ESBOÇO DA LIÇÃO EM VÍDEO
A lição em word estará DISPONÍVEL A PARTI de segunda aqui no blog
Sábado, 17/10/2015
INTRODUÇÃO
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“Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e
serei salvo; porque Tu és o meu louvor” (Jr 17:14). Quando Deus terminou a
Sua obra de criação na Terra, transformando-a em um imenso jardim, nele colocou
o homem como administrador, concedendo-lhe uma residência muito especial: o
Jardim do Éden.
Todo o meio ambiente que ficou pronto no quarto
dia recebeu a vida animal nos oceanos, nos rios, na terra coberta de vegetação
e nos ares. É importante lembrar que toda esta criação não envolvia apenas o
jardim do Éden, mas o planeta Terra no seu todo. O jardim do Éden era a
residência do mordomo, que recebeu a ordem para administrar toda a criação
sobre a Terra, nos oceanos, nos rios e nos ares. (Gn 1:26).
Deus colocou para o homem apenas duas
alternativas: a promessa de vida mediante a obediência e a advertência de
morte, como resultado da desobediência. (Gn 2:16 e 17).
Satanás misturou as duas alternativas,
transformando a mistura em uma receita atrativa e cobiçada: a obediência
limita, mas a desobediência abre os olhos, expande a mente para conhecimento
mais amplo, além do bem, também conhecendo o mal, tornando o homem como Deus,
sem causar a morte. (Gn 3:4).
Satanás não condenou a obediência, a prática do
bem, mas declarou-a limitadora e liberou a desobediência, a prática do mal,
como conhecimento superior. O homem aceitou a proposta de Satanás, colocando em
dúvida o plano da sabedoria de Deus e assim o conflito cósmico espiritual foi
transferido para a Terra. No contexto do conflito espiritual as alternativas da
proposta de Deus não foram alteradas: a obediência a Deus, o bem, tem a
promessa da vida; a obediência a Satanás, praticando o mal, gera a morte.
A mensagem do bem, de Deus, adverte, instrui e
repreende. A reação do mal, Satanás, ataca com represálias, escárnio e
zombaria. É a guerra entre Cristo e Satanás.
Assim foi nos dias do profeta Jeremias. Do mesmo
modo continua hoje. O conflito somente terá fim quando com a batalha final o
mal for totalmente exterminado. (Ml 4:1).
Enquanto este grande momento não chega, o apelo
de Deus continua ecoando: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas
contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe,
pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30:19, Almeida
Revista e Atualizada).
Pense: “Quando viu
que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando,
disse-lhes: ‘Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se
aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!” (Mt 3:7 e 8, Nova Versão
Internacional).
Desafio: “Veio para o que
era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1:11, Nova Versão Internacional).
Nos dias do profeta Jeremias o povo de Judá
abandonara a alternativa da liderança de Deus e o Seu plano para Seus filhos,
e apegou-se a alternativa de Satanás, representada pela transitoriedade do
homem. A mensagem da condenação de Deus é clara e forte: “Maldito o homem
que confia nos homens” (Jr 17:5, Nova Versão Internacional).
Como resposta para a estupides do povo Deus declara: “Mas bendito o homem cuja confiança está no Senhor” (Jr 17:7). E mostra a imensa diferença da proposta de Deus em confronto com a proposta de Satanás: enquanto aquele que confia na palavra de Satanás, “é como um arbusto no deserto”, sem esperança de futuro e prosperidade, aquele que confia no Senhor é “como uma árvore plantada junto às águas”, que desenvolve uma visão de crescimento e frutificação e alimenta o brilhante futuro da eternidade. Deus coloca na boca do profeta a mensagem da malignidade da natureza humana dominada por Satanás: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17:9, Almeida Revista de Atualizada). A mensagem do texto precisa ser avaliada de maneira mais ampla: “Os pensamentos são sinuosos, mais que qualquer outra coisa, incorrigíveis” (TEB). “A sua doença é incurável” (NVI). Que tragédia! Confiar em alguém que é enganoso, desesperadamente corrupto, sinuoso, incorrigível e sofrendo de doença incurável. No entanto, esta tragédia envolve milhões de pecadores porque recusam confiar no Único que é infalivelmente leal. O problema está em não compreender a malignidade da doença que acometeu o ser humano, o pecado. O profeta Jeremias declara: ”Teu mal é incurável (...), por que gritas por motivo da tua ferida? Tua dor é incurável. Por causa da grandeza da tua maldade, e da multidão dos teus pecados” (Jr 30:12 e 15, Almeida Revista Atualizada) Quando Satanás assume o controle da mente, a doença do pecado contamina a natureza humana e provoca incontáveis mazelas de comportamentos enganosos, aviltantes, depravados e corruptos. Somente Deus tem o poder restaurador de cura da enfermidade do pecado, mediante o sangue perdoador e justificador de Jesus. “Porque te restaurarei a saúde, e curarei as tuas chagas, diz o Senhor” (Jr 30:17, Almeida Revista e Atualizada). Quando o ser humano se coloca em harmonia com seu Criador, ele encontra a harmonia de espírito. A paz de espírito é um dom de Deus.
Pense: “A coroa
caiu de nossa cabeça. Ai de nós, porque temos pecado! E por esse motivo o
nosso coração desfalece, e os nossos olhos perdem o brilho” (Lm 5:16 e
17, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Pois todos
pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23, Nova Versão
Internacional).
Segunda Feira
A metáfora usada pelo profeta: “nas tábuas dos
seus corações”, define o relacionamento direcionado pelo amor. A questão
fundamental da prática da verdadeira religião, do relacionamento com Deus é o
amor, expresso da parte de Deus revelado nos princípios da Sua vontade, e o
amor do homem, aceitando estes princípios e praticando-os em sua conduta. “Sabemos
que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: ‘Eu o
conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade
não está nele” (1Jo 2:3 e 4, Nova Versão Internacional).
A questão mais chocante para Deus é a transferência do amor, porque é a rejeição de Seu amor em um ato de rebeldia, para dedicar o amor a deuses banais. No discurso de Jesus em Mateus 24, Ele profere estas palavras incisivas: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24:12, Almeida Revista e Atualizada). A palavra iniquidade corresponde a “anomian”, no grego, e traz o sentido de conduta de rebeldia contra a lei. O pecador que aceita o plano da salvação pela graça de Deus manifestado em Cristo Jesus e ensinado pelo Espírito Santo, enfrenta alguns problemas suscitados pelo inimigo de Deus, que exercem forte influência. Três são seguramente os mais destrutivos do amor nascido por uma decisão: Legalismo, liberalismo e secularismo. O legalista torna-se crítico e destituído de amor pelo próximo. O liberal transforma-se em cínico espiritual e seu amor é direcionado para o secularismo. Tudo começa com a dúvida, que gera a desconfiança, incita a contestação e culmina com a rebeldia: “Por que orientar a minha conduta por estas normas?” A advertência de Jesus: “Por se multiplicar a iniquidade”, envolve a contestação do modo espiritual de conduta. Logo, este problema não é de incrédulos, mas de quem diz amar a Deus e viver em harmonia com as Suas orientações. Foi o que aconteceu com o povo de Judá. Deus os escolheu dentre os povos para que fossem as Suas testemunhas proclamando o plano da Sua salvação para as outras nações. Em lugar de cumprir a missão, brilhando a glória de Deus para os outros povos, foram influenciados pelas práticas pagãs e se rebelaram contra o amor de Deus.
Pense: “Rogo-vos,
pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos
por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus” (Rm 12:1 e 2, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: “Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento” (Mt 22:37, Almeida Revista e Atualizada).
Quando Jeremias foi chamado para o ministério
profético, ele questionou a Deus dizendo que não tinha idade e nem possuía
preparo para a missão. A missão realmente era desafiadora e certamente o
temor de ser ouvido era a maior preocupação, porque era jovem. Outro motivo
de temor encontrava-se no fato daquilo que o povo queria ouvir e do que não
queria ouvir. Apesar de viver a condição de apostasia, o povo vindicava o
direito da proteção de Deus, porque o templo do Senhor estava entre eles. (Jr
7:4).
Naquela oportunidade Deus assegurou para o profeta: “Eles lutarão contra você, mas não o vencerão, pois eu estou com você e o protegerei” Jr 1;19, Nova Versão Internacional). Não temos condições para datar o acontecimento, mas nos capítulos 11 e 12, encontramos o registro de uma conspiração contra o profeta. Provavelmente a trama aconteceu ainda nos primeiros anos de seu ministério, mas Deus, cumprindo a Sua promessa de proteção, informou e orientou o profeta de como devia agir. O comentarista Dr. S. J. Schwantes entende que Jeremias 12:1-6 deve anteceder o capítulo 11:18-23, para dar clareza ao conteúdo (Jeremias o Profeta Sofredor, p. 69). Assim, nos primeiros versos do capítulo 12, o profeta questiona a aparente prosperidade dos maus e pleiteia o castigo para eles. Neste contexto Deus revela para o profeta a trama de familiares seus: “Até mesmo seus irmãos e a sua própria família traíram você e o perseguem aos gritos. Não confie neles, mesmo quando lhe dizem coisas boas” (Jr 12:6, Nova Versão Internacional). Nos versos 18 e 19 do capitulo11, Jeremias reconhece que Deus lhe revelou que estava convivendo com seus familiares como um inocente “cordeiro manso levado para o matadouro; não tinha percebido que tramavam contra mim” (Nova Versão Internacional). Observamos neste detalhe uma figura de como Jesus foi levado para o julgamento “injusto e mentiroso”, e condenado à morte. Os familiares de Jeremias foram seus companheiros de infância na pequena aldeia de Anatote. Atacavam o profeta com as palavras: “Não profetize em nome do Senhor, se não nós o mataremos” (Jr 11:21, Nova Versão Internacional). Este incidente também lembra o início do ministério redentor de Jesus, quando visitou a Sua aldeia natal, Nazaré, onde tentaram lança-lO de um despenhadeiro para O matar.
Pense: “Ó Senhor
dos Exércitos, justo juiz que provas o coração e a mente, espero ver a tua
vingança sobre eles, pois a ti expus a minha causa” (Jr 11:20, Nova
Versão Internacional).
Desafio: “Digo lhes a
verdade: Nenhum profeta é aceito em sua terra” (Lc 4:24, Nova Versão
Internacional).
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Quarta-feira, 21/10/2015
UMA QUEIXA |
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De uma coisa Jeremias tinha absoluta certeza: Deus
é justo. Porém, uma grande dúvida o assaltava: Como a justiça de Deus é
manifestada para com os pecadores perversos? E o mais implicante para o
profeta: não eram pecadores descrentes de Deus, que se opunham às suas
mensagens, mas eram pessoas que professavam lealdade a Deus com os seus “lábios,
mas O mantinham longe dos seus corações” (Jr 12:2).
Em contraste, o profeta apresenta e reclama a
sua fidelidade: “Tu, porém me conheces, Senhor; tu me vês e provas a minha
atitude” (Jr 12:3, Nova Versão Internacional). E num ímpeto de vingança
pede a Deus que condene e destrua os perversos opositores. (Jr 12:3).
O profeta Habacuque também se queixou a Deus por
não compreender com clareza todos os Seus desígnios: “Por que ficas calado
enquanto os ímpios devoram os que são mais justos que eles?” Todavia, em
meio às suas incertezas decidiu ficar leal a Deus e atento à Sua voz: “Ficarei
no meu posto de sentinela e tomarei posição sobre a muralha; aguardarei para
ver o que o Senhor me dirá e que resposta terei à minha queixa”. E Deus lhe
respondeu: “Então o Senhor me respondeu: (...). Pois a visão aguarda um
tempo designado; ela fala do fim, e não falhará. Ainda que demore, espere-a;
porque ela certamente virá e não atrasará” (Hc 1:13, 2:1-3, Nova Versão
Internacional).
O programa do plano da salvação, estabelecido
por Deus na eternidade, não sofre mudanças pelas interferências de Satanás, ou
pela indiferença ou ansiedade de seres humanos. Sem adiantamento ou sem
tardança, o seu fim chegará no momento determinado. Este não é um momento
aleatório, mas definitivamente definido e estabelecido. Ele não falhará. Mas é
da inteira competência de Deus. É inútil e tola toda a especulação humana.
Tremendas dúvidas assaltavam a mente de Asafe.
Quais os valores que conferem sentido real para a vida neste mundo de pecado?
Os maus têm vida melhor do que os bons, por que então servir a Deus? (Sl
73:2-16). Asafe não podia entender porque os maus aparentemente vivem mais
tranquilos do que os bons. Por que aqueles que não servem a Deus prosperam e
aqueles que O servem sofrem tribulações? Um dia ele encontrou as razões e a
resposta: “Até que entrei no santuário de Deus, (…). O teu caminho, ó Deus,
está no santuário” (Sl 73:17 e 77:13, Almeida Revista e Corrigida).
Pense: “Vi um homem
ímpio e cruel florescendo como frondosa árvore nativa, mas logo desapareceu e
não mais existia; embora eu o procurasse, não pôde ser encontrado” (Sl
37:35 e 36, Nova Versão Internacional).
Desafio: “Pois o Senhor
aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição”
(Sl 1:6, Nova Versão Internacional).
Quinta-feira, 22/10/2015
UMA SITUAÇÃO DESESPERADORA |
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O capítulo 14 descreve as consequências de uma seca
que se abateu sobre a região de Israel. Já dissemos que as mensagens de
Jeremias não seguem uma sequência cronológica e, portanto, torna-se difícil
situá-las no tempo. No entanto, o relato do capítulo 14 contém uma informação
que permite uma ideia do período em que a seca aconteceu. Falsos profetas
prometiam tempos de paz e prosperidade (Jr 14:13).O rei Josias baniu todo o
falso sistema de adoração e, portanto, não havia confrontação de Jeremias com
falsos profetas.
A partir do capítulo 23, onde as mensagens são
situadas durante os reinados de Jeoaquim, Joaquim e Zede quias, o profeta
Jeremias confronta e questiona os falsos profetas que predizem coisas boas,
opondo-se às mensagens de Jeremias predizendo o cativeiro. (Jr 23 e 28).
Portanto, esta seca pode ter ocorrido durante o reinado de Zedequias,
juntando-se com as desgraças das invasões babilônicas.
O que chama a atenção neste incidente é a
orientação de Deus para o profeta não orar pelo bem-estar do povo porque Ele
não os aceitaria (Jr 14:11 e 12).
Nos escritos de Ellen G. White, encontramos
algumas informações que auxiliam na compreensão da orientação divina para o
profeta: “Se depois de tanta luz que lhes foi dada, os filhos de Deus ainda
mantiverem hábitos errôneos, condescendendo com o apetite e recusando
reformar-se, sofrerão fatalmente as consequências da transgressão. Se desejarem
satisfazer o apetite pervertido, seja a que preço for, Deus não os salvará
miraculosamente daquilo que é o resultado de sua condescendência. ‘Em tormentos
jazereis’ (Is 50:11)” (Testemunhos para a igreja, 09, p. 164)
“Curvamo-nos naquela noite em oração, e
apresentamos seu caso perante o Senhor. Rogamos que pudéssemos conhecer a
vontade de Deus a seu respeito. Todo o nosso desejo era que Deus fosse
glorificado. Queria o Senhor que orássemos por esse enfermo? Deixamos o caso
com o Senhor, e recolhemo-nos para descansar. Num sonho o caso daquele homem me
foi claramente apresentado. (...). se orássemos, o Senhor não nos ouviria; pois
ele atendia a iniquidade em seu coração” (Testemunhos para a Igreja, 02, p.
350).
A obediência e submissão à vontade de Deus em
Suas orientações para a conduta é um forte apelo para ouvir as nossas orações.
A desobediência rebelde é a recusa declarada para ser ouvido por Deus.
Pense: “Se eu
atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66:18,
Almeida Revista e Corrigida”.
Desafio: “Se alguém se
recusa a ouvir a lei, até suas orações serão detestáveis” (Pv 28:9, Nova
Versão Internacional).
Deus
traz em Seu caráter um conjunto de atributos que O identificam como a fonte
de todo o bem. Deus é uma unidade holística, É uma totalidade perfeita e
todos os Seus atributos se encontram dispostos de maneira perfeita. Todos os
Seus atributos atuam de maneira unida e perfeita na administração de todo o
Universo e na salvação do homem
Não pode ser afirmado que este ou aquele atributo do caráter de Deus é mais importante. Como seres humanos, temos a tendência de exaltar este ou aquele atributo, porque nos parece mais atraente e mais agrada ao nosso modo de pensar e agir. Todavia, se um atributo Seu fosse melhor ou superior aos outros, Ele deixaria de ser Deus, porque os Seus atributos são inseparáveis e perfeitos e formam um todo perfeito, uma totalidade holística. Em face do Deus perfeito em todos os Seus atributos e a fonte de todo o bem, como explicar a existência do mal? O Deus perfeito em amor e justiça criou criaturas perfeitas, mas conferiu-lhes a liberdade de fazer escolhas, para que pudessem responder com amor e justiça no relacionamento com o seu Criador. Na mente do ser mais exaltado criado por Deus, Lúcifer, nasceram ideias de ambição que com o tempo se transformaram em atitudes e culminaram em pecado, o mal. “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estelas de Deus exaltarei o meu trono (...), e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13 e 14, Almeida Revista e Atualizada). Como um ser criado perfeito deu origem ao pecado, o mal? Paulo qualifica o surgimento do pecado como “o mistério da iniquidade” (2Ts 2:7). O profeta Isaias exclama com assombro: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!” (Is 14:12, Almeida Revista e Atualizada). Não há explicação racional para o surgimento do pecado. Como entender que um ser perfeito, na presença de um Deus perfeito, em um ambiente de perfeição, pudesse gerar ideias de descontentamento, contestação, rebelião e pecar contra o seu Criador perfeito? O pecado de Lúcifer nasceu da contestação do amor e da justiça de Deus. Começou a alimentar a ideia de que Deus não era nem amoroso nem justo com as Suas criaturas. A ideia alimentada gerou um ato que foi caracterizado por uma posição ostensiva de rebelião contra Deus. Rejeitou os valores de conduta do caráter de Deus e definiu os seus próprios valores. Por este ato, rebelou-se contra Deus. E o caráter de Deus acusou o ato como pecado. Portanto, pecado é o ato de rebelião contra os valores dos atributos perfeitos do caráter de Deus.
Pense: “Perfeito eras nos
teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em
ti. Na multidão do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e
pecaste” (Ez 28:15 e16, Almeida Revista e Atualizada).
Desafio: “Ninguém fará nenhum mal,
nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá
do conhecimento
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