua realidade.
Pense:
“Ouço muitos comentando: ‘Terror para todos os lados! Denunciem-no!
Vamos denunciá-lo!’ Todos os meus amigos estão esperando que eu
tropece, e dizem: ‘Talvez ele se deixe enganar; então nós o venceremos e
nos vingaremos dele’” (Jr 20:10, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Eles dirão ‘O que houve com a promessa de sua vinda? Desde que os
antepassados morreram, tudo continua como desde o princípio da criação” (2Pe 3:4, Nova Versão Internacional).
Domingo, 25/10/2015
› SACERDOTES E PROFETAS ÍMPIOS
› SACERDOTES E PROFETAS ÍMPIOS
Já foi dito muitas vezes que o Deus do Velho Testamento é o Deus da
justiça, e o Deus do Novo Testamento é o Deus do amor. Há aqueles que
vão mais longe: Deus o Pai é da justiça e do castigo, e Jesus, é da
graça, do amor e do perdão.
Logo a seguir da síntese do evangelho do amor de Deus (Jo 3:16), João faz a declaração conclusiva da justiça e do amor de Deus: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).
O argumento é muito claro: tanto o amor como a justiça Deus, são atribuídos dependendo da aceitação ou da rejeição da dádiva. Deus revela o Seu amor e a sua justiça, aquele que crê no nome de Jesus, a justiça e o amor de Deus manifestos, é envolvido pelo amor de Deus; aquele que não crê, permanece na condenação da justiça. A decisão para receber uma ou outra recompensa, é do pecador. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
Porém, o amor e a justiça de Deus são apresentados de modo muito amplo no Velho Testamento, é apenas uma questão de avaliar. No capítulo 5 de Jeremias, o profeta acusa duramente o povo porque são exploradores de ganância ilimitada (Jr 5:27); não se importam com o infortúnio de seus semelhantes (Jr 5:28); a liderança espiritual age com engano e falsidade (Jr 5:31); “cometem adultério e vivem uma mentira. Encorajam os que praticam o mal, para que nenhum deles se converta” (Jr 23:14, Nova Versão internacional); mas ainda assim usam o nome do Senhor ao cometer as suas maldades (Jr 5:2); o Senhor pergunta: “Não devo Eu castiga-los?” (Jr 5:29).
No entanto, antes de fazer esta pergunta que parece apresentar a Deus como pronto para executar justiça, Ele faz a proposta: “Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade, e eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5:1, Nova Versão Internacional).
Poderia Deus usar outra ilustração para manifestar a grandeza de Sua graça, Seu amor e Seu perdão? Um pecador que confesse o nome de Jesus, a verdade e a justiça personificada, seria o suficiente para afastar o castigo do cativeiro iminente da cidade de Jerusalém. A justiça do amor e a justiça do castigo estão condicionadas à resposta do pecador. É a escolha que define a recompensa.
Logo a seguir da síntese do evangelho do amor de Deus (Jo 3:16), João faz a declaração conclusiva da justiça e do amor de Deus: “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).
O argumento é muito claro: tanto o amor como a justiça Deus, são atribuídos dependendo da aceitação ou da rejeição da dádiva. Deus revela o Seu amor e a sua justiça, aquele que crê no nome de Jesus, a justiça e o amor de Deus manifestos, é envolvido pelo amor de Deus; aquele que não crê, permanece na condenação da justiça. A decisão para receber uma ou outra recompensa, é do pecador. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
Porém, o amor e a justiça de Deus são apresentados de modo muito amplo no Velho Testamento, é apenas uma questão de avaliar. No capítulo 5 de Jeremias, o profeta acusa duramente o povo porque são exploradores de ganância ilimitada (Jr 5:27); não se importam com o infortúnio de seus semelhantes (Jr 5:28); a liderança espiritual age com engano e falsidade (Jr 5:31); “cometem adultério e vivem uma mentira. Encorajam os que praticam o mal, para que nenhum deles se converta” (Jr 23:14, Nova Versão internacional); mas ainda assim usam o nome do Senhor ao cometer as suas maldades (Jr 5:2); o Senhor pergunta: “Não devo Eu castiga-los?” (Jr 5:29).
No entanto, antes de fazer esta pergunta que parece apresentar a Deus como pronto para executar justiça, Ele faz a proposta: “Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade, e eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5:1, Nova Versão Internacional).
Poderia Deus usar outra ilustração para manifestar a grandeza de Sua graça, Seu amor e Seu perdão? Um pecador que confesse o nome de Jesus, a verdade e a justiça personificada, seria o suficiente para afastar o castigo do cativeiro iminente da cidade de Jerusalém. A justiça do amor e a justiça do castigo estão condicionadas à resposta do pecador. É a escolha que define a recompensa.
Pense:
“Por isso assim diz o Senhor dos Exércitos acerca dos profetas: ‘Eu
os farei comer comida amarga e beber água envenenada, porque dos
profetas de Jerusalém a impiedade se espalhou por toda esta terra” (Jr 23:15, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida” (1Jo 5:12, Nova Versão Internacional).
Segunda-feira, 26/10/2015
JEREMIAS NO TRONCO
JEREMIAS NO TRONCO
Na introdução já falamos sobre a dificuldade em datar as mensagens do profeta porque não seguem uma sequência cronológica.
No capítulo 3:6 é indicado que o profeta recebeu mensagens ainda durante o reinado do rei Josias. Por causa dos pecados de Manassés, avô de Josias, Deus já decidira o castigo do cativeiro para Judá. Com Josias houve um reavivamento espiritual, mas que logo foi seguido pelo período final de apostasia. Os capítulos 3 a 6, começam com uma mensagem externando o desapontamento de Deus com o breve período de reformas seguido pela apostasia; com a rejeição do apelo de Deus para voltar à vida de fidelidade e a promessa de restauração (Jr 3:6-4:4).
Do capítulo 4:5 até 6:30, são pronunciadas mensagens anunciando o cativeiro iminente pelo invasor que está vindo do norte (Jr 6:22). Pelo teor das mensagens, devem ter sido proferidas no final do reinado de Josias, pois este tentou ajudar os babilônios lutando contra os assírios, procurando impedir a marcha do exército egípcio do faraó Neco, para auxiliar os assírios, sendo derrotado e morto no ano 609 a.C., na batalha de Megido (2Cr 35:22). Neste ato de Josias vemos a ironia e falácia dos planos humanos: para livrar-se dos assírios, império em decadência, procurou auxiliar os babilônios que são os invasores do norte, não identificados por Jeremias.
Neste contexto, o sacerdote Pasur do capítulo 20 deve estar relacionado com o rei Jeoaquim, não citado, mas como Jeremias já estava anunciando o terremoto social da invasão babilônica, Pasur, como sacerdote, líder espiritual, em vez de atentar à advertência do tremor iminente, “mandou espancar o profeta e prendê-lo no tronco” (Jr 20:2), tentando assim silenciar a voz do profeta.
No dia seguinte, quando foi solto, Jeremias anunciou com clareza quem é o invasor do norte: “E você, Pasur, e todos os que vivem em sua casa irão para o exílio, para a Babilônia” (Jr 20:6, Nova Versão Internacional). Portanto, este incidente aconteceu antes da invasão de Nabucodonosor no ano 605 a. C.
Este incidente traz uma seria lição de advertência para nós. Como reagimos às claras mensagens de Deus em Sua palavra orientando o nosso procedimento espiritual na iminência da breve volta de Jesus?
No capítulo 3:6 é indicado que o profeta recebeu mensagens ainda durante o reinado do rei Josias. Por causa dos pecados de Manassés, avô de Josias, Deus já decidira o castigo do cativeiro para Judá. Com Josias houve um reavivamento espiritual, mas que logo foi seguido pelo período final de apostasia. Os capítulos 3 a 6, começam com uma mensagem externando o desapontamento de Deus com o breve período de reformas seguido pela apostasia; com a rejeição do apelo de Deus para voltar à vida de fidelidade e a promessa de restauração (Jr 3:6-4:4).
Do capítulo 4:5 até 6:30, são pronunciadas mensagens anunciando o cativeiro iminente pelo invasor que está vindo do norte (Jr 6:22). Pelo teor das mensagens, devem ter sido proferidas no final do reinado de Josias, pois este tentou ajudar os babilônios lutando contra os assírios, procurando impedir a marcha do exército egípcio do faraó Neco, para auxiliar os assírios, sendo derrotado e morto no ano 609 a.C., na batalha de Megido (2Cr 35:22). Neste ato de Josias vemos a ironia e falácia dos planos humanos: para livrar-se dos assírios, império em decadência, procurou auxiliar os babilônios que são os invasores do norte, não identificados por Jeremias.
Neste contexto, o sacerdote Pasur do capítulo 20 deve estar relacionado com o rei Jeoaquim, não citado, mas como Jeremias já estava anunciando o terremoto social da invasão babilônica, Pasur, como sacerdote, líder espiritual, em vez de atentar à advertência do tremor iminente, “mandou espancar o profeta e prendê-lo no tronco” (Jr 20:2), tentando assim silenciar a voz do profeta.
No dia seguinte, quando foi solto, Jeremias anunciou com clareza quem é o invasor do norte: “E você, Pasur, e todos os que vivem em sua casa irão para o exílio, para a Babilônia” (Jr 20:6, Nova Versão Internacional). Portanto, este incidente aconteceu antes da invasão de Nabucodonosor no ano 605 a. C.
Este incidente traz uma seria lição de advertência para nós. Como reagimos às claras mensagens de Deus em Sua palavra orientando o nosso procedimento espiritual na iminência da breve volta de Jesus?
Pense:
“Eu entregarei nas mãos dos seus inimigos toda a riqueza desta
cidade: toda a sua produção, todos os seus bens de valor e todos os
tesouros dos reis de Judá. Levarão tudo como despojo para a Babilônia” (Jr 20:5, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque está próxima a redenção de vocês” (Lc 21:28, Nova Versão Internacional).
Terça-feira, 27/10/2015
› UM FOGO EM SEUS OSSOS
› UM FOGO EM SEUS OSSOS
A dolorosa experiência nas mãos do sacerdote Pasur, sendo açoitado e
preso no tronco, atuou fortemente sobre o ânimo de Jeremias. Parece que
lembrou-se do dia em que questionou o seu chamado temendo não ser
ouvido: “Senhor, tu me enganaste, e eu fui engando (...). Sou
ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim (...). Por isso a
palavra do Senhor trouxe-me insulto e censura o tempo todo” (Jr 20:7 e 8, Nova Versão Internacional).
Porém, quando estas ideias negativas o assaltaram, o Espírito de Deus interveio e ele mudou abruptamente o seu pensamento e retrata nestas palavras o envolvimento de sua vida pelo poder divino: “Quando pensei: Não me lembrarei dEle e já não falarei no Seu nome, então isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos” (Jr 20:9, Almeida Revista e Atualizada). Um fogo ardente irrompeu dentro dele e ele não podia calar e ainda que não estivesse entendendo tudo o que acontecia, sabia que fora comissionado por Deus e devia cumprir a sua missão.
O salmista Davi passou por experiência idêntica e gravou-a nestas palavras para a posteridade: “Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava ateou-se o fogo: então disse eu com a própria língua” (Sl 39:3, Almeida Revista e Atualizada). Quando o Espírito de Deus ateou o fogo no coração de Davi, ele não resistiu e precisou falar testemunhando e glorificando o nome do Criador.
Lembrando a experiência apostólica depois do Pentecostes, a mensageira do Senhor declara: “Mas o Espírito Santo com divino poder convenceu o coração pelos argumentos. As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-Poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória (...). Com que abrasante linguagem vestiam suas ideias quando testificavam dEle” (Atos dos Apóstolos, ps. 45 e 46).
Spurgeon, o grande pregador do século dezenove, exclama: “Um coração abrasado logo encontra uma língua inflamada. Quão gloriosas são as palavras do pregador cujos lábios são abrasados pelo fogo de Deus”
Para despertar os homens mortos em ofensas e pecados, é preciso que nós mesmos tenhamos primeiro passado pela experiência da ressurreição espiritual. A ardente chama do fogo divino precisa incendiar nosso coração. Só então estamos aptos para testemunhar. Jeremias passou por esta experiência.
Porém, quando estas ideias negativas o assaltaram, o Espírito de Deus interveio e ele mudou abruptamente o seu pensamento e retrata nestas palavras o envolvimento de sua vida pelo poder divino: “Quando pensei: Não me lembrarei dEle e já não falarei no Seu nome, então isso me foi no coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos” (Jr 20:9, Almeida Revista e Atualizada). Um fogo ardente irrompeu dentro dele e ele não podia calar e ainda que não estivesse entendendo tudo o que acontecia, sabia que fora comissionado por Deus e devia cumprir a sua missão.
O salmista Davi passou por experiência idêntica e gravou-a nestas palavras para a posteridade: “Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava ateou-se o fogo: então disse eu com a própria língua” (Sl 39:3, Almeida Revista e Atualizada). Quando o Espírito de Deus ateou o fogo no coração de Davi, ele não resistiu e precisou falar testemunhando e glorificando o nome do Criador.
Lembrando a experiência apostólica depois do Pentecostes, a mensageira do Senhor declara: “Mas o Espírito Santo com divino poder convenceu o coração pelos argumentos. As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-Poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória (...). Com que abrasante linguagem vestiam suas ideias quando testificavam dEle” (Atos dos Apóstolos, ps. 45 e 46).
Spurgeon, o grande pregador do século dezenove, exclama: “Um coração abrasado logo encontra uma língua inflamada. Quão gloriosas são as palavras do pregador cujos lábios são abrasados pelo fogo de Deus”
Para despertar os homens mortos em ofensas e pecados, é preciso que nós mesmos tenhamos primeiro passado pela experiência da ressurreição espiritual. A ardente chama do fogo divino precisa incendiar nosso coração. Só então estamos aptos para testemunhar. Jeremias passou por esta experiência.
Pense:
“Mas o Senhor está comigo, como um forte guerreiro! Portanto,
aqueles que me perseguem tropeçarão e não prevalecerão. O seu fracasso
lhes trará completa vergonha; e sua desonra jamais será esquecida” (Jr 20:11, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Ele nos incumbiu da realização duma grande tarefa. Façamo-la com
exatidão e determinação. Mostremos por nossa vida o que por nós fez a
verdade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 51.
Quarta-feira, 28/10/2015
› “MALDITO O DIA EM QUE NASCI”
› “MALDITO O DIA EM QUE NASCI”
O ser humano foi feito de tal modo que precisa de esperança. A esperança
é a mola propulsora que impulsiona o homem para as atividades e
realizações. A esperança é a adrenalina espiritual que confere energia
ao homem nos momentos mais difíceis e árduos de sua peregrinação. A
esperança impulsiona para as conquistas ainda que requeira
sacrifícios.
Quando o ser humano é despojado da esperança, torna-se um espectro ambulante, vegetando sem rumo. Destruída a esperança, destruído fica o homem.
O profeta Jeremias recebeu uma difícil e árdua missão: advertir o povo de Judá da rejeição de Deus e o consequente castigo do cativeiro. Porém, recebeu também a certeza da presença e direção de Deus. Ainda assim, foi dominado por circunstâncias de altos e baixos no cumprimento da missão, entre o dever e o abandono da missão, entre a certeza e o desespero. “Quando digo: ‘Não vou mais tocar no assunto, não falarei mais em seu nome, a palavra então se transforma num fogo que me devora por dentro, encerrado em meu corpo; tento contê-lo, mas não consigo’” (Jr 20:9, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Ouve ameaças de todos os lados condenando as suas mensagens. Até mesmo amigos de longa data conspiram contra ele e pensa em calar e evadir-se do dever, mas ai surge diante dele a figura de “um forte guerreiro” (Jr 20:11), protegendo-o e incitando-o ao cumprimento da responsabilidade. Irrompe com um cântico de louvor exaltando seu Protetor (Jr 20:13).
Mal termina a melodia de esperança e certeza, para em desespero amaldiçoar o dia de seu nascimento. Se não tivesse nascido não teria nenhuma responsabilidade e estaria em um ambiente de paz. Agora questiona o seu nascimento: “Por que saí do ventre materno? Só para ver dificuldades e tristezas, e terminar os meus dias na maior decepção?” (Jr 20:18, Nova Versão Internacional).
Que lições profundas da justiça, do amor e da graça de Deus! Os maus e o mal não prevalecerão para sempre. Assim como chegou o dia para o castigo do cativeiro para os escarnecedores impenitentes, a justificação para o profeta sofredor com suas instabilidades emocionais, mas leal ao dever mesmo sem penetrar no escuro amanhã, do mesmo modo o Juiz de toda a Terra um dia, não muito distante fará justiça às Suas testemunhas fiéis.
Quando o ser humano é despojado da esperança, torna-se um espectro ambulante, vegetando sem rumo. Destruída a esperança, destruído fica o homem.
O profeta Jeremias recebeu uma difícil e árdua missão: advertir o povo de Judá da rejeição de Deus e o consequente castigo do cativeiro. Porém, recebeu também a certeza da presença e direção de Deus. Ainda assim, foi dominado por circunstâncias de altos e baixos no cumprimento da missão, entre o dever e o abandono da missão, entre a certeza e o desespero. “Quando digo: ‘Não vou mais tocar no assunto, não falarei mais em seu nome, a palavra então se transforma num fogo que me devora por dentro, encerrado em meu corpo; tento contê-lo, mas não consigo’” (Jr 20:9, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Ouve ameaças de todos os lados condenando as suas mensagens. Até mesmo amigos de longa data conspiram contra ele e pensa em calar e evadir-se do dever, mas ai surge diante dele a figura de “um forte guerreiro” (Jr 20:11), protegendo-o e incitando-o ao cumprimento da responsabilidade. Irrompe com um cântico de louvor exaltando seu Protetor (Jr 20:13).
Mal termina a melodia de esperança e certeza, para em desespero amaldiçoar o dia de seu nascimento. Se não tivesse nascido não teria nenhuma responsabilidade e estaria em um ambiente de paz. Agora questiona o seu nascimento: “Por que saí do ventre materno? Só para ver dificuldades e tristezas, e terminar os meus dias na maior decepção?” (Jr 20:18, Nova Versão Internacional).
Que lições profundas da justiça, do amor e da graça de Deus! Os maus e o mal não prevalecerão para sempre. Assim como chegou o dia para o castigo do cativeiro para os escarnecedores impenitentes, a justificação para o profeta sofredor com suas instabilidades emocionais, mas leal ao dever mesmo sem penetrar no escuro amanhã, do mesmo modo o Juiz de toda a Terra um dia, não muito distante fará justiça às Suas testemunhas fiéis.
Pense:
“Senhor de todo poder, tu que sondas o justo, e vês sentimentos e
pensamentos, eu verei tua vingança contra eles, pois a ti entrego a
minha causa” (Jr 20;12, Tradução Ecumênica da Bíblia).
Desafio:
“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me
está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará
naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua
vinda” (2Tm 4:7 e 8, Nova Versão Internacional).
Quinta-feira, 29/10/2015
PLANOS CONTRA O PROFETA
Dois importantes princípios são ensinados pela ilustração do oleiro: a
liberdade da escolha respeitada por Deus e a Sua superabundante graça
oferecendo um novo começo. Jerusalém e Judá, por livre escolha estavam
nas condições de um vaso estragado que o oleiro estava modelando com
muito cuidado e carinho, mas se voltassem a Deus e se submetessem às
Suas mãos com Seu poder transformador, Ele faria deles um vaso para Sua
gloria.
A ilustração também ensina sobre a presciência de Deus, a Sua capacidade de conhecer todo o passado e prever todo o futuro, e de recompensar em harmonia com os Seus decretos de apelos e advertências (Jr 18:7-10).
Deus usa a expressão: “Eu me arrependerei”, como se Ele mudasse Seu comportamento no modo de agir em face de reações e situações.
Como entender que Deus se arrepende? Deus mesmo fala de Si, de Seu conhecimento de todos os acontecimentos e de Seu modo de agir: “Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanece em pé, e farei tudo o que me agrada” (Is. 46:9 e 10, Nova Versão Internacional).
Considerando o fato de que Deus sabe o fim desde o início, isto coloca perante nós duas alternativas na maneira de Deus atuar. Ele responde em harmonia com a reação do indivíduo aos Seus propósitos. Isto significa que Deus não se arrepende, mas cumpre os Seus propósitos em harmonia com a reação daqueles a quem envia os Seus apelos.
Quando os ninivitas se arrependeram, Deus não se arrependeu, mas cumpriu o Seu propósito de conceder a recompensa de amor, misericórdia, graça e perdão em resposta à escolha que fizeram. Por outro lado, reteve o propósito da justiça, porque este não estaria em harmonia com a escolha feita pelos ninivitas.
Ninguém está excluído do amor, da graça, do perdão e da reconciliação revelada pela morte substituta de Jesus. Deus não se arrepende para readmitir um excluído. Quem se exclui é aquele que não se arrepende e rejeita a dádiva do apelo e desconsidera a advertência. “Já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
A ilustração também ensina sobre a presciência de Deus, a Sua capacidade de conhecer todo o passado e prever todo o futuro, e de recompensar em harmonia com os Seus decretos de apelos e advertências (Jr 18:7-10).
Deus usa a expressão: “Eu me arrependerei”, como se Ele mudasse Seu comportamento no modo de agir em face de reações e situações.
Como entender que Deus se arrepende? Deus mesmo fala de Si, de Seu conhecimento de todos os acontecimentos e de Seu modo de agir: “Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito permanece em pé, e farei tudo o que me agrada” (Is. 46:9 e 10, Nova Versão Internacional).
Considerando o fato de que Deus sabe o fim desde o início, isto coloca perante nós duas alternativas na maneira de Deus atuar. Ele responde em harmonia com a reação do indivíduo aos Seus propósitos. Isto significa que Deus não se arrepende, mas cumpre os Seus propósitos em harmonia com a reação daqueles a quem envia os Seus apelos.
Quando os ninivitas se arrependeram, Deus não se arrependeu, mas cumpriu o Seu propósito de conceder a recompensa de amor, misericórdia, graça e perdão em resposta à escolha que fizeram. Por outro lado, reteve o propósito da justiça, porque este não estaria em harmonia com a escolha feita pelos ninivitas.
Ninguém está excluído do amor, da graça, do perdão e da reconciliação revelada pela morte substituta de Jesus. Deus não se arrepende para readmitir um excluído. Quem se exclui é aquele que não se arrepende e rejeita a dádiva do apelo e desconsidera a advertência. “Já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (Jo 3:36, Nova Versão Internacional).
Pense:
“E se essa nação que eu adverti converter-se da sua perversidade,
então eu me arrependerei e não trarei sobre ela a desgraça que eu tinha
planejado” (Jr 18:8, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai” (Lc 15:18, Almeida Revista e Atualizada). Quem se arrependeu: o filho ou o pai?
Sexta-feira, 30/10/2015
› ESTUDO ADICIONAL
› ESTUDO ADICIONAL
Pelo profeta Jeremias Deus enviou esta mensagem para o povo de Judá e
Jerusalém contendo uma advertência e um apelo: Estou preparando uma
desgraça e fazendo um plano contra vocês. Por isso, converta-se cada um
de seu mau procedimento e corrija a sua conduta e as suas ações” (Jr
18:11, Nova Versão Internacional).
O que Ele realmente fará? Dependerá da resposta determinada pela escolha do povo. Naquela oportunidade o povo respondeu: “Não adianta. Continuaremos com os nossos planos” (Jr 18:12, Nova Versão Internacional). E a resposta foi a desgraça do cativeiro.
Deus, com Sua presciência, o conhecimento antecipado das reações ou acontecimentos, não é colhido de surpresa, porque atua de conformidade com os Seus decretos definidos na eternidade. “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2:23, Almeida Revista e Atualizada).
A morte de Jesus não foi decidida pelo julgamento repleto de falsidades daquela sexta-feira dolorosa nos tribunais de Jerusalém. Antes de comparecer perante criaturas Suas para ser julgado, Jesus declarou: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai” (Jo 10:17 e 18, Nova Versão Internacional).
O decreto eterno cumprindo as justas exigências da lei requeria a morte de Jesus. Em face da pergunta decisiva: “A quem quereis que eu vos solte”, usando a sua liberdade da escolha, a decisão foi tomada. Em harmonia com a decisão, o eterno propósito de Deus foi executado: Jesus entregou a Sua vida, para retomá-la.
O propósito da presciência de Deus cumpre-se segundo o princípio da liberdade de escolha de cada indivíduo. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).
Deus, com Sua presciência, não interfere na escolha do indivíduo, mas adverte contra a escolha errada e apela para ser feita a escolha certa. Assim ele agiu com Adão e Eva, com Judá e Jerusalém e do mesmo modo age com todos os pecadores. “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (1Pe 1:2, Almeida Revista e Atualizada
O que Ele realmente fará? Dependerá da resposta determinada pela escolha do povo. Naquela oportunidade o povo respondeu: “Não adianta. Continuaremos com os nossos planos” (Jr 18:12, Nova Versão Internacional). E a resposta foi a desgraça do cativeiro.
Deus, com Sua presciência, o conhecimento antecipado das reações ou acontecimentos, não é colhido de surpresa, porque atua de conformidade com os Seus decretos definidos na eternidade. “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2:23, Almeida Revista e Atualizada).
A morte de Jesus não foi decidida pelo julgamento repleto de falsidades daquela sexta-feira dolorosa nos tribunais de Jerusalém. Antes de comparecer perante criaturas Suas para ser julgado, Jesus declarou: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai” (Jo 10:17 e 18, Nova Versão Internacional).
O decreto eterno cumprindo as justas exigências da lei requeria a morte de Jesus. Em face da pergunta decisiva: “A quem quereis que eu vos solte”, usando a sua liberdade da escolha, a decisão foi tomada. Em harmonia com a decisão, o eterno propósito de Deus foi executado: Jesus entregou a Sua vida, para retomá-la.
O propósito da presciência de Deus cumpre-se segundo o princípio da liberdade de escolha de cada indivíduo. “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (Jo 3:18, Nova Versão Internacional).
Deus, com Sua presciência, não interfere na escolha do indivíduo, mas adverte contra a escolha errada e apela para ser feita a escolha certa. Assim ele agiu com Adão e Eva, com Judá e Jerusalém e do mesmo modo age com todos os pecadores. “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (1Pe 1:2, Almeida Revista e Atualizada
Pense:
“Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta ás nações” (Jr 1:5, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Eu predisse há muito as coisas passadas, minha boca as anunciou, e
eu as fiz conhecidas; então repentinamente agi, e elas aconteceram” (Is 48:3, Nova Versão Internacional).
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