Esboço da lição em Vídeo
Sábado, 10/10/2015
INTRODUÇÃO
“Ele defendeu a casa do pobre e do necessitado, e, assim, tudo corria bem. Não é isso que significa conhecer-Me?” (Jr 22:16, NVI).
Na
lição de segunda-feira da semana passada fizemos a observação de que
quando a vontade e os interesses pessoais se sobrepõem à vontade e aos
planos de Deus, os resultados se manifestam em consequências
desastrosas. O pior desta escolha errada, é que, quem a faz, vale-se de
todos os argumentos para racionalizar e justificar os seus atos com a
mais obstinada convicção de estar agindo certo.
A questão crucial
desta situação é desconhecer e rejeitar a existência do conflito
cósmico espiritual entre Deus e Satanás, entre o Bem e o mal, entre a
justiça e o pecado. Paulo descreve este conflito com estas candentes
palavras: “Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero
fazer o bem, o mal está junto a mim. No íntimo do meu ser tenho prazer
na Lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo,
guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei
do pecado que atua em meus membros” (Rm 7:21-23, Nova Versão Internacional).
A
única solução para esta guerra mental está na submissão de nossa
vontade e de nossos interesses à vontade e aos planos de Cristo Jesus: “Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor” (Rm 7:25).
Somente
Deus tem absolutos em princípios de comportamento, e ainda que em
respeito à liberdade de escolha conferido às Suas criaturas, não obrigue
ninguém à obediência forçada, deixa bem claro que a rejeição de Sua
vontade, resulta em escravidão à tirania de Satanás. No conflito cósmico
espiritual não existe opção neutra. “Escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses (...). Mas eu e a minha família serviremos ao Senhor” (Js 24:15, Nova Versão Internacional)
Os
últimos quatro reis de Judá, Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias
seguiram o caminho dos reis do reino do norte, Israel, que desde
Jeroboão, o primeiro rei, que fez o povo abandonar o seu Deus em troca
de deuses de metal, até Oséias, com quem foi levado para o cativeiro
assírio. “Tudo isto aconteceu porque os israelitas haviam pecado
contra o Senhor, o seu Deus, (...). Eles prestaram culto a outros
deuses” (2Rs 17:7, Nova Versão Internacional).
Do último rei de Judá, Zedequias, é declarado: “Tornou-se muito obstinado e não quis se voltar para o Senhor, o Deus de Israel” (2Cr 36:13, Nova Versão Internacional).
Foi
durante o período destes últimos cinco reis de Judá, dos quais Josias é
registrado como bom rei, que Jeremias exerceu o seu ministério como o
profeta sofredor, por não receber nenhuma resposta positiva aos seus
apelos
Pense:
“Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova, e não se humilhou
diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta-voz do Senhor” (2Cr 36:12, Nova Versão Internacional).
Desafio: “O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda” (Pv 16:18, Nova Versão Internacional).
Domingo, 11/10/2015
O GOVERNO DE JOSIAS
O GOVERNO DE JOSIAS
A nossa conduta espiritual é proporcional ao conceito que temos de Deus.
Isto está muito bem evidenciado no comportamento dos reis de Israel e
de Judá.
O reino de Judá passou por um triste e longo período de apostasia sob os reinados de Manassés e Amom. Foram cinquenta e sete anos de abandono dos caminhos indicados por Deus e de práticas pagãs cada vez mais horrendas. Manassés tornou-se ousado no pecado e arrostou com ele a nação. É declarado que “chegou a queimar o próprio filho em sacrifício, praticou a feitiçaria e adivinhação e recorreu aos médiuns e a quem consultava os espíritos” (2Rs 21:6, Nova Versão Internacional).
O templo foi deixado em completo abandono e o sacerdócio deixou de ensinar e instruir o povo e proceder aos serviços intercessórios. “Manassés os desviou, ao ponto de fazerem pior do que as nações que o Senhor havia destruído diante dos israelitas” (2Rs 21:9, Nova Versão Internacional).
Foi nestas circunstâncias que Josias assumiu o reinado aos oito anos de idade. É de causar espanto que em meio a toda a apostasia da família real e do reino, Josias preservasse a sua integridade espiritual. Dele é declarado; “No oitavo ano de seu reinado, sendo ainda jovem ele começou a buscar o Deus de Davi, seu predecessor” (2Cr 34:3, Nova Versão Internacional).
Com vinte anos de idade, deparando-se com os deveres espirituais totalmente abandonados, desafiou o povo para voltar-se para Deus. “Começou a purificar Judá e Jerusalém dos altares idólatras, dos postes sagrados, das imagens esculpidas e dos ídolos de metal” (2Cr 34:3, Nova Versão Internacional).
A purificação precede a adoração. Um coração impuro, contaminado pelo pecado não está em condições e nem encontra prazer na presença de um Deus santo.
Para a purificação do templo, o rei comissionou os sacerdotes e levitas. (2Cr 34:8-13). Esta purificação é típica do templo da alma. Os sacerdotes e levitas exerciam uma função típica de Jesus, portanto, eram um tipo de Cristo e de Sua obra em favor do pecador. O templo da alma contaminado pelo pecado somente pode ser purificado pelo nosso Sumo-sacerdote eterno. Este processo é desenvolvido pelo perdão dos pecados e a sua remoção pelo sangue purificador de Jesus. Somente depois de purificado de seus pecados, o pecador compreende o conceito de quem é Deus e como deve adorá-lO. Em Sua obra quando aqui na terra, Jesus perdoava os pecados, restaurava o oprimido e recebia adoração.
O reino de Judá passou por um triste e longo período de apostasia sob os reinados de Manassés e Amom. Foram cinquenta e sete anos de abandono dos caminhos indicados por Deus e de práticas pagãs cada vez mais horrendas. Manassés tornou-se ousado no pecado e arrostou com ele a nação. É declarado que “chegou a queimar o próprio filho em sacrifício, praticou a feitiçaria e adivinhação e recorreu aos médiuns e a quem consultava os espíritos” (2Rs 21:6, Nova Versão Internacional).
O templo foi deixado em completo abandono e o sacerdócio deixou de ensinar e instruir o povo e proceder aos serviços intercessórios. “Manassés os desviou, ao ponto de fazerem pior do que as nações que o Senhor havia destruído diante dos israelitas” (2Rs 21:9, Nova Versão Internacional).
Foi nestas circunstâncias que Josias assumiu o reinado aos oito anos de idade. É de causar espanto que em meio a toda a apostasia da família real e do reino, Josias preservasse a sua integridade espiritual. Dele é declarado; “No oitavo ano de seu reinado, sendo ainda jovem ele começou a buscar o Deus de Davi, seu predecessor” (2Cr 34:3, Nova Versão Internacional).
Com vinte anos de idade, deparando-se com os deveres espirituais totalmente abandonados, desafiou o povo para voltar-se para Deus. “Começou a purificar Judá e Jerusalém dos altares idólatras, dos postes sagrados, das imagens esculpidas e dos ídolos de metal” (2Cr 34:3, Nova Versão Internacional).
A purificação precede a adoração. Um coração impuro, contaminado pelo pecado não está em condições e nem encontra prazer na presença de um Deus santo.
Para a purificação do templo, o rei comissionou os sacerdotes e levitas. (2Cr 34:8-13). Esta purificação é típica do templo da alma. Os sacerdotes e levitas exerciam uma função típica de Jesus, portanto, eram um tipo de Cristo e de Sua obra em favor do pecador. O templo da alma contaminado pelo pecado somente pode ser purificado pelo nosso Sumo-sacerdote eterno. Este processo é desenvolvido pelo perdão dos pecados e a sua remoção pelo sangue purificador de Jesus. Somente depois de purificado de seus pecados, o pecador compreende o conceito de quem é Deus e como deve adorá-lO. Em Sua obra quando aqui na terra, Jesus perdoava os pecados, restaurava o oprimido e recebia adoração.
Pense:
“Mas virá o tempo, e de fato já chegou, em que os verdadeiros
adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que
o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram
devem adora-lo em espírito e em verdade” (Jo 4:23 e 24, Bíblia na Linguagem de Hoje).
Desafio:
“Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos
criou (…). Adorai ao Senhor na beleza da sua santidade; tremei diante
dele todas as terras” (Sl 95:6 e 96:9, Almeida Revista e Atualizada).
Segunda-feira, 12/10/2015
JEOACAZ E JEOAQUIM: OUTRO DECLINIO
JEOACAZ E JEOAQUIM: OUTRO DECLINIO
Todo o esforço de Josias para reverter a situação de apostasia do reino
de Judá, foi anulado por seus filhos sucessores. De Jeoacaz, que reinou
apenas três meses é dito que “ele fez o que o Senhor reprova, tal como os seus antepassados” (2Rs 23:32, Nova Versão Internacional).
Jeoacaz era politicamente contrário ao Egito, foi deposto e levado para o exílio egípcio. A respeito de seu cativeiro predisse o profeta Jeremias: “Ele jamais voltará. Morrerá no lugar para onde o levaram prisioneiro, não verá novamente esta terra” (Jr 22:11 e 12, Nova Versão Internacional).
Seu irmão, Eliaquim, que recebeu o nome de Jeoaquim, foi colocado pelo faraó com governante de Judá. Dele também é declarado: “Ele fez o que o Senhor Deus, reprova” (2Cr 36:5, Nova Versão Internacional).
Jeremias condenou o seu espirito de grandeza: “Construirei para mim um grande palácio, com aposentos espaçosos”, e lembrou a conduta de Josias, seu pai: “Ele fez o que era justo e certo, e tudo ia bem com ele”, e predisse o seu doloroso fim: “Ele terá enterro de um jumento: arrastado e lançado fora das portas de Jerusalém” (Jr 22:14, 15 e 19, Nova Versão Internacional).
Jeoaquim envolveu-se na prática da iniquidade, rejeitou a liderança de Deus e fez o povo pecar. Deus enviou Nabucodonosor como um chamado de advertência. Essa invasão aconteceu no ano 605 a.C., “no terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá.” (Dn1:1, Nova Versão Internacional).
Em verdade, neste ano Nabucodonosor ainda não era o rei, mas estava comandando o exército babilônico em campanha contra os países palestinos. Ali recebeu a notícia da morte de Nabopolassar, seu pai. Interrompeu a campanha de conquista já consumada contra Judá e retornou para a Babilônia, a fim de assumir o poder como rei. Nesta oportunidade, Nabucodonosor levou consigo o primeiro grupo de deportados entre os quais estavam Daniel e seus companheiros. (CBADSD. vol. 2, p. 984) Quando Daniel escreveu os seus relatos, reconheceu Nabucodonosor como o rei da Babilônia já nesta campanha o que, em verdade, foi confirmado pela morte de Nabopolassar.
Por alguma razão, Jeoaquim não foi levado para a Babilônia, mas continuou no poder sob a condição de vassalo. No entanto, passados três anos “ele voltou atrás e rebelou-se contra Nabucodonosor. O Senhor enviou contra ele tropas babilônias, (...). Isso aconteceu a Judá conforme a ordem do Senhor, a fim de removê-los da sua presença, por causa de todos os pecados que Manassés cometeu” (2 Rs 24:1-3, NVI).
Jeoacaz era politicamente contrário ao Egito, foi deposto e levado para o exílio egípcio. A respeito de seu cativeiro predisse o profeta Jeremias: “Ele jamais voltará. Morrerá no lugar para onde o levaram prisioneiro, não verá novamente esta terra” (Jr 22:11 e 12, Nova Versão Internacional).
Seu irmão, Eliaquim, que recebeu o nome de Jeoaquim, foi colocado pelo faraó com governante de Judá. Dele também é declarado: “Ele fez o que o Senhor Deus, reprova” (2Cr 36:5, Nova Versão Internacional).
Jeremias condenou o seu espirito de grandeza: “Construirei para mim um grande palácio, com aposentos espaçosos”, e lembrou a conduta de Josias, seu pai: “Ele fez o que era justo e certo, e tudo ia bem com ele”, e predisse o seu doloroso fim: “Ele terá enterro de um jumento: arrastado e lançado fora das portas de Jerusalém” (Jr 22:14, 15 e 19, Nova Versão Internacional).
Jeoaquim envolveu-se na prática da iniquidade, rejeitou a liderança de Deus e fez o povo pecar. Deus enviou Nabucodonosor como um chamado de advertência. Essa invasão aconteceu no ano 605 a.C., “no terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá.” (Dn1:1, Nova Versão Internacional).
Em verdade, neste ano Nabucodonosor ainda não era o rei, mas estava comandando o exército babilônico em campanha contra os países palestinos. Ali recebeu a notícia da morte de Nabopolassar, seu pai. Interrompeu a campanha de conquista já consumada contra Judá e retornou para a Babilônia, a fim de assumir o poder como rei. Nesta oportunidade, Nabucodonosor levou consigo o primeiro grupo de deportados entre os quais estavam Daniel e seus companheiros. (CBADSD. vol. 2, p. 984) Quando Daniel escreveu os seus relatos, reconheceu Nabucodonosor como o rei da Babilônia já nesta campanha o que, em verdade, foi confirmado pela morte de Nabopolassar.
Por alguma razão, Jeoaquim não foi levado para a Babilônia, mas continuou no poder sob a condição de vassalo. No entanto, passados três anos “ele voltou atrás e rebelou-se contra Nabucodonosor. O Senhor enviou contra ele tropas babilônias, (...). Isso aconteceu a Judá conforme a ordem do Senhor, a fim de removê-los da sua presença, por causa de todos os pecados que Manassés cometeu” (2 Rs 24:1-3, NVI).
Pense:
“Porque assim diz o Senhor a respeito do palácio real de Judá:
‘Apesar de você ser para mim como Gileade e como o topo do Líbano,
certamente farei de você um deserto, uma cidade desabitada” (Jr 22: 6, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Assim também ocorre com a minha palavra que sai da minha boca: Ela
não voltará vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o
qual a enviei” (Is 55:11, Nova Versão Internacional).
Terça-feira, 13/10/2015
O CURTO REINADO DO REI JOAQUIM DE JUDÁ
O CURTO REINADO DO REI JOAQUIM DE JUDÁ
Contudo, mesmo com a revolta subjugada, de 601 a.C., Jeoaquim permaneceu
no governo de Judá até o ano 597 a.C., quando morreu e foi sucedido por
seu filho Joaquim.
Jeremias, com palavras candentes já predissera o infortúnio e o cativeiro de Joaquim: “‘Juro pelo meu nome’, diz o Senhor, ‘que ainda que você, Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, fosse um anel de selar em minha mão direita, eu o arrancaria. Eu o entregarei nas mãos daqueles que querem tirar a sua vida; daqueles que você teme, nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e dos babilônios (...). Jamais retornarão para a terra para a qual anseiam voltar (...) Assim diz o Senhor: ‘Registrem esse homem como homem sem filhos. Ele nunca prosperará em toda a sua vida; nenhum dos seus descendentes prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará Judá’” (Jr 22:24-30, Nova Versão Internacional).
Tal como predito, Joaquim não permaneceu no governo de Judá. “Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor reprova. Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia” (2Cr 36:9 e 10, Nova Versão Internacional).
Portanto, neste mesmo ano, 597 a.C. Joaquim foi levado para o cativeiro da Babilônia. Com a morte de Nabucodonosor, depois de quarenta e três anos de reinado, desde 605 a.C. até 562 a.C., Evil-Merodaque sucedeu-o no trono.
Um ato seu de grande benevolência para com o rei Joaquim é relatado em 2Rs 25:27-30; “No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês. Ele o tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei. E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei” (Nova Versão Internacional). Esse incidente também é repetido em Jeremias 52:31-34.
A libertação e o reerguimento de Joaquim como rei, com tratamento diferenciado em relação aos outros prisioneiros, demonstram a graça e o amor de Deus em favor de Judá que ao final de mais duas décadas deixaria efetivamente o cativeiro e receberia liberdade para voltar para a sua terra natal.
Jeremias, com palavras candentes já predissera o infortúnio e o cativeiro de Joaquim: “‘Juro pelo meu nome’, diz o Senhor, ‘que ainda que você, Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, fosse um anel de selar em minha mão direita, eu o arrancaria. Eu o entregarei nas mãos daqueles que querem tirar a sua vida; daqueles que você teme, nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e dos babilônios (...). Jamais retornarão para a terra para a qual anseiam voltar (...) Assim diz o Senhor: ‘Registrem esse homem como homem sem filhos. Ele nunca prosperará em toda a sua vida; nenhum dos seus descendentes prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará Judá’” (Jr 22:24-30, Nova Versão Internacional).
Tal como predito, Joaquim não permaneceu no governo de Judá. “Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar, e reinou três meses e dez dias em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor reprova. Na primavera o rei Nabucodonosor mandou levá-lo para a Babilônia” (2Cr 36:9 e 10, Nova Versão Internacional).
Portanto, neste mesmo ano, 597 a.C. Joaquim foi levado para o cativeiro da Babilônia. Com a morte de Nabucodonosor, depois de quarenta e três anos de reinado, desde 605 a.C. até 562 a.C., Evil-Merodaque sucedeu-o no trono.
Um ato seu de grande benevolência para com o rei Joaquim é relatado em 2Rs 25:27-30; “No trigésimo sétimo ano do exílio de Joaquim, rei de Judá, no ano em que Evil-Merodaque se tornou rei da Babilônia, ele tirou Joaquim da prisão, no vigésimo sétimo dia do décimo segundo mês. Ele o tratou com bondade e deu-lhe o lugar mais honrado entre os outros reis que estavam com ele na Babilônia. Assim, Joaquim deixou suas vestes de prisão e pelo resto de sua vida comeu à mesa do rei. E diariamente, enquanto viveu, Joaquim recebeu uma pensão do rei” (Nova Versão Internacional). Esse incidente também é repetido em Jeremias 52:31-34.
A libertação e o reerguimento de Joaquim como rei, com tratamento diferenciado em relação aos outros prisioneiros, demonstram a graça e o amor de Deus em favor de Judá que ao final de mais duas décadas deixaria efetivamente o cativeiro e receberia liberdade para voltar para a sua terra natal.
Pense:
“Assim diz o Senhor: ‘Registrem esse homem como homem sem filhos.
Ele não prosperará em toda a sua vida; Nenhum dos seus descendentes
prosperará nem se assentará no trono de Davi nem governará em Judá’ (Jr
22:30, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o
Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos
de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).
Quarta-feira, 14/10/2015
› NO FIM DO BECO SEM SAIDA
› NO FIM DO BECO SEM SAIDA
Para conhecimento e avaliação: dos reis de Judá, de Asa, Josafá, Joás,
Amazias, Azarias, Jotão, Ezequias e Josias é dito que fizeram o que Deus
aprova. De Roboão, Abias, Jeorão, Acazias, Acaz, Manassés, Amom,
Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias é dito que fizeram o que Deus
reprova.
Com a deportação de Joaquim para a Babilônia, Nabucodonosor “proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém” (2Cr 36:10, Nova Versão Internacional).
O que impressiona nas mensagens de Deus sobre a condenação de Judá para o cativeiro babilônico é a revelação da Sua graça. O povo, e especificamente as lideranças espirituais e temporais não revelavam nenhuma consideração para com as advertências de Deus, no entanto, assim mesmo Ele começou a transmitir as mensagens de perdão e libertação.
Na carta mensagem do profeta para os exilados logo após a segunda deportação no ano 597 a.C, Jeremias orienta sobre a conduta que deveriam ter durante o tempo de cativeiro, e transmite esta mensagem do amor e da graça de Deus: “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).
Na terceira oportunidade em que os exércitos babilônios vieram a Jerusalém, no ano 588 a.C., mantiveram a cidade cercada por três anos e foi em grande parte destruída no ano 586 a.C. Zedequias tentou fugir, mas foi capturado e depois os babilônios “executaram os filhos de Zedequias na sua frente, furaram os seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia” (2Rs 25:7 Nova Versão Internacional)
No entanto, um ano antes de Jerusalém ser destruída, 587 a.C., “no décimo ano do reinado de Zedequias, rei de Judá, que foi o décimo oitavo ano de Nabucodonosor” (Jr 32:1), a promessa do retorno do exílio foi repetida: “Portanto, assim diz o Senhor: ‘Estou entregando esta cidade nas mãos dos babilônios e de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que a conquistará (...). Certamente eu os reunirei de todas as terras para onde os dispersei na minha ardente ira e no meu grande furor; eu os trarei de volta a este lugar e permitirei que vivam em segurança. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Jr 32:28, 37 e 38, Nova Versão Internacional).
Com a deportação de Joaquim para a Babilônia, Nabucodonosor “proclamou Zedequias, tio de Joaquim, rei sobre Judá e Jerusalém” (2Cr 36:10, Nova Versão Internacional).
O que impressiona nas mensagens de Deus sobre a condenação de Judá para o cativeiro babilônico é a revelação da Sua graça. O povo, e especificamente as lideranças espirituais e temporais não revelavam nenhuma consideração para com as advertências de Deus, no entanto, assim mesmo Ele começou a transmitir as mensagens de perdão e libertação.
Na carta mensagem do profeta para os exilados logo após a segunda deportação no ano 597 a.C, Jeremias orienta sobre a conduta que deveriam ter durante o tempo de cativeiro, e transmite esta mensagem do amor e da graça de Deus: “‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11, Nova Versão Internacional).
Na terceira oportunidade em que os exércitos babilônios vieram a Jerusalém, no ano 588 a.C., mantiveram a cidade cercada por três anos e foi em grande parte destruída no ano 586 a.C. Zedequias tentou fugir, mas foi capturado e depois os babilônios “executaram os filhos de Zedequias na sua frente, furaram os seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia” (2Rs 25:7 Nova Versão Internacional)
No entanto, um ano antes de Jerusalém ser destruída, 587 a.C., “no décimo ano do reinado de Zedequias, rei de Judá, que foi o décimo oitavo ano de Nabucodonosor” (Jr 32:1), a promessa do retorno do exílio foi repetida: “Portanto, assim diz o Senhor: ‘Estou entregando esta cidade nas mãos dos babilônios e de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que a conquistará (...). Certamente eu os reunirei de todas as terras para onde os dispersei na minha ardente ira e no meu grande furor; eu os trarei de volta a este lugar e permitirei que vivam em segurança. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Jr 32:28, 37 e 38, Nova Versão Internacional).
Pense:
“Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova, e não se humilhou
diante do profeta Jeremias, que lhe falava como porta voz do Senhor” (2Cr 36:12, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração” (Jr 29:13, Nova Versão Internacional).Quinta-feira, 15/10/2015
› O REMANECENTE
A taça da iniquidade transbordou com Manassés e Jeoaquim, e Deus
determinou a rejeição e o castigo para o reino de Judá. A primeira leva
de cativos foi deportada para a Babilônia no ano 605 a.C. quando
Jeoaquim já era rei de Judá. Porém, Deus ainda teve um momento de
tolerância e misericórdia para com o Seu povo.
A liderança espiritual, no nono mês do quinto ano de Jeoaquim proclamou “um jejum perante o Senhor para todo o povo de Jerusalém e para todo o povo que vinha das cidades de Judá para Jerusalém” (Jr 36:9, Nova Versão Internacional), com a intenção de reconduzir o povo para Deus e evitar o castigo iminente.
O profeta Jeremias, por orientação de Deus escreveu uma mensagem de apelo para esse momento, e incumbiu Baruque para que a lesse perante o povo. “Talvez a súplica deles chegue diante do Senhor, e cada um se converta de sua má conduta, pois é grande o furor anunciado pelo Senhor contra este povo” (Jr 36:7, Nova Versão Internacional).
Por influência de Micaías, a mensagem do profeta Jeremias foi lida para todos os líderes, e estes, atemorizados com o conteúdo, decidiram que o rei Jeoaquim devia tomar conhecimento da mensagem.
O rei ouvia um trecho da mensagem, pedia as colunas lidas e as jogava no fogo. Assim, toda a mensagem foi queimada. O rei, como líder da nação rejeitou a advertência de Deus, e foi rejeitado por Deus, e com ele todo o povo.
No ano de 586 a.C., depois de um cerco de três anos, Jerusalém foi em grande parte destruída e a última leva de cativos foi deportada para a Babilônia. Assim, o povo que recebeu a responsabilidade e o privilégio de resplandecer a glória de Deus para o mundo, iluminando-o com a mensagem da esperança do glorioso triunfo do Messias prometido e tipificado em todos os serviços do santuário, no grande conflito cósmico espiritual contra Satanás, perdeu este seu lugar de honra.
A liderança espiritual, no nono mês do quinto ano de Jeoaquim proclamou “um jejum perante o Senhor para todo o povo de Jerusalém e para todo o povo que vinha das cidades de Judá para Jerusalém” (Jr 36:9, Nova Versão Internacional), com a intenção de reconduzir o povo para Deus e evitar o castigo iminente.
O profeta Jeremias, por orientação de Deus escreveu uma mensagem de apelo para esse momento, e incumbiu Baruque para que a lesse perante o povo. “Talvez a súplica deles chegue diante do Senhor, e cada um se converta de sua má conduta, pois é grande o furor anunciado pelo Senhor contra este povo” (Jr 36:7, Nova Versão Internacional).
Por influência de Micaías, a mensagem do profeta Jeremias foi lida para todos os líderes, e estes, atemorizados com o conteúdo, decidiram que o rei Jeoaquim devia tomar conhecimento da mensagem.
O rei ouvia um trecho da mensagem, pedia as colunas lidas e as jogava no fogo. Assim, toda a mensagem foi queimada. O rei, como líder da nação rejeitou a advertência de Deus, e foi rejeitado por Deus, e com ele todo o povo.
No ano de 586 a.C., depois de um cerco de três anos, Jerusalém foi em grande parte destruída e a última leva de cativos foi deportada para a Babilônia. Assim, o povo que recebeu a responsabilidade e o privilégio de resplandecer a glória de Deus para o mundo, iluminando-o com a mensagem da esperança do glorioso triunfo do Messias prometido e tipificado em todos os serviços do santuário, no grande conflito cósmico espiritual contra Satanás, perdeu este seu lugar de honra.
Pense:
“‘Dias virão’, declara o Senhor, ‘em que levantarei para Davi um
Renovo justo, um rei que reinará com sabedoria e fará o que é justo e
certo na terra’” (Jr 23;5, Nova Versão Internacional).
Desafio:
“Ser-me-eis santos, porque Eu, o Senhor, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20:26, Almeida Revista e Atualizada).
Sexta-feira, 16/10/2015
› ESTUDO ADICIONAL
› ESTUDO ADICIONAL
Uma mensagem muito significativa fecha o livro de Jeremias com um
adendo, provavelmente extraída do cronista dos reis, porque 2Rs 25:27-30
registra o mesmo incidente, de um ato de grande benevolência de
Evil-Merodaque, rei da Babilônia, sucessor de Nabucodonosor, para com o
rei Joaquim: “No trigésimo sétimo ano do exílio do rei Joaquim de
Judá, no ano em que Evil-Merodaque tornou-se rei de Babilônia, ele
libertou Joaquim, rei de Judá, da prisão no vigésimo quinto dia do
décimo segundo mês. Ele falou bondosamente com ele e deu-lhe um assento
de honra mais elevado do que os dos outros reis que estavam com ele na
Babilônia. Desse modo Joaquim tirou as roupas da prisão e pelo resto da
vida comeu à mesa do rei. O rei da Babilônia deu a Joaquim uma pensão
diária até o dia da sua morte” (Jr 52:31-34, Nova Versão Internacional).
Não é registrada nenhuma justificativa para o ato de Evil-Merodaque. Também o profeta Jeremias predisse o cativeiro de Joaquim, sem nenhuma esperança de retorno para Judá (Jr 22:24-30).
A libertação de Joaquim aparece como um ato de graça de Evil-Merodaque, tipificando a garantia do cumprimento das promessas de Deus do fim do cativeiro judeu na Babilônia.
No entanto, a tipologia pode ser vista de maneira muito mais ampla, avaliando detalhes do ato libertador; O Rei babilônio “libertou Joaquim, falando bondosamente com ele, dando-lhe um assento de honra mais elevado, tirou as vestes de prisioneiro, o fez assentar-se à sua mesa e concedeu a ele uma pensão vitalícia”.
Nós, o ser humano, nos rebelamos e pecamos contra Deus e fomos condenados sem esperança de libertação. O rei do Universo falou bondosamente conosco com amor eterno e com a Sua benignidade nos atraiu (Jr 31:3); deu-nos um assento de honra elevada no Seu trono, assim como o Pai Lhe deu assento no Seu trono (Ap 3:21); tirou as nossas veste de presos do pecado e vestiu-nos com as vestes brancas da Sua justiça (Ap 19:8); fez-nos assentar à Sua mesa como convidados de honra (Lc 13:28); e concedeu-nos uma pensão vitalícia de vida eterna (Ap 7:16 e 17).
Tudo isto nos é concedido por Deus mediante Cristo Jesus nosso Senhor, a Quem o profeta Jeremias assim identifica: “Será este o seu nome, com que será chamado: o Senhor, Justiça Nossa” (Jr 23:6, Almeida Revista e Atualizada).
Não é registrada nenhuma justificativa para o ato de Evil-Merodaque. Também o profeta Jeremias predisse o cativeiro de Joaquim, sem nenhuma esperança de retorno para Judá (Jr 22:24-30).
A libertação de Joaquim aparece como um ato de graça de Evil-Merodaque, tipificando a garantia do cumprimento das promessas de Deus do fim do cativeiro judeu na Babilônia.
No entanto, a tipologia pode ser vista de maneira muito mais ampla, avaliando detalhes do ato libertador; O Rei babilônio “libertou Joaquim, falando bondosamente com ele, dando-lhe um assento de honra mais elevado, tirou as vestes de prisioneiro, o fez assentar-se à sua mesa e concedeu a ele uma pensão vitalícia”.
Nós, o ser humano, nos rebelamos e pecamos contra Deus e fomos condenados sem esperança de libertação. O rei do Universo falou bondosamente conosco com amor eterno e com a Sua benignidade nos atraiu (Jr 31:3); deu-nos um assento de honra elevada no Seu trono, assim como o Pai Lhe deu assento no Seu trono (Ap 3:21); tirou as nossas veste de presos do pecado e vestiu-nos com as vestes brancas da Sua justiça (Ap 19:8); fez-nos assentar à Sua mesa como convidados de honra (Lc 13:28); e concedeu-nos uma pensão vitalícia de vida eterna (Ap 7:16 e 17).
Tudo isto nos é concedido por Deus mediante Cristo Jesus nosso Senhor, a Quem o profeta Jeremias assim identifica: “Será este o seu nome, com que será chamado: o Senhor, Justiça Nossa” (Jr 23:6, Almeida Revista e Atualizada).
Pense:
“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24. Almeida Revista e Atualizada).
Desafio:
“Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1, Nova Versão Internacional|).
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